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10/09/2013

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo.

Nossos Primeiros Pais e a Queda
 
Pergunta: A corrupção de nossa natureza permanece em nós depois de perdoado o pecado original?
Resposta: Essa corrupção de nossa natureza e outras punições permanecem em nós depois do perdão do pecado original.
 
A Face de Sócrates
 
Todos nós nascemos como uma inclinação para o mal e isso é devido ao pecado original; mas podemos e devemos praticar a auto-correção que é o fundamento de toda a virtude. Um fisionomista, depois de estudar a face de Sócrates, concluiu que ele era um homem inclinado à luxúria, à ira, ao alcoolismo e a muitos outros vícios. Seus discípulos ficaram indignados, mas o filósofo (que viveu na Grécia, 400 anos antes de Cristo) os interrompeu, dizendo candidamente: “Fiquem quietos; o homem está certo, pois eu seria realmente tudo o que ele diz, se não tivesse me aplicado ao estudo da filosofia e à prática da virtude.” Se um pagão, por meios naturais, pode vencer suas más inclinações, quanto não poderá a este respeito conseguir um cristão por meio da graça!
 
Encarnação e Redenção
 
Pergunta: O Filho do Deus se tornou homem logo depois do pecado de nossos primeiros pais?
Resposta: O Filho de Deus não se tornou homem logo depois do pecado de nossos primeiros pais, mas lhes foi prometido como um Redentor.
 
Deus se move vagarosamente
 
Certo infiel fundamentava sua negação da existência de Deus no fato de que se Deus existisse Ele não demoraria em punir os maiores pecadores do mundo. “Mesmo meu pobre senso de justiça exigiria que a vingança caísse em suas cabeças, e isso imediatamente,” ele dizia discutindo com um amigo cristão; “e se Deus existe, seguramente Seu senso de justiça deve ser mais agudo que o meu.” “Sim,” seu amigo respondeu, “mas voce e eu estamos com pressa porque sentimos que o tempo – um curto período de tempo – é o limite de nossa existência, mas Deus pode se dar ao luxo de se demorar no exercício tanto de Sua justiça quanto da Sua misericórdia, porque a medida de Seu ser é a eternidade.”
 
In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

 

 

28/05/2013

Dos efeitos da Redenção

Pergunta: O que é graça atual?
Resposta: Graça atual é um dom sobrenatural que ilumina a nossa inteligência, move e fortalece a nossa vontade, a fim de que pratiquemos o bem e evitemos o mal. 

Padres apóstatas convertidos: os caminhos insondáveis de Deus 

Todo padre está autorizado a dar absolvição quando o penitente está em perigo de morte. Na época da Revolução Francesa, quando muitos padres apostataram da Fé, o seguinte incidente teve lugar. Diversos pastores protestantes jantavam e se divertiam muito. Um mensageiro entra e a eles se dirige, dizendo que numa casa próxima um homem estava morrendo e suplica o atendimento de um padre. Um dos pastores se levantou e disse que iria atender ao moribundo, a quem ele encontrou perfeitamente consciente. 

O pastor começou repetindo passagens das Sagradas Escrituras, mas o doente o interrompeu: “Eu sou um padre católico, um daqueles que apostatou da Fé. Agora, desejo ardentemente ser recebido de volta na Igreja Católica, e ser absolvido de meus pecados pelo Sacramento da Penitência. Imploro-vos que o senhor tenha a bondade de me encontrar um padre católico e enviá-lo a mim.” Ao ouvir isto o protestante ficou muito tocado, e com lágrimas nos olhos respondeu: “Ó caro amigo, eu também fui um dia um padre católico e infelizmente abandonei minha Fé. Mas como o senhor sabe, eu ainda possuo o poder de absolver os pecados na hora da morte. Assim, posso, como antes, lhe dar a absolvição se o senhor confessar seus pecados.” Em seguida, o moribundo confessou seus pecados e recebeu a absolvição. Com seu último suspiro ele deu graças a Providência Divina, pois que lhe pareceu que o Altíssimo enviara um anjo do céu para resgatá-lo da perdição eterna. 

O protestante retornou aos seus animados companheiros, mas os prazeres da mesa tinham perdido seus encantos; ele era, pela graça de Deus, um homem mudado. Ele abandonou a associação como seus amigos hereges, foi reconciliado com a Igreja, e levou uma vida exemplar até o fim de seus dias.

In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

03/07/2012

O Espírito Santo e Sua descida sobre os Apóstolos


Pergunta: Quem é o Espírito Santo?
Resposta: O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade.

São Norberto

O Espírito Santo toca o coração do homem por meio do infortúnio. São Norberto era o herdeiro de uma nobre raça. Em sua juventude ele se preocupava apenas com a busca de prazeres mundanos. Um dia, quando cavalgava do castelo de seu pai para uma vila nas proximidades, ele foi surpreendido por uma forte tempestade. Um raio atingiu o chão, em frente ao seu cavalo. O animal apavorado jogou seu cavaleiro no chão e fugiu. Por mais de uma hora Norberto ficou estirado inconsciente. Quanto se deu por si, ele era outro homem. Ponderou como se sairia mal, tivesse ele sido intimado a comparecer ante a presença de Deus. Ele agradeceu a Deus por tê-lo concedido tempo para fazer penitência e se confessar, e resolveu se emendar. Recebeu o Sacramento da Ordem aos trinta anos; depois, viajou por muitos lugares pregando a necessidade do arrependimento; a vaidade das riquezas e divertimentos mundanos era o tema de seus discursos. Mais tarde, ele fundou a Ordem Premonstratenses; ao morrer, em 1134, ele era arcebispo de Magdeburg. Seus restos mortais estão enterrados no mosteiro de Strahon, perto de Praga.

Pergunta: De quem o Espírito Santo procede?
Resposta: O Espírito Santo procede do Pai e do Filho.

Erros do Espírito Santo

Os macedônios, assim chamados por causa de seu líder Macedônio, Patriarca de Constantinopla, ensinavam que o Espírito Santo não era Deus, mas uma criatura de mesma natureza que os anjos, embora de maior estatura. O Papa São Damaso, num Concílio Ecumênico reunido em Constantinopla, em 381, condenou este erro. Ao Credo Niceno, cantado em todas as Missas dominicais, esse concílio ordenou que se adicionassem as palavras: “Creio no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele falou pelos profetas.” Macedônio não mais vivia ao tempo do Concílio, tendo morrido miseravelmente e impenitente por volta do ano de 361.
  
Pergunta: É o Espírito Santo uma Pessoa igual ao Pai e ao Filho?
Resposta: O Espírito Santo é uma Pessoa igual ao Pai e ao Filho, sendo o mesmo Senhor e Deus como Eles são.

São Francisco Borja

O Espírito Santo toca o coração do homem por meio da visão da morte. São Francisco Borja era um duque, e por muitos anos participou da corte de Carlos V. Seu principal objetivo foi ganhar a preferência da imperatriz Isabela; ele foi, de fato, um grande favorito dela. Um dia a imperatriz foi atacada por uma enfermidade mortal, e morreu na flor da juventude. Francisco Borja foi encarregado pelo imperador para conduzir os restos mortais de sua consorte imperial a Granada, onde ela foi enterrada. Na chegada do cortejo fúnebre a Granada, o caixão foi aberto segundo o uso prescrito, para que o corpo pudesse ser visto pelas autoridades, e identificado como o da imperatriz falecida. Mas que visão eles tiveram! O semblante da falecida, antes tão bonito, estava desfigurado além do reconhecimento, e um horroroso eflúvio penetrou o recinto, praticamente impedindo a permanência dos circundantes. Nesse momento, a alma de Francisco foi iluminada por um raio da graça divina. Ele disse a si mesmo: “Oh, com que rapidez a beleza, o poder e a felicidade se esvaem com último suspiro! Que tenho agora, por todos esses anos que servi a minha soberana? Nunca mais servirei a uma criatura que a morte pode de mim separar. De agora em diante, devotar-me-ei apenas ao serviço de Deus.” A próxima noite, ele passou em oração, e mais tarde entrou na Companhia de Jesus. Ele morreu no ano de 1572. Esse exemplo mostra a completa transformação que a graça de Deus por operar.

In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

28/05/2012

O Pecado e suas Espécies - II


Pergunta: Quais são as principais fontes do pecado?
Resposta: As principais fontes do pecado são sete: Orgulho, Cobiça, Luxúria, Ira, Gula, Inveja e Preguiça; e são usualmente chamados de pecados capitais.

Orgulho: O membro do parlamento e o conde

Como trabalho não é desgraça, ninguém deve ser tratado com desprezo por ganhar ou ter ganhado seu pão com o trabalho de suas mãos. Um dos reis da Suécia convidou um eminente membro da Casa dos Comuns para um jantar, na esperança de, com isso, ganhar seu voto a favor de um projeto (a extensão de uma fortaleza) que ele tinha concebido. Ora, este homem tinha anteriormente sido sapateiro e, quando ele tomou seu lugar à mesa, ele se viu ao lado de um conde, que se orgulhava de seu posto. Neste momento, o conde, se dirigindo ao seu vizinho, disse: “É verdade que o senhor foi sapateiro?” “Sim, é verdade,” foi a resposta; “mas o senhor, conde, nunca foi sapateiro?” “O que o senhor quer dizer com esta pergunta?” disse o conde, vermelho de raiva. O deputado, que foi rápido na resposta, e disse: “Quero dizer isto: se o senhor tivesse sido um sapateiro, teria certamente permanecido como tal até o fim dos seus dias.” O conde mordeu os lábios, mas o rei, que tinha ouvido por acaso a conversa, riu animadamente, e disse que o conde merecia muito propriamente a reprimenda.

Graças a uma pedra mó

O pobre pode frequentemente ajudar o rico em momentos de necessidade. Um pobre homem do campo teve de entregar diversos carregamentos de madeira a um grande fabricante. Quando estacionava sua carroça no pátio da fábrica, ele observou que os trabalhadores instalaram uma nova pedra mó e tinha colocado a antiga num canto. Ao se dirigir ao chefe para receber seu pagamento pela madeira, ele perguntou se podia ficar com a antiga pedra mó. O fabricante respondeu que muito bem vindo em tirar aquela pedra do caminho. O homem o agradeceu muito sinceramente e disse que talvez pudesse oferecer-lhe alguma cortesia. Mas o fabricante se irritou e disse, orgulhosamente: “Não quero nenhuma cortesia sua; se precisar de seus serviços, eu pagarei por eles.” O homem foi embora em silêncio, e levou consigo a desejada pedra mó. Toda vez que ele usada a pedra ele lembrava o que o homem rico lhe tinha dito e rezava para que Deus lhe desse uma oportunidade de retribuir-lhe o favor que tinha feito. A ansiada oportunidade logo se apresentou. Um domingo, quando o homem do campo ia para a Igreja, ele viu uma carruagem vindo pelo caminho, numa velocidade louca. Os cavalos se assustaram e o cocheiro caiu de seu assento. Na carruagem o rico fabricante estava sentado com sua família, gritando por socorro. O camponês não hesitou por um momento; arrancando a balaustrada de uma ponte de madeira, ele a colocou no meio da estrada para parar os cavalos; e quando eles surgiram, ele pulou na direção da carruagem, agarrou a rédea e forçou, com sua mão forte, os cavalos a pararem. O homem rico apeou, e tirando a carteira, ia recompensar o camponês por sua bravura. Mas este disse: “Tais serviços não são para serem pagos com dinheiro. Esta é a retribuição que faço ao senhor pela velha pedra mó que o senhor me deu.” Esta história nos mostra que não devemos desprezar ninguém. Nunca sabemos o quanto precisaremos dos serviços dos mais pobres e humildes. 


In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

17/05/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo


O Pecado e suas Espécies


Pergunta: O Pecado Original é o único tipo de pecado?
Resposta: O Pecado Original não é o único tipo de pecado; há outro tipo de pecado que cometemos chamado pecado atual.

Uma das exceções

Nenhum homem está livre do pecado. Muitos indivíduos, por orgulho, imaginam-se sem pecados, porque não roubam, assassinam, cometem qualquer outro crime que a sociedade condenaria. Certa vez, na presença de outros, um cavalheiro disse ao pároco: “Nunca me confesso, padre; não tenho pecados para confessar.” “Como não peca, você pertence às exceções,” o padre respondeu. “A que exceções eu pertenço? O senhor me coloca entre os santos?”, o homem perguntou. Ele não deu sossego ao padre até saber o que ele tinha a contar, mas primeiro teve de dar sua palavra que não iria se ofender com a resposta. Então o padre disse: “Dir-lhe-ei quais são os indivíduos que não pecam: as crianças que não atingiram a idade da razão, e os idiotas ou loucos que perderam a razão.” Depois disso, nada mais foi dito sobre o assunto religião. Ao ver que o homem é tão fraco espiritualmente quanto fisicamente, ninguém pode ousar afirmar que ele não comete pecado algum.

Pergunta: Porque uma grave ofensa à Lei de Deus é chamada pecado mortal?
Resposta: Uma grave ofensa à Lei de Deus é chamada pecado mortal porque ela nos priva da vida espiritual, que é a graça santificante, e nos traz a morte e condenação eterna à alma.

Rodolfo de Hapsburgo recusa a beber a água tomada do sedento

A opressão do pobre e desvalido é um pecado tão grave que brada ao céu. No ano de 1278, Rodolfo de Habsburgo, o imperador alemão, estava em guerra com Ottocar, o rei da Boêmia. Ele o derrotou numa batalha perto de Jedenspengen. Na época, por causa de um forte calor que fazia, todas fontes de água fresca secaram; o imperador Rodolfo sofria uma sede muito intensa, e nenhuma água foi encontrada. Então, dois soldados cavalgaram a uma grande distância a procura de água para seu imperador. Finalmente, eles se depararam com um grupo de colheitadores que almoçavam, e tinham um grande jarro d’água ao lado. Os soldados imperiais suplicaram pela água, mas os homens não cederam, pois a água era escassa e eles estavam sedentos. Então, os soldados desembainharam suas espadas e ameaçaram os colheitadores de morte se eles recusassem dar-lhes o jarro. Tremendo de medo, os homens cederam relutantemente, e os soldados cavalgaram de volta, triunfantemente, com o jarro d’água. Eles alegremente o levaram ao imperador, e contaram-lhe como o tinham obtido. O monarca estava levando o jarro aos lábios ressecados quando ouviu a história; imediatamente ele recuou, dizendo: “Não matarei minha sede com a água que foi roubada dos pobres. Vão e levem de volta o que pertence aos pobres.” Os soldados foram obrigados a obedecer a ordem de seu real senhor, e restituir aos colheitadores a água de que eles foram privados à força. Muitos homens ricos atualmente, que se aproveitam dos pobres, devem aprender uma lição como o generoso imperador Rodolfo.

30/03/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

A Criação

Pergunta: Todos os anjos permaneceram bons e felizes?
Resposta: Nem todos os anjos permaneceram bons e felizes; muitos pecaram e foram lançados no Inferno, e estes são chamados de demônios ou anjos maus.

Os temores de um livre pensador

Há anjos bons e também maus. Hobbes, um conhecido livre pensador inglês, costumava confiantemente afirmar que nem Deus nem os anjos existiam, muito menos os demônios. O que surpreende, apesar de toda a propagandeada descrença, é que este homem tinha grande temor dos espíritos malignos; até idade avançada tinha medo de dormir sozinho num quarto. O que ele abertamente negava, secretamente acreditava.

Dos efeitos da Redenção

Pergunta: O que é Fé?
Resposta: Fé é uma virtude divina pela qual firmemente acreditamos nas verdades que Deus nos revelou.

Luis IX e a Hóstia milagrosa

A fé de um cristão é uma firme convicção. Durante o reinado de Luis IX, rei da França, durante uma Missa celebrada em uma das igrejas de Paris, Nosso Senhor apareceu na Hóstia consagrada na forma de uma criancinha. O povo acorreu em massa à igreja, para ver o prodígio. Alguém se dirigiu ao santo rei Luis para informá-lo do que acontecera. Mas o rei não deixou seus aposentos. Ao ser perguntado por que permanecia indiferente, ele respondeu: “Deus operou este milagre por causa dos incrédulos, não para os fiéis. Eu não preciso ser convencido da Presença de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento. Tivesse eu presente quando este milagre aconteceu, cerraria meus olhos, para não perder o mérito da fé.” É admirável ver quão firmemente aquele santo monarca acreditava na verdade de tudo que a Igreja ensina.


In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

13/03/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

Paixão e Ascensão

Pergunta: Que lições aprendemos dos sofrimentos e morte de Cristo?
Resposta: Dos sofrimentos e morte de Cristo aprendemos o grande mal do pecado, o ódio que Deus sente por ele e a necessidade de pagarmos por isso.

O filósofo desapontado

Auto-sacrifício abnegado em favor dos outros, mesmo até a morte, é uma das credenciais mais seguras dos embaixadores de Deus. Um membro do Diretório Francês, de nome Lepaux, concebeu, depois de muito pensar por longo tempo, uma nova religião que ele denominou Filantropia (o moderno altruísmo). Contudo, ele não conseguiu nenhum discípulo. Um dia, ele reclamava sua falta de sucesso para Talleyrand, o grande e conhecido estadista. “Eu não estou nem um pouco surpreso com seu fracasso”, este respondeu. “Se você deseja sucesso, vá e faça milagres; cure os doentes, ressuscite os mortos; deixe-se crucificar e ser enterrado e ressuscite no terceiro dia. Faça isto, e acredite, todo o mundo o seguirá.” O filósofo viu a verdade na afirmação do estadista e saiu um homem mais humilde do que quando chegou. Os mensageiros especialmente enviados de Deus devem não só fazer milagres, mas devem ser modelos de auto-sacrifício como uma confirmação de sua pregação e uma prova de sua missão divina.


Pergunta: Por que Cristo desceu ao limbo?
Resposta: Cristo desceu ao limbo para pregar às almas dos que estavam presos – isto é, para anunciar-lhes a feliz notícia da Redenção.

O cachorro protestante

Se Cristo, por Seu sacrifício na cruz, alcançou a libertação de inúmeras almas do limbo, quão irracional é a negação dos protestantes da eficácia do sacrifício da Missa, que é o mesmo sacrifício da cruz, no que diz respeito à libertação das almas do Purgatório! Um camponês piedoso tinha um cachorro fiel que ele amava muito, e quando o animal morreu, ele o enterrou com grande cuidado. Enquanto fazia isto, um ministro protestante que passava riu-se dele e grosseiramente sugeriu que o homem cantasse o Libera ou recitasse o De Profundis na beira da cova. “Eu muito lamento,” suspirou o camponês, “que meu cão fosse protestante, e não acreditasse em orações para os mortos; e assim, sou obrigado a enterrá-lo da mesma forma que Vossa Reverendíssima será, um dia, enterrado.”


In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

03/03/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

Dogmas proclamados pela Igreja

Pergunta: Como conhecemos as coisas em que temos de acreditar?
Resposta: Saberemos as coisas em que acreditar por meio dos ensinamentos da Igreja Católica, pela qual Deus nos fala.

O ateu e o cristão

Um incrédulo disse certa vez a um bom e fiel católico: “Ó infeliz cristão! Em que terrível situação te encontrarás, quando descobrires que foras enganado, se o Céu for apenas uma fábula!” O católico respondeu: “Ó infeliz ateu! Em que terrível situação te encontrarás, quando descobrires que foras enganado e que o Inferno não é um lugar fictício.”


Pergunta: Onde encontraremos as principais verdades que a Igreja ensina?
Resposta: Encontraremos as principais verdades que a Igreja ensina no Símbolo dos Apóstolos.

Santo Antão e a Missiva Imperial

A Sagrada Escritura é uma carta escrita por Deus ao homem. Santo Antão, o eremita (†356), que viveu no deserto de Tebáida, no Egito, um dia recebeu uma carta do imperador Constantino, o Grande. Seus discípulos ficaram muito impressionados pela honra a ele conferida, pelo fato de o imperador lhe ter escrito uma carta autográfica. Mas o santo disse: “Vocês deveriam, sim, estar atônitos que Nosso Deus e Senhor, o Rei dos reis, nos tenha enviado uma carta, a nós pobres mortais – que foi a Sagrada Escritura.” 


In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

08/02/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

Sacramento do Matrimônio

Pergunta: Quais são os efeitos do Sacramento do Matrimônio?

Resposta: Os efeitos do Sacramento do Matrimônio são: 1) Santificar o amor do homem e da mulher; 2) Dar-lhes a graça para suportar as fraquezas um do outro; 3) Permitir-lhes criar seus filhos no temor e no amor de Deus.

“Ecce Homo”: um remédio para a discórdia doméstica

Um casal rico, apesar de suas riquezas, vivia em constante discórdia e brigas diárias. O casamento era tudo menos um estado feliz para eles; a esposa especialmente derramava, muitas vezes, lágrimas amargas. Um dia, ela se deparou com um livro manuscrito intitulado:“Remédios 
simples para o lar.” Estava escrito com a letra de sua avó. Ao folhear o livro livremente, seus olhos recaíram, para sua surpresa, num título: “Remédio caseiro para o descontentamento.” Ela o leu ansiosamente. O texto dizia: “Toda vez que você se sentir mal ou fora de si, vá até a figura do ‘Ecce Homo,’ e ponha-se aos seus pés. Contemple-o com atenção por um período de três minutos, e recite três Pais Nossos antes de se levantar: isso lhe restituirá a paz e o contentamento. Meu confessor me sugeriu isso. Eu experimentei o remédio por trinta anos, e ele nunca falhou comigo.” A senhora lembrou que, por mera coincidência, tinha guardada a figura em questão, que tinha pertencido à sua avó; estava lá em cima, no sótão. Ela subiu imediatamente, tirou-lhe a poeira cuidadosamente, e a pendurou em seu quarto. Toda vez que sentia que uma discórdia era iminente, ela experimentava o simples remédio que sua avó recomendara. Ao contemplar o semblante de Nosso Senhor, tão contristado e, mesmo assim, tão amoroso, ela se tornava tão mais paciente e condescendente que seu marido notou a mudança. Ela lhe respondeu com um sorriso: “Encontrei um excelente professor.” Ele quis saber quem era aquele professor. Então ela lhe contou tudo muito francamente. Em breve, seu marido também recorria ao recurso do mesmo remédio, quando ele previa que alguma contrariedade doméstica estava a caminho. Assim, com o tempo, a paz e a felicidade se estabeleceram naquele círculo familiar.



In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

26/01/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

Primeira lição: Quem criou o mundo?
                               Deus criou o mundo.

O astrônomo e o globo

O mundo não passou a existir espontaneamente. O famoso astrônomo Athanasius Kirchner tinha um amigo que não acreditava na existência de Deus, e frequentemente afirmava que o universo tinha existência autônoma. Um dia, quando seu amigo o visitava, ele notou, num canto da sala, um globo que exibia um trabalho de um habilidoso artesão. “Quem fez este globo?”, ele perguntou. “Ninguém o fez,” Kirchner respondeu, “sua existência é autônoma.” E quando seu amigo se chateou com a resposta, ele acrescentou: “Se o imenso globo do universo não tem criador, porque não este globo insignificante?” O incréu ficou pensativo, e em breve reconheceu que agora ele percebia que seus princípios eram falsos.

In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.