Estou ministrando um curso sobre a Crise da Igreja baseado no livro do Pe. Matthias Gaudron, FSSPX, Catecismo Católico da Crise na Igreja, Ed. Permanência, 2011
Disponibilizo aqui o podcast da quinta aula, que está no meu canal no Spotify.
Aulas anteriores: aula1, aula 2, aula 3,
aula 4.
29/12/2019
16/12/2019
Crise da Igreja - aula 4
Estou ministrando um curso sobre a Crise da Igreja baseado no livro do Pe. Matthias Gaudron, FSSPX, Catecismo Católico da Crise na Igreja, Ed. Permanência, 2011
Disponibilizo aqui o podcast da quarta aula, que está no meu canal no Spotify.
Aulas anteriores: aula 1, aula 2 e aula 3.
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Aulas anteriores: aula 1, aula 2 e aula 3.
09/12/2019
Crise da Igreja - aula 3
Estou ministrando um curso sobre a Crise da Igreja baseado no livro do Pe. Matthias Gaudron, FSSPX, Catecismo Católico da Crise na Igreja, Ed. Permanência, 2011
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Aula 3
03/12/2019
São Francisco Xavier, rogai por nós!
02/12/2019
Crise da Igreja - aula 2
Estou ministrando um curso sobre a Crise da Igreja baseado no livro do Pe. Matthias Gaudron, FSSPX, Catecismo Católico da Crise na Igreja, Ed. Permanência, 2011
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Aula 2
25/11/2019
A Crise da Igreja - aula 1
Estou ministrando um curso sobre a Crise da Igreja baseado no livro do Pe. Matthias Gaudron, FSSPX, Catecismo Católico da Crise na Igreja, Ed. Permanência, 2011
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Aula 1
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Aula 1
15/11/2019
Santo Alberto Magno, rogai por nós!
11/11/2019
Fake News católica I
Embalado pelos termos modernos para antigas realidades humanas, pelas atuais "altas discussões" parlamentares, pelos novos "intelectuais" ao estilo de Frota, Caetano Veloso e Anita, resolvi coletar algumas "fake news" católicas dos tempos modernos. Vamos à primeira, porque mais grave, na visão deste que vos fala.
Em 1969, foi promulgada uma nova forma de adorar a Deus na sua forma mais completa e sagrada; a missa católica. Na verdade, a Missa tem quatro fins: adoração, ação de graças, reparação e petição. Embalado pela Constituição Sacrosanctum Concilium, um dos documentos do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI aprova a Missa Nova, o Novus Ordo Missae. A Missa anterior não teve a sua celebração proibida oficialmente. Não há documento papal de proibição. Contudo, na prática essa era a ideia reinante em todo o mundo. Todos os padres que a celebrassem seriam punidos. A impressão geral era a de que a Missa Antiga estava proibida Urbi et Orbe.
Essa fake news se propagou rapidamente. Tanto é assim que Jean Guitton, amigo pessoal de Paulo VI, preocupado com a derrocada da fé na França, pergunta ao Papa, em 1971, se não havia possibilidade de uma liberação experimental da Missa Antiga na França. Guitton trabalha com a perspectiva de Missa Antiga ter sido, de fato, proibida. A resposta de Paulo VI é muito clara: “Se fosse acolhida essa exceção, o Concílio inteiro arriscaria de vacilar. E consequentemente a autoridade apostólica do Concílio”. Adicionou ainda que conceder uma autorização de celebração da Missa Antiga seria"condenar o concílio". Note que aqui estamos nadando em águas "fake news".
Outra iniciativa para obter uma permissão de celebrar a Missa Antiga foi feita na Inglaterra. Essa história é muito interessante porque o Papa Paulo VI concedeu essa permissão. Ou seja, todos aqui estavam trabalhando no princípio que a Missa de Sempre estava proibida. A história parece um conto de detetive, pois envolveu Agatha Christie. O documento elaborado e assinado por 77 intelectuais ingleses, dentre os quais a famosa dama das histórias de detetive, envolveu pessoas católicas e não católicas, inclusive hereges com o bispo da Igreja Anglicana de Exeter. O fundamento do pedido era que a Civilização Ocidental foi construída em torno da Missa Antiga que, na visão dos intelectuais ingleses, constituía a manifestação da palavra humana "em sua forma mais grandiosa". O Indulto Inglês saiu por um detalhe dos mais insignificantes. O Papa Paulo VI não se tocou pelas belas palavras do manifesto, não se tocou pela centralidade da Missa Antiga na Civilização Ocidental, não se tocou sequer pela pletora de intelectuais que subscreveram o documento. O Papa só concedeu o indulto porque era fã de Agatha Christie. Os movimentos da graça de Deus são mesmo misteriosos.
Alguns católicos, poucos, sabiam que a Missa Antiga não tinha sido proibida, mas a mentira, nome antigo de fake news, se espalhou pelo mundo e ninguém a contestava. A exposição à luz do dia da mentira veio com o Motu Proprio Summorum Pontificum, de Bento XVI, que afirma categoricamente que a Missa Antiga nunca foi proibida. Vivemos 38 anos sob a égide da mais deletéria fake news católica. Quantas almas se perderam nesse período ninguém saberá.
05/11/2019
01/11/2019
28/10/2019
Papa Francisco e a Nova Religião II
A nova religião que nasceu com o Concílio Vaticano II e agora é apresentada explicitamente pelo Papa Francisco (ver post do blog) tem origem muito antiga e apareceu, ao longo da história, em vários movimentos heréticos. A nova religião, e com ela todos os heresiarcas de todos os tempos, procura e tenta implantar uma nova cosmovisão, diferente da cosmovisão católica. Para isso, há que se modificar, suplantar, substituir três aspectos da cosmovisão católica, a saber: a cosmogonia católica, a criação da Terra e de tudo que está sobre ela, a criação do homem e sua relação com Deus.
A cosmovisão católica está assim baseada nos três primeiros capítulos do livro do Gênesis. Por isso, para modificar essa cosmovisão será preciso atacar, modificar, desmoralizar, a interpretação que a Igreja dá a esses três capítulos do primeiro livro da Bíblia. Aí se concentraram todos os nossos inimigos. Não à toa, a Pontifícia Comissão Bíblica, em 1909 sob o papado de São Pio X, emitiu um documento, ratificado e mandado publicar pelo Papa sobre a historicidade e literalidade desses capítulos ( abaixo um tradução livre do documento em italiano).
A desmoralização da Queda veio de vários lados, da teoria do "bom selvagem" de Rousseau, do lado político-social, da psicanálise de Freud, do lado "científico", por exemplo. Nascemos bom, segundo Rousseau. Tudo que fazemos é originado em pulsões internas incontroláveis, das quais não temos culpa e que não podemos reprimir sob pena de tornarmo-nos neuróticos.
A desmoralização da criação do homem e dos animais vem da teoria de Darwin. Embora o Gênesis use o termo "segundo sua espécie" para criação dos animais e vegetais inúmeras vezes, nos dizem hoje que as espécies são criadas de maneira dinâmica, por processos que envolve o acaso e o tempo (muito tempo). O homem seria apenas o ápice desse processo cego que mistura tempo e acaso. Ou seja, o tempo e o acaso substitui Deus no processo de criação.
A desmoralização da cosmogonia bíblica vem da teoria do Big Bang, que é a mais moderna teoria da criação do Universo. Correlata a essa teoria está o conceito de expansão do Universo e os tais 15 bilhões de anos de existência do mesmo. Aqui Deus é substituído por uma misteriosa explosão ocorrida a bilhões de anos atrás que ninguém é capaz de descrever.
Dois grandes cientistas evolucionistas resumem bem todo o programa da ciência moderna, não só da teoria da evolução. Copio um trecho de outro post Por que a academia adota a Evolução.
"A evolução não é adotada por ser um fato científico comprovado, 'Não porque ela seja provada por evidência logicamente coerente, mas porque a única alternativa a ela, a criação, é claramente inacreditável,' como afirma D.M.S. Watson, professor de Evolução na Universidade de Londres.
"Sir Arthur Keith, falecido antropologista físico e chefe do Departamento de Anatomia do Hospital de Londres diz: 'A Evolução é não provada e improvável, acreditamos nela porque a única alternativa é a criação, que é impensável.'"
Desacreditar os três primeiros capítulos da Gênesis é muito eficiente, se não houve a Queda, se o Universo foi criado por um processo de acaso e tempo (Big Bang é a mais moderna tentativa), e se as espécies evoluem, não há o menor sentido nos Evangelhos, não há o menor sentido na Cruz e na Igreja. Assim, podemos fazer o que quisermos, inclusive adorar todas as religiões.
Não é preciso dizer que todas as tentativas ditas científicas para desacreditar os três primeiros capítulos do Gênesis não são ciência, mas elucubrações; não há prova científica para nenhuma das tentativas de desmoralizar o Gênesis.
Mas a Igreja, ao longo do tempo, começando no século XIX, passou a absorver pouco a pouco essas ideias malucas. Com medo de confrontar o mundo moderno, no que ele tinha de mais "sofisticado", que era a sua ciência, a Igreja, por meio de sua alta cúpula, sucumbiu e tentou logo modificar sua religião para uma que se adaptasse sem muitas arestas aos ditames científicos modernos.
São estas as raízes mais profundas da nova religião que desponta diretamente do Vaticano. Pois o paganismo da Pachamama não se atrita com a ciência moderna. Aliás, os cientistas modernos são capazes de participar de ritos pagãos com a consciência mais tranquila possível.
O que eles não suportam é a Cruz de Nosso Senhor. Ah, isso não!
_________________________
PONTIFÍCIA COMISSÃO BÍBLICA
SOBRE O CARÁTER HISTÓRICO
DOS PRIMEIROS TRÊS CAPÍTULOS DA GÊNESE
I. Os vários sistemas exegéticos que foram concebidos e apoiados por uma natureza científica aparente para excluir o sentido histórico literal dos três primeiros capítulos do livro de Gênesis, são solidamente fundados?
Resposta: Não.
II. Apesar do caráter e do gênero histórico do livro de Gênesis, o vínculo particular dos três primeiros capítulos entre eles e com os capítulos seguintes, o testemunho múltiplo das Escrituras, tanto do Antigo como do Novo Testamento, o pensamento quase unânime dos Padres da Igreja e a opinião tradicional, transmitida pelo povo de Israel e sempre mantida pela Igreja, podemos ensinar que esses três primeiros capítulos do Gênesis contêm não narrativas de eventos que realmente aconteceram, isto é, respondendo à realidade objetiva e à verdade histórica, mas contêm ou fábulas retiradas das mitologias e cosmogonias dos povos antigos e adaptadas pelo autor sagrado à doutrina monoteísta graças à eliminação de todos os erros politeístas, ou alegorias e símbolos, sem qualquer base na realidade objetiva.
Resposta: Não para ambas as partes.
III. Pode-se, em particular, questionar o sentido histórico literal daqueles capítulos nos quais é uma questão de fatos que tocam os fundamentos da religião cristã: tais são, entre outros, a criação de todas as coisas operadas por Deus no início de tempo; a criação particular do homem; a formação da primeira mulher do primeiro homem; a unidade da raça humana; a felicidade original dos progenitores no estado de justiça, integridade e imortalidade; a ordem dada por Deus ao homem para testar sua obediência; a transgressão da ordem divina por instigação do diabo sob a aparência de uma cobra; a perda dos ancestrais daquele estado primitivo de inocência; e a promessa de um futuro Redentor?
Resposta: Não.
IV. Na interpretação daqueles capítulos que os Padres e Doutores da Igreja interpretaram de maneira diferente, sem deixar nada certo e definido, a analogia da fé é permitida, sem prejuízo do julgamento da Igreja e de seguir e defender a opinião que cada um julga mais prudente?
Respostas: Sim.
V. Deve-se sempre e necessariamente tomar no sentido próprio todas as palavras e frases únicas encontradas nos capítulos acima mencionados, para que nunca seja permitido afastá-las, mesmo quando as mesmas expressões parecerem ser usadas no sentido manifestamente impróprio, metafórico ou antropomórfico quando a razão nos impede de apoiar o bom senso ou a necessidade obriga a abandoná-lo?
Resposta: Não.
VI. Dado o sentido literal e histórico, pode uma interpretação alegórica e profética ser usada de maneira inteligente e útil em algumas passagens desses capítulos, de acordo com o exemplo ilustre dos Santos Padres e da própria Igreja?
Resposta: Sim.
VII. Desde que escreveu o primeiro capítulo de Gênesis, o autor sagrado não tinha a intenção de ensinar cientificamente a constituição íntima das coisas visíveis e a ordem completa da criação, mas queria dar a seu povo um conto popular conforme a linguagem comum de seus contemporâneos, e adaptado aos sentimentos e habilidades dos homens, é necessário procurar escrupulosamente e sempre a propriedade da linguagem científica?
Resposta: Não.
VIII. Na denominação e distinção dos seis dias de que o Gênesis fala no primeiro capítulo, pode-se usar a palavra Yom (dia) tanto no sentido apropriado de um dia natural, quanto no impróprio de um certo espaço de tempo, e é legítimo para exegetas contestar esta questão livremente?
Resposta: Sim.
Em 30 de junho de 1909, na audiência graciosamente concedida aos dois Reverendos Consultores de Secretariado, Sua Santidade [Papa Pio X] ratificou as respostas acima mencionadas e ordenou que fossem publicadas .
Roma, 30 de junho de 1909.
27/10/2019
20/10/2019
Papa Francisco e a Nova Religião
O Papa Franciso afirma a um jornalista que não acredita na divindade de Nosso Senhor. O jornalista publica e a resposta do Vaticano não desmente a afirmativa. Há dois anos, o mesmo jornalista publicou que o Papa Francisco não acredita no Inferno. O Vaticano reagiu de modo semelhante.
Imaginem uma situação hipotética de um filho que lê num jornal que seu pai teria assassinado quatro pessoas em um bar. O filho pergunta: "Pai, acabo de ler que o senhor assassinou quatro pessoas num bar". O pai responde ao filho: "Filho, o repórter distorce as coisas, esse pessoal sempre é assim." O filho certamente sairia atordoado com esse diálogo. "Meu pai matou ou não matou quatro pessoas num bar?", seria a reação mais saudável do pobre filho.
Penso que há muita coerência interna nas duas "não-crenças" do Papa Francisco. Coerência também com a religião do Concílio Vaticano II e com a Missa Nova.
Raciocinemos. Se Nosso Senhor não é Deus, sua morte não é Redentora. Além disso, a instituição da Missa, na quinta-feira Santa, é apenas uma festa de rememoração da morte de uma pessoa ilustre de quem os apóstolos gostavam muito. Depois de sua morte, eles, os apóstolos, resolveram se reunir e repetir os gestos desse grande homem (o tal Jesus de Nazaré) só para lembrar os bons tempos que eles passaram juntos; uma espécie de festa comemorativa, com comes e bebes. A Presença Real é uma crença sem sentido. A Missa Nova é uma festa, um memorial daquele evento, daquele grande homem, o tal Jesus de Nazaré. Assim, a comunhão na mão, de pé, é bastante razoável; as músicas populares na Missa coadunam bem com uma festa.
A inexistência do Inferno também é coerente, não havendo Redenção é uma baita sacanagem de Deus nos mandar para o Inferno. Que pai bondoso faria isso com os filhos? Assim, o Inferno não é mais mencionado nos sermões da Missa Nova.
Sim, caem por terra também os milagres daquele homem extraoridário, o tal de Jesus de Nazaré. É que os apóstolos, vocês sabem, gostavam muito dele e exageraram em situações puramente naturais. Por exemplo, Jesus não expulsou demônios dos possuídos. É que vocês, católicos tradicionais, não entendem metáforas. Jesus, com sua bondade, com seu carisma de homem generoso, apenas acolheu esses indivíduos, bateu um papinho com eles e eles saíram aliviados. Foi uma espécie de consulta psicanalítica avant la lettre. Isso tudo ouvimos nos sermões modernos.
Outra consequência disso é que os dogmas marianos são todos falsos, pura crendice popular. O dogma da Mãe de Deus, o da Virgindade Perpétua, o da Imaculada Conceição e do da Assunção. O quinto dogma, que todos esperavam ser proclamado no Concílio Vaticano II, o da Medianeira de Todas as Graças, não tem o menor sentido e nisso o CVII foi coerente.
O Concílio Vaticano II e a Missa Nova já prepararam todo mundo para aceitar as "não-crenças" do Papa Francisco. Estamos surfando nas ondas da nova religião, sem precisar entrar nas complicações teológicas que só esse pessoal retrógrado, esses católicos tradicionais, teimam em trazer à tona. A face da nova religião é essa: sem Redenção, sem Presença Real, sem a Intercessão da Virgem Santíssima e, finalmente, sem Inferno.
Carpe diem, quam minimum credula postero!
Carpe diem, quam minimum credula postero!
19/10/2019
São Pedro de Alcântara, rogai por nós!
17/10/2019
Santa Margarida Maria Alacoque, rogai por nós!
12/10/2019
Católicos e cristãos
O termo cristão foi criado pelos católicos, logo depois da Redenção, para aqueles que eram seguidores de Cristo. Até a revolta de Lutero, nunca houve nenhuma diferença entre os termos cristão e católico; eram sinônimos. Mas depois de 1517, há diferenças abissais entre os dois termos. Cristão foi apropriado pelos protestadores da autoridade Papal; como se fosse possível ser cristão sem a autoridade do Papa.
Hoje, no Brasil, há uma espécie de aliança política entre cristãos e católicos, pelo "bem do Brasil". Essa aliança não significa mais que um ajuntamento político de pessoas, ditas de direita, que entraram na luta pelos corações dos brasileiros. Essa aliança, embora apenas de cunho político imediato, é vendida como uma espécie de reconstrução da Civilização Ocidental. É vendida também como um resgate do destino do povo brasileiro que sempre, supostamente, teria sido cristão.
Ora, o brasileiro é obra do catolicismo. Não foram protestantes que fundaram o Brasil; foi o reino católico de Portugal. Quem nos educou e converteu foi a Companhia de Jesus; não foram Calvino e Lutero, não foram pastores protestantes. Aliás, quem criou a tal Civilização Ocidental foi a Igreja Católica. Se fosse para apontar um indivíduo, uma ordem monástica, que realizou tal criação, não hesitaria em apontar São Bento, o Patrono da Europa, e sua ordem como os criadores de tal civilização. Quem regulou a criação da Civilização Ocidental foi a Regra Monástica de São Bento, suas 73 regras. Mas hoje, no Brasil, fazem sucesso as 12 regras para a vida, de um certo Jordan Peterson.
Hoje vemos católicos e protestantes de mãos dadas para o "bem do Brasil". O bem maior de Brasil é permanecer (voltar a ser) tão católico quanto foi no início. Voltar à devoção de seus patronos; primeiro São Pedro de Alcântara, depois Nossa Senhora Aparecida. O bem maior do Brasil é deixar de ser cristão e se tornar (voltar a ser) católico, sob o papado da Igreja, sob o Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo, e não sob qualquer pastorzinho de YouTube ou do Congresso Nacional.
Lembremos da máxima de Hilaire Belloc: não existe cristianismo, só existem a Igreja e seus inimigos.
Que Nossa Senhora Aparecida, em seu dia de festa, nos proteja a todos!
06/10/2019
São João e Bolsonaro
Votei em Bolsonaro, sugeri voto em Bolsonaro e votaria de novo em Bolsonaro. Dito isto, passo a tecer algumas considerações sobre nosso presidente.
Em recente discurso na ONU, além de muitas coisas boas que ele disse, Bolsonaro lembrou, como desde a campanha, o versículo 32, do capítulo 8, do Evangelho de São João: "conhecereis a verdade e a verdade vos tornará livres". Isto dito na ONU, na ONU globalista, ateia, na ONU anti-pessoa, como diria Nelson Rodrigues, lava a nossa alma. Um católico que assiste à Missa de Sempre sabe a centralidade do Evangelho de São João, já que em toda Missa ele ouve o Evangelho final, que são os 14 primeiros versículos desse Evangelho.
Alguns dias antes do discurso da ONU, Bolsonaro apareceu num templo protestante sendo abençoado por Edir Macedo. Alguns católicos se indignaram publicamente, em canais do YouTube. A meu ver, se indignaram por razões erradas. Indignaram-se por Macedo ter sido admirador da Dilma, que na mesma ONU propusera a estocagem de vento. Indignaram-se pelo aparente comunismo de Edir Macedo. Indignaram-se porque Bolsonaro se diz católico.
Ora, há duas ordens de considerações a serem feitas em relação ao evento. Primeiramente, o ato de Bolsonaro está completamente de acordo com a prática do catolicismo modernista adotado pela Igreja pós-Concílio Vaticano II. Beijar o Corão, prestar homenagens a ídolos pagãos, instalar a estátua de Lutero no Vaticano, emitir selo comemorativo dos 500 anos da Reforma Protestante que mostra Lutero e Melachton ao pé da Cruz de Nosso Senhor nos lugares de São João (ele de novo) e Nossa Senhora, etc., são práticas comuns na Igreja atual. Não seria impensável um alto dignatário da Igreja receber a benção de Edir Macedo. Não crucifiquemos Bolsonaro por isto. Se ele for realmente católico como afirma, isso não está em desacordo com a Igreja de hoje, que Corção chamava de a Outra.
Em segundo lugar, busquemos no próprio Evangelho de São João uma significativa passagem que pode nos orientar em toda essa discussão. Jesus diz: "Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desceu do céu, para que aquele que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo, que desceu do céu. Quem comer desse pão, viverá eternamente; e o pão que eu darei é a minha carne para a salvação do mundo" (Jo. 6:48-52). Mais adiante, Nosso Senhor continua: "Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós." (Jo. 6:54). Depois disso, o Evangelho nos informa que muitos discípulos que O estavam ouvido disseram que "dura é essa linguagem e quem a pode ouvir?". E estes, nos informa São João, "tornaram atrás e já não andavam com Ele." Nesta passagem há uma claríssima distinção entre o maná do deserto, que alimentou fisicamente o povo judeu e que era proveniente de Deus e o novo alimento anunciado por Nosso Senhor: Seu próprio Sangue e Sua própria Carne. Este alimento não era para o alimento físico, não era para a manutenção da vida biológica; era alimento espiritual, garantia de vida eterna. Isso horrorizou os discípulos e eles O abandonaram. Quem eram tais discípulos? Ora, eram os protestantes, eram os ancestrais de Lutero, Melachton e Calvino; eram, enfim, os agora homenageados pela Igreja com estátuas, selos e demais honrarias. Eram, em última análise, os ancestrais dessa repugnante figura chamada Edir Macedo.
O escândalo do ato de Bolsonaro, um auto-proclamado católico, nada tem a ver com o suposto comunismo de Edir Macedo. Não. O escândalo tem a ver com Macedo se recusar a comer a carne do Filho do Homem e beber o Seu Sangue. Macedo é um daqueles que abandonaram Nosso Senhor que "tornou atrás e já não anda com Ele".
Alguém tem de sugerir a Bolsonaro a leitura atenta de todo o Evangelho de São João e escolher de que lado ele vai ficar. Não para que ele faça um governo melhor ou pior, pois Deus tira sempre o bem de quaisquer males. Ele precisa disso para salvar sua alma.
29/09/2019
Guerra espiritual, não cultural!
Quem ainda não entendeu que a guerra cultural é apenas a arma mais visível da guerra espiritual que se trava no mundo desde a Queda, não poderá entender o que acontece no mundo e, principalmente, quais os instrumentos (armas) de luta devemos usar para nos defender. Agarrar-se somente ao conceito de guerra cultural é perder a dimensão mais ampla do nosso inimigo. Ele não quer apenas a nossa rendição pessoal, não quer apenas a nossa submissão a uma ordem política e social deformada e crudelíssima; não quer usurpar nossas liberdades políticas e sociais; não quer nos matar de fome. Não, ele quer usurpar nossa alma, ele quer nos fazer adorar o demônio.
Ora, Satanás tem três formas, e apenas três formas, de tentação do homem. Ele demonstra claramente estas três formas, na tentação do Homem Deus: a tentação da pedra, a tentação do monte e a tentação do Templo. O controle mágico da natureza bruta; transformar pedra em pão. O controle mágico das outras pessoas; o domínio dos reinos do mundo. O controle mágico das leis naturais e da lei moral; o domínio do Templo de Deus. Quem se prostrar diante do demônio, terá o poder mágico sobre a natureza bruta, terá o poder político e social e poderá desafiar livremente as leis naturais e as leis morais. Estará acima de qualquer limitação temporal e espacial; será imortal e dominará o mundo.
Como o Homem Deus não caiu em nenhuma das três tentações, o demônio se retirou "até outra ocasião" (Lc. 4:13). Que outra ocasião? A outra ocasião começou exatamente depois da Paixão e Ressurreição, ou seja, depois da Redenção. O demônio tem tentado, desde então, nos convencer a abandonarmos a Redenção que Nosso Senhor nos oferece. Ele, Filho Primogênito de Deus, não caiu nas tentações. Nós, filhos adotivos, pela Graça Santificante, somos a "outra ocasião". Não podendo atingir o Filho de Deus, ele, o demônio, quer atingir os filhos adotivos de Deus. Esta é a guerra que restou a Satanás. Esta é a guerra única que existe. Quem não entende isto, já está vencido. Não aceitem transformar pedra em pão, em comandar os reinos do mundo, em desafiar as leis naturais e morais. Aceitem o mundo como ele é, como Deus o fez. Aceitem a Redenção. Não há outra forma de vencer essa guerra. A "outra ocasião" é agora. Que Deus tenha piedade de nós!
24/09/2019
Isentões, a Igreja vos conhece desde sempre!
Não sei se vocês estão acompanhando a discussão sobre os isentões da política. Agora é moda se dizer isento nas discussões acaloradas. Esse erro enorme é tão antigo quanto andar para frente. E é um erro que apareceu na Igreja, depois do Concílio Vaticano II. A Igreja, desde o Apocalípse, tinha um nome diferente para o mesmo fenômeno. Lembrem-se que dar nome certo às coisas foi um poder que Deus deu a Adão no Paraíso, e a Igreja o exerce como mestra. Dar o nome errado às coisas é coisa do demo, para nos enganar. A Igreja sempre deu o nome a todos os homens que foram seus inimigos (hereges) e a todos os sistemas que tentaram destruí-la (gnose, panteísmo, etc).
A corrupção do conceito de caridade cristã é uma das vítimas dessa estratégia demoníaca; foi transformada em filantropia. Da humildade, já dizia Chesterton: "Acontece, porém, que a humildade está no lugar errado. A modéstia afastou-se do órgão da ambição e estabeleceu-se no órgão da convicção, onde nunca deveria estar." Filantropia, a caridade deslocada, a tal tolerância que nada mais é que a aceitação do erro e da verdade como equivalentes, são as virtudes dos isentões.
Num post antigo, falo sobre como Nosso Senhor promete tratar os isentões. Ele os vomitará de Sua boca!
22/09/2019
Sínodo da Amazônia: reflexões de um católico perplexo
Estamos a cerca de quarenta dias do Sínodo da Amazônia. Cardeal Burke e Mons. Schneider já se posicionaram publicamente; muitos outros clérigos já escolheram o lado nessa disputa; não podem se posicionar publicamente, temendo represálias de seus bispos. Todos sabemos que a grande maioria dos bispos, no mundo inteiro, escolheu a religião do Papa Francisco.
Os leigos estamos abrindo os olhos. A estratégia do modernismo moderado parece ter chegado a uma exaustão. Esse modernismo, que se apoia teologicamente na hermenêutica da continuidade do Papa Bento XVI, foi estraçalhado pelo Papa Francisco. Aquilo que era uma fortaleza para os modernistas mais sofisticados, para os ditos intelectuais do meio católico, foi bombardeada pelo realismo pagão e globalista do atual pontífice. Francisco tem pressa e essa pressa tem uma causa.
Como tal hermenêutica era apenas uma estratégia para nos fazer engolir os erros do Vaticano II, como se fossem deslizes semânticos que pudessem ser re-significados num malabarismo verbal, ela não conseguiu dar cabo aos grupos tradicionais que preservaram, não só a Missa Antiga, mas também toda a tradição da Igreja. Não adiantaram excomunhões, não adiantou a criação dos Institutos Ecclesiae Dei (que aliás são, no geral, muito bons!) para sangrarem a FSSPX, não adiantou a perseguição de padres diocesanos que se voltaram para a Missa Tridentina e para a Tradição. Na minha diocese, bastou que um bom padre flertasse com a Tradição, bastou que ele mostrasse um pouco mais de amor pelo verdadeiro Depósito da Fé, mesmo que não celebrasse regularmente o Rito Tridentino, para que ele perdesse o Uso de Ordens. A hermenêutica da continuidade fracassou em seu objetivo maior e agora a Igreja do Concílio Vaticano II tem pressa. A situação está insustentável.
Como a pressa é inimiga da perfeição, o Papa e seus seguidores não contaram com a reação de bispos e cardeais, e mesmo leigos, ou contaram e a desprezaram. Acordaram um cisma, que fingia dormir, mas que agora já é visível. Na minha modesta opinião, este Sínodo é o evento mais significativo de toda a história da Igreja. Rezemos.
19/09/2019
Recordar é viver: Richard Stallman
Há treze anos, me envolvi numa discussão, aqui no blog e no falecido Mídia Sem Máscara, sobre software livre. Tudo nessa discussão foi muito interessante e elucidativo. No meio (ou no fim, não me lembro) da discussão, publiquei um texto sobre Richard Stallman e a FSF, a fundação por ele administrada para propagar a baboseira do software livre. Nunca mais ouvi ou quis saber desse empedernido comunista, incrustado no MIT.
A figura dele sempre me foi repugnante, mas nunca passaria pela minha cabeça o que agora parece começar a emergir. Pois acabo de receber, de um leitor do blog, uma notícia bastante alarmante sobre Stallman e sua suposta ligação com o recém "suicida involuntário" Jeffrey Epstein. A notícia menciona ainda curiosas manisfestações de Stallman sobre pedofilia.
As ideias do homem desvendedas no post antigo não são, como bem sabemos, incompatíveis com as supeitas levantadas na notícia e que o fizeram se demitir tanto da FSF, quanto do MIT. Segue abaixo o link da notícia.
https://tecnoblog.net/307473/declaracoes-polemicas-tiram-richard-stallman-mit-csail-fsf/
Agradeço o leitor pelo link. Nada como o tempo para esclarecer e expor à luz do dia o caráter das pessoas. Se tudo o que se diz no artigo não se provar verdadeiro (será?), não modifico minimamente o que falei sobre ele no post de treze aninhos de idade. Se for verdade, bem, aí os leitores tirem suas próprias conclusões.
A figura dele sempre me foi repugnante, mas nunca passaria pela minha cabeça o que agora parece começar a emergir. Pois acabo de receber, de um leitor do blog, uma notícia bastante alarmante sobre Stallman e sua suposta ligação com o recém "suicida involuntário" Jeffrey Epstein. A notícia menciona ainda curiosas manisfestações de Stallman sobre pedofilia.
As ideias do homem desvendedas no post antigo não são, como bem sabemos, incompatíveis com as supeitas levantadas na notícia e que o fizeram se demitir tanto da FSF, quanto do MIT. Segue abaixo o link da notícia.
https://tecnoblog.net/307473/declaracoes-polemicas-tiram-richard-stallman-mit-csail-fsf/
Agradeço o leitor pelo link. Nada como o tempo para esclarecer e expor à luz do dia o caráter das pessoas. Se tudo o que se diz no artigo não se provar verdadeiro (será?), não modifico minimamente o que falei sobre ele no post de treze aninhos de idade. Se for verdade, bem, aí os leitores tirem suas próprias conclusões.
15/09/2019
Eu prefiro o Papa Francisco
Quando digo a alguém que prefiro o Papa Francisco ao Papa Bento XVI, o indivíduo se espanta. Sabendo que não sou modernista, a pessoa logo pensa que estou delirando. Sim, porque Bento XVI deixou uma impressão, mesmo entre os católicos ditos tradicionais, de um papa diferente na sequência dos papas conciliares. Dizem-me: "mas Bento XVI liberou a Missa Tridentina". Além disso, lembram daqueles pronunciamentos contra o relativismo, contra este ou aquele filósofo da modernidade. Alguns lembram também João Paulo II, que deixou em muitos corações católicos uma sentimento de ternura, principalmente nos últimos tempos do papado, onde víamos um homem alquebrado, resistindo bravamente à doença e à decrepitude: puro sentimentalismo.
Em essência, não vejo nenhuma diferença doutrinária nos papas conciliares. Cada um explorou um aspecto do multifacetado modernismo consagrado pelos documentos do Concílio Vaticano II. Aliás, os documentos do CVII foram comparados por Michael Davies a um campo minado, em que se espalham bombas que vão se detonando, à medida que nelas se pisa. Cada papa conciliar explodiu certa quantidade de bombas. Todos eles, até o Papa Francisco, foram comedidos o suficiente, foram sábios o suficiente, para explodi-las da melhor forma possível, fazendo o menor barulho possível, cercando cada explosão com o alarido de palavras bonitas, sentimentos belos e de um palavrório hipnotizante que fazia com que o atingido pela explosão a sentisse como um traque. Em suma, todos tiravam as consequências lógicas dos erros doutrinais consagrados pelos extensíssimos e gelatinosos documentos do Concílio Vaticano II. Assim, a massa dos católicos foi pouco a pouco absorvendo o veneno e se adaptando organicamente à agressão profunda.
Mas onde está a minha preferência pelo Papa Francisco? Bem, continuando com a metáfora de Michael Davies, o Papa Francisco quer agora detonar todas as bombas restantes do campo minado, sem as palavras maviosas dos seus antecessores, sem nenhum anestésico. Para ele, é chegada a hora de dar o último passo para transformar, de forma definitiva, a religião católica, num puro e simples paganismo pós-cristão. Ele tem o mérito de fazer isso à luz do dia; ele não esconde nada. Tudo o que os padres conciliares tentaram tão competentemente esconder, tudo o que os papas conciliares anteriores tentaram nos vender, com anestésicos potentes e constantes, o Papa Francisco nos enfia goela abaixo sem nenhum subterfúgio. E isso é muito bom, porque elucidativo. Toda a feiura dos erros doutrinais do modernismo, de que nos preveniu São Pio X, na Pascendi, está exposto diante de nós. Todos podemos contemplar o obra de arte moderna que o Concílio Vaticano II construiu. Não há mais nenhuma sutileza, nenhuma discussão mais complexa, nenhum aspecto teológico mais difícil de se apreender. Não, o paganismo que está sendo implantado na Igreja é real e é totalmente visível. Diz as Escrituras que os deuses pagãos são demônios. A Igreja agora, na pessoa do Papa, adora uma pletora de ídolos pagãos a céu aberto. O que os mártires dos primeiros séculos não aceitaram fazer, oferecer sacrifícios aos deuses do panteão romano, está sendo feito pela alta cúpula do Vaticano. Por essa abertura ao paganismo sem sofisticação, eu prefiro o Papa Francisco aos seus antecessores. Pelo menos agora, só os empedernidos serão voluntariamente enganados.
09/09/2019
Recordar é viver: discussões no blog
Um dos post que me deu
mais trabalho em responder os comentários foi Ufa!
“Frei” Beto, finalmente, confessa não ser católico. Já deixei no blog minha
discussão com Pe. Gelson, a partir do referido post. Abaixo transcrevo meu
diálogo com três comentaristas do mesmo post (eles em vermelho e eu em azul).
Meus Caros, tenho
navegado um pouco em blogs e sites católicos e percebi uma semelhança, a
agressividade. Eu penso, que nós católicos devemos ser livres porque a
liberdade era um dos ensinamentos de Jesus, no entanto podemos discordar, mas
gente agressão não. Eu não lí a matéria em questão, já me disseram que o Frei
Beto é abortista, favorável a união gay, e outras coisas absurdas, mas será que
não estamos entendendo errado? Será que as autoridades eclesiásticas não
tomariam as devidas providências? Portanto, sejamos católicos e criticamos sim
mas sem agressões. Mas o blog é muito bom e espero que continuem, sem
agressões. Obrigado.
Candido Rios
Caro sr. Candido,
Se eu entendi bem, o sr. propõe que caso alguém se diga católico, use
inclusive o título de frei, e proponha uma série enorme de heresias e
blasfêmias (a última foi propor a cópula entre Chê Guevara e Santa Teresa, Deus
me perdoe até de mencionar isso!) nós católicos o ouçamos e façamos de conta
que estamos conversando com um anjo. Que sejamos educados e ternos com o herege
e blasfemo. É isso que entendi?
Vou citar aqui o apóstolo bem-amado: "Se alguém vem a vós e não
traz esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis, porque quem o
saúda, participa das suas obras más" (2 Jo 10-11).
Veja que este conselho evangélico não se encaixa na educação e ternura
que o sr. parece desejar que tenhamos com todos. A doutrina católica não é
essa. Devemos amar o bem e odiar o mal; ODIAR o mal. Católico ama e odeia; é
terno e violento, é educado e sem educação, dependendo sempre das
circunstâncias.
Para terminar, se há uma coisa que Jesus não ensinou foi essa
liberdade que o sr. menciona. Se o sr. quiser saber qual é a definição católica
de liberdade, leia a encíclica "Libertas" do Para Leão XIII.
Obrigado pelas palavras elogiosas a respeito do blog. Espero que volte
sempre aqui. Que Deus lhe ilumine na verdadeira doutrina católica.
Não meu caro,
você entendeu tudo errado e colocou palavras na minha boca, e também está
errado, porque Jesus não foi um tirano e sim o maior pacificador da história, eu
disse que devemos criticar sim e não agredir, palavras agressivas demonstram em
situações normais o jeito da pessoa e tem mais, isso não é ser católico, não
digo que tem que ser marionete mas agredir pelo simples fato de não concordar
não. E para terminar é você que precisa estudar um pouco mais das encíclicas
porque para mim elas não tem o menor significado, o que eu procuro saber e
aprender cada vez mais se bem que não consigo, são os ensinamentos de Jesus.
Candido Rios
Sr. Candido,
Seu último comentário mostra que o sr. é protestante, mesmo que não
nominalmente, mesmo que o sr. se ache católico. O sr. nos informa que não dá a
mínima para as encíclicas e acha que conseguirá entender os ensinamentos de
Jesus. Isso é o livre exame das Escrituras.
Não admira que o sr. seja pacifista e se horrorize com discussões mais
fortes. Esse coração terno para com o mal é uma coisa terrível que nenhum
católico verdadeiro pode ter.
Não coaduno com
a divisão da sociedade em torcidas religiosas, orientadas pela paixão, que cega
e obscurece o raciocino, igualando-nos aos mais primitivos seres vivos. A
história nos mostra com exemplos e provas concretas que tal comportamento causa
os embates sangrentos e as maldades religiosas, impetradas contra as minorias
oprimidas, unicamente pela a razão de manifestação do seu livre pensamento,
isso é retrógrado incompatível com o estagio do conhecimento científico que a
humanidade já alcançou. Continuem a exercer essa liberdade de pensar e crer,
sem limitar, criticar, ofender e/ou perseguir que não possui uma região de
intersecção com a sua crença.
Anônimo
Ai, meu Jesus Cristinho! Então o Sr. anônimo vem pregar a
“manifestação do livre pensamento”! Não posso deixar de lembrar-me de um artigo
de Chesterton, que recentemente traduzi neste blog, que começa assim:
“Livre-pensadores pensam ocasionalmente, mas nunca são livres.” Nada mais
certo; a prova disso é a mensagem de que agora me ocupo. O indivíduo acha que
está pensando quando enche o seu texto de lugares-comuns de que ele não tem a
mínima idéia.
Vejamos alguns.
“A história nos mostra com exemplos e provas concretas que tal
comportamento causa os embates sangrentos e as maldades religiosas”. O sr. anônimo
está falando de quê? Será que da Santa Inquisição e das coisas que dela
aprendeu no coleguinho em que ele estudou?
“Isso é retrógrado incompatível com o estágio do conhecimento
científico que a humanidade já alcançou.” Pergunta: o que tem a ver o conhecimento
científico com o debate de idéias? Chegamos a um estágio que o debate é
desnecessário porque a ciência já resolveu tudo? Será que este ignorante
anônimo acha que a ciência resolverá todos os problemas humanos, sequer os mais
importantes?
“Continuem a exercer essa liberdade de pensar e crer, sem limitar,
criticar, ofender e/ou perseguir que não possui uma região de intersecção com a
sua crença.” Ora, eu que estou sendo perseguido por analfabetos que se acham
muito sábios para dar conselhos a alguém cujos argumentos não souberam
responder. Os católicos não perseguimos ninguém que se diz não-católico. Só
caçamos os que se dizem católicos sem o serem, que se dizem católicos e só
denigrem a imagem do catolicismo. Aos outros, procuramos converter; esta é uma
de nossas muitas obrigações.
O defensor anônimo do livre-pensamento pensa muito pouco e jamais é
livre dos jargões que os mais vagabundos “intelectuais” incutiram em sua
cabeça. Isso que dá defender a liberdade acima de qualquer coisa.
Respeito sua
opinião, mas sinceramente penso que se não for a ciência, nada mais poderá
ajudar a resolver ou atenuar os principais problemas humanos. Todas as
filosofias e religiões já criadas pelo homem provaram ser ineficazes para
promover uma evolução na qualidade global de vida do homem.
Não sinto
também necessidade de citar pensamentos ou artigos prontos de autoria de
terceiros para justificar ou criar meus argumentos, mesmo porque terceiros são
homens e portanto sempre são sujeitos a falhas. Deixo aqui registrado que a
liberdade não pode subjugar todas as coisas, acho sim que ela deve acima de
tudo respeitar-se. ALGUEM ACIMA DE QUALQUER SUSPEITA, ACIMA DE QUALQUER LIDER
RELIGIOSO, disse e viveu "amai-vos uns aos outros como eu vos amei"
Jorge Silva
Caro Sr. Jorge,
O sr. elogia a ciência e diz "Todas as filosofias e religiões já
criadas pelo homem provaram ser ineficazes para promover uma evolução na
qualidade global de vida do homem." Ora, esta é uma posição de uma pessoa
que desconhece (sem nenhuma ofensa) completamente o que é ciência. Basta dizer,
muito resumidamente, que se não fossem os filósofos Sócrates, Platão e
Aristóteles
e uma religião, a Católica, não haveria ciência no mundo. Bem, a prova
maior disso é que a ciência não surgiu, na formatação atual, em nenhum país ou
região fora da influência destes filósofos e desta religião.
Por outro lado, a ciência depois da Renascença e sobretudo depois do
Iluminismo, foi a criação de homens cada vez mais ocultistas, que acreditavam
nas mais desvairadas crenças mágicas orientais. Para se convencer disto, basta
o sr. ler dois livros, ambos de Francis Yates: GIORDANO BRUNO E A TRADIÇÃO
HERMÉTICA (este sobre a renascença) e THE OCCULT PHILOSOPHY OF THE ELEZABETHAN
AGE. Outro livro que o sr. pode e deve consultar é o de Richard Weaver, IDEAS
HAVE CONSEQUENCES. A introdução deste último livro está traduzida neste blog.
Sobre a frase de Jesus que o sr. citou, tenho a lhe dizer que ele
também disse: "E eu digo-te que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei
a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." E é
esta Igreja, sr. Jorge, que criou a ciência ocidental, criou as universidades,
criou os hospitais, criou o único sistema em que o homem foi livre da
escravidão, que foi o sistema feudal. Portanto, sem esta religião cuja
mantenedora é a Igreja de Cristo, que hoje está sob Bento XVI, não haveria
nenhum destes bens maravilhosos sobre a face da Terra.
04/09/2019
Diário de um velho professor
Certa vez, fui abordado por um aluno da universidade com uma dúvida. Estava saindo de meu gabinete para ir não sei onde. Pensei que a dúvida se referia a alguma disciplina que lecionava então. Fitei o rosto do aluno para associá-lo às disciplinas que lecionava no momento. O rosto me era familiar, sabia-o aluno do curso. Com certa pressa pedi-lhe que me acompanhasse no corredor e me formulasse sua dúvida.
Ele, candidamente, me perguntou: professor, o que é livre-arbítrio? Como eu lecionasse engenharia, parei imediatamente de caminhar e me encostei na parede e me pus a pensar a razão da pergunta. Concluí, numa fração de segundo, que ele certamente conhecia a outra faceta daquele velho professor; talvez fosse leitor do blog católico que eu mantinha. Respondi-lhe simplesmente o seguinte: livre-arbítrio é a liberdade que Deus nos deu de não acreditar n'Ele, de recusá-l'O.
Essa resposta nasceu sem considerações teológicas e filosóficas; nasceu, por assim dizer, de meu coração. Não procurei apoio dos Padres da Igreja, nem em, por exemplo, Santo Tomás de Aquino. E confesso que até hoje não procurei.
Sei que o conceito tem repercussões em muitas áreas do conhecimento, mas não consigo me desvencilhar da idéia de que a liberdade de refutarmos Deus é o que nos dá dignidade de aceitá-l'O. Faz-nos suportar, segundo Bernanos, “assustadora presença do divino” em nossas vidas.
Não aceitarmos o livre-arbítrio como graça de Deus é cair no erro de tantos, como o de Lutero. É nos colocar impotentemente diante de um deus perverso, que tanto pode nos levar ao bem quanto ao mal. Negar o livre-arbítrio é uma posição anti-metafíca. É a negação do ser.
Toda a nossa salvação, toda a bem-aventurança que nos aguarda, depende de um sim da nossa vontade. Este sim é o sim às graças de Nosso Senhor, mas é um sim à Sua Cruz. Se não fôssemos livres para dizer este sim, não haveria nele nenhum mérito e ele não mereceria nenhuma recompensa.
16/08/2019
Et sine dolore non vivitur in amore!
Na sua extraordinária
biografia de Santa Margarida Maria Alacoque (Histoire de la bienheureuse Marguerite-Marie : et des
origines de la devotion au coeur de Jésus), Revmo. Pe.
Émile Bougaud, Bispo de Laval, descrevendo as várias formas em que o Sacratíssimo
Coração de Jesus aparecia à Santa Margarida, ele observa que muitas vezes o
Sagrado Coração aparecia rodeado de uma corôa de espinhos ou traspassado por
flechas. Depois de citar uma passagem da Imitação de Cristo (Et sine dolore
non vivitur in amore!, E sem dor não há amor.), ele acrescentar uma bela e
profunda página de meditação sobre nossa condição de queda, "nessa triste
terra". O trecho encerra um grande mistério de nossa Santa Religião.
Esclarece também o que vemos na vida dos santos: um sofrimento atroz, às vezes
auto-imposto, convivendo com uma alegria contagiante. Ei-lo.
Coisa
admirável! Há no coração dois pólos: aquele pelo qual desfrutamos e aquele pelo
qual sofremos. Desses dois pólos, um é feito para durar para sempre, que
levaremos conosco para a eternidade; é aquele pelo qual desfrutamos. Mas quem
nele acreditaria? Aqui embaixo, sobre esta triste terra, raramente o usamos.
Ele é perigoso; não é nem grande nem fecundo. Se vós aspireis à glória, ao
gênio, à santidade, deixais de lado esse pólo do coração, esse pólo divino,
esse pólo celeste, pelo qual se desfruta. Sua hora ainda não chegou. Ele não
realiza aqui embaixo senão coisas vulgares. A corôa de louros sempre repousou
sobre frontes mortificadas, e a auréola de santidade nunca circundou senão
corações crucificados. Que belas são então essas visões do Coração ferido, do
Coração perfurado, de um Coração coroado e sangrando!
19/03/2019
São José, rogai por nós!
Escrevi, no passado, três posts sobre São José. Deixo aqui os links para os interessados.
http://angueth.blogspot.com/2010/06/sao-jose-rogai-por-nos.html
http://angueth.blogspot.com/2011/03/vida-de-sao-jose.html
http://angueth.blogspot.com/2009/03/19-de-marco-dia-de-sao-jose.html
01/02/2019
Vamos destruir o prof. Olavo de Carvalho
29/01/2019
Ministra Damares e a Teoria da Evolução
23/01/2019
O deslocamento da função magisterial depois do Concílio Vaticano II, por Romano Amerio - Parte VII
Para ler a parte I, clique aqui. Para ler a parte II, clique aqui. Para ler a parte III, clique aqui. Para ler a parte IV, clique aqui. Para ler a parte V, clique aqui. Para ler a parte VI, clique aqui.
VII – Do antigo Magistério ao novo e a unidade das heresias
32. Na Suma Teológica, a dispersão do um no múltiplo, no que
concerne à verdade, é bem delimitado e reconhecido: “Por onde devemos dizer,
que o objeto da infidelidade é a verdade primeira, como aquilo de que ela se
afasta; mas o seu objeto formal, como aquilo para o que se converte; é a
ciência falsa que ela segue, e por este lado se lhe diversificam as espécies.
Portanto, assim como a caridade é uma só, a que se une ao sumo bem; mas
diversos os vícios a ela opostos não só por buscarem bens temporais diversos,
afastando-se do sumo bem, mas, além disso, por causa das relações diversas
desordenadas, para com Deus; assim também é a fé uma virtude só, por unir-se à
verdade primeira única, ao passo que as espécies de infidelidade são muitas,
por seguirem os infiéis opiniões falsas diversas” (S. Th IIa IIae Q.10, Art. 5,
ad.1).
33. Mas hoje, aqueles que negam os artigos da fé professados
nas manhãs de domingo não se acusam mais em confissão! Ontem havia os arianos,
os donatistas, os sabelianos; em seguida os luteranos, os calvinistas, os
valdenses. Hoje, os hereges permanecem católicos (como os católicos) porque não
há mais o temor da contradição, o pudor de distinguir as coisas católicas das
não católicas. A contradição é uma coisa profunda; é mesmo a coisa mais
profunda do ser. O princípio da contradição é um dos primeiros princípios, e é
a coisa mais profunda do ser, pois está na relação mais estreita com o ser. Se
o ser é profundo, pois é o primeiro princípio, sua contradição, sua oposição é
igualmente profunda. Quando estamos em tal ordem de reflexão, estamos em níveis
profundos; não podemos ir mais fundo. Assim, dever-se-ia prestar atenção à
contradição, dever-se-ia teme-la, se horrorizar. Hoje em dia, a contradição não
aterroriza; vamos ao seu encontro, acolhemo-la, abraçamo-la. Tudo é o seu
contrário e os não-católicos são também católicos.
34. Santo Agostinho distingue três conceitos no ato da fé: “credere Deo, credere Deum, credere in Deum”.
Em relação a esses três aspectos do ato da fé cristã, como se situam, hoje, os
teólogos que controlam a opinião geral? Parece-me que o conceito que se
desvanece é aquele de Deus como coisa crida, credere Deum, isto é, que Deus,
como matéria de fé, se dissolve. Ao contrário, mesmo os teólogos modernos
sustentam o crer em Deus, isto é, confiar-se, por um movimento do espírito, à
vontade de Deus. Portanto, aqui o aspecto confiante da fé sobrevive, conceito este
mais próximo da ideia que os luteranos têm da fé “crendo nos aproximamos de
Deus”, como diz Santo Tomás de Aquino na Suma (S. Th. II-II, Q.2, a.2) “da fé
se encarrega a caridade”[1].
Mas se não creio Deus, não posso crer em Deus. De fato, se não creio na
existência de Deus, tal qual anunciado no símbolo Niceo-Constantinopolitano,
como poderia crer na força de sua Autoridade?
35. A decadência da Autoridade superior, na qual entretanto
todos devem crer, tem conduzido ao deslocamento da autoridade didática da
Igreja que, da Hierarquia do Magistério, é transferida à massa dos teólogos. É
a dissolução da Autoridade, pois crendo-a a fé é especificada, já que o motivo
da fé é “crer no que Deus disse”. De fato, se duvidamos da existência
providencial da Autoridade, não poderemos crer que as Sagradas Escrituras nela
se originam. E, de fato, hoje em dia as Sagradas Escrituras são lidas como um
gênero literário, análogas àquelas das tradições islâmicas, hinduístas, judias,
que não são mais que tradições humanas. Deus não são delas a causa; no máximo,
seu fruto, sua consequência. Todos os teólogos creem o que eles creem
unicamente em relação ao que suas argumentações ou suas opiniões autorizam a
crer: aí está toda sua autoridade. Não é mais a autoridade sobrenatural que se
revela e que leva a crer além da razão, mas uma autoridade argumentativa,
ponderada, cientificamente demonstrável.
36. Uma questão na Suma de Santo Tomás (S. Th. IIa IIae,
q.5, a.3) pergunta se um herege, que nega um artigo da fé, pode ter uma fé esclarecida
sobre os outros artigos. A resposta é negativa, pois os artigos da fé são cridos,
pois que revelados por Deus e o homem não pode discernir um artigo do outro e
não pode rejeitar um e aceitar os outros, pois se ele assim procede, ele já
renegou o princípio da fé: todos os artigos da fé são cridos, “pois que revelados”.
Se se exclui um, pretende-se que este não é revelado e o princípio geral da fé,
que não está em nós, mas fora de nós, é lesado. Santo Tomás ensina constantemente
que a causa formal da fé é precisamente a veracidade de Deus.
37. Hoje o homem deseja crer somente naquilo que compreende:
a fé lança aqui suas raízes nos homens e os arrebata para onde eles devem
estar, em Deus, em Jesus Cristo, no Verbo revelador, como lembra o Apóstolo: “Se
te vanglorias, fica sabendo que não és tu que sustenta a raiz, mas a raiz a ti”
(Rom. 11, 18). Geralmente a significação do ato de fé é negligenciado. “Crer”
parece ser uma atitude psicológica arbitrária. De fato, “crer” supõe a imolação
do princípio supremo do homem: não poderíamos fazer maior sacrifício.
Sacrificar os sentidos é certamente meritório, mas sacrificar a inteligência,
que é a parte mais elevada do homem, isto é uma ação quase inacreditável:
somente se pode realiza-la por força da graça.
38. A arrogância da razão privada se manifesta na pretensão
de escolher: “Nesta coisa eu não creio, pois ela não parece nem razoável nem
possível, naquela outra, ao contrário, eu creio porque a considero razoável e
possível”. O herege se explica, como cada palavra, pela etimologia. “Heresia” é
uma palavra de origem grega, airùmai, que significa “eu tomo”. A heresia é uma “eleição”
das coisas a crer. Essa eleição se faz sobre a base do critério individual, enquanto
que os artigos da fé são todos cridos porque revelados, e isto é tudo!
39. O papel da teologia é de esclarecer e de bem articular o
que nós cremos. Por exemplo, se cremos na Imaculada Conceição, a teologia deve
explicar o conceito de “concepção”, ela deve, assim, trazer uma variedade de
esclarecimentos sobre todas as partes do dogma para que ele seja revelado na
sua totalidade e na sua profundidade. Ao contrário, os teólogos novidadeiros,
aqueles da nova evangelização, se fundamentam no princípio de que o que cremos
deve ser inteligível, deve ser racional, e para procurar esse elemento de
inteligibilidade, eles negam a substância da fé. De fato, pretender compreender
alguma coisa sobre o dogma da Imaculada Conceição é uma heresia. Compreender alguma
coisa, que é de si sobre-inteligível, não é possível. Se você pretende
compreendê-la, se pretende resolvê-la, você é um herege: você nega a ordem
sobrenatural, nega a ordem da fé.
20/01/2019
Comunhão de Lula na prisão e um livro de presente
19/01/2019
Evento do ISPA hoje, com minha participação.
EVENTO INAUGURAL GRATUÍTO DA SEDE DO ISPA!
O Instituto São Pedro de Alcântara te convida a participar do evento inaugural da sua sede física que ocorrerá no dia 19/01. Neste local daremos formações, cursos, palestras voltadas à Doutrina Social da Igreja (DSI) e outros temas.
Compareça e seja parte desse importante movimento de resgate do genuíno catolicismo no Brasil.
ENTRADA FRANCA. Basta preencher o link abaixo que você estará automaticamente cadastrado para o evento.
https://goo.gl/forms/Ou2YIVOBW3zgEO8J2
Viva Cristo Rei!
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