01/12/2006

Cartas sobre o artigo abaixo

Seguem as cartas dos leitores do MSM sobre meu artigo sobre o sr. Stallman. Algumas delas são respondidas pelo editor do sítio, outras não. Alguns leitores respondem aos incautos quase tudo o que eu mesmo responderia. No entanto, quero dizer ainda uma coisinha.

Os defensores do software livre têm as seguintes opções, face ao documento do Sr. Stallman?

1. Concordam com o Manifestdo GNU e, portanto, se declaram comunistas;

2. Simpatizam com o Sr. Stallman e dizem que, talvez, o sr. Stallman estivesse de porre ou de ressaca quando escreveu aquele "textículo". Não era nada daquilo que ele queria dizer.

3. Escrevem um novo manifesto, dizendo o que vem a ser o movimento do software livre.

4. Não fazem nada disso. [Estes, por favor, parem também de discutir.]

Alerta para os incautos: quem for contra a propriedade intelectual, deve ser contra as outras propriedades. Pois, o conceito de propriedade não pressupõe a concretude ou a intangibilidade do que é possuído.

Luis Pazos nos ensina em seu livro "Lógica Econômica" que"a propriedade é a liberdade de usar, vender ou consumir um bem."

Ele também nos ensina que

"Alguns pensadores, entre eles Marx e Engels, criaram a dúvida, em muitoslegisladores, políticos e estudiosos das ciências sociais, sobre a legitimidadeda propriedade. Partiram da premissa de que o oferecido pela natureza é detodos e a apropriação de terras e de bens é um ato arbitrário. A partir dessa idéia se concluiu que se a propriedade era, originalmente, ilegítima, osgovernantes tinham o direito de apoderar-se dela e redistribuí-la com umcritério mais justo.

A origem da propriedade é muito anterior à época em que o homem se tornasedentário e começa a cercar pedaços de terra. A propriedade é uma atitude racional a respeito dos bens que nos rodeiam. Normalmente, o ser humano descobre ou acrescenta uma utilidade aos bens naturais, mediante sua transformação ou transporte.

O ser humano, na maior parte da história talvez, excetuando-se a época da coleta de frutos, tem utilizado a razão para reunir as coisas que o satisfaça. Na medida em que o ser humano progride, é menor a proporção do consumo de bens oferecidos espontaneamente pela natureza e prontos para serem consumidos. O erro dos marxistas estava em situar a origem da propriedade numa época histórica caracterizada pelos "cercamentos" ou pela repartição de terras.

A primeira manifestação social da propriedade não está em cercar um terreno, como pensavam Engels e Marx, mas na fabricação de ferramentas, desde o alvorecer da humanidade, como demonstram os restos do chamado Homo habilis, que datam de um milhão e oitocentos mil anos atrás."

Prestem atenção nas palavrinhas "fabricação de ferramentas" e veja só se o Bill Gates não está fazendo exatamente isso quando ele concebe, desenvolve e fabrica, por exemplo, o Windows.

Bem, vamos então às cartas.


Software Livre. Mais um leitor que não sabe explicar onde o calo dói...
enviada em 01/12/2006

Ridícula sua reportagem ! Mostra desconhecimento, petulância e arrogância !

Newton Nickel

Prezado Sr. Newton:

Gratos pelo seu contato.

Ridícula é uma pessoa que envia um e-mail tendo chiquiliques sem conseguir sequer se expressar onde é que dói a barriga, se é que vc nos entende. Talvez no lugar onde vc vive escrever besteiras e acreditar que são auto-explicativas seja normal, mas por aqui isto é sinônimo de despreparo e infantilidade. Quando perceber isso, tente um novo contato, pois no momento, seu e-mail só serve como amostra de despreparo e infantilidade. Atenciosamente,

Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA


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Critica
enviada em 30/11/2006

Primeiramente gostaria de pedir desculpas pela falta de acentos, pois estou em uma lan-house e seus teclados estao desconfigurados. Eu nao sei como um site de veiculacao de informacoes como este pode permitir pessoas como o Sr. Antônio Emílio A. de Araújo. Nao sou contra criticas, principalmente as construtivas, mas o colunista citado utiliza-se de termos pejorativamente para argumentar sobre questoes em seus artigos. Em muitas das vezes chega a revelar total desconhecimento sobre os assuntos tratados e o que poderia ser uma enorme fonte de conhecimento e discurssoes (construtivas) se torna alvo de velhos preconceitos e picuinhas.Nada pode ser levado aos extremos, tanto meu lado quanto o dele sao passiveis de criticas e elogios, mas precisamos tratar a opniao do outro com o devido respeito e sem descambar para a depreciacao.

Antonio Rogerio Lins Pessoa

Prezado Sr. Antonio:

Gratos pelo seu contato.

Seria interessante se o sr. explicasse quais são os pontos que o incomodaram nos textos do professor Antonio Emílio, ao invés de simplesmente escrever que o autor "não conhece o assunto" - que assunto? -, "não estabelece discussões construtivas" - o que é isso? Repetir conceitos que agradem os outros, e não gerar polêmicas, talvez? Afinal, abalar os castelos de cartas em que algumas pessoas vivem e fundamentam suas opiniões deve mesmo ser pouco construtivo -, para ficar em alguns exemplos da falta de coerência de sua mensagem. E chamar a atenção para isso não é desrespeito e depreciação, apenas constatar um fato. Atenciosamente,

Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.
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Software livre: um outro mundo é possível
enviada em 30/11/2006

Atualmente não trabalho mais como programador de computador, mas já trabalhei. A grande vantagem que vejo no uso do software livre, é a disponibilização do código-fonte, seja pago ou gratuito. Com o código-fonte, o usuário do software pode fazer personalizações do software que adquiriu sem amiores complicações. Sou a favor do software livre nesse sentido. Mas agora, entrar no debate se ele deve ser pago ou gratuito para mim é tolice. Eu não entregaria de graça o código-fonte de algum programa que eu desenvolvesse.

Daniel Silva

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Software Livre
enviada em 30/11/2006

Professor Antônio Emílio A. de Araújo:

Contra a ignorância não há argumentos, já dizia Sócrates.Contra o conformismo e a intolerância também não.

José Tadeu Barros

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"Software livre: um outro mundo é possível" publicada em 29/11/06
enviada em 29/11/2006

A grande questão em relação à Microsoft é o monopólio, que a empresa faz questão quase absoluta de manter. Faço referência ao “quase absoluta” devido principalmente à injeção de recursos que Bill Gates fez na Apple para comprovar que havia opção ao Windows e que não havia monopólio!! A Microsoft e Bill Gates não são demônios mas é óbvio que a empresa altera os códigos de seu sistema operacional de maneira muito suspeita. Como exemplo temos o Windows 98, um sistema operacional que não podia ser separado do Internet Explorer e que dificultava o uso do Netscape. Interessante que eu, e milhares de usuários, “desinstalamos” o Explorer do Windows 98... Usando um pequeno software distribuído pela rede.Existem muitos estudos que “provam que” o Windows é superior. Todos custodiados pela Microsoft, claro.Ora não quero a eliminação do Windows, se é tão bom que concorra com outros sistemas, assim como as distribuições do sistema Linux concorrem entre si.A maioria dos fanáticos pelo Linux e dos fanáticos pelo Windows se exaltam sem conhecer uma base mínima para discussão.O Sr. Antônio Emílio A. de Araújo parecer confundir Software Livre, Freeware, GPL e Linux fazendo uma salada digna de um neófito que se ilude de grande conhecedor. Também parece desconhecer que muitas das distribuições Linux que são copiadas são “piratas”. O Sistema Operacional pode ser distribuído não os programas acrescidos. Complementando, não estou irado, apenas expresso minha opinião individual.

Ricardo Fernandes Dionizio
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Software Livre
enviada em 29/11/2006

Tenho acompanhado o debate iniciado pelo articulista Antonio Emílio. Embora eu não seja especialista no assunto, pareceu-me que acontece nesse tema algo parecido com os assuntos relacionados à preservação ambiental. Trata-se de um tema importante, meritório sobre muitos aspectos, mas que se tornou campo preferencial de idiotas que o transformaram numa questão religiosa e irracional. Creio que ninguém pode ser contra a existência de iniciativas de software livre, desde que seja livre mesmo e não imposto. É ridículo o antagonismo de muitos desses maníacos contra os softwares proprietários, movidos por sentimento anti-empresarial ideológico. Quem quiser produzir e divulgar softwares livres que o faça; se forem bons terão sucesso, mas, por favor, não sejam mais uma seita de chatos. Teoricamente, sendo "gratuítos", as vantagens comparativas estão a favor e acho importante que isso exista. A voracidade monopolista da Microsoft não é diferente das outras grandes iniciativas econômicas e, assim sendo, a forma de combatê-la é a liberdade de criação e de oferta. O resto é balela, na minha opinião. Se dependesse de software livre apenas, ainda estaríamos usando ábacos.

Eduardo Afonso Bacelar
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Softwre-livre e livre-mercado
enviada em 29/11/2006

Muito se tem dito sobre essa questão do software-livre, mas a discussão continua rasa como sempre. Agora o Stallman é a bola da vez. Tudo bem, ele não passa de um comunista. Passemos a pontos mais pertinentes. Ninguem que defende o Windows e os softwares proprietários se dá conta de que quando alguem “compra” uma licença de uso, o comprador está abrindo mão do seu próprio direito de propriedade sobre o bem adquirido, em nome da defesa dos direitos autorais de quem desenvolveu o software. Só que programador nenhum é dono dos direitos autorais do programa que ele mesmo desenvolveu, mas sim a empresa que o emprega. Outro ponto a ser discutido. Suponhamos que a Microsoft fabricasse automóveis. O comprador iria feliz a uma loja comprar... uma licença de uso! Bem, esse comprador não poderia revendê-lo, nem doá-lo, nem fazer nada que não fosse andar para baixo e para cima com ele. Para os defensores da Microsoft parece que isso basta. Nada de personalizar o veículo. Na hora da troca, o comprador retornaria a uma agência Microsoft para trocar o seu carro V.2000 pelo modelo mais novo, o XP. Manutenção? Só em oficinas autorizadas Microsoft. Nada de levar o seu carro naquele mecânico de confiança que resolve seus problemas, porque o carro é uma caixa-preta. O que eu estou defendendo aqui é a livre disseminação da informação, e não do seu controle. Se isso é livre-mercado eu quero ir para Marte! Obrigado.

Wolmar Murgel Filho
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Software livre
enviada em 29/11/2006

Comentando o artigo "Software livre: um outro mundo é possível" de Antônio Emílio A. de Araújo . Primeiramente parabéns pela coragem e honestidade em comentar um assunto tão dominado pela opinião mastigada ou ainda pelo chamado "politicamente correto" nos dias de hoje. Falar em defesa do "software livre" (livre mesmo, não se sabe do quê) virou norma de conduta e sinal de responsabilidade "cidadã" nos dias de hoje. De fato, grandes movimentos da esquerda ativista como o folclórico "Forum Social Mundial" são eventos onde desfilam computadores rodando software chamado "livre" para a chamada "inclusão digital" dos cidadãos. O governo socialista do PT foi na onda do chamado "software livre" vendendo PCs populares (subsidiados com o dinheiro dos contribuintes) com Linux pré-instalado (muito embora a taxa de conversão para software proprietário Windows seja de mais de 70% nos PCs vendidos). Existe seriedade dentro do movimento de código aberto, mas infelizmente esta seriedade está sendo limitada e ideologicamente castrada em favor de interesses políticos. Antes que me crucifiquem por ir contra o software livre gostaria de citar que são sucessos indiscutíveis do chamado “movimento pelo softtware livre” o servidor de web “Apache”, o navegador “Firefox”, o banco de dados “MySQL”, o ambiente de impressão CUPs e o FreeBSD que hoje compõe o núcleo do sistema operacional Mac OS X da Apple. O próprio termo "livre" já carrega um ranço e uma falsa informação declaradas. Livre do quê afinal de contas? Depois de muitos anos de indagação sobre o que ao certo seria essa “liberdade” um amigo programador me respondeu a pergunta: "Livre dos grande fabricantes de software". Em resumo: livre do capitalismo. Software livre é tão livre como "sociedade alternativa" e "amor livre". Livre não no sentido que os liberais entedem: pelo direito de escolha. O movimento pelo software livre já sofre de contradições logo na partida. Experimente se posicionar contra um determinado software livre e será repreendido como quem não concorda com o movimento gay ou com o feminismo. Quer dizer: você é livremente obrigado a gostar do software livre, seja ele a porcaria que for. Eu, da minha parte como usuário de computadores há muitos anos sou radicalmente a favor do código fechado e proprietário. Tirando raríssimas e pontuais exceções de sucesso a iniciativa do chamado software livre tem a cara do seu guru e mentor "Richard Stallman": sujo, pesado e irresponsável. Vou citar algumas experiências frustrantes que tive com o chamado "software livre". Em meados dos anos 90 surgiu na internet o que viria a ser chamado "Photoshop killer": o software Gimp. Inicialmente disponível apenas para Linux, logo foi portado para outras plataformas (Mac e Windows). Nunca, absolutamente nunca, este software sequer chegou no “chulé” do Adobe PhotoShop. Se pretendia ser um dia um concorrente a altura do PhotoShop, o Gimp só serviu para aumentar a certeza de que vale a pena investir o que a Adobe pede para que você possa rodar um software de edição de imagens decente. Resumidamente o "Gimp" passados mais de 10 anos de desenvolvimento sequer possui suporte ao modo CMYK. Pífio. Estivesse na iniciativa privada e seria facilmente descartado logo no primeiro ano de desenvolvimento. Mas ... Outro exemplo: quem já sofreu os diabos na frente de um OpenOffice sabe muito bem. Usando OpenOffice temos a certeza de que vale a pena pagar o que for necessário para ter o Office funcionando e mandar aquele "nerd-consumidor-de-revistinha-de-informática-do-departamento-de TI” da empresa para o inferno. Linux? Somente 30% das máquinas vendidas pelo governo com Linux pré-instalado ainda rodam este sistema operacional. Pelo visto o índice de insatisfação do consumidor é bem alto. Mas você vai reclamar para quem se o software é "de graça"? Reclame e você ainda será advertido. O consumidor não é você: são eles. Uma das maiores falácias do chamado "software livre" é a lenda de que você pode "alterar" e “customizar” o software a seu bel prazer, como se isso fosse uma possibilidade aberta ao usuário comum. Quer dizer que eu posso mudar o software do jeito que eu quiser? Sim. Se você tiver a coragem de primeiramente perder alguns anos da sua vida aprendendo a programar em C++ para algum sistema operacional ou ambiente de janelas (Linux, por exemplo, tem vários e cada um usa padrões totalmente independentes), depois tiver a paciência de analisar milhares de linhas de código e então caçar defeitos as vezes imperceptíveis até mesmo para programadores experientes quem sabe você será capaz de mudar um menu ou uma entrada do programa. Mas a mera tentativa de mudança logo esbarra no fato de que você terá quase nenhuma chance de sucesso se não se relacionar bem com o pessoal da comunidade de desenvolvimento e logo de fato se tornar um desenvolvedor de software dispondo diariamente de várias horas para isso. Se ainda assim você não conseguir mudar o programa do jeito que você gostaria dirão que a sua “experiência” não foi “profunda o suficiente” ou ainda que você é “burro” ( o problema é você, não o software). E a sua liberdade para viver a vida como uma pessoa normal que quer apenas usar um programa sem ter que ser um expert no assunto? Puro papel pega-moscas. É o típico clichê de quem critica o Linux, por exemplo. Se critica é porquê não conhece a fundo. Se conhece a fundo e ainda assim critica é porquê não teve uma experiência “suficientemente profunda”. Não seria mais honesto reconhecer que Linux é ruim para o usuário doméstico e bom para empresas que querem gastar os tubos nas “consultorias” oferecidas pelos “experts” em Linux? Quem já teve um servidor rodando Linux na empresa sabe muito bem disso. Vira uma caixinha preta onde somente o “fulano” que é “o expert” no assunto mexe. Se o cara morrer ou tiver uma doença, um abraço. Até outro “expert” entender o que está exatamente programado ali é melhor começar tudo do zero novamente. Como numa empresa estatal, nada melhor do que um bom Linux para sustentar um cabidão de emprego numa empresa privada. Conheci não um, mas vários programadores vivendo assim. De tão bom o Linux sequer conseguiu ter um ambiente de gerenciamento de cores até hoje, coisa que Mac OS e o Windows tem há mais de 10 anos. Que se dane se as suas cores não saem do jeito que você quer. Você tem uma câmera digital e quer que as cores da sua foto saiam boas ou pelo menos coerentes com a impressão? Azar o seu. “Isso daí é frescura do pessoal de DTP”. Sim, mais de 1 bilhão de câmeras digitais já foram vendidas no mundo e isso ai é só um “nicho do pessoal de DTP”. Ipod? Coisa de “burguês”. Instalar um simples Java no Linux é uma terefa hercúlea que logo leva o usuário as raias do desespero na caça de um CD de instalação do Windows. Eu prefiro o Mac OS e vivo com ele sem menores preocupações há muitos anos. Livre de vírus, seguro, estável, sexy, “think different”, versátil.Chega a ser sacanagem comparar a qualidade do desenvolvimento de uma solução proprietária rodando num Apple “capitalista” com um PC xing-ling rodando aplicações de software livre. A qualidade de desenvolvimento, de atenção nos mínimos detalhes, o suporte que você tem, a durabilidade do equipamento, o nível de integração entre hardware e software, o grau de evolução e de variedade de aplicações disponíveis é indescritível. No Mac eu me sinto livre para usar o computador, me sinto estimulado a usar a ferramenta e tirar dela todo o meu potencial criativo sem me preocupar em descer a minuncias de desenvolvimento de software. No Mac eu não sou escravo do software: eu comando o software. Não me sinto amarrado a nada, nem a “comunidades”. Dentro do Linux e dos softwares livres me sinto preso numa jaula soviética. Em resumo: Essa é a diferença entre livre-mercado e socialismo. Um te cobra o justo para que você tenha um retorno a altura do seu investimento. O outro aparentemente te dá tudo de graça, mas nos detalhes te transforma num escravo se você não tomar cuidado. Viva a liberdade e o direito de escolha. “Think different” !

Ibis Itiberê Salgado Luzia
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4 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...
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Unknown disse...

Nossa! Faço minhas as palavras do Ibis Itiberê Salgado Luzia!

Infelizmente professor, parece que alguns leitores ainda não entenderam o recado contido nos seus artigos sobre software livre e Richard Stallman. Acho que para estes, só mesmo desenhando.

Quanto a mim, usava Gentoo Linux, vi que estava perdendo muito tempo e produtividade, e voltei pro Windows. Mas ainda acredito no software livre, não como "fanático religioso", mas como uma alternativa, que está lá para ser escolhida livremente. Acho que se o Linux fosse para o Windows o que o Mozilla Firefox é para o Internet Explorer, o número de usuários do Linux daria um salto incrível. Pena que não é assim que tudo funciona.

Ass.: Gustavo Avellar

Anônimo disse...

Esse Wolmar tem um estilo impressionante. Primeiro disse que softwares não são mercadorias e que o professor Antônio compra Windows pirata. Depois comparou o Windows a um carro onde você não pode mexer nas peças(acho que já se falava isso da versão 3.11...), e agora garante que se o código seguro for garantia de propriedade intelectual, vai pra Marte! Será que desse planeta ele também vai mandar essas lindas cartas ao MSM?