O Pecado e suas
Espécies
Pergunta: O Pecado Original é o único tipo de pecado?
Resposta: O Pecado Original não é o único tipo de pecado; há
outro tipo de pecado que cometemos chamado pecado atual.
Uma
das exceções
Nenhum
homem está livre do pecado. Muitos indivíduos, por orgulho, imaginam-se sem
pecados, porque não roubam, assassinam, cometem qualquer outro crime que a
sociedade condenaria. Certa vez, na presença de outros, um cavalheiro disse ao pároco:
“Nunca me confesso, padre; não tenho pecados para confessar.” “Como não peca,
você pertence às exceções,” o padre respondeu. “A que exceções eu pertenço? O
senhor me coloca entre os santos?”, o homem perguntou. Ele não deu sossego ao
padre até saber o que ele tinha a contar, mas primeiro teve de dar sua palavra
que não iria se ofender com a resposta. Então o padre disse: “Dir-lhe-ei quais
são os indivíduos que não pecam: as crianças que não atingiram a idade da
razão, e os idiotas ou loucos que perderam a razão.” Depois disso, nada mais
foi dito sobre o assunto religião. Ao ver que o homem é tão fraco espiritualmente
quanto fisicamente, ninguém pode ousar afirmar que ele não comete pecado algum.
Pergunta: Porque uma grave ofensa à Lei de Deus é chamada
pecado mortal?
Resposta: Uma grave ofensa à Lei de Deus é chamada pecado
mortal porque ela nos priva da vida espiritual, que é a graça santificante, e
nos traz a morte e condenação eterna à alma.
Rodolfo
de Hapsburgo recusa a beber a água tomada do sedento
A
opressão do pobre e desvalido é um pecado tão grave que brada ao céu. No ano de
1278, Rodolfo de Habsburgo, o imperador alemão, estava em guerra com Ottocar, o
rei da Boêmia. Ele o derrotou numa batalha perto de Jedenspengen. Na época, por
causa de um forte calor que fazia, todas fontes de água fresca secaram; o
imperador Rodolfo sofria uma sede muito intensa, e nenhuma água foi encontrada.
Então, dois soldados cavalgaram a uma grande distância a procura de água para
seu imperador. Finalmente, eles se depararam com um grupo de colheitadores que
almoçavam, e tinham um grande jarro d’água ao lado. Os soldados imperiais
suplicaram pela água, mas os homens não cederam, pois a água era escassa e eles
estavam sedentos. Então, os soldados desembainharam suas espadas e ameaçaram os
colheitadores de morte se eles recusassem dar-lhes o jarro. Tremendo de medo,
os homens cederam relutantemente, e os soldados cavalgaram de volta,
triunfantemente, com o jarro d’água. Eles alegremente o levaram ao imperador, e
contaram-lhe como o tinham obtido. O monarca estava levando o jarro aos lábios
ressecados quando ouviu a história; imediatamente ele recuou, dizendo: “Não
matarei minha sede com a água que foi roubada dos pobres. Vão e levem de volta
o que pertence aos pobres.” Os soldados foram obrigados a obedecer a ordem de
seu real senhor, e restituir aos colheitadores a água de que eles foram
privados à força. Muitos homens ricos atualmente, que se aproveitam dos pobres,
devem aprender uma lição como o generoso imperador Rodolfo.
Um comentário:
Caro Angueth,
Salve Regina, Mater Dei!
Obrigado por este post!
Para mim foi uma leitura muito proveitosa e significativa, particularmente porque irei receber hoje o Santo Sacramento da Confissão.
É uma necessidade de cada católico sempre e sempre recordar a condição miserável de mendicantes da misericórdia de Deus.
Um abraço,
Luiz Fernando de Andrada Pacheco
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