13/10/2017

Michelet, Lutero e a loucura moderna.

Os historiadores normalmente consideram que a pseudo-reforma de Lutero foi a origem da Revolução Francesa. Hilaire Belloc também considera que o comunismo é filho de Lutero. Abaixo transcrevo dois trechos da introdução da obra de Jules Michelet, o grande historiador francês, sobre Lutero: Mémoires de Luther, écrits par lui-même, traduits et mis en ordre par M. Michelet.

Michelet é descendente de huguenotes e seu credo ético, político e religioso, chamado de curioso, é descrito pela Wikipedia (até por ela, meu Deus!) como: uma mistura de sentimentalismo, de comunismo, de anti-sacerdotalismo, apoiado pelos argumentos mais excêntricos e de uma boa parte de eloquência.

No primeiro trecho abaixo, Michelet confirma que Lutero é pai da Revolução e do liberalismo. Vejamos.

Não é então inexato dizer que Lutero foi o restaurador da liberdade para os séculos seguintes. Se a negou em teoria, ele a fundou na prática. Se ele não a fez, pelo menos marcou corajosamente seu nome na grande revolução que legaliza, na Europa, o direito do livre-exame. Este é o primeiro direito da inteligência humana, ao qual todos os outros estão ligados. Se os exercemos hoje em tal plenitude, é a ele, em grande parte, que devemos. Não podemos pensar, falar, escrever sem que esse imenso benefício de libertação intelectual se renove a cada instante. As linhas mesmas que aqui escrevo, a quem devo o poder de publicá-las, senão ao libertador do pensamento moderno? [Negritos meus]

No segundo trecho, que é anterior ao primeiro, ele diz o seguinte.

Qualquer simpatia que possa inspirar essa amável e poderosa personalidade de Lutero, ela não deve influenciar nosso julgamento sobre a doutrina que ensina, sobre as consequências que dela se extrai necessariamente. Esse homem que fez da liberdade um uso tão enérgico, ressuscitou a teoria agostiniana do aniquilamento da liberdade. Ele imolou o livre arbítrio à graça, o homem a Deus, a moral a um tipo de fatalidade providencial.[Negritos meus]


Meu Deus! Se a teoria é tão condenável, como a prática pode ser tão recomendável. Se com essa teoria, que nega o livro arbítrio, se funda “o primeiro direito da inteligência humana”, que direito é esse? Infelizmente, toda a loucura moderna deriva dessa e de outras contradições que já estão arraigadas na mentalidade do mundo.

12/10/2017

Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!


Viva a Mãe de Deus e nossa,
Sem pecado concebida!
Salve, ó Virgem Imaculada,
Ó Senhora Aparecida.

11/10/2017

Católicos, é isso que somos?





PAUL EHRLICH - DEFENSOR DO CONTROLE POPULACIONAL

"Cada pessoa que se adiciona à população exige mais recursos."

EM 1968, EHRLICH ESCREVEU UM LIVRO, AGORA DESACREDITADO, "A BOMBA POPULACIONAL"

"A escala do empreendimento humano já é excessivamente grande."

ELE QUER UMA REDUÇÃO DE 80% DA POPULAÇÃO MUNDIAL

"Qual é o número sustentável? Entre 1,5 a 2 bilhões de pessoas que poderíamos sustentar no planeta Terra."

ELE APOIA CONTRACEPÇÃO, ESTERILIZAÇÃO E ABORTO

"Todo ser humano que é sexualmente ativo e heterossexual tem acesso a métodos anticoncepcionais modernos e, em último caso, ao aborto. E todo mundo que se opõe a isso é extremamente anti-ético. Sei que algumas pessoas discordam de mim: eles estão errados!"

EHRLICH FOI CONVIDADO A APRESENTAR UMA CONFERÊNCIA NO VATICANO SOBRE EXTINÇÃO BIOLÓGICA

"Para as novas gerações, para quem está chegando agora, parar imediatamente é a resposta."


CATÓLICOS, ISSO NÃO É O QUE SOMOS.


EVENTO ONLINE URGENTE: 17 A 19 DE OUTUBRO

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE CONTROLE POPULACIONAL


03/10/2017

O velhinho de Virgínia e o terror que causa.

Nunca ninguém foi tão odiado no Brasil quanto é Olavo de Carvalho. Chesterton dizia dos santos algo que se aplica a Olavo: os santos aparecem sempre para dizer coisas extremamente desconfortáveis, mas necessárias, para seus contemporâneos. Aos bobalhões de plantão advirto que não considero Olavo um santo, embora como católico ele esteja certamente consciente da admoestação de Nosso Senhor: Sêde santo, como meu Pai é Santo!

Mas Olavo fala tudo que é desconfortável, tudo que é imensamente impróprio, embora verdadeiro. Que nós somos um país periférico, culturalmente em extinção, que nossos intelectuais não sabem nada (lembrem de Sócrates!), que as discussões públicas são todas inúteis, que nosso horizonte cultural não passa de nosso umbigo, que não há mais produção intelectual e cultural no país, que nossa literatura morreu, que nossa filosofia morreu no berço, que nosso destino está definitivamente comprometido, que não há nada a fazer na esfera pública, por enquanto, etc.

Além disso, esse malvado velhinho, dominou tanto as discussões no Brasil, desde o lançamento do Imbecil Coletivo, que não há ninguém atualmente que não se refira a algum pensamento do Olavo para a discussão de qualquer coisa. Poucos se dão conta disso. Não há discussão séria no Brasil que não se apoie em algum artigo, livro, aula ou ideia do Olavo. Os bandidos sempre escondem a referência, mas no fundo se baseiam em algo dele. Os honestos o citam e são apedrejados. Podem pegar qualquer área: política, filosofia, sociologia, direito, religião, etc. Olavo tem alguma coisa a dizer de tudo isso; não só dizer, mas apresentar uma visão que jamais se viu no Brasil.

Não temos sequer uma ideia da magnitude do Olavo, porque não há quem possa discutir com ele, não há quem seja capaz de fazer uma análise de conjunto de sua obra. Haverá no futuro? Bem, esperemos que sim. Por enquanto há os que o odeiam, e há os que o estudam, o amam, como se ama um grande professor. 

Mas o que mais irrita os nossos pseudo-intelectuais, além da sombra do velhinho que os apavora, é a horda de alunos que ele está formando e que já participa do debate cultural. Cada intelectual inépto tem um olavinho no seu pé. Ah! isso deve ser mesmo insuportável, pois um simples olavinho é mais capaz, em qualquer discussão, que um consagrado e titulado suposto intelectual. Mas como é possível esse miserável velhinho conseguir tal feito? Pois é, isso é insuportável.

O velhinho de Virgínia continua diariamente ensinando, analisando situações, criando uma geração de destemidos pensadores que um dia, quem sabe?, mudará o Brasil.