28/02/2012

50 anos de Concílio Vaticano II. Em Betim, comunismo pode, Missa Tridentina, não.

Vejam a heresia dos Fransciscanos de Betim: o comunismo unindo as religiões! Isso pode, mas Missa Tridentina, esta não! Omiti alguns dados do cartaz porque não sou herege e não quero fazer propaganda de heresia.


 São Francisco de Assis, rogai por nós!

27/02/2012

Diocese de Belo Horizonte avisa: a neurociência agora substitui a Bíblia.

Recebo de amigos diferentes uma notícia auspiciosa. A Diocese de Belo Horizonte troca a Bíblia pela neurociência quando o assunto é a educação dos filhos. Agora, os pais, segundo nosso Arcebispo, deverão consultar os manuais de neurociência para saber que não podem corrigir seus filhos com palmadas. Vejam que o Arcebispo nos informa que a neurociência afirma que “até os oito anos cabem somente elogios”. Tentem fazer isso e vocês terão filhos marginais aos dez. Com muita probabilidade, os pais estarão apanhando dos filhos quando eles fizerem quinze e aos vinte anos os filhos colocarão os pais para fora de casa, aos chutes e bofetadas.

D. Walmor, nosso Arcebispo, é também membro da Congregação para a Doutrina da Fé e já se vê a situação da Igreja nos dias que correm. 

Veja o trecho do artigo do nosso moderno, científico, politicamente correto, simpático e modernista Arcebispo, do dia 03/02/2012:
“Há muito no cotidiano de todos que precisa ser refletido. Nesse caminho, o importante é avaliar o que deve ser conservado e o que, urgentemente, em hábitos e práticas, deve ser substituído. Para citar um exemplo recente de mudança cultural em processo, o uso da violência, até pouco tempo, era aceito como recurso para fazer uma criança aprender o bem. Hoje, a própria legislação coíbe a educação baseada nas palmadas, enquadrando-a como violência familiar e, assim, estimula a revisão de hábitos culturais. Essa mudança é impulsionada por muitas forças, como o desenvolvimento científico. Pesquisa da neurociência mostra que cada idade tem o seu estímulo certo, indicando que até os oito anos cabem somente elogios, jamais pancadas. Apenas depois dos 12 anos é que vem a sensibilidade a críticas e a aprendizagem com erros.”

Um dos amigos lembra as prescrições bíblicas (abaixo), que agora caíram de moda. Os escritores da Sagrada Escritura, vocês sabem, eram mesmo uns primitivos. Além disso, já foi o tempo em que os padres e bispos acreditavam que tais textos eram inspirados pelo Espírito Santo.

Algumas prescrições bíblicas:
Prov. 3, 10-11: Meu filho, não desprezes a correção do Senhor, nem te espantes de que ele te repreenda, porque o Senhor castiga aquele a quem ama, e pune o filho a quem muito estima.
Prov. 13, 24: Quem poupa a vara odeia seu filho; quem o ama, castiga-o na hora precisa.
Prov. 23, 13-14: Não poupes ao menino a correção: se tu o castigares com a vara, ele não morrerá, castigando-o com a vara, salvarás sua vida da morada dos mortos.
Prov. 29,15: Vara e correção dão a sabedoria; menino abandonado à sua vontade se torna a vergonha da mãe.
Prov. 29,17: Corrige teu filho e ele te dará repouso e será as delícias de tua vida.

50 anos de Concílio Vaticano II. Em Betim, missa afro pode, Missa Tridentina, não.

Nota: Vejam abaixo relato (de Raphael Horta) da situação lastimável do clero do Concílio Vaticano II. Permitem missa (com letra minúscula mesmo) afro, cristoteca, etc. Quanto pedem a Missa Tridentina, aquela que é celebrada a 1500 anos pela Igreja, aí eles dizem não. Quando um grupo de católicos leigos se movimentam para conseguir a Missa, proibem a entrada deles em qualquer Igreja para fazer apostolado. Vergonha, desobediência (ao Papa) e injúria a Nosso Senhor!

O papa São Pio X, na encíclica Pascendi Dominicis Gregis já nos alertava que,

os fautores do erro já não devem ser procurados entre inimigos declarados; mas, o que é muito para sentir e recear se ocultam no próprio seio da Igreja, tornando-se destarte tanto mais nocivos quanto menos percebidos”; e que 

“muitos membros do laicato católico e também, coisa ainda mais para lastimar, a não poucos do clero que, fingindo amor à Igreja e sem nenhum sólido conhecimento de filosofia e teologia, mas, embebidos antes das teorias envenenadas dos inimigos da Igreja, blasonam, postergando todo o comedimento, de reformadores da mesma Igreja; e cerrando ousadamente fileiras se atiram sobre tudo o que há de mais santo na obra de Cristo, sem pouparem sequer a mesma pessoa do divino Redentor que, com audácia sacrílega, rebaixam à craveira de um puro e simples homem”; e ainda

“os mais perigosos inimigos da Igreja. Estes, em verdade, como disseram, não já fora, mas dentro da Igreja, tramam seus perniciosos conselhos”;

Infelizmente, como dizia o Santo Padre, os piores inimigos da Igreja se encontram, ocultos dentro Dela; fingindo amor e zelo, destilam suas doutrinas cheias de veneno e heresias.

23/02/2012

Meu livro agora em e-book.

Acabo de lançar meu livro em formato e-book, por pouco mais de R10,00. O preço em papel é pouco mais de R28,00. 

Preços exatos, na aba lateral direita.

22/02/2012

O martírio de Maria

Pe. Frederick William Faber

Nota: Assim começa o extraordinário livro de Pe. Faber sobre as dores de Maria. Junto com o Tratado, de São Luiz de Montfort, e de Glórias de Maria, de Santo Afonso, este livro completa uma extraordinária trilogia sobre a Virgem Santíssima que é imprescindível a todo católico. Este livro, pelo que sei, nunca foi traduzido para o português. Desnecessário dizer que está dentro dos planos deste modesto blogueiro a tradução deste livro tão importante. Por enquanto, leiamos o trecho abaixo e façamos dele nossa meditação de início de Quaresma. Meditemos sobre as dores de Nossa Senhora, à medida que a Paixão se aproxima e peçamos a Nosso Senhor que se digne a permitir a nossa participação, segundo a nossa fraqueza, em suas dores no Calvário, pela participação nas dores de sua Santa Mãe.


A beleza de Jesus é inexaurível. Como a Visão de Deus no céu, ela é sempre diversa, embora sempre a mesma; sempre apreciada como um contentamento antigo e familiar, embora sempre surpreendente e estimulante por ser, na verdade, perpetuamente nova. Ele é sempre belo, belo em todo lugar, tanto na desfiguração da Paixão, quanto no esplendor da Ressurreição, tanto nos horrores da Flagelação, quanto nos indizíveis encantos de Belém. Mas acima de todas as coisas, Nosso Senhor é belo em Sua Mãe. Se O amamos, devemos amá-la. Devemos conhecê-la, para conhecê-Lo. Da mesma forma que não há verdadeira devoção à Sua Sagrada Humanidade, que não seja consciente de Sua Divindade, também não há amor adequado ao Filho que O separe de Sua Mãe, e a coloque de lado, como um mero instrumento, a quem Deus escolheu como se escolhesse uma coisa inanimada, sem consideração por sua santidade e idoneidade moral. Mas é nosso dever diário amar Jesus cada vez mais. Um ano acaba e outro começa; o antigo curso das festas se repete; as conhecidas divisões do ano cristão nos abarcam, deixam em nós a sua marca, e se sucedem. Múltiplos Natais, Semanas Santas, Pentecostes, e algo há em cada um deles que os fazem residir como datas em nossa mente! Passamos alguns deles sob certas circunstâncias, e outros, sob outras. Alguns, graças a Deus, se distinguem por excepcionais aberturas de coração em nossa vida interior, de tal forma a alterar ou intensificar nossa devoção e materialmente influenciar nossas secretas relações com Deus. As fundações de muitas construções, que não se levantaram sobre a terra senão depois de muito tempo, foram lançadas quase inconscientemente nesses períodos. Todavia, quaisquer que tenham sido as alterações que essas festas trouxeram, elas sempre nos encontraram ocupados com uma única e mesma tarefa: estávamos tentando amar Jesus cada vez mais. E por meio de todas essas mudanças, e em toda a perseverança de nossa tarefa única, a experiência infalível nos tem dito que nunca avançamos mais rapidamente no amor do Filho do que quando viajamos com sua Mãe, e que o que construímos mais solidamente em Jesus, foi construído com Maria. Não há tempo perdido em Sua busca, se recorremos de imediato a Maria; pois Ele está sempre lá, sempre em casa. A obscuridade de Seus mistérios torna-se luz quando os colocamos sob sua luz, que é Sua luz também. Ela é o caminho mais curto a Ele. Ela tem o “grandioso acesso” a Ele. Ela é Sua Ester, e rápidas e integrais são as resposta a petições que suas mãos apresentam.

21/02/2012

Missa Tridentina em Contagem na quarta-feira de cinzas

Nesta quarta-feira de cinzas, dia 22 de fevereiro de 2012, teremos Missa Tridentina na cidade de Contagem/MG na Igreja de São Geraldo.
 
A Santa Missa terá inicio às 10h, e o padre estará disponível, a partir das 9h, para atender as confissões dos fiéis.
 
A Igreja de São Geraldo se localiza na Rua Cruzeiro do Sul, nº. 410, bairro Novo Progresso (esquina com Rua Balneário) e para aqueles que tomarão ônibus, deve pegar o 2110 na Avenida Paraná (esquina de Carijós e Tupinambás) no Centro de Belo Horizonte ou 2150 na Avenida Augusto de Lima, próximo ao Mercado Central, também no Centro de Belo Horizonte, descendo no último ponto da Rua Cruzeiro do Sul, no bairro Novo Progresso, em Contagem.
 
Só recapitulando:

Missa Tridentina:
Onde? Contagem/MG.
Qual Igreja?
São Geraldo.
Fica onde?
Rua Cruzeiro do Sul, nº. 410, bairro Novo Progresso, esquina com Rua Balneário.
Qual dia? Quarta de cinzas, 22 de fevereiro de 2012.
Qual horário?
10h da manhã.
Quem será o padre?
Padre Jair Gonçalves Filho
Haverá confissão antes da missa?
Sim, a partir das 9h.
E se eu for de ônibus...
Deve pegar o 2110 na Avenida Paraná (esquina de Carijós e Tupinambás) no Centro de Belo Horizonte ou 2150 na Avenida Augusto de Lima, próximo ao Mercado Central.
E desço onde?
No útimo ponto da Rua Cruzeiro do Sul.
Com quem posso manter contato para maiores informações?
Com o Rafael Horta no telefone (31) 9991-1622.
Tem mapa?
Sim, clique aqui.

20/02/2012

Purgatório: Devoção às Almas no Purgatório – Parte I

Pe. Frederick William Faber

Nota: Na mensagem de Natal do ano passado, traduzi um texto introdutório ao livro Purgatório, de Pe. Frederick William Faber, da Congregação do Oratório de Londres. Começo agora a traduzir o livro, pouco a pouco, e a publicá-lo no blog. Espero que surja alguma editora católica com interesse em publicá-lo. Se não surgir, continuo a tradução até o fim e depois coloco o pdf do livro para download. É um livro extraordinário desse ilustre desconhecido do público brasileiro. Mais um católico inglês do século XIX de quem, como Chesterton, quase nenhum brasileiro ouviu falar. A propósito, Chesterton conhecia as obras de Pe. Faber e as cita, em seus escritos, principalmente os maravilhosos hinos devocionais que o padre oratoriano compunha.

__________________
Embora estejamos misericordiosamente isentos de descer ao Inferno para buscar e promover os interesses de Jesus, coisa muito diferente ocorre com o Purgatório.

Se o Céu e a terra estão repletos da glória de Deus, assim também se passa com aquele lugar muito melancólico e interessante, onde os prisioneiros da esperança são impedidos, pela amorosa justiça de seu Salvador, de desfrutarem da Visão Beatífica; e se podemos fomentar os interesses de Jesus na terra e no Céu, podemos quase ousar dizer que somos capazes de fazer ainda mais no Purgatório. E o que estou tentando mostrar neste tratado é como você pode auxiliar Deus pela oração e práticas de devoção, qualquer que seja sua ocupação e missão; e todas estas práticas se aplicam especialmente ao Purgatório. Pois apesar de alguns teólogos afirmarem que embora as Santas Almas não ofereçam nenhum obstáculo, o efeito da oração por elas não é infalível, não obstante ser muito mais certo do que o efeito da oração pela conversão dos pecadores ainda sobre a terra, que é tão frequentemente frustrado pela sua perversidade e más disposições. De qualquer forma, o que desejo mostrar é isto: que cada um de nós – sem aspirar nada acima de nossa graça, sem austeridades para as quais não temos coragem, sem dons sobrenaturais que não alegamos – podemos, por meio de um sentimento amoroso e práticas de saudável devoção católica, fazer grandes coisas, coisas tão grandes que parecem inacreditáveis, para a glória de Deus, pelos interesses de Jesus e pelo bem das almas. 

Rezar pelos pecadores ou pelas Santas Almas?

17/02/2012

Janos strikes again

Vamos ao comentário de Janos ao post Família tradicional precisa de correção? Blog responde. .

Obrigado por responder minha pergunta.
Eu acho que o julguei antecipadamente. Até ler este post, eu não tinha percebido sua posição ideológica extremamente conservadora.
Não tratei a família como uma doença, mas a doença, em algum sentido, nasce na família, nas interações entre familiares, mediadas por uma cultura individualista. O processo que eu citei é justamente o processo de perda do sentido tradicional. Acho equivocado tratar pessoas que não enxergam mais sentido na família tradicional como inimigos, e não como pessoas que precisam de orientação para voltar a enxergar o sentido.
Acredito não estar discordando de Chesterton ao usar o termo "família tradicional", pois a estou entendendo como uma organização natural. Porém, também compreendo que esta organização natural já começou a perder sentido muito antes da modernidade. Já na antiguidade as relações familiares estavam longe da naturalidade humana. A Sagrada Família em nada pode ser comparada ao conceito civilizado de família.
Mas minha principal discordância foi quanto à ideia de que a lei positiva pode garantir a lei natural. Não creio que a função do Estado seja garantir a organização da sociedade segundo a "natureza mais elevada do homem", mas justamente o inverso. O Estado é uma criação humana que garante o funcionamento da norma social, e não da naturalidade humana. O Estado é, como diz Hobbes, um deus artificial, criado para manter a paz na civilização.
A família perde sua legitimidade aos olhos da cultura moderna, a mesma que criou o Estado. O homem não teria criado o Estado se não tivesse se afastado na "lei natural", e não é por essa via que irá reencontrar o sentido original da família. Pois quem segue Jesus o segue em verdade, em amor e em liberdade, não por força de lei repressiva.
Para finalizar, considero um equívoco usar o pensamento de Chesterton para defender a ideologia conservadorista que você prega.


Janos, você me desculpe, mas eu postei seu comentário integralmente. Peço desculpa porque ele é tão cheio de clichês e tão vazio de pensamento, que é um pouco vergonhoso, para um pós-graduado. Mas fazer o quê? Que esperar de um sujeito cujo pensamento é estimulado por uma letra de uma banda chamada Bad Religion (procurem na Internet e vejam quem são os anjinhos componentes da trupe) e que este mesmo sujeito faz uma comparação desta letra com o livro de Jó? É interessante que você começa seu artigo-comentário de forma integralmente contraditória: “Ela [a letra] é impressionante, porque nela Greg está como que falando com Deus, expondo de modo bastante claro seu pensamento ateísta.” Se o rapaz está falando com Deus, ele não pode ser ateu; se é ateu, não pode estar falando com Deus. Você tem de decidir. A propósito, se você quiser saber algo sobre o livro de Jó, leia a Introdução ao livro de Jó, de Chesterton (parte 1 e parte 2).

E você me pegou logo no início de seu comentário, heim espertinho?! Percebeu que eu sou conservador. Ora, que mais eu poderia ser, sendo católico?

Sua ideia sobre lei positiva e lei natural é completamente contrária à doutrina da Igreja; aquela instituição criada e mantida por Nosso Senhor. Sua ideia sobre o matrimônio também é contrária à doutrina da Igreja. Claro, você cita Hobbes para parecer moderno, mas esquece de citar a doutrina da Igreja. Mas, espera aí! Será que você conhece a doutrina da Igreja?

Por exemplo: Syllabus, Pio IX
ERRO 56: As leis morais não necessitam de sanção divina, e não é necessário que as leis humanas se conformem ao direito da natureza ou recebam de Deus a força de obrigar.
ERRO 67: Por direito natural o vínculo do matrimônio não é indissolúvel, e em diversos casos o divórcio pode ser sancionado pela autoridade civil.

Outro exemplo: Quas Primas, Pio XI
“E nisso não há diferença alguma entre os indivíduos e as sociedades domésticas e civis, porque os homens reunidos em sociedade não estão menos submetidos ao poder de Cristo do que os indivíduos. (...) E é também o autor da prosperidade e da felicidade genuína para os indivíduos e para o Estado: Pois a felicidade do Estado não se encontra separada da felicidade do homem, uma vez que o Estado não é outra coisa senão a concorde multidão dos homens.”

Outro exemplo: Immortale Dei, Leão XIII
“Mas, seja qual for a forma do governo, todos os chefes de Estado devem absolutamente ter o olhar fixo em Deus, soberano moderador do mundo, e, no cumprimento do seu mandato, tomá-lo por modelo e regra. Com efeito, assim com na ordem das coisas visíveis Deus criou as causas segundas, nas quais se refletem de algum modo a natureza e a ação divinas, e que concorrem para alcançar o fim para que tende este universo, assim também quis que, na sociedade civil, houvesse uma autoridade cujos depositários fossem como uma imagem do poder que Deus tem sobre o gênero humano, bem como da sua Providência.”

Com estes exemplos, escolhidos ao acaso, você pode perceber o quão distante você se encontra da doutrina da Igreja, que suspeito, você não conhece, mesmo sendo pós-graduado em teologia.

Mas a frase de seu comentário que eu mais gostei foi esta: “Pois quem segue Jesus o segue em verdade, em amor e em liberdade, não por força de lei repressiva.” Não, claro, Jesus era um sujeito liberalíssimo. Ele não separava os homens entre cabritos e ovelhas, reservando para os primeiros o Inferno e para os segundos o Céu. Ele não chamava os fariseus de “raça de víboras”. Ele não dizia: “quanto a este servo inútil, lançai-o fora, nas trevas. Aí haverá choro e ranger de dentes.” Ele também não falou assim. “Não julgueis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas guerra. Com efeito, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra; de sorte que os inimigos do homem serão os de sua casa.” Como você vê, Janos, você não conhece a doutrina da Igreja e nem as palavras de Cristo. Você julga Jesus um banana, água com açúcar, um bocó pacifista de meia-tigela. Aqui você também erra e erra feio.

Vamos combinar uma coisa: aprenda a doutrina da Igreja e leia os Evangelhos, depois a gente se fala. Ah! Leia também Chesterton, que lhe fará bem. Eu diria até: mais Chesterton e menos Hobbes.

16/02/2012

Resposta Católica: enfim um padre católico!

O site Resposta Católica recebe mensagem de um padre da Igreja que é também católico; é o reverendíssimo Pe. Mateus Maria. Ele escreve: "Parabenes pelo vosso site, vou divulgá-lo para a minha lista de e-mails.... abraços!! Deixo-vos a bênção do Senhor: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém! Pe. Mateus Maria".

Deus lhe pague, padre!

15/02/2012

Como é obscurantista esta Igreja Católica!

Nota: Vocês sabem, não é?, a Igreja sempre foi contra a ciência, sempre prejudicou o seu desenvolvimento, sempre foi obscurantista, sempre perseguiu cientistas e até já os enforcou aos magotes. É curioso ver então como cientistas católicos foram os que construíram a base da tecnologia que hoje desfrutamos. Sempre que vocês assistirem televisão, usarem celular, recarregarem suas baterias, acenderem as luzes de suas casas, lembrem-se de agradecer (a Buda, à energia cósmica, à era de Aquário, etc.) aos cientistas católicos que estão na base destas tecnologias. Se vocês forem católicos, rezem e agradeçam a Deus.


Os nomes de três diferentes unidades de medida elétrica – ampere, volt e coulomb – vêm dos sobrenomes de três cientistas católicos que foram pioneiros em seus respectivos campos. André-Marie Ampère foi um matemático, químico e físico francês. Seus experimentos quantificaram as relações entre a corrente elétrica e o campo magnético. Foi a devoção de Ampère à Missa diária que inspirou um jovem, Frederico Ozanam, a se devotar mais fervorosamente à Fé católica. Ozanam passava por um período de dúvidas e, ao visitar uma igreja em Paris, viu o grande cientista rezando fervorosamente perante o altar. Ele encontrou Ampère no mesmo lugar no dia seguinte. Logo ele iniciou uma amizade com o cientista e até viveu um ano com sua família. Quando tinha apenas 20 anos, Ozanam fundou a Sociedade São Vicente de Paula. Ele foi beatificado por João Paulo II em 1997. Alessandro Volta foi um físico italiano que descobriu a pilha elétrica. A unidade de potencial elétrico (volt) e o nome alternativo da quantidade (voltagem) vem de seu nome. Charles Coulomb foi um engenheiro, e físico francês, que publicou seus trabalhos sobre as leis da eletrostática em 1785 e 1791. Seu nome está associado à unidade da quantidade de eletricidade ou carga. 


In Why Do Catholics Eat Fish On Friday.

14/02/2012

Caros, por caridade, ajudem!

A caridade cristã, como vocês sabem, venceu o Império Romano e seu poderosíssimo exército. Tem vencido batalhas desde então. É um ato individual e solitário, que só é evidente a Deus e que depende da vontade, desprendida de todo o sentimentalismo. Não somos caridosos para nos sentirmos bem, não a fazemos para nos vangloriar, não a fazemos para salvar o planeta, não a fazemos para lutar por um mundo melhor, não a fazemos para enviar uma mensagem ao mundo, embora a caridade seja a mensagem mais poderosa deste mundo. Somos caridosos por que amamos a Deus e a suas criaturas e porque estas Lhe são caras. 

Minha amiga, Ana Maria, está pedindo nossa ajuda para um casal conhecido dela, que passa por uma situação desesperadora. Se puderem, ajudem.

13/02/2012

A Evolução e Eu

‘A teoria darwinista se tornou um obstáculo universal para o pensamento ao invés de um facilitador do avanço científico’


Notas do blog: 
1.Este artigo foi traduzido por meu filho Thiago, de quem também são as notas (O pai serviu apenas de revisor). A propósito, ele acaba de formar-se em Ciências Biológicas e não é evolucionista, coisa que se deve, com certeza, à proteção de Nossa Senhora. George Gilder nos deu permissão de traduzir e postar o texto no blog. Ele foi publicado na National Review em 2006 e desde então faço planos para traduzi-lo e publicá-lo. Chegou a hora. Espero que gostem. 
2.Atenção também para os textos de Sidney Silveira, até agora em número de 4 (1, 2, 3 e 4), que discutem a temática da impossibilidade metafísica da evolução e que é uma resposta de Santo Tomás a Darwin. 
3. Outras fontes importantes sobre as falácias do darwinismo são o The Politically Incorrect Guide to Darwinism and Intelligent Design, que é um livro que refuta o darwinismo cientificamente e The Theory of Evolution Judged by Reason and Faith, do Cardeal Ernesto Ruffini, que apresenta refutações racionais e teológicas.
4. Finalmente, há deliciosos artigos de Chesterton sobre o darwinismo e suas contradições e impossibilidades, dos quais dois estão traduzidos aqui no blog: A máscara do agnóstico e Darwinismo e mistério   

O primeiro momento em que algo me pareceu errado na ciência darwinista foi há cerca de 40 anos, quando estava escrevendo uma de minhas primeiras críticas à liberação sexual, Suicídio Sexual (revisado e republicado como Homens e Casamento). Naquele momento, o mundo das publicações estava repleto de títulos como O Macaco Pelado e o Zoológico Humano, de Desmond Morris, e Gênesis Africana, de Robert Ardrey, que apregoavam ou que lascivamente divulgavam a animalidade dos seres humanos. Particularmente impressionante, foi O Animal Imperial, um trabalho darwinista erudito de dois antropólogos, apropriadamente chamados de Lionel Tiger e Robin Fox[2], que forneceu à minha teoria do papel do sexo uma armadura primatológica, largamente baseada no comportamento patriarcal de babuínos-sagrados.

O darwinismo pareceu oferecer a mim e a seus outros devotos masculinos uma ferramenta de visão de longo alcance – semelhante aos óculos de visão Raios-X, infelizmente encontrado apenas nos desenhos animados – para despir as feministas e outras jovens mulheres de hoje das decorativas vestes ludibriantes e das roupas íntimas da ideologia política. Usando esse esquema fanfarrão de aptidão e sobrevivência, da violenta relação predador-presa na natureza, poderíamos revelar nossa nêmeses ideológica como mamíferos nus nas savanas, a ser protegidos e governados por grupos de caça compostos por machos-alpha, bastantes semelhantes a nós.

Entretanto, durante o processo de pesquisa e escrita de Suicídio Sexual, me surpreendi ao descobrir que ambos os lados poderiam brincar de historinhas falaciosas. Em A Descendência da Mulher, Elaine Morgan mostra humanos se ondulando nas marés como macacos-anfíbios, em sua maioria, liderados por fêmeas. Bastou Jane Goodal sussurrar a respeito da cordialidade dos “nossos ancestrais próximos”, os chimpanzés, para impulsionar feministas a alardear pesquisas citando os Bonobos[3] e outros primatas como tendo uma organização matriarcal e sendo frequentemente homossexuais.

Estas guerras sexo-evolucionárias eram, em sua maioria, insolúveis por ser a teoria darwinista, em sua essência, tautológica. Aquele que sobrevive é apto, aquele que é apto sobrevive. Enquanto tais tautologias asseguram a consistência de quaisquer argumentos nelas baseados, elas teriam pequena contribuição para uma análise acerca de que padrões comportamentais e de que ideais e aspirações seriam conducentes com uma boa e produtiva sociedade. Quase que por definição, o darwinismo é uma teoria materialista que bane do cenário aspirações e ideais. Como uma ferramenta universal de reducionismo que diz que tudo aquilo que sobrevive é, de alguma forma, normativo, o darwinismo poderia inspirar praticamente qualquer movimento moderno, da fúria eugênica do Nazismo às Cruzadas feministas de Margaret Sanger e o a Federação de Planejamento Familiar[4].

09/02/2012

CUBA - BRASIL: YOANI, COMPASIÓN Y PILATOS

Por Armando Valladares
Miami (FL), 05 de febrero de 2012, 03:10 PM

Nota do blog: Lembremo-nos bem, todos nós católicos, antes de lermos o que vai abaixo, que o Concílio Vaticano II se negou a condenar o comunismo, por um acordo entre Paulo VI e autoridades soviéticas, que ficou conhecido com acordo de Metz. Lembremo-nos também que quem colocou o PT no governo do Brasil foi a CNB do B, com a tal da teologia da libertação, tão espertamente usada pelos comunistas petistas. Depois de lembrarmos tudo isso, rezemos para que Nossa Senhora nos livre do flagelo do comunismo. Rezemos também pelas almas dos padres conciliares e do papa, que tomaram tão catastrófica decisão. Rezemos pelos cubanos.


Este artículo puede difundirse y publicarse por cualquier medio, libremente, especialmente en el Brasil. Si fuera posible, comunique su publicación y/o su valiosa opinión a armandovalladares2013@gmail.com. Agradezco enormemente a los millares de blogueros y twitteros cubanos y del mundo entero que están difundiendo en Internet mis artículos, contribuyendo decisivamente a traspasar las murallas de censura y de silencio

Desde el punto de vista de los derechos humanos,  el viaje a Cuba de la presidenta del Brasil, Sra. Dilma Rousseff, constituyó un desastre inimaginable para el pueblo cubano y para sus esperanzas de libertad. En ese sentido, el referido viaje presidencial podrá ser inscrito en el libro negro de las vergüenzas de nuestro tiempo y de nuestro continente. Con su silencio total sobre la violación sistemática de los derechos de Dios y de los hombres en la isla-cárcel desde hace más de cincuenta años, la presidenta de la mayor potencia de América Latina y una de las mayores potencias del mundo dio implícitamente luz verde para que el régimen continúe persiguiendo impunemente a los opositores, matándolos de sed en las prisiones, reprimiendo a las Damas de Blanco y manteniendo prisioneros, sin poder salir y entrar libremente, a 11 millones de cubanos. También en ese sentido, la Sra. Rousseff, una ex guerrillera que nunca se arrepintió públicamente de su pasado, se transformó, a partir de su reciente viaje a La Habana, en corresponsable por los atropellos y crímenes que cometa en adelante el régimen comunista, alentado en sus salvajerías por tan gigantesco aval recibido.

08/02/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

Sacramento do Matrimônio

Pergunta: Quais são os efeitos do Sacramento do Matrimônio?

Resposta: Os efeitos do Sacramento do Matrimônio são: 1) Santificar o amor do homem e da mulher; 2) Dar-lhes a graça para suportar as fraquezas um do outro; 3) Permitir-lhes criar seus filhos no temor e no amor de Deus.

“Ecce Homo”: um remédio para a discórdia doméstica

Um casal rico, apesar de suas riquezas, vivia em constante discórdia e brigas diárias. O casamento era tudo menos um estado feliz para eles; a esposa especialmente derramava, muitas vezes, lágrimas amargas. Um dia, ela se deparou com um livro manuscrito intitulado:“Remédios 
simples para o lar.” Estava escrito com a letra de sua avó. Ao folhear o livro livremente, seus olhos recaíram, para sua surpresa, num título: “Remédio caseiro para o descontentamento.” Ela o leu ansiosamente. O texto dizia: “Toda vez que você se sentir mal ou fora de si, vá até a figura do ‘Ecce Homo,’ e ponha-se aos seus pés. Contemple-o com atenção por um período de três minutos, e recite três Pais Nossos antes de se levantar: isso lhe restituirá a paz e o contentamento. Meu confessor me sugeriu isso. Eu experimentei o remédio por trinta anos, e ele nunca falhou comigo.” A senhora lembrou que, por mera coincidência, tinha guardada a figura em questão, que tinha pertencido à sua avó; estava lá em cima, no sótão. Ela subiu imediatamente, tirou-lhe a poeira cuidadosamente, e a pendurou em seu quarto. Toda vez que sentia que uma discórdia era iminente, ela experimentava o simples remédio que sua avó recomendara. Ao contemplar o semblante de Nosso Senhor, tão contristado e, mesmo assim, tão amoroso, ela se tornava tão mais paciente e condescendente que seu marido notou a mudança. Ela lhe respondeu com um sorriso: “Encontrei um excelente professor.” Ele quis saber quem era aquele professor. Então ela lhe contou tudo muito francamente. Em breve, seu marido também recorria ao recurso do mesmo remédio, quando ele previa que alguma contrariedade doméstica estava a caminho. Assim, com o tempo, a paz e a felicidade se estabeleceram naquele círculo familiar.



In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

05/02/2012

Domingo da Setuagésima: começa o Ciclo Pascal. Celebremos o Mistério da Redenção da humanidade.

Nota: Um dos instrumentos mais eficazes para nossa luta contra o mundo, e contra seu príncipe, está no ciclo litúrgico, que nos é oferecido pela Igreja. Viver cada ciclo litúrgico não nos deixa esquecer quem deve reinar na nossa vida, em todos os seus momentos, em todas as suas situações. A celebração desses ciclos é certamente uma arma que temos contra a perversão do mundo. Mergulhemos pois nos ciclos litúrgicos da Igreja Católica como quem vai em busca daquela água que matará nossa sede para sempre. 


Está encerrada a primeira parte do ano eclesiástico, O Ciclo de Natal, em que se relembra o Mistério da Encarnação do Verbo Divino. O Salvador veio ao mundo, e alegres, nós O saudamos como Rei e Lhe rendemos a nossa homenagem.

Sua missão é remir a humanidade. Eis o sentido da segunda parte do Ano eclesiástico: a celebração do Mistério da Redenção. Assim como o Natal teve a sua preparação (o Advento) e a sua celebração (Natal até Epifania), igualmente a Páscoa tem a sua preparação (Setuagésima, a Quaresma e o Tempo da Paixão) e a sua celebração (a Páscoa até Pentecostes, e seu prolongamento, o Tempo depois de Pentecostes).

TEMPO DE PREPARAÇÃO

Três degraus subimos para celebrar a Ressurreição de Jesus Cristo e também para ressurgirmos com Ele: 1. o Tempo da Setuagésima; 2. o Tempo da Quaresma; 3. o Tempo da Paixão.

O Tempo da Setuagésima

1. Significado. A Setuagésima é a primeira parte da preparação para a Páscoa e abrange as três semanas anteriores à Quaresma. Embora não fossem exatamente 70, 60 e 50 dias antes da festa da Ressurreição, em imitação, talvez, ao domingo seguinte, Quadragésima, foram estes domingos denominados: Setuagésima, Sexagésima e Quinquagésima.

A mobilidade da Festa da Páscoa faz também variar a data da Setuagésima, que, todavia, ordinariamente se abeira do dia 2 de fevereiro, conclusão do Tempo de Natal. 

O Domingo da Setuagésima e os dois domingos seguintes são, pois, uma preparação para a Quaresma, tempos de penitência propriamente dito.

2. Nossos sentimentos durantes este período. Devem conformar-se com o espírito do Tempo, que é expresso pelos textos das Missas e do Ofício divino que os sacerdotes rezam. A lembrança da criação do mundo, da queda no pecado e de todas as suas conseqüências como sejam: a luta do bem contra o mal, da luz contra as trevas, a dor, o sofrimento, eis os assuntos que devem ocupar nosso pensamento durante estas semanas. Pelo combate, para a vitória! Pela cruz, para a luz! Pela morte, para a vida! Pelo sepulcro, para a Ressurreição com o Cristo!

Jesus Cristo mesmo nos ensina nos Evangelhos destes domingos estas verdades, e São Paulo, lutador corajoso, anima-nos por seu exemplo e por sua palavra. Animam-nos ainda os Santos em cujas igrejas nos reunimos.


In Missal Quotidiano, D. Beda Keckeisen, O.S.B., Tipografia Beneditina, LTDA, Bahia, junho de 1957.

Como evitar o Purgatório, segundo Pe. Schouppe, S.J.

1. Devoção à Bem Aventurada Virgem Maria, e o uso de, e fidelidade ao, seu escapulário.
2. Caridade para com os vivos e os mortos.
3. Mortificação e obediência.
4. Recepção fervorosa dos Sacramentos, especialmente ao se aproximar da morte.
5. Confiança na misericórdia divina.
6. Finalmente, uma santa aceitação da morte em união com a morte de Jesus na cruz.

Estes meios são suficientemente poderosos para nos preservar do Purgatório, mas devemos fazer uso deles. Contudo, para empregá-los seriamente e com perseverança, uma condição é necessária: formar uma firme resolução de pagar pelos nossos pecados neste mundo, ao invés de no outro. Esta resolução deve ser baseada na fé, que nos ensina como é fácil a satisfação de nossos pecados nesta vida e como é terrível o Purgatório. “Põe-te depressa de acordo com teu adversário,” diz Jesus Cristo, “enquanto ainda estás a caminho com ele, a fim de que o adversário não te entregue ao juiz, e o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto na pagares até o último ceitil” (Mat 5:25-26).

Reconciliar-se com seu adversário no caminho, significa, na boca de Nosso Senhor, aplacar a Justiça Divina, e pagar nossos pecados durante a vida, antes de chegar àquele imutável fim, àquela eternidade onde qualquer penitência é impossível, e onde devemos nos submeter aos rigores da Justiça. Não é muito sábio este conselho de Nosso Senhor?

Podemos aparecer diante do tribunal divino carregado de um enorme débito, que poderíamos tão facilmente ter pagado por meio de algumas penitências, e que agora deveremos pagar por anos de tormento? “Aquele que se purifica de suas faltas na vida presente,” diz Santa Catarina de Genova, “satisfaz com um centavo uma dívida de mil ducados; e aquele que aguarda até a outra vida para se livrar de suas dívidas, consente em pagar mil ducados pelo que poderia antes ter saldado com um centavo.” Devemos, portanto, começar com uma resolução firme e eficaz de pagar nosso débito neste mundo; esta é a pedra fundamental. Uma vez lançada esta pedra, devemos empregar os meios enumerados acima.

In Purgatory: explained by the lives and legends of the saints, Pe. R.X. Schouppe, S.J., Tan Books, 1986.

03/02/2012

Família tradicional precisa de correção? Blog responde.

Leitor, Janos, comenta post A família, segundo Chesterton e os húngaros (vejam só!).: Algo assim não pode ser corrigido com leis. O problema é outro. Conflitos que surgem dentro da própria família tradicional levaram à perda da sua legitimidade. Tratar as pessoas que sofrem do efeito desse processo como se elas fossem a origem ou a causa disso é uma abordagem equivocada, ao meu ver.

Blog responde.

Puxa, Janos, você trata a família como se fosse doença: “tratar as pessoas que sofrem o efeito desse processo...”. Que processo? Do processo de viver em família, de ter uma família, de viver sob a proteção de um pai e de uma mãe? É disso que você está falando? Logo você, que é pós-graduado em Teologia, como nos informa seu perfil! Você estudou Santo Tomás e Santo Afonso, ou foi Kongars, Chenus, Boffs, etc.?

Você fala de “família tradicional”, pois certamente você imagina que existe outra forma desta organização. Pois é disto mesmo que Chesterton fala: não existe. E é exatamente para garantir a forma natural de organização familiar (lembra-se da Sagrada Família, Janos?) que a Hungria formulou uma lei positiva; uma lei positiva para garantir uma lei natural. Ou seja, é sim função do Estado garantir a organização da sociedade segundo a natureza mais elevada do homem.

Nada que diz respeito às organizações naturais da humanidade perde a legitimidade. A família não foi criada originalmente por lei positiva, mas é lei natural e esta não prescreve. Toda vez que o homem se afasta ou contradiz uma lei natural, o que ele consegue é só perversão e infelicidade; ele se afasta do Criador da lei natural, se afasta de Deus. Portanto, a família só perde a legitimidade para aquela classe de gente que denominei no post original: esquerdistas, gaysistas, pervertidos em geral; ou seja, a intelligentsia pagã moderna. Nada há a se “corrigir” na família, mas somente a (re)instaurar: Instaurare omnia in Christo (Do brasão pontifício de São Pio X).

01/02/2012

A família, segundo Chesterton e os húngaros (vejam só!).

Chesterton, no ensaio O Afastamento da Domesticidade, define as famílias, por meio do que ele chama senso comum da humanidade, como "pequenos reinos, dos quais um homem e uma mulher se tornam o rei e a rainha e nos quais exercem uma razoável autoridade, sujeita ao senso comum da comunidade, até que aqueles sob seus cuidados cresçam e fundem reinos similares e exerçam autoridade similar. Esta é a estrutura social da humanidade, muito mais antiga do que todos os seus registros e mais universal do que quaisquer de suas religiões; e todas as tentativas de alterá-la são palavras ao vento e pura estupidez."

Isto é o que os estúpidos esquerdistas, abortistas, pervertidos, gaysistas, que compõem os governos e a intelectualidade dos países ocidentais tentam negar à toda a humanidade, por meio de leis anti-família, pró-gay e pró-perversão. Mas há reações, pequenas, tímidas e que agora ganham o apoio de um governo! É um governo sem importância política e econômica mundial, mas que atrairá certamente a ira, o ódio mortal, de todos os referidos acima. Trata-se da Hungria e sua lei de proteção da família. Os húngaros se tornaram chestertonianos. Que Deus os abençoe por isso! Que Maria Santíssima traga muitas graças ao povo húngaro para que ele possa resistir à guerra cultural que se seguirá.

Como evitar o Inferno, segundo Pe. de Ségur

1. Comece e termine o dia com uma oração, rezada com muita devoção e cordialidade. Junte às orações uma leitura atenta de uma ou duas páginas do Evangelho ou de bons livros devocionais que enriqueçam o espírito.
2. Tome o excelente hábito de fazer o sinal da Cruz todas as vezes que você sair e entrar em casa. Esta prática muito simples é santificante.
3. Tente, se os deveres lhe permitirem, ir à missa todas as manhãs, bem cedo, para receber a cada dia a benção por excelência.
4. Preste igualmente todos os dias, com um coração de filho, à Bem Aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe dos cristãos, alguma homenagem de piedade, amor e veneração. O amor da Santa Virgem, junto com o amor do Santíssimo Sacramento, é um penhor quase infalível de salvação.
5. Tenha o hábito – e jamais deixe-o – de se confessar e de comungar com freqüência.
6. Ainda proponho, neste pequeno regulamento para a vida, perceber e combater incessantemente dois ou três defeitos, observados ou que virão a ser observados em você. É evidentemente pelas suas fraquezas que, num momento ou noutro, o inimigo tentará atacar de surpresa.
7. Por fim, evite, como se evita o fogo, freqüentar lugares e más leituras.

In Inferno, Mosenhor De Ségur, Editora Ecclesiae, trad. e notas Diego Chiuso, 2011.