Maio é o mês mariano, um fato agora esquecido por não
católicos e por muitos católicos também. Na Europa, continente antigamente
católico, o primeiro de maio e “celebrado” como o dia do Trabalhador,
oficialmente celebrado em mais de 80 países, embora nos EUA e Canadá não
estejam entre estes. A Igreja (começando em 1956) agora celebra o primeiro de
maio como o dia de São José Operário, o que pode parecer a alguns como uma acomodação
ao período da Guerra Fria, durante o qual o comunismo e socialismo foram muito
favoráveis à Doutrina Social da Igreja, que estava em crescente desprestígio.
Antes de 1956, o primeiro de maio era o dia da festa dos apóstolos São Felipe e
São Tiago. No passado pré-cristão, este dia era o de um festival pagão na maior
parte da Europa; só no final do século XIII que a Igreja começou a dedicar o mês
de maio a Maria, e livros alimentando essa devoção não apareceram antes do
século XVI, quando a arte da impressão tornou possível a difusão relativamente
ampla de livros. Foi a Companhia de Jesus que popularizou a devoção, a partir
do século XVIII.
Todavia, o “festival” pagão de demonstrações por “trabalhadores”
e seus patrões políticos agora quase completamente eclipsou tanto os festivais
pré-cristãos quanto a devoção católica a Maria; a festa de “São José Operário” é
uma “tradição” recente que, para ser honesto, não passa de um exercício pio de
futilidade em países antes católicos, mas agora firmemente dominados por
materialistas seculares, cujas promessas de um paraíso terrestre para a classe
trabalhadora provou ter um apelo popular muito maior. Uma vez mais, a Sagrada
Família descobre que nas sociedades que foram criadas e sustentadas por seu
exemplo não há para eles “lugar na estalagem”.
Trecho do artigo “Primeiro de Maio”, de Timothy J Cullen,
The Remnant Magazine, 30 de abril de 2012.
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