Maurício da Silva comenta no post Ler e entender o seguinte:
Faz já um tempo que não visitava blog nenhum. Desde a morte do Google Reader, fui-me afastando dos blogs (abandonei os meus e a maior parte dos outros blogueiros também foram deixando os seus). Disso, vem-me a pergunta ao senhor: o que o faz continuar escrevendo neste blog? Vi que o senhor tem um twitter (acabo de segui-lo), mas não creio que tenha facebook (ao menos não o achei por lá). Assim, parece-me mesmo que o senhor escreve para este blog, isto é, ele não é apenas um repositório de textos de outros lugares.
Pergunto por curiosidade e para meio que puxar papo.
Um grande abraço. Maurício da Silva
Usei o blog, desde sua criação como: 1) Uma espécie de
diário da minha volta à Igreja Católica e de minha perplexidade com a situação
que encontrei nela; 2) Para fazer traduções de textos que achava interessante,
de autores pouco difundidos então; 3) Para responder às objeções que apareciam
às minhas ideias. Assusto-me que já tenha feito mais de 1200 postagens! Publiquei também um livro, com um recorte temático de coisas que escrevi por aqui: Lições das Missas de Paulo VI. Se tiver tempo e ânimo talvez faça outros recortes do que já escrevi por aqui e os tranforme em livros.
Criei um canal no Youtube e ele me fez distanciar um pouco do blog. Nunca me envolvi com Facebook e Instagram. Criei recentemente, como você disse, um perfil no X.
Voltei para o blog, não só para postar algumas coisas que posto no X, mas para atender a uma certa nostalgia de minha parte e da insistência de alguns leitores antigos do blog. O blog voltou a ser para mim um diário de efemérides, de pensamentos esparsos. E, claro, um lugar onde responder a objeções às minhas opiniões.
2 comentários:
Fico muito grato por sua resposta, professor.
Não sabia que o senhor tinha lançado um livro. Quero comprá-lo e lê-lo. O seu exemplo talvez me anime a também ressuscitar algum blog meu, ou a criar um novo.
Aproveitando a oportunidade, há algum tempo li em algum lugar do seu blog (não consigo achar onde) uma opinião sua a respeito de Daniel Rops. O senhor o desaconselhava e recomendava que o leitor buscasse a obra do Pe. Rivaux (há uma edição brasileira lançada pela Pinus, infelizmente esgotada). Será que o senhor se recordaria do motivo de desaconselhar o Daniel Rops?
Muito obrigado de antemão, e um grande abraço.
Caro Maurício, Daniel Rops é modernista. Quanto mais longe estiver o período sobre o qual ele escreve, melhor. O vol. X é muito, mas muito modernista, porque descreve os acontecimentos modernos, incluindo o Concílio Vaticano II.
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