22/02/2014

Leitor pede conselhos.

Leitor escreve o seguinte comentário ao post Leitor insiste, blog explica.:
Sou um católico pouco praticante, mas que de um ano para cá estou me sentindo compelido a ser mais participativo para com a igreja, sobretudo depois da posse deste novo "papa". Mas estou em um estágio de semi-analfabetismo funcional do ponto de vista dos dogmas da nossa igreja, e estou tentando entender alguns pontos que me perturbam. O primeiro deles é a relação entre o capital e a igreja: O que os santos textos nos ensinam em relação ao capital? Por que o comunismo vai contra nossas ideologias? Até que ponto devo buscar um crescimento financeiro? Quando uma vontade de realizar um feito pessoal (uma viagem de lazer, adquirir um bem "melhor" do que o necessário) se torna perigosa? 
 
Vemos aqui justamente um católico sendo impelido na direção da Igreja justamente por causa da crise, por causa, na expressão do leitor, do novo papa, entre aspas. É o que eu falava no post em questão.
 
A você caro leitor tenho a dizer que o que te compele é graça de Deus. Responda a ela com obediência e presteza, pois desprezar a graça de Deus é um grave pecado.
 
Sobre as dúvidas quanto ao capital e ao comunismo, você talvez possa ler o marcador Economia e Catolicismo do blog. Ainda no blog, você pode ler um belo texto de São Francisco de Sales sobre o espírito de pobreza. Leia, se puder, todo o livro Filotéia. Você certamente aprenderá que o problema com o dinheiro não é tê-lo, mas deixar que ele nos domine. São Paulo recomenda a Timóteo o que ensinar a este respeito (1Tm 7-10; 17-19): (7) Nada trouxemos para o mundo e nada dele podemos levar. (8) Quando, porém, temos o que comer e o que vestir, com isso nos contentaremos. (9) Mas aqueles que querem enriquecer caem em tentações, em laços e em muitas cobiças insensatas e nocivas, que mergulham os homens na perdição e na ruína. (10) Com efeito a raiz de todos os males é a cobiça do dinheiro, na qual, espasmando, alguns desviaram-se da fé, atormentando-se com muitas aflições. (17) Aos ricos deste século recomenda que não sejam altivos, nem ponham a esperança em riquezas incertas, mas em Deus, que nos dá todas as coisas com abundância, para delas usarmos; (18) recomenda que pratiquem o bem, que se enriqueçam de boas obras, que sejam generosos, liberais, (19) acumulando assim um excelente capital para o futuro, para alcançarem a verdadeira vida.
 
Há ainda uma perspectiva diferente a esta questão. Esta perspectiva é a da devoção à Sagrada Humanidade de Nosso Senhor Jesus Cristo. Aqui, caro leitor, adentramos no ambiente do devocionário católico, naquele manancial inesgotável de delícias e consolações divinas. Pe. Faber, em texto sobre esta devoção, diz: O amor efetivo faz-nos ver a imagem viva de Jesus, representando em nossa própria vida os estados, mistério e virtudes da Sua. Trazemos exteriormente essa imagem pela contínua mortificação, diminuindo e apertando o conforto corporal, regulando os sentidos, derrubando as exigências extravagantes do mundo e da sociedade, pela ciosa moderação dos afetos e dos prazeres inocentes, e pela perpétua repressão de toda vaidade e arrogância. Nossa vida interior é conforme à de Jesus pela liberdade de espírito que significa o desapego das criaturas e a conformidade à sua vontade. Nossas ações exteriores trazem a estampa divina quando procedemos como se fôssemos membros seus, quando fazemos todas as ações em seu nome e segundo as suas inspirações.
 
Neste pequeno trecho, você encontrará temas para meditações infindáveis sobre como “apertar o conforto corporal”, “regular os sentidos”, “derrubar as exigências extravagantes do mundo e da sociedade”.
 
Algumas sugestões finais que dou a todo católico “não praticante” ou "pouco praticante":
1. Vá a Missa todos os domingos e dias de guarda; se possível, prefira a Missa Tridentina;
2. Confesse pelo menos uma vez por mês, ou quando cometer pecado mortal;
3. Comungue sempre que esteja em estado de graça;
4. Reze o Rosário (os três terços, não quatro!) de preferência, se não puder, reze o Terço todos os dias. Lembre-se, a devoção a Nossa Senhora não é opcional!
5. Leia a vida dos santos, diariamente, e reze pedindo sua intercessão.
 
Escreva-me quando quiser e que Nossa Senhora te ilumine!
 

17/02/2014

Leitor insiste, blog explica.

O anônimo anterior, ou será outro?, comenta, no post em que lhe respondo, o seguinte:
 
Eu estava imaginando, professor, é alguém que, desejando ser católico, lesse todas essas informações. Essa pessoa não teria motivos ou segurança para aderir ao catolicismo, principalmente se lesse todas as tendências que existem dentro da Igreja Católica. O seu trabalho parece-me muito necessário se fosse do tipo "lavar roupa suja em casa". Mas ele lava a roupa publicamente e, com isso, leva inquietação aos que estão em fase de observação para escolher entre o catolicismo e outras alternativas.
 
Já escrevi muito sobre a religião verdadeira e como escolhê-la. Uma coisa que eu aprendi é que, apesar da crise da Igreja, uma das formas mais eficazes de converter uma pessoa é exatamente falando-lhe da crise, da Igreja verdadeira e da falsa, da Igreja e da outra, como dizia o grande Gustavo Corção. Foi assim com meus filhos, foi assim com pessoas que dão testemunho de conversão, mesmo com tantos problemas na Igreja. Atualmente, o trabalho missionário não pode deixar de lado a monumental crise da Santa Igreja. Temos de mostrar quem, embora com a missão específica de falar pela Igreja de Sempre, está traindo Nosso Senhor Jesus Cristo. Hoje em dia, qualquer lugar é lugar de missão, pois a Igreja está em processo acelerado de destruição em todos os lugares. 
 
Se temos um Papa que dá explicações à ONU publicamente, temos de publicamente dizer que ele está errado! Que aquela turma de comunistas profissionais, de globalistas de plantão, de totalitários empedernidos, de bárbaros por convicção, de abortistas e anticristãos, não podem e não devem ser considerados sequer nossos interlocutores; no máximo pecadores que o Papa deve tentar converter. É preciso que os que “estão em fase de observação” observem que na Igreja alguém está defendendo o Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor, que na Igreja há ainda guerreiros verdadeiros, que pegarão inclusive em armas convencionais, se preciso for, para defender a Igreja, guerreiros que não a defendem apenas com palavras açucaradas de falsa humildade.
 
A conversão terá de ser em direção à Igreja Verdadeira, ou não será conversão verdadeira. Qualquer conversão que se efetivar na igreja do Vaticano II, não será ainda conversão verdadeira. Um convertido que considerar a Missa como uma simples ceia, não se converteu ainda, não está ainda desfrutando da Preciosa Redenção que o Filho de Deus veio nos trazer. Um convertido que tomar a Hóstia consagrada em suas mãos está cometendo uma falha grave. Os que “estão em fase de observação” precisam saber que há algumas pessoas na Igreja que sabem disso e falam sobre isso. Um convertido modernista que pensar que o Inferno é apenas uma metáfora, não está ainda convertido e está, na verdade, correndo um sério risco de ir para lá. E por que ele pensaria assim do Inferno? Ora, porque a igreja do Vaticano II não fala mais do Inferno, não acredita mais no Inferno, segundo o depoimento de um inúmeros padres; e quando fala é como metáfora.
 
Só uma última observação: não existe alternativa ao catolicismo; aqui não existe liberdade, pois só a Igreja salva. Isto é coisa que os que “estão em fase de observação” nunca ouvem da Igreja modernista. É preciso que alguns falem. É minha mais firme convicção de que falar sobre os problemas da Igreja exerce forte atração naqueles que estão prestes a se converter. É por isso que continuarei meu trabalho!

15/02/2014

Gregório Duvivier se mostra por inteiro.

Depois de atacar a Igreja, Gregório Duvivier, o palhaço, ataca agora todos os valores civilizacionais que, não por acaso, foram construídos justamente pela Igreja. Veja o texto de Rodrigo Constantino em seu blog.  
 
Os católicos sabemos que fora da Igreja não há Salvação, mas os resultados do afastamento da Igreja já são sentidos ainda aqui na terra: a razão, que foi criada por Deus, que é a luz de nosso intelecto, começa também a esmaecer-se. Os afastados de Deus se tornam cruéis, imorais, delinquentes; chafurdam na lama mais imunda, até que chegará o dia em que encontrarão seus diletos companheiros (leiam aqui para saber quem são), no Inferno. 
 
Enquanto estão vivos, há tempo ainda para o arrependimento!

14/02/2014

Leitor opina, blog responde.

Um leitor anônimo escreve um comentário ao post Blog se solidariza com D. Walmor no caso de van Balen., que diz o seguinte: 
 
Seu eu levar a sério o seu Blog, jamais poderia ser um católico. Ele "prova" o tempo todo que a Igreja Católico não tem liderança, e que as ovelhas que pastoreia, se quiserem salvar-se, precisa, cada uma delas, ser melhor do que o Papa em quase todos os aspectos, inclusive o intelectual. Creio que o senhor peca por excesso de zelo.
 
Há duas soluções para o problema: não levar a sério o blog; ou, estudar, ler livros sobre a crise da Igreja (eles existem: aqui, aqui e aqui.), observar os acontecimentos, pensar, refletir, e depois tirar as próprias conclusões.
 
Admito que não levar a sério o blog é muito mais fácil. Além do mais, criticar o Papa, cardeais e bispos não é fácil. Tomar o caso do D. Gerhard Mueller, que nega vários dogmas da Igreja, saber que ele foi nomeado por Bento XVI para o cargo que cuida justamente do respeito aos Dogmas, e deste caso concluir que algo de muito errado está se passando com a Igreja e com sua liderança é uma imposição racional apenas para os que estudam e pensam. Mais fácil seria “não levar a sério” quem denuncia, quem comenta, quem critica.
 
O anônimo fala em excesso de zelo. Seria excesso de zelo exigir que um cardeal, um bispo ou um padre da Igreja, aceitasse todos (TODOS) os Dogmas da Igreja. Talvez para o espírito moderno, isto seja mesmo excesso de zelo. Imaginemos em qualquer época passada, imaginemos que estivéssemos diante de São Francisco de Sales, e lhe disséssemos que o Papa havia nomeado para o Santo Ofício um bispo que nega, por escrito, Dogmas (não só um) da Igreja. Imaginemos que isso ocorresse com Santa Catarina de Sena, ou com São Francisco de Assis. Todos estes santos se encheriam de santa indignação; Santa Cataria seria capaz de ir ao Vaticano com dedo em riste para puxar a orelha do Papa. Para nosso anônimo, isso é excesso de zelo.
 
A Igreja está numa violenta crise e quem a denuncia é acusado de pecar por excesso de zelo. Mas não está exatamente aí um exemplo da crise, um católico absolutamente inconsciente, que nada vê sobre a crise e que se move na Igreja como se ela navegasse em mares calmíssimos? Não é isso que o demônio mais deseja? Não é isso que os modernistas que tomaram de assalto a Igreja depois do Vaticano II mais querem?
 
Quanto menos os católicos estudarem, se informarem, refletirem, mais serão enganados pela turma que assaltou a Igreja: a turma dos Congars, de Lubacs, e Rahners. O termo “assalto” poderá ferir a sensibilidade do anônimo tão otimista, mas ele é até um termo suave para descrever exatamente o que ocorreu com o CVII e a Igreja. É só estudar, o que eu recomendo a todos, até aos mais sensíveis.

10/02/2014

Blog se solidariza com D. Walmor no caso de van Balen.

Caríssimo D. Walmor, 
 
Venho por meio deste modesto post me solidarizar com vossa omissão no caso do herege da Igreja de N. Sra. do Carmo, em Belo Horizonte. Seus críticos ainda não entenderam nada da situação. Ficam cobrando que o senhor afaste o indigitado padre por negar Dogmas da Santa Igreja, fazer afirmações heréticas, e coisas assim. É certo que van Balen não acredita na Presença Real e no Deus Uno e Trino. Mas, o senhor certamente sabe que também D. Mueller, prefeito do antigo Santo Ofício, nega, por escrito, importantes Dogmas da Igreja e nada com ele acontece. E alguns fiéis reclamam que o senhor nada faz. São uns tontos! 
 
Como punir van Balen, se o Cardeal Braz de Aviz, com alto cargo no Vaticano, afirma que entre o falso e verdadeiro, devemos ser flexíveis? E não é exatamente isso que o senhor está sendo, flexível! O que querem os que o criticam? 
 
Além do mais, seus críticos se esquecem do que está contido nos documentos do Concílio Vaticano II. Ouso dizer que o senhor deve ter se baseado na Dignitates Humanae em sua decisão de nada fazer: “Este Concílio Vaticano declara que a pessoa humana tem direito à liberdade religiosa. Esta liberdade consiste no seguinte: todos os homens devem estar livres de coação, quer por parte dos indivíduos, quer dos grupos sociais ou qualquer autoridade humana; e de tal modo que, em matéria religiosa, ninguém seja forçado a agir contra a própria consciência, nem impedido de proceder segundo a mesma, em privado e em público, só ou associado com outros, dentro dos devidos limites. Declara, além disso, que o direito à liberdade religiosa se funda realmente na própria dignidade da pessoa humana, como a palavra revelada de Deus e a própria razão a dão a conhecer. Este direito da pessoa humana à liberdade religiosa na ordem jurídica da sociedade deve ser de tal modo reconhecido que se torne um direito civil.” 
 
Ora, D. Walmor, van Balen, portanto, merece todo o nosso respeito, por estar no pleno direito de praticar a religião que sua consciência aceita e não deve ser coagido, de modo algum. O pessoal ainda não entendeu o espírito do concílio! Ora todos que aceitam integral e completamente o CVII, um concílio que nada condenou, nem o comunismo, que à época, já tinha matado uns 100 milhões de indivíduos, cujos documentos afirmam a liberdade de consciência e outras coisas mais, não pode agora, de súbito, vir criticar o senhor, D. Walmor. O que o senhor está fazendo está não só plenamente em consonância com passagens dos textos conciliares, mas sobretudo é integralmente coerente com o espírito do concílio. 
 
Portanto, D. Walmor, receba minha total solidariedade e creia que o senhor está sendo completamente coerente com a Igreja do Concílio Vaticano II, mesmo que esta Igreja esteja cada vez mais longe da Igreja de Cristo, mas isso é um detalhe insignificante frente às pressões do mundo moderno. Afinal, Cristo viveu no longínquo Império Romano, e não na modernidade. Temos que atualizar a doutrina d’Ele, não é mesmo? E não dá para negar que van Balen faz exatamente isso.  
 
Portanto, parabéns por sua postura tão coerente e moderna! Criei até um lema para seu arcebispado: omissão é também ação. Como negá-lo?

07/02/2014

Bob Fields, Robertchev ou Robert Ping?

Recebi ontem e já devorei o ótimo “O homem mais lúcido do Brasil: as melhores frases de Roberto Campos”, organização de Aristóteles Drummond, Ed. Resistência Cultural.
 
Roberto Campos foi um homem de múltiplas facetas, representante daqueles que, mesmo brasileiros, conseguiram se elevar acima e além da burrice e cretinice nacional e ver um pouco da realidade como ela é. Participou ativamente de boa parte da história da república (falo república e já lembro aqui de uma frase do livro: “No Brasil, res publica é cosa nostra.”). Foi, claro, um homem de direita. Digo claro porque, como dizia J.O. Meira Pena (frase incluída no livro): “Os marxistas inteligentes são patifes. Os marxistas honestos são burros. E os inteligentes e honestos nunca são marxistas”.
 
Uma das facetas de Campos é a de grande frasista, como o foi também Nelson Rodrigues, que admirava Campos (como o foi meu querido Chesterton). O título do post tem a ver com uma frase do livro: “Adquiri o apelido de Bob Fields, mas, depois que Gorbachev abriu a União Soviética para capitais estrangeiros, eu podia me chamar Robertchev. E depois que Deng Xiaoping abriu a China para capitais estrangeiros, eu podia me chamar Robert Ping.”
 
Algumas das minhas frases preferidas, só para aguçar a curiosidade dos leitores, seguem abaixo.
 
“Os artistas brasileiros são socialistas nos dedos e na voz, mas invariavelmente capitalistas nos bolsos.”
 
“Os ‘progressistas’ farão o Brasil crescer como rabo de cavalo: para trás e para baixo.”
 
“Há três maneiras de o homem conhecer a ruína: a mais rápida é pelo jogo; a mais agradável é com as mulheres; a mais segura é seguindo os conselhos de um economista.”
 
“O PT é o partido dos trabalhadores que não trabalham, dos estudantes que não estudam e dos intelectuais que não pensam.”
 
Hoje à noite, às 20h, haverá uma palestra virtual de lançamento do livro com Aristóteles Drummond, pela Radio Vox. Para adquirir o livro envie um e-mail para o editor José Lorêdo Filho.
 
Ficam aqui o registro e a sugestão.

01/02/2014

Frei Cláudio, um herege contumaz.

Agora que a coisa ficou publicamente mais feia com o herege Frei Cláudio, lembro-me que há no blog alguns posts sobre esse discípulo do demônio. Por exemplo: 50 Anos de Concilio Vaticano II. Frei Cláudio: Um herege em plena atividade. e Discípulo do herege frei Cláudio desanca o blog. Blog responde.. Neste último post, vocês podem ver como pensam os discípulos do frei, estes mesmos que impediram a celebração recente na Igreja do Carmo. Publiquei ainda dois outros posts escritos por quem conhece profundamente frei Cláudio e suas missas: Leitora do blog responde com serenidade e firmeza ao discípulo de Frei Cláudio. e 50 Anos de Concilio Vaticano II: o mal que faz um herege sedutor. 
 
Para quem não sabe, a Igreja do Carmo fica numa região nobre da capital mineira e é frequentada por gente abastada e portanto não é ignorância stricto sensu que move esses hereges. Quem defende frei Cláudio é gente que sabe o que está fazendo, é gente que escolheu o lado, é gente que escolheu frei Cláudio ao invés do Precioso Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
 
Lembremos, de passagem, que as classes abastadas sempre tiveram uma singular tendência a aderirem às mais diversas heresias. Muitas das milhares de heresias que atacaram a Igreja ao longo dos séculos sempre tiveram uma aura de delicadeza e sofisticação. Notem que muitas das bandeira do frei herege são consideradas sofisticadas e modernas, coisa de gente inteligente e atual: o aborto, o homossexualismo (que agora já é assunto de novela), o desprezo ao matrimônio, etc. Enquanto isso a Cruz e o Sangue de Nosso Senhor sempre contou com a repulsa de muitos, é coisa de gente atrasada e ignorante: “Efetivamente, a palavra da cruz é uma loucura para os que se perdem, mas, para os que se salvam, isto é, para nós, é a virtude de Deus” (1Cor 1, 18).
 
Este tal frei já fez um mal incomensurável às almas de muitos ex-católicos; digo ex-católicos pois já estão excomungados automaticamente há muito tempo. Afastar uma alma de Deus, de Nosso Senhor, é a obra principal do demônio, assim como aproximar uma alma de Deus é obra de santos: “...saiba que aquele que reconduzir um pecador do erro do seu caminho, salvará uma alma da morte e cobrirá uma multidão de pecados” (Tg 5,20).
 
O que devemos fazer, o quanto antes, é rezar para que as almas desencaminhadas pelo herege da Igreja do Carmo possam ser reconduzidas a Deus e à Igreja para que não morram em pecado mortal e sejam condenadas ao Inferno.
 
Santo Inácio de Antioquia, rogai por todos nós!