Na história de São Lucas, escrita por Taylor Caldwell, há uma reflexão do santo, antes de se converter, que é uma pérola. Ele está conversando com seu meio-irmão, Prisco, bem mais novo que ele, militar bastante respeitado. É um resumo da Roma do tempo de Cristo.
"As repúblicas decaem para democracias, e as democracias degeneram em ditaduras. Isso é um fato imutável. Quando há igualdade... e as democracias sempre trazem igualdade... o povo torna-se descarado, perde o seu poder e a iniciativa, perde o orgulho e a independência, perde o esplendor. As repúblicas são masculinas, e assim geram as ciências e as artes; são orgulhosas, heroicas e viris. Dão ênfase a Deus, e O glorificam. Roma, porém, tombou numa democracia confusa, e adquiriu traços femininos, tais como materialismo, avidez, anseio de poder e utilitarismo. A masculinidade nas nações é demonstrada pela lei, idealismo, justiça e poesia, e a feminilidade pelo materialismo, dependência de outros, sentimentalismo flagrante, e ausência de gênio. A masculinidade é visão, a feminilidade ridiculariza a visão. Uma nação masculina produz filósofos, e respeita o indivíduo; uma nação feminina tem o desejo insensato de controlar e dominar."
Um comentário:
Salve, Maria!
Professor Angueth, eu não sabia que havia chegado até nós algo de São Lucas para além do seu Evangelho. Uma grata surpresa.
Obrigado por compartilhar.
Postar um comentário