25/01/2022

O ódio a Olavo de Carvalho move muita gente e faz leitor se lembrar de mim!

 Num post de 10 de outubro do ano passado, respondia a um leitor que me acusava de genocida e chamava o prof. Olavo de filósofo fajuto. O rapaz, na verdade professor de música da UFMG, não se dignou a me responder até hoje, dia da trágica morte do filósofo e pensador brasileiro.

Hoje ele diz o seguinte: "Para a sua resposta honrar o seu passado acadêmico e não deixar que transpareça apenas a raiva com que foi escrita: intenção se escreve com ç, não com s. E fajutice é com c, não com ss.Seu mestre Olavo também não deixaria passar. Um cordial abraço. Flavio Barbeitas."

Quem sabe ele não teve só a intenção de me corrigir? Alguém acredita nele? De qualquer forma, agradeço as correções, que já foram implementadas. 

Mas a intenção mesmo de Barbeitas foi "comemorar" a morte de Olavo de Carvalho. Ele me chama de genocida, fascista, contra a ciência e traidor dos valores cristãos. Curte agora a morte do professor. Pode haver mente mais perversa? Pode haver alma mais deformada?

Dispenso seu abraço cordial, Barbeitas. Sua cordialidade é com o habitante das sombras e deste quero apenas distância. Que Nossa Senhora possa tocar sua alma e limpá-la do mal que há nela.

Lamento muitíssimo a morte do Prof. Olavo, com quem aprendi coisas valiosíssimas. Minhas intenções do Terço de hoje serão para a salvação de sua alma e em agradecimento pelo que dele aprendi em contato com sua enorme obra. 


6 comentários:

Flavio Barbeitas disse...

Só posso lhe dizer que está profundamente enganado, embora realmente tenha havido uma coincidência que respalda a sua interpretação. Não lhe respondi antes porque realmente já não lembrava que havia escrito aquela mensagem (visito o seu blog com muito pouca frequência) e tampouco imaginei que você fosse se abespinhar e retrucar tão grosseiramente. Hoje, ao comentar na sua resposta, nem sabia que Olavo de Carvalho havia morrido. De fato, não o admirava nem um pouco, embora tivesse lido alguns de seus livros e acompanhado com interesse a sua trajetória até ele se tornar cúmplice do que me parece um governo assassino, sim. A propósito, veja um vídeo de Reinaldo Azevedo hoje em que ele evidencia o quanto Olavo mesmo mudou, tendo sido acometido, ele sim, de profundo desvio ético e moral.
O fato é que o mencionei sem saber de sua morte. Portanto, todas as suas ilações não fazem qualquer sentido. Não comemoro o seu fim, justamente porque não tenho a mente perversa, como você diz.
Mas deixo você pra lá: curta aí o seu ódio e a sua doença.

Flavio Barbeitas disse...

Ah, sim: mencionei Olavo a propósito dos seus erros de português (a meu ver incompatíveis com a figura que você ostenta), justamente porque reconhecia nele um excelente escritor. Dominava o idioma como poucos.

Flavio Barbeitas disse...

Último comentário motivado por uma leitura mais atenta do seu post: você MENTE ao dizer que acusei você de genocida. Não fiz isso e desafio você a provar o contrário. A menos que o seu conhecimento da língua seja realmente tão precário que beire o analfabetismo completo, você deveria saber diferenciar entre dar apoio a genocida e ser um genocida. A seu favor, é possível dizer que está acompanhado (infelizmente) por milhões, tal como ocorreu também com as hostes de Hitler, Stálin e Mão, para ficar nos exemplos clássicos. Mas aqueles seguidores, pobres coitados, não eram genocidas; na melhor das hipóteses eram desavisados, ingênuos etc. Foi o que imaginei que você também fosse ao escrever o meu primeiro comentário: um iludido pelas baboseiras golpistas e delirantes do Olavo bolsonarista.
Mas vejo que não. Está convencido de toda essa loucura aí e não hesita em emprestar (algum) verniz a gente desequilibrada, despreparada e cruel. Poderia ser apenas uma questão de opinião e de divergência de ideias, a nossa. E se assim fosse, me calaria. Mas está claro que o seu método é vigarista mesmo. Tal como o Olavo fora comunista e se afastou daquilo, conservando malignamente, porém, a aposta na mentira sistemática da desqualificação e manipulação de adversários, você se aproveita das mesmas táticas, sob o manto de um catolicismo (medieval), que só existe na sua cabeça, para promover o ódio gratuito. Peça perdão você por MENTIR tão descaradamente, se é que você acha mesmo que mentir é algo que não deve ser feito.

CAMOCIM-CEARÁ disse...

Na verdade O Professor foi em paz para o seu devido descanso, acredito que prestou contas ,que fez seu ato penitencial, o mundo pra ele agora é um passado distante. Que Deus em sua misericórdia o tenha em um bom lugar. Quem fica no mundo, segue a batalha.

CAMOCIM-CEARÁ disse...

Pude perceber a cultura do ódio. Por isto é quase impossível O Reino do Céu. Tanta coisa que nos prende aqui. Somos de Cristo ou não?

João Daniel disse...

A morte do professor Olavo faz parte de uma inevitável realidade: a passagem deste mundo para o outro. Algo tão natural que teria ocorrido com ou sem a doença. Para mim, conquanto eu tenha me afastado de seus ensinamentos há muitos anos, fica a gratidão por ter sido ele quem me abriu os olhos para tantas maravilhas que o mundo moderno combate ardilosamente. Se hoje sigo este blog e o do prof. Sidney Silveira, tal fato não se dá senão porque um dia eu li alguns textos do prof. Olavo, os quais me fizeram desejar caminhar pelo caminho do conhecimento perene que me levou à admiração do Tomismo e de Chesterton. Que ele descanse em paz e esteja em um lugar melhor.