26/07/2024
Um leitor pergunta e blog responde
10/05/2024
Bate-papo com um leitor amigo.
Maurício da Silva comenta no post Ler e entender o seguinte:
Faz já um tempo que não visitava blog nenhum. Desde a morte do Google Reader, fui-me afastando dos blogs (abandonei os meus e a maior parte dos outros blogueiros também foram deixando os seus). Disso, vem-me a pergunta ao senhor: o que o faz continuar escrevendo neste blog? Vi que o senhor tem um twitter (acabo de segui-lo), mas não creio que tenha facebook (ao menos não o achei por lá). Assim, parece-me mesmo que o senhor escreve para este blog, isto é, ele não é apenas um repositório de textos de outros lugares.
Pergunto por curiosidade e para meio que puxar papo.
Um grande abraço. Maurício da Silva
Usei o blog, desde sua criação como: 1) Uma espécie de
diário da minha volta à Igreja Católica e de minha perplexidade com a situação
que encontrei nela; 2) Para fazer traduções de textos que achava interessante,
de autores pouco difundidos então; 3) Para responder às objeções que apareciam
às minhas ideias. Assusto-me que já tenha feito mais de 1200 postagens! Publiquei também um livro, com um recorte temático de coisas que escrevi por aqui: Lições das Missas de Paulo VI. Se tiver tempo e ânimo talvez faça outros recortes do que já escrevi por aqui e os tranforme em livros.
Criei um canal no Youtube e ele me fez distanciar um pouco do blog. Nunca me envolvi com Facebook e Instagram. Criei recentemente, como você disse, um perfil no X.
Voltei para o blog, não só para postar algumas coisas que posto no X, mas para atender a uma certa nostalgia de minha parte e da insistência de alguns leitores antigos do blog. O blog voltou a ser para mim um diário de efemérides, de pensamentos esparsos. E, claro, um lugar onde responder a objeções às minhas opiniões.
06/05/2024
José João pergunta e blog responde
José João coloca um comentário no post O Paradoxo de Fermi. O comentário vai abaixo, em itálico.
Mas será que precisamos recorrer a ETs para refletir profundamente sobre o homem e a vida? O que dizer da vida que existiu em nosso planeta antes do aparecimento do ser humano? Foram centenas de milhões de anos em que a Terra foi habitada por seres muito diferentes de nós… E o planeta, ao menos segundo evidências científicas, conheceu a vida humana há não mais que trezentos mil anos; será que devemos ignorar tais evidências? Faziam parte dos desígnios divinos essas formas de vida tão diferentes da nossa e que perduraram por tanto tempo? O Gênesis nos oferece algum sentido para essas existências? Que explicação o catolicismo pode nos dar a respeito?
Então o leitor quer "refletir profundamente sobre o homem e a vida"? E de onde ele parte, da teologia, da metafísica? Não, da ciência. Ele faz várias afirmações descabidas: primeiro os vários milhões de anos, da vida surgindo antes do homem. Afirma até que o homem está por aqui há 300 mil anos. Depois nos lembra os desígnios divinos e o Gênesis num claro tom de deboche.
De tudo isso se pode afirmar, com certa probabilidade, que ele é evolucionista (acredita em Darwin) e bigbanguista (acredita no Big-Bang).
No final, ele quer saber o que o catolicismo pensa sobre tudo isso.
Ora, a Igreja Católica exige que os três primeiros capítulos do Gênesis sejam compreendidos literalmente. Com isso, adeus Darwin, adeus Big-Bang!
Depois, vem toda a Patrística Latina e Grega, com todos os fundamentos da criação das "coisas visíveis e invisíveis". Depois vem a Tradição e os Papas, com todos os seus documentos sobre tudo isso.
Mas para o José João basta uma continha simples: se o homem vivesse na terra há 300.000 anos, e assumindo uma taxa de crescimento média aceitável (população dobra a cada 150 anos), a terra hoje teria trilhões de indivíduos. Se se fizer a mesma conta, partindo de oito pessoas na Arca de Noé (2529 a.C.), chegaríamos exatamente à população atual da terra.
Mas tem muito mais coisa, caro leitor. Se esse comentário seu vier acompanhado de uma sinceridade genuína, te sugiro a leitura da trilogia de Robert Sungenis: Galileo Was Wrong: The Church Was Rigth. Também de Robert Sungenis, leia Scientific Heresies and Their Effect on the Church.
Se você for católico, caro leitor, procure se instruir. Se não for, converta-se!
26/01/2022
Barbeitas, meu corretor gramatical, strikes again!
Prof. Barbeitas volta a comentar no post anterior. Foram três comentários, muito elucidativos.
Pensei comigo que Barbeitas tinha, depois do segundo comentário, me deixado realmente para lá. Mas eis que surge um terceiro comentário. Ele diz que menti no primeiro post (o de outubro), que ele disse apenas que eu apoiava genocida e fascista, não que era genocida e fascista. Desafia-me a provar que ele me chamou de genocida e fascista. Diz ainda que muitos que apoiaram regimes fascistas e genocidas não o eram, eram apenas ingênuos ou desinformados, que pensava que eu era um desses. Ele concede, nas entrelinhas, que alguns apoiadores eram realmente fascistas e genocidas. Mas em qual grupo será que ele me colocou; no dos ingênuos e desinformados ou no dos fascistas e genocidas? Vejamos.
Ele concede, em seu comentário ao post de outubro, que eu tive uma carreira de cientista. Diz lamentar que eu a jogue no lixo apoiando fascistas e genocidas. Alguém, em sã consciência, diria que alguém com uma carreira científica, nos tempos de Hitler, Stalin e Mao (citando nomes que ele mesmo citou em seu terceiro comentário) apoiariam esses facínoras por ingenuidade ou desinformação? Vamos dar um exemplo: alguém diria que Martin Heidegger apoiou Hitler por ingenuidade? Não, não quero me comparar ao filósofo, longe disso, cito apenas um exemplo. Portanto, Barbeitas, depois de me elogiar obliquamente, você não poderia me considerar um ingênuo ou desinformado; não, isso não. Então, ao me considerar apoiador de genocida e fascista, você me cola também esses adjetivos. En passant, você não inclui Fidel Castro na listinha acima; será por quê?
Ao final do terceiro comentário, ele ainda nos oferece uma pérola: afirma que eu me escondo sob o manto de um catolicismo medieval (esta última palavra entre aspas) que só existe na minha cabeça. Diz que me escondo sob esse manto para promover ódio gratuito. Depois de tudo, eu é quem estou promovendo ódio! Pode?OBS: Se você encontrar alguns outros erros gramaticais, por favor os corrija.
25/01/2022
O ódio a Olavo de Carvalho move muita gente e faz leitor se lembrar de mim!
Num post de 10 de outubro do ano passado, respondia a um leitor que me acusava de genocida e chamava o prof. Olavo de filósofo fajuto. O rapaz, na verdade professor de música da UFMG, não se dignou a me responder até hoje, dia da trágica morte do filósofo e pensador brasileiro.
Hoje ele diz o seguinte: "Para a sua resposta honrar o seu passado acadêmico e não deixar que transpareça apenas a raiva com que foi escrita: intenção se escreve com ç, não com s. E fajutice é com c, não com ss.Seu mestre Olavo também não deixaria passar. Um cordial abraço. Flavio Barbeitas."
Quem sabe ele não teve só a intenção de me corrigir? Alguém acredita nele? De qualquer forma, agradeço as correções, que já foram implementadas.
Mas a intenção mesmo de Barbeitas foi "comemorar" a morte de Olavo de Carvalho. Ele me chama de genocida, fascista, contra a ciência e traidor dos valores cristãos. Curte agora a morte do professor. Pode haver mente mais perversa? Pode haver alma mais deformada?
Dispenso seu abraço cordial, Barbeitas. Sua cordialidade é com o habitante das sombras e deste quero apenas distância. Que Nossa Senhora possa tocar sua alma e limpá-la do mal que há nela.
Lamento muitíssimo a morte do Prof. Olavo, com quem aprendi coisas valiosíssimas. Minhas intenções do Terço de hoje serão para a salvação de sua alma e em agradecimento pelo que dele aprendi em contato com sua enorme obra.
10/10/2021
Leitor acusa blogueiro de apoiar genocida e desconhecer a ciência
Recebo um comentário do Sr. Flávio Barbeito, no post Cura D'Ars: santos gerados por santos. Ele vai abaixo, com a devida resposta.
E então, Antonio Emílio? Já caiu a ficha ou continua firme aí no apoio ao genocida, na promoção do filósofo fajuto, na militância fascista devidamente travestida de defesa da liberdade e dos valores tradicionais cristãos? Vai mesmo jogar no lixo a sua carreira de cientista, defendendo um presidente anti-vacina? Até quando, meu caro, vai continuar confundindo cristianismo com olavismo e bolsonarismo?
Eis um leitor, Flávio Barbeitas, preocupado comigo e querendo me colocar no caminho certo. Eu agradeço a intenção; muito obrigado. Mas antes de corrigir os outros nós temos que olhar para nós mesmos; é fundamental esse exercício. Creia-me, caro Flávio, você está errado em tudo que disse acima.
As palavras-chave de seu pequeno texto, que são chavões dos militantes da pior espécie que já existiu no mundo, se resumem a: genocida, fascista, Bolsonaro, Olavo e sua fajutice filosófica e, finalmente, ciência, a nova onda dos que não entendem nada de ciência.
Chavões são substitutos do pensamento. Quem os emite, quem os berra, não precisa pensar.
Publiquei dois posts neste blog sobre Bolsonaro: um declarando meu voto nele e outro criticando-o a respeito de seu versículo favorito, tirado do Evangelho de São João. Nada mais. Não sei onde o Flávio tirou meu firme apoio ao presidente. Deve estar me confundindo com Youtubers famosos com quem, na cabecinha do comentador, eu estaria ligado.
Quem chama Bolosonaro de fascista, genocida ou coisa parecida, assina imediatamente o certificado de ignorância história e de uma perigosa indiferença (ou seria desprezo?) com o sofrimento humano. Não sabe o que é fascismo e não sabe o que é genocídio. Tripudia sobre as vítimas de vários genocídios da triste história humana sobre a Terra. Leia apenas sobre um deles, feito por ancestrais de seus coleguinhas esquerdistas: Holodomor.
E aí, Flávio, você me vem com o lenga-lenga da ciência! Ai meu Deus! Achas que tentando usar um rótulo de anti-vacina vais me amendrontar? Coitadinho! Nada há de científico sobre o transe vacinal que vive o mundo, meu caro. O que há é que as vacinas desenvolvidas a toque de caixa, estão passando pela 3a. fase de teste em escala global, o que nunca aconteceu com nenhuma vacina. Com sua conversinha fiada, você está defendendo que a humanidade seja, sim, usada como cobaia para experimentos com drogas desconhecidas, coisa que até o fajuto Tribunal de Nuremberg condenou. Quem é genocida aqui, heim? Só mais uma coisinha sobre ciência e estudos científicos: leia um artigo de Sowell que traduzi há tempos no blog e aprenda (Estudos provam que...)
Sobre o Prof. Olavo já falei extensamente aqui (é só procurar) para comentar mais alguma coisa.
Mas o ponto alto de seu pequeno texto é quando você fala de "valores tradicionais cristãos". Conheço muito bem que tipo de religião você tem. Esse papinho de cristão não me pega não.
Fique sabendo, Sr. Barbeitas, que nunca defendi, não defendo e nunca defendarei valores cristãos. Para mim, concordando com Belloc, não existe essa coisa chamada cristianismo, só existe a Igreja, de um lado, e seus inimigos de outro. Eu defendo valores católicos. Defendo a Igreja, com toda a sua extraórdinária tradição, na medida de minhas possibilidades e competência que, concedo, são muito limitadas. Então aqui, neste blog, não tem valores cristãos, só há valores católicos.
Para terminar, Flávio, não pude deixar de notar que você deve me conhecer de outros círculos; talvez da UFMG. Chama-me pelos primeiros nomes, concede que tenho (na verdade tive) uma carreira científica. Talvez tenha sido meu aluno ou colega na universidade. Seja como for, sugiro que você cuide de sua vida cristã e deixe-me em paz com a minha vida católica. As duas coisas não se misturam.
26/05/2020
Resposta do blog a um leitor corajoso (anônimo) que é do partido do coronavírus.
11/03/2020
O tapa de Franscisco: leitor descorda do blog
Admiro seu trabalho, mas sinceramente, este post fez um julgamento muito indevido.
Que Deus tenha misericórdia com o nosso Papa, e com todos nós!