27/02/2012

50 anos de Concílio Vaticano II. Em Betim, missa afro pode, Missa Tridentina, não.

Nota: Vejam abaixo relato (de Raphael Horta) da situação lastimável do clero do Concílio Vaticano II. Permitem missa (com letra minúscula mesmo) afro, cristoteca, etc. Quanto pedem a Missa Tridentina, aquela que é celebrada a 1500 anos pela Igreja, aí eles dizem não. Quando um grupo de católicos leigos se movimentam para conseguir a Missa, proibem a entrada deles em qualquer Igreja para fazer apostolado. Vergonha, desobediência (ao Papa) e injúria a Nosso Senhor!

O papa São Pio X, na encíclica Pascendi Dominicis Gregis já nos alertava que,

os fautores do erro já não devem ser procurados entre inimigos declarados; mas, o que é muito para sentir e recear se ocultam no próprio seio da Igreja, tornando-se destarte tanto mais nocivos quanto menos percebidos”; e que 

“muitos membros do laicato católico e também, coisa ainda mais para lastimar, a não poucos do clero que, fingindo amor à Igreja e sem nenhum sólido conhecimento de filosofia e teologia, mas, embebidos antes das teorias envenenadas dos inimigos da Igreja, blasonam, postergando todo o comedimento, de reformadores da mesma Igreja; e cerrando ousadamente fileiras se atiram sobre tudo o que há de mais santo na obra de Cristo, sem pouparem sequer a mesma pessoa do divino Redentor que, com audácia sacrílega, rebaixam à craveira de um puro e simples homem”; e ainda

“os mais perigosos inimigos da Igreja. Estes, em verdade, como disseram, não já fora, mas dentro da Igreja, tramam seus perniciosos conselhos”;

Infelizmente, como dizia o Santo Padre, os piores inimigos da Igreja se encontram, ocultos dentro Dela; fingindo amor e zelo, destilam suas doutrinas cheias de veneno e heresias.

Não é difícil ver nem ouvir, da boca de quase a totalidade dos bispos do Brasil e dos padres de nossas paróquias as heresias condenadas pela Igreja: modernismo, comunismo, ecumenismo e liberdade religiosa . 

Tomam atitudes contrárias a Sagrada Doutrina e contra a Sagrada Tradição. Desprezam, sem nenhum constrangimento, toda a Sagrada História da Igreja. Rejeitam os mandamentos de Nosso Senhor e da Igreja e ensinam novidades heréticas, panteísticas, como as Campanhas da Fraternidade, onde se preocupam com a água, a Terra, o ar, a saúde pública e não lembram aos fiéis que é preciso, acima de todas as coisas, amar a Deus e fazer Sua vontade, que é preciso que levem uma vida santa, odiando o mundo e suas pompas por que “quem se faz amigo do mundo se torna inimigo de Deus” , que precisam se confessar regularmente e defender sua fé; se esquecem que a principal ocupação de um bispo e um sacerdote é zelar pela glória de Deus e pela salvação das almas.

O próprio papa Bento XVI, na carta que enviou aos bispos do Brasil por ocasião da CF/2012, deu um tapa de luva nos discursos comunistas ao lembrar que “o que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se vier perder a alma?” Para ver toda a carta do Santo Padre aos bispos do Brasil clique aqui

E o que dizer dos padres, que na maioria das vezes, são escândalos para os fiéis? Além de costumes que são reprováveis mesmo entre simples leigos, dão pouco, ou nenhum testemunho da vida de Nosso Senhor, que foi pobre, casto e obediente.
Na cidade de Betim, como em quase todo arquidiocese de Belo Horizonte em Minas Gerais, os padres permitem que se faça tudo em suas igrejas: cristotecas, missas afros, sertanejas, encontros ecumênicos como no convento franciscano desta cidade.
Mas se se quer ensinar o catecismo católico e celebrar a Missa no Rito Tridentino eles não permitem, dizem que não podem “romper com a comunhão” da forania e da cidade. Promovem tudo que é repreensível e proíbem o que é católico.

A verdadeira comunhão católica é a comunhão que se deve ter com o Santo Padre e com os bispos e sacerdotes em comunhão com a Santa Sé. Nós não devemos ter comunhão com padres nem bispos que ensinam heresias e deixam os fiéis desamparados e abandonados.

Nosso Senhor criou a Igreja Católica com uma hierarquia. O Papa, os bispos e os padres. O Papa, chefe supremo e visível da Igreja, Vigário de Cristo na Terra, nosso grande pastor; os bispos, sucessores dos apóstolos, cada um responsável por uma Igreja particular, que governa com submissão ao Santo Padre e os sacerdotes que representam os bispos em cada paróquia. 

Sendo assim, o bispo tem a autoridade máxima em sua diocese e o padre em sua paróquia e falam em nome da Igreja. Respondam-nos senhores padres de Betim e da Arquidiocese de Belo Horizonte: a CNBB tem autoridade para falar em nome da Igreja? As foranias falam em nome da Igreja? Se a resposta do senhores é sim, quem lhes concedeu essa autoridade? São instituições hierárquicas instituídas por Nosso Senhor? Certamente não. 

Portanto não obedecemos a CNBB e nem as Foranias! Obedecemos e somos submissos primeiro a Deus, por que “convém antes obedecer a Deus que aos homens”, e ao Santo Padre, quando fala em fé e moral; aos bispos e sacerdotes em comunhão com ele. Rejeitamos e desobedecemos a qualquer bispo e sacerdote que não estiver em comunhão com a Santa Sé Apostólica, todo e qualquer bispo e sacerdote que ensine, por palavras e por escrito, contra a doutrina e moral católica, de tradição bi-milenar; desobedecemos a todos que pregam e defendem o modernismo, o comunismo, o ecumenismo e liberdade religiosa e todos aqueles que “se fazem inimigos da Cruz de Cristo”

E junto com são Jerônimo dissemos: “Ser-me-á suficiente responder que jamais poupei os hereges e que empreguei todo meu zelo em fazer dos inimigos da Igreja meus inimigos pessoais”.

Queremos e precisamos ser católicos por que “fora da Igreja não existe salvação”, e procuraremos, ajudados pela graça de Deus, levar mais almas a serem católicas e aderirem a Nosso Senhor, repudiando todo modernismo, comunismo, ecumenismo e liberdade religiosa, que infelizmente impregnaram a alma de grande parte do episcopado e do clero brasileiro.

Na festa de São Matias, apóstolo e Mártir
Contagem, 24 de fevereiro de 2012

6 comentários:

Luiz Fernando disse...

E o que dizer da nossa Pontifícia Universidade Católica? Eu sou aluno da PUC Minas e encontro naquela instituição posicionamentos favoráveis à “família” homossexual, ao aborto, à liberação das drogas — aliás, já fui obrigado a inalar não sei quantos cigarros de maconha ali dentro! De fato, não sei qual é o papel do Bispo que é reitor naquela universidade, e por qual motivo ainda não mudaram o seu nome para Progressista Universidade Comunista de Minas Gerais.

E o que dizer da nova catedral de Belo Horizonte, um edifício bizarro projetado por aquela alma tão “católica” e “repleta de fé”, que custará apenas algo como 75 milhões de reais?

Eu também vejo com preocupação o que estão fazendo com a celebração eucarística. Há poucas semanas eu estava em uma Missa na região central de BH, e ao receber a comunhão o sacerdote demonstrou má vontade e irritação quando percebeu que eu iria receber diretamente na boca. Imagine se eu “ousasse” me ajoelhar! Creio que ele iria esbravejar, dar chilique, pedir para eu me levantar, negar a comunhão...

A Arquidiocese de Belo Horizonte está em crise.

Luiz Fernando

Ass. Cultural Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos disse...

Prezado amigo Luiz Fernando,

Salve Maria!

Muito bom o seu posicionamento.

Ajude-nos também nesta luta. Acesse o nosso blog http://auxiliodoscristaos.blogspot.com/


In Iesu et Maria!

Luiz Fernando disse...

Olá amigo,

Salve Maria!

Obrigado pelo convite!

Entrei no blog da Associação e já o guardei nos meus favoritos, para conhecer melhor o projeto e as atividades de vocês.

Um abraço,
Luiz Fernando

Anônimo disse...

Amigo, salve Maria.

O seu texto é contraditório, permita-me manifestar sobre ele. Primeiro, está escrito corretamente:

"(...) A verdadeira comunhão católica é a comunhão que se deve ter com o Santo Padre e com os bispos e sacerdotes em comunhão com a Santa Sé. Nós não devemos ter comunhão com padres nem bispos que ensinam heresias e deixam os fiéis desamparados e abandonados. Nosso Senhor criou a Igreja Católica com uma hierarquia. O Papa, os bispos e os padres. O Papa, chefe supremo e visível da Igreja, Vigário de Cristo na Terra, nosso grande pastor; os bispos, sucessores dos apóstolos, cada um responsável por uma Igreja particular, que governa com submissão ao Santo Padre e os sacerdotes que representam os bispos em cada paróquia".

Isso está correto, corretíssimo!!!

Mas na sequência o autor do texto irá tentar justificar a sua própria desobediência ao "nosso grande pastor", dizendo:

"(...) Obedecemos e somos submissos primeiro a Deus, por que'convém antes obedecer a Deus que aos homens', e ao Santo Padre (sic), quando fala em fé e moral; aos bispos e sacerdotes em comunhão com ele (sic)".

Amigos, o Vaticano II não tratou de fé e de moral? E além de fé e de moral ele não tratou de costumes e disciplina eclesiástica? E uma missa promulgada por um papa não é expressão pública da fé católica?

Na verdade, o que se faz aqui é criticar os modernistas por desobedecerem ao "papa" enquanto o mesmo que tece as críticas igualmente o desobedece! E para justificar a sua desobediência apela-se a papas do passado, como se fosse possível preterir o sumo pontífice reinante em favor de outros. Vejamos o que ensina Leão XIII sobre esta prática tradicionalista:

"(...) É igualmente prova de submissão pouco sincera estabelecer oposição entre Soberano Pontífice e Soberano Pontífice. Aqueles que, entre duas diretrizes diferentes, rechaçam a do presente para apoiar-se na do passado, não dão prova de obediência à autoridade que tem o direito e o dever de dirigi-los e se assemelham, sob certos aspectos, àqueles que, depois de uma condenação, quereriam apelar ao futuro Concílio ou a um Papa melhor informado” (Papa LEÃO XIII, Epistola ad archiepiscopum Parisiensem, De omnium erga Pontificem debita obedientia, de 17 jun. 1885; Acta Leonis XIII, V, p. 68 ss.)

Essa é, aliás, uma das muitas respostas que se pode dar como retorsão aos tradicionalistas que absurdamente acusam aos sedevacantistas de "julgar o Papa".

E neste seu texto também está escrito:

"(...) Rejeitamos e desobedecemos a qualquer bispo e sacerdote que não estiver em comunhão com a Santa Sé Apostólica".

Ora, então você não está em comunhão com os bispos da FSSPX, logicamente, porque é nítido que eles não estão em comunhão com Bento XVI, a não ser que a palavra "comunhão" seja totalmente destituída de seu verdadeiro significado. Finalmente, você também escreveu:

"(...) desobedecemos a todos que pregam e defendem o modernismo, o comunismo, o ecumenismo e liberdade religiosa e todos aqueles que 'se fazem inimigos da Cruz de Cristo'. E junto com são Jerônimo dissemos: 'Ser-me-á suficiente responder que jamais poupei os hereges e que empreguei todo meu zelo em fazer dos inimigos da Igreja meus inimigos pessoais'".

Ora, se você repudia todos aqueles que 'se fazem inimigos da Cruz de Cristo' por meio dos ensinamentos modernistas e se você faz suas as palavras de São Jerônimo por que, então, você não acusa Bento XVI, fazendo dele seu inimigo pessoal? Por que o poupa, meu amigo? Por que não faz do homem que planta árvores para Lutero, que promove Assis III, seu inimigo pessoal?

A contradição não vêm de Deus.

Abraços,

Sandro de Pontes

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Sr. Sandro,

A resposta que vai a seguir é de Rafael Horta, autor também do texto do post. Ela é totalmente subscrita por mim, dono do blog. Em meu blog, não há espaço para sedevacantistas e o senhor não terá nenhum outro comentário publicado. Que a resposta de Rafael sirva de lição a outros sedevacantistas, "que andam por aí a rugir", se é que me entendem! Vade retro!

Eis o texto de Rafael.
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Recebemos um comentário de uma pessoa sedevacantista, Sandro Pontes, que infelizmente conheço pessoalmente.

Antes de começar a responder ao comentário feito por ele precisamos dizer que não somos amigos de sedevacantistas e com eles não temos e nem queremos nenhum tipo de relação, muito menos de amizade.

Eles, como o próprio Lúcifer, orgulhosos e soberbos se negam a aceitar a autoridade instituída por Deus, pois “não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus.” (Rom 13,1);

Se auto-intitulam sábios e esclarecidos e na realidade não passam de protestantes, filhos de Lutero, que tentam diminuir e eliminar a autoridade Papal. Como seus comparsas protestantes, tomam trechos isolados, fora do contexto, das Sagradas Escrituras, dos Santos Padres e da Sagrada Tradição Católica para assim atacar a própria Igreja.

Ele começa sua missiva nos chamando de “amigos”, como já falamos de amigos não temos nada e fazemos deles nossos inimigos pessoais, pois o são da Igreja.

Ele tenta se fazer de sábio, mas mostra sua ignorância ao confundir, não só nossa posição, mas a posição dos católicos em relação ao Papa Bento XVI.

Em nosso artigo afirmamos como Mons. Marcel Lefebvre, que somos e permaneceremos sempre, com a graça de Deus, fiéis a Roma Eterna, Católica e Apostólica. Mas que repudiamos e odiamos a toda e qualquer doutrina modernista que tenha se infiltrado por meio do Concílio Vaticano II, na Igreja.
Isso quer dizer que apoiamos o Papa Bento XVI em todos os seus atos bons que visam restabelecer a ordem na Igreja, na Doutrina e na Liturgia. E que repudiamos tudo o que for feito por ele que tenha sombras de modernismo, por exemplo, o escandaloso encontro ecumênico de Assis.

Como pretensos sábios, confundem impecabilidade e infalibilidade. Para eles o Papa não pode pecar nem ter opiniões pessoais falsas, fruto do pecado original.
Quando dizemos que somos obedientes e submissos ao Santo Padre isso quer dizer que o apoiamos no combate ao erro moderno e não o acompanhamos em Assis.

Isso é lógico, mas eles não vêem. Acontece até mesmo em nossa vida natural: nós devemos obediência a nossos pais biológicos em tudo, mas se nos mandam cometer algum crime temos a obrigação de desobedecer e nem pelo fato nos mandarem praticar um crime, deixam de ser nossos pais biológicos.

Voltamos a repetir e a afirmar nossa posição: somos favoráveis ao Santo Padre o Papa Bento XVI no que diz respeito à Suas ações de combate contra a desordem, contra o modernismo na Doutrina, nos costumes, na moral e na Liturgia e também a qualquer Bispo ou Padre. E lhes resistiremos e oporemos quando ele, qualquer Bispo ou Padre, se inclinar para o modernismo.

E o Sandro Pontes, que não é em hipótese alguma nosso amigo, pelo fato de ser sedevacantista, deve se crer o único digno, moral e doutrinalmente, de ser eleito Papa.

Ana Souza disse...

Só quero dizer uma coisa: Sandro Pontes é uma ótima pessoa. Injusto e absurdo comparar os sedevacantes com com Lúcifer. Concordo que têm alguns entre eles que são desprezíveis pela violência que usam/usavam no orkut(n tenho mais orkut), mas nem eles merecem ser comparados com Lúcifer.