16/01/2020

Crise da Igreja - aula 6

Estou ministrando um curso sobre a Crise da Igreja baseado no livro do Pe. Matthias Gaudron, FSSPX, Catecismo Católico da Crise na Igreja, Ed. Permanência, 2011

Disponibilizo aqui o podcast da sexta aula, que está no meu canal no Spotify.

Aulas anteriores: aula1, aula 2, aula 3, aula 4, aula 5.

09/01/2020

O tapa de Francisco

Dizem por aí que o Papa deu um tapa no braço de um fiel que queria beijar-lhe a mão. Isso escandalizou muitos católicos; mas só os mais desavisados. 

Publiquei aqui anteriormente sobre a nova religião do Papa Francisco, na qual não há divindade de Nosso Senhor, nem o Inferno. A tentativa de racionalizar a Encarnação e, portanto, a Trindade é antiga na Igreja. Desde os primeiros séculos, hereges apresentam várias racionalizações do Mistério da Trindade. A mais perigosa heresia antiga, que quase destruiu a Igreja, foi o arianismo; uma negação da divindade de Nosso Senhor. Com Francisco navegamos em águas heréticas dos primórdios do cristianismo.

Mas o que tem a ver o tapa com a divindade de Nosso Senhor? O tapa veio para evitar que se beijasse a mão de um sacerdote. E por que beijamos as mãos dos sacerdotes, ou por que devemos fazê-lo? Não é, por certo, porque queremos demonstrar respeito humano ao sacerdote, não é porque gostamos dele, ou o achamos simpático. Beijamos as mãos de um sacerdote porque com elas ele realiza o maior milagre de todos: a Consagração da Hóstia. Nesse ato estamos humildemente reconhecendo a Presença Real e também o indivíduo que, por meio do Sacramento da Ordem, tem o poder de trazer-nos Nosso Senhor, aqui e agora. A Presença Real é também a razão porque fazemos o Sinal da Cruz quando passamos em frente de qualquer igreja, pois sabemos que lá Ele está na solidão do Sacrário.

Ora, para quem não acredita na divindade de Nosso Senhor, é mesmo um absurdo beijar as mãos de um sacerdote; mostraria uma devoção vazia, uma idolatria pessoal ao sacerdócio católico. Nesse sentido, e desvendada a religião do Papa, tudo faz um enorme sentido. Ele não dá valor às mãos do sacerdote porque, para ele, elas não realizam milagre algum. 

O tapa foi apenas uma maneira "franciscana" de ensinar ao fiel um dos dogmas da religião de Francisco.