16/09/2010

Se Cristo quiser, Ele me fará 100% católico

 

Um leitor anônimo escreve ao blog e em seu comentário ele diz algumas coisas que merecem um post.

Ele diz: “Eu nasci e vivi entre católicos não praticantes e católicos praticantes sem conhecimento doutrinário. Ultimamente estou procurando minha identidade profunda. Minha prioridade agora é conhecer a doutrina católica ortodoxa, mas sinto-me obrigado a fazer uma incursão na heresia protestante tida por eles como ortodoxa. Sem isso não poderei afirmar meu autoconhecimento.

Caro leitor, se você reconhece que o protestantismo é uma heresia e mesmo assim você se sente “obrigado a fazer uma incursão” nele, de duas uma: ou você está sob a influência do demônio ou de algum seu representante (amigo, parente, namorada, etc.) ou você está querendo se exibir, querendo brincar com fogo. Aproximar-se do pecado só para provar que consegue resisti-lo é, não só uma grande tolice, como uma falta grave. Ninguém precisa se aproximar de uma heresia para “afirmar seu autoconhecimento”. Não faça isso, pois você sucumbirá!

A identidade profunda de todo católico é carregar sua cruz, como Deus quiser; é aceitar tudo o que Deus mandar, com caridade, fé e esperança. Nossa religião é a da vontade, não é um psicologismo barato. Leia a vida dos santos e veja que nenhum deles ficou procurando sua identidade profunda; eles foram trabalhar para o único senhor verdadeiro, que é NSJC.

Se você quiser conhecer a doutrina ortodoxa católica procure-a não com Lutero e Calvino, mas com Santo Agostinho, São Francisco de Assis, Santo Tomás de Aquino, Santa Teresa, Santo Afonso Maria de Ligório, etc. Leia a patrística latina e grega, leia as grandes encíclicas papais, leias as Sagradas Escrituras e leia, sobretudo, o Catecismo Romano.

O leitor continua dizendo: “Contudo, se Cristo quiser que eu seja um católico romano ortodoxo, creio que Ele fixará em mim essa consciência. Ele não pode esperar que eu pesquise todas as possibilidades para escolher uma, pois isso exigira muitas vidas dedicadas à pesquisa.

Leitor amigo, Jesus já morreu na cruz por nós, não queira que Ele agora coloque as coisas em sua cabeça. Além disso, você não precisa pesquisar todas as possibilidades; para isso Ele criou sua Igreja, que ensina a verdade infalível há mais de dois mil anos.

Santo Tomás, na Suma Contra os Gentios diz: “...o gênero humano permaneceria nas maiores trevas de ignorância se apenas a via da razão lhe fosse aberta para o conhecimento de Deus, visto que poucos homens, e somente após longo tempo, chegariam a este conhecimento, que os faz ao máximo perfeitos e bons. (...) foi conveniente que pela via da fé se apresentassem aos homens a firme certeza e a pura verdade das coisas divinas. (...) Assim, todos podem com facilidade, sem dúvida e sem erro, ser participantes do conhecimento das verdades divinas.

Não fique esperando que Jesus lhe apareça e lhe coloque tudo na cabeça; faça a sua pequenina parte na obra da Redenção, pois Ele já fez a d’Ele, que foi morrer na cruz por nós.

Para finalizar, o leitor termina com esta: “Pode ser que Ele me tenha feito mais inclinado a uma doutrina mais compatível com a democracia.” Ele diz isso porque eu lhe tinha dito anteriormente (num comentário-resposta) que a democracia que temos hoje, de tipo liberal, é filha do protestantismo; que nós católicos defendemos o Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo. O que posso dizer para o leitor é que certamente Cristo não lhe fez mais inclinado para a democracia, esta democracia, pois Ele lhe teria feito inclinado ao protestantismo; Ele lhe teria feito inclinado para a perdição eterna.

Espero, leitor, que você se convença que ser 100% católico é muito menos charmoso do que você imagina, é muito mais trabalhoso do que você gostaria de imaginar, mas é muito mais glorioso do que você pode imaginar.

19 comentários:

Anônimo disse...

Ótimo post Angueth. Sou um convertido (me considero católico mas ainda preciso acertar algumas coisas) e aprecio muito seu blog.
Gostaria de lhe perguntar qual a diferença da espiritualidade católica para as outras religiões e também como posso responder a objeções como "Religião não salva, apenas Jesus" que, de alguma forma, procuram invalidar o poder salvífico da Igreja Católica, Corpo de Cristo.
Muito obrigado por responder às mais diversas perguntas e manter muitos na fé cristã católica.
Em Cristo,

Anônimo

Anônimo disse...

Prezado Prof. Angueth,

Enquanto busco, oriento-me por 1 Coríntios 13:

1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
2. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.
3. Ainda que distribuísse todos os meus bens em sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tiver caridade, de nada valeria!
4. A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante.
5. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor.
6. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade.
7. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8. A caridade jamais acabará. As profecias desaparecerão, o dom das línguas cessará, o dom da ciência findará.
9. A nossa ciência é parcial, a nossa profecia é imperfeita.
10. Quando chegar o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.
11. Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Desde que me tornei homem, eliminei as coisas de criança.
12. Hoje vemos como por um espelho, confusamente; mas então veremos face a face. Hoje conheço em parte; mas então conhecerei totalmente, como eu sou conhecido.
13. Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade.

Em JMJ

Gisele Resende disse...

muito boa postagem...

grata por esta partilha,

abraços fraternos,

Gisele

Bruno Luís Santana disse...

O comentário que serviu de base para este tópico é protestante sem saber.

Não digo que a pessoa que escreveu este comentário seja protestante propriamente dita. Talvez seja alguém sem religião ou um católico liberal.

Mas o teor do comentário revela uma característica protestante: o subjetivismo...

Fé não é sentimento. Não é uma sensação de que isso ou aquilo é verdadeiro, porque "meu coração" diz que é.
Fé tampouco é experiência. Fé não é sorvete pra se experimentar e dizer que é de uva ou de creme.

A Verdade é objetiva. E a Fé é a virtude pela qual cremos em Deus, em tudo o que Ele nos revelou e que a Santa Igreja nos ensina como objeto de fé.

É como um binóculo. A razão nos permite enxergar a realidade, mas onde a razão não alcança, a fé vai além. E como o olho nu e o binóculo, podemos enxergar longe, mas com um binóculo, nosso alcance vai além dos olhos.

Caro internauta: aconselho vivamente que você comece sua jornada no conhecimento da Verdade, lendo, estudando e assistindo as provas da Existência de Deus. Nada como iniciar dessa forma, e constatar a solidez da religião verdadeira.

Anônimo disse...

A fé existe no homem em potencial, mas em graus diferentes em cada homem. Ela é despertada no seu interior pelo ouvir, e pode crescer. Mas é claramente limitada pelo potencial, este não passível de conhecimento a priori.

Pode alguém, pela vontade, decidir ter fé? Pode alguém, pela razão, adquirir fé?. Não seria a fé uma capacidde de se sensibilizar e deixar-se impregnar por uma certeza ainda não manifesta á razão, mas latente no homem?

A fé está no sejeito, e diferentes sujeitos têm diferentes intensidades de fé. São Paulo disse: - Não discutamos com os fracos na fé, pois eles podem cair.

Pode-se classifir a fé sob a perscpectiva do subjetivismo ou objetivismo? Essa é uma questão filosófica importante.

Anônimo disse...

Faculdades humanas

1. Em Santo Tomás
Razão, vontade e sensibilidade

2. Segundo o senso comum
Pensar, senttir, agir e comunicar-se

Perguntas:

1. A fé está afeta à razão?
Não. Santo Tomás já o disse.

2. A fé está no objeto?
Não. Ela está no sujeito, por definição.

Consequências:
Se a fé está no sujeito isso significa que ela é objetiva (relativa ao objeto) ou subjetiva (relativa ao sujeito)?

Deus só pode ser conhecido de acordo com o modo do conhecer (Santo Tomás). Então, há modos católicos e modos protestantes de conhecer Deus?

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

O anônimo pergunta: "Pode-se classifir a fé sob a perscpectiva do subjetivismo ou objetivismo?". Ora, claro que pode e claro que isto já foi feito há muito tempo. E por quem isto foi feito? Ora, pela Santa Igreja. Basta ler a Enciclopédia Católica, no verbete Fé,. para se ter uma completa análise da questão.

Outro anônimo pergunta: "Então, há modos católicos e modos protestantes de conhecer Deus?". Só há um modo de conhecer a Deus, e este é por meio de sua Igreja, que ele fundou e mantém em existência até o fim dos tempos.

Sobre a Fé e a respeito do que acreditar, sugiro aqui dois textos curtos. Um é
uma resposta do professor Orlando Fedeli:
"A Fé é a virtude sobrenatural pela qual aceitamos firmemente as verdades que Deus revelou e que a Igreja nos ensina.
O que lhe disse o Padre é um absurdo: Ele "disse que a fé é fruto de um relacinamento da proposta que Deus nos faz com a resposta que damos a Ele".
Deus não propõe. Deus manda. Deus sendo infinitamente veraz, incapaz de errar e de nos enganar, tudo o que Ele nos diz é absolutamente certo. Por isso temos a obrigação de crer o que Deus nos diz.
Sem a fé é impossível a pessoa se salvar
A Fé é uma virtude intelectual. É em nosso intelecto que aceitamos as verdades que deus nos revelou, e as aceitamos intelectualmente com o assentimento da vontade. Sem a fé não podemos amar. Sem Fé não há caridade. Ninguém pode amar o que não conhece. Só amamos o que antes conhecemos. Por isso, só podemos amar com caridade (que é amar a Deus e ao próximo por causa de Deus. Só existe caridade com base na Fé.
A Fé é como os pilares que sustentam o telhado de uma casa. Se não há pilares, o telhado não pode existir. Sem Fé, não há caridade.
A Fé deve ser íntegra, isto é, inteira. A Fé ou é inteira ou não existe. Se duvido de uma só coisa que Deus revelou, estarei duvidando de Deus, e então não O terei mais como perfeito absoluto. A Fé, então, é como a virgindade: ou é inteira e íntegra ou não existe. Não há meia Fé.
A Fé pode ser inteira, porém, de graus diferentes. A Fé pode ter maior ou menor grau. Por isso, Jesus disse que alguns tinham pouca Fé, e de outros disse: "Grande é a tua Fé".
Deus não abandona ninguém, pois quer salvar a todos. Portanto, Ele concede a todos os meios para ter Fé. No Batismo, todos recebem a virtude da Fé infusa e o dom da Fé. Aos que não são batizados, Deus dá graças que os chama para a Fé.
Perde-se a Fé quando se coloca em dúvida qualquer verdade que Deus revelou e que a Igreja ensina como dogma ou como verdade de Fé que deve ser crida por todos os fiéis.
Convém rezar sempre pedindo a Deus que nos mantenha fiéis aumentando a nossa Fé que é uma certeza sobrenatual em tudo o que Deus revelou e que a Igreja ensina."

O outro é a Lei da Caridade de Santo Tomás.

Um outra hora, com mais tempo, escrevo um post sobre o assunto.

Em JMJ.

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...



Assunto dificílimo e crucial. Aquele que a tem não exige justificativas, mas é razoável racionar a respeito para alívio de consciência. Aquele que não a tem não aceita as justificativas da razão feitas pelo apologista.

Santo Tomás argumentou que não há como discutir com aqueles que não têm fé, e são convictos a esse respeito. Com eles só se pode discutir sobre lógica e, assim, tentar demolir a sua lógica.

Se entendermos que "o homem é aquilo que foi feito", nada há a discutir sobre a possibilidade de que possa vir a ter fé. Se, por outro lado, aceitamos que o homem pode ser construído, como é a aposta implícita no processo educacional, então é possivel imaginar que ele adquira a fé que já tinha em potencial.

Porém, se o homem pode adquirir alguma coisa pela educação, poderá adquirir sob uma perspectiva ou outra. Isso depende de sua constituição genética? Isso depende do ambiente?

Assim, a convicção católica apostólica romana é essencial, pois ela não aceita outras possibilidades senão a sua. A razoabilidade disso está na própria fé, que se esclarece, para os católicos, pela razão católica.

A forma católica de pensar é, pois, um sistema fechado e autojustificado. Não depende de apoio externo, como a filosofia que deixa possibilidades em aberto. Dai que Santo Tomás recriou a filosofia de Aristóteles.

Ora, o diabo existe, tem sua ideologia e não é passível de conversão. Então, não se deve discutir com ele, a não ser para convencer a platéia. Assim, não há como discutir com nenhum outro sistema religioso estruturado na fé profunda. Qualquer sistema, inclusive, usa a razão para justificar sua fé até o limite em que, perdendo a argumentação, parte para a violência.

Disso se conclui que os católicos verdadeiros foram escolhidos por Deus. Estejam onde estiver, seguirão o Pastor quando forem chamados. Quanto aos demais, não sabendo se há entre eles algum eleito, é necessário que se anuncie o Evangelho, mas de antemão sabendo que o joio e o trigo crescerão juntos até que possam ser separados.

Cristiano disse...

Pessoal, não concordo com a maioria de vocês. Acredito que o leitor que fez o referido comentário passa por um momento de dúvida que é comum a maioria de nós. Se ele sente uma inclinação a conhecer um ponto de vista diferente ele deve buscar seu caminho.Quanto mais informação ele obter maior sua capacidade de discernimento. Conhecendo melhor as escolhas o leitor terá condições de tomar uma decisão com mais propriedade.
Grande abraço,

Richarles disse...

Prezado Anônimo,
sim, se Cristo quiser, ele o fará 100% católico, mas foi Ele mesmo que nos mandou não tentar ou pôr Deus a prova (veja Mt 4, 5-7 e paralelos). Por isso, seria melhor para você (para todos nós, na verdade) pedir humildemente a Cristo que o faça católico, ou, se ainda tem dúvida, que lhe mostre a verdadeira religião. Aliás, se, de um lado, nada podemos sem Cristo, de outro, precisamos fazer a nossa parte, já que Deus não força a nossa vontade: Ele nos fez livres.
No mais, prezado prof. Angueth, parabéns pelo trabalho. O post de 11 de setembro é excelente, e suscitou ótimos comentários.
Um grande abraço e fique com Deus.
Richarles.

Anônimo disse...

Como decidir?

Chegamos ao mundo, herdamos uma cultura, questionamos a cultura e, eventualmente, recriamos a cultura. Os criadores correm todos os riscos, não sendo eles mesmos beneficiados. Mas tudo isso são experimentos, às vezes voluntários, às vezes compulsórios.

Não se cria uma religião a qualquer momento. Por isso ela deve ser preservada com o pressuposto de ser verdadeira. Entretanto, muitas delas sucumbiram. A dos romanos, por exemplo.

Cristo, a Verdade, venceu. Essa Verdade foi codificada pela Igreja Católica Apostólica Romana. A estrutura hierárquica garante a transmissão dessa Verdade. Mas mesmo essa estrutura, em algum momento, foi contaminada.

Contudo, a Verdade é simples. Ela toca em cheio os corações que dela necessitam. Quanto à razão, ela custa achar o seu lugar, mas, quando acha, acha-a de maneira sólida (C.S Lewis e Chesterton, por exemplo).

Os santos viveram a Verdade. Eles devem ser uma referência, mas há que se cultivarem os praticantes genuínos da Verdade no presente, pois o exemplo vale mais do que mil palavras. Assim, o educando poderá crescer no ambiente da Verdade, exercer sua razão, ter dúvidas, e consolidar sua fé em algum momento.

Se não existissem momentos de dúvida não haveria conversão. Todos nasceriam prontos, como as abelhas. Então, é saudável que cada um possa aplicar sua razão, ainda que isso signifique a possibilidade de desencantamento momentâneo.

A Verdade sempre vence!

Anônimo disse...

Angueth,

Gostaria de saber uma opinião sua. Eu sou empresário e católico.

Como você acha que eu posso tornar a minha empresa um caminho para a caridade cristã sem cair nessa de "responsabilidade social"?

Ou você acredita que a caridade deve ser uma obrigação da pessoa e que a empresa não tem nada a ver com isso?

grande abraço,
Rodrigo

Daniel W. Coelho disse...

Procurando por textos do Chesterton me deparei com a indicação deste blog no wikipédia. Não resisti e li também este post. Sou protestante. Sou reformado. E gostaria de saber sobre as "heresias" de Lutero e Calvino. Gostaria muito que esse comentário fosse publicado e que houvesse esclarecimento. As intenções de Lutero quando seu "protesto" não foram acabar com o catolicismo ou com o papa, antes, reformar os desvios da igreja (ou vocês realmente creem na infalibilidade papal? Se crêem, por que crêem também em Cristo, sendo que ele buscou antes aqueles que precisavam dele, ou seja, aqueles que se declaravam falhos e repudiou aqueles que não encontravam em si razões para o perdão?). Muito me interessa a visão do dono deste blog sobre e dos demais leitores. Ah! Me esqueci de dizer, sou historiador e teólogo leigo também. Acho que um bate-papo será saudável! Claro, não quero com isso gerar discórdias ou "reformar" o blog de vocês. Antes, busco um ambiente saudável para discussão e refino de idéias. A prudência não está em aceitar tudo de cima para baixo, mas em analisar de tudo e reter o que é bom. O que é bom neste post? Vamos debater? Meu nome é Daniel Coelho, sou de Belo Horizonte / Minas Gerais. Grande abraço.

Daniel W. Coelho disse...

Ah! Me esqueci de elogiar o blog. Parabéns. Textos fantásticos. Nossa diversgência quanto a umas e outras coisas não impede o reconhecimento quanto a sua dedicação. Meus mais sinceros parabéns. E saiba que serei um frequentador assiduo.

Anônimo disse...

Prezado Daniel,

Sobre Lutero, sob a perspectiva católica, veja os links:

http://www.veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/879-lutero-e-seu-pensamento

http://www.veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/670-50-coisas-que-afastaram-lutero-da-ortodoxia-catolica

Anônimo disse...

Mais sobre Lutero sob a perspectiva católica

http://www.veritatis.com.br/apologetica/solascriptura/765-lutero-e-a-autoridade-das-escrituras

Anônimo disse...

Balaio de gato religioso

Nasci em lar protestante. Abondonei a igreja aos 18 anos, contudo mantive ligação emocional com meus pais protestantes.

Casei-me com uma católica, na qual encontrei as qualidades exigidas pela minha antiga igreja (não fumar, não dançar, ser trabalhadora, cuidadora da família, etc).

Os familiares de minha esposa são católicos. Em geral, católicos não praticantes. Mas há os praticantes que não conhecem a doutrina. Neste caso, procuro ajudar indicando boa literaratura.

Atualmente estou voltando para a igreja protestante, mas não tenho problemas em ir à missa com a família de minha esposa. Contudo, minha esposa, quando está comigo, não quer ir à missa. Ela prefere uma certa igreja protestante, onde se sente melhor.

Às vezes forço a barra tentando encaminhar minha mulher à missa. Mas ela resiste, a não ser quando está entre seus familiares, pois ela gosta do encontro com eles na igreja.

Tenho uma irmã católica "carola', mas ela não tem a menor condição de conversar comigo. É cheia de complexos, e preciso ajudá-la não só financeiramente como em termos emocionais. Ela ofende a todos quando tenta pregar o seu catolicismo mal informado e inflamado. Ela prepara o inferno nas relações humanas contra si mesma.

Em função disso, estou estudando os extremos: catolicismo ortodoxo e protestantismo ortodoxo. Conclui que os dois lados estão confusos e não sabem se comunicar. Bastaria, para tal, que conversassem como seres humanos civilizados.

O senhor tem algum conselho para mim?

Gnófilo Gouvea

Anônimo disse...

Caro Professor Angueth, desculpe minha ignorância, gostaria que me esclarecesse o que ou como seria o Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo, como o senhor citou.

Desde já agradeço,

Leonardo