10/12/2012

Blog entrevista Chesterton: Natal com Chesterton – Parte I


Graças à Sra. Chesterton, tivemos acesso a algumas observações do gênio inglês sobre o Natal, escritas aqui e ali e coletadas por sua secretária, Dorothy Collins. O Sr. Chesterton está muito ocupado para dar qualquer declaração no momento. A Sra. Chesterton nos enviou os pequenos textos, quatro no total, a tempo de os publicarmos durante o Advento de 2012. Agradecemos a gentileza e a confiança. Até o Natal, publicaremos os outros três textos.
  
A antiga frase “o Natal está chegando” é especialmente apropriada para uma época em que esta é quase a única coisa a respeito da qual sabemos algo: que ela está chegando. Pode ser verdade, num sentido mais amplo, que o Natal esteja chegando: no sentido de que o Natal está voltando. O Natal pertence a uma ordem de ideias que nunca realmente pereceu, e seu desaparecimento é agora pouco provável. Ele teve de início uma espécie de glamour de uma causa perdida; foi como um por do sol eterno. São as coisas que nunca morrem que ganham a reputação de estarem moribundas. 

Somos constantemente lembrados, especialmente por aqueles céticos empedernidos que parecem nunca ser capazes de dar um passo além em suas concepções, que muitos costumes do Natal são coisas pagãs. O que essas pessoas não veem é um fato muito interessante: que se essas coisas são pagãs, elas sobreviveram o paganismo. Se essas tradições foram tão fortes que sobreviveram a tão tremenda insurreição, como foi a mudança de toda a religião da Europa, a queda do império universal e o surgimento da Igreja universal, não parece impossível que elas possam sobreviver a alguns poucos mecanismos elétricos e a tateantes e ineficientes leis educacionais.

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