13/03/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

Paixão e Ascensão

Pergunta: Que lições aprendemos dos sofrimentos e morte de Cristo?
Resposta: Dos sofrimentos e morte de Cristo aprendemos o grande mal do pecado, o ódio que Deus sente por ele e a necessidade de pagarmos por isso.

O filósofo desapontado

Auto-sacrifício abnegado em favor dos outros, mesmo até a morte, é uma das credenciais mais seguras dos embaixadores de Deus. Um membro do Diretório Francês, de nome Lepaux, concebeu, depois de muito pensar por longo tempo, uma nova religião que ele denominou Filantropia (o moderno altruísmo). Contudo, ele não conseguiu nenhum discípulo. Um dia, ele reclamava sua falta de sucesso para Talleyrand, o grande e conhecido estadista. “Eu não estou nem um pouco surpreso com seu fracasso”, este respondeu. “Se você deseja sucesso, vá e faça milagres; cure os doentes, ressuscite os mortos; deixe-se crucificar e ser enterrado e ressuscite no terceiro dia. Faça isto, e acredite, todo o mundo o seguirá.” O filósofo viu a verdade na afirmação do estadista e saiu um homem mais humilde do que quando chegou. Os mensageiros especialmente enviados de Deus devem não só fazer milagres, mas devem ser modelos de auto-sacrifício como uma confirmação de sua pregação e uma prova de sua missão divina.


Pergunta: Por que Cristo desceu ao limbo?
Resposta: Cristo desceu ao limbo para pregar às almas dos que estavam presos – isto é, para anunciar-lhes a feliz notícia da Redenção.

O cachorro protestante

Se Cristo, por Seu sacrifício na cruz, alcançou a libertação de inúmeras almas do limbo, quão irracional é a negação dos protestantes da eficácia do sacrifício da Missa, que é o mesmo sacrifício da cruz, no que diz respeito à libertação das almas do Purgatório! Um camponês piedoso tinha um cachorro fiel que ele amava muito, e quando o animal morreu, ele o enterrou com grande cuidado. Enquanto fazia isto, um ministro protestante que passava riu-se dele e grosseiramente sugeriu que o homem cantasse o Libera ou recitasse o De Profundis na beira da cova. “Eu muito lamento,” suspirou o camponês, “que meu cão fosse protestante, e não acreditasse em orações para os mortos; e assim, sou obrigado a enterrá-lo da mesma forma que Vossa Reverendíssima será, um dia, enterrado.”


In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

2 comentários:

Anônimo disse...

Prezado Prof. Angueth,
Salve Maria.

O sr. cometeu um pequeno descuido no título do texto. Ascensão está escrito com ç.
Espero ter sido útil.

Unidos em oração

Roger F Pacheco

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Caro Roger,
Salve Maria!

Deus lhe pague. Já corrigi.

Ad Iesum per Mariam.