Recebo de um amigo estupefato uma mensagem que lhe teria
sido enviada com umas imagens de Jesus Cristo sorrindo, brincando com crianças,
abraçado a duas mulheres, etc. No pé das imagens vem um texto: “Que bom ver
Jesus de um modo diferente, que não aquela imagem sofrível que sempre vemos,
principalmente nos templos religiosos, Ele pendurado numa cruz. JESUS ESTÁ ENTRE
NÓS E NÃO MAIS CRUCIFICADO.” Meu amigo afirma que recebeu a mensagem de um
católico.
Fico a imaginar que tipo de atitude mental não terá um
católico para enviar tal mensagem. Vem-me à mente, como contraste, uma frase de
um catecismo para criança, que recomenda: à noite faça um exame de consciência,
peça perdão pelos pecados cometidos, reze três Ave-Marias, e vá para cama
meditando sobre o isolamento de Jesus no Jardim das Oliveiras. Que contraste
enorme de posições. Um católico que se sente estimulado a divulgar uma mensagem
com os dizeres acima, e o catecismo para crianças, que as recomenda meditar
sobre as dores de Nosso Senhor.
“Que bom ver Jesus de um modo diferente...” É o modo como eu
O pretendo ver no Céu.
“Não com aquela imagem sofrível...” Aquela imagem é a nossa
imagem, aquele peso que Ele carregava é o peso de nossos pecados, aquela
tristeza é a tristeza pela perdição das almas.
“Principalmente nos templos religiosos, Ele pendurado numa
cruz...” Quem O dependurou na cruz fomos nós e nos templos Ele está no Sacrário,
tão completamente, tão realmente, tão presentemente, como está no Céu.
“Jesus está entre nós e não mais crucificado...” A cada
injúria que Ele recebe de Seus inimigos e dos integrantes de Seu Corpo Místico,
é mais um prego que pregamos em sua Cruz. Ele está, por ser Deus, em todos os lugares,
de maneira diferente. Ele está em nós, Ele está na natureza, Ele está no Céu,
Ele está até no Inferno, por meio de sua Justiça.
Que Deus possa ter piedade desse católico!
3 comentários:
Caro Angueth,
Salve Maria!
Sim, contraste enorme como o que tenho percebido, pouco a pouco e com mais nitidez, entre a vida católica pré-Concílio Vaticano II e a vida dos católicos que nasceram após esse Concílio.
Eu ainda te dizia nesta semana sobre a necessidade que sinto de fazer leituras católicas consistentes. Imagine um catálogo de editora católica antes do tal Concílio. Imagine a firmeza e a robustez da Fé exposta naqueles livros. E pegue-se hoje, ao comparar, os catálogos das editoras católicas. Facilmente encontramos livros sobre yôga, meditação transcendental, budismo, florais de Bach, autoajuda, etc.
Creio não estar equivocado quando digo que o Concílio Vaticano II tem uma parcela importante de culpa nesse enfracimento e esmorecimento da vida católica. A comparação e o contraste evidenciam isso com muita transparência.
Obrigado pelo post!
Luiz Fernando de Andrada Pacheco
Angueth, bom dia!
A Igreja São Judas Tadeu, no Bairro Eldorado/Contagem, apresenta Jesus Cristo ressuscitado na cruz.
Chamei a atenção do padre, mas os ouvidos dele permanecem moucos.
Tudo com Jesus! Nada sem Maria!
Não se assustem, gente! É o costume e a doutrina protestante já reinante na igreja "católica".
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