Do livro A Coisa, 1929
G.K. Chesterton
Nota: Chesterton foi um grande defensor da instituição da família, contra os intelectuais seus contemporâneos que a desprezavam e ajudaram a construir o estado de coisas que vivemos hoje. Este texto é um dos muitos que ele escreveu sobre o assunto. O capítulo XIV de Hereges (Alguns escritores modernos e a instituição da família) e A EMANCIPAÇÃO DA DOMESTICIDADE são exemplos de tais textos. Em 1920, ele escreveu todo um livro sobre o tema: A Supertição do Divórcio. Foi certamente uma grande provação o fato de o casal Chesterton não ter podido ter tido filhos.
Acerca da reforma das coisas, em vez de deformá-las, há um princípio claro e simples; um princípio que será provavelmente considerado um paradoxo. Existe em tal caso certa instituição ou lei; consideremos, por simplicidade, uma cerca ou portão que obstrui um caminho. O tipo mais moderno de reformador dele alegremente se aproxima e diz: “Não vejo objetivo nisto; vamos derrubá-lo.” A que um tipo mais inteligente de reformador fará bem em responder: “Se você não vê objetivo nele, eu certamente não o deixarei derrubá-lo. Vá embora e pense. Então, quando você voltar e me disser que vê nele um objetivo, posso permitir que o destrua.”
O paradoxo assenta-se no mais elementar senso comum. O portão ou a cerca não cresceu ali. Não foi construído por sonâmbulos que o fizeram enquanto dormiam. É altamente improvável que ele tenha sido posto lá por loucos fugidos que por alguma razão vagueavam pelas ruas. Alguém teve alguma razão para pensar que ele seria uma boa coisa. E até que saibamos qual foi a razão, nós realmente não devemos julgar se a razão foi razoável. É muito provável que tenhamos deixado de levar em conta todo um aspecto da questão, se algo construído por seres humanos como nós parece ser inteiramente absurdo e misterioso. Há reformadores que superam esta dificuldade supondo que todos os nossos pais tenham sido tolos; mas se for assim, podemos apenas dizer que a tolice parece ser uma doença hereditária. Mas a verdade é que ninguém tem razão em destruir uma instituição social até que a tenha realmente visto como uma instituição histórica. Se sabe como ela surgiu, e a que propósitos ela supostamente serviria, ele pode realmente ser capaz de dizer que aqueles foram propósitos maus, ou que eles se tornaram, desde então, propósitos maus, ou que são propósitos que já não são mais servidos. Mas se ele simplesmente fita a coisa como uma monstruosidade inconseqüente que de alguma forma tenha subitamente surgido em seu caminho, é ele e não o tradicionalista que está sofrendo de uma ilusão. Podemos mesmo dizer que ele está vendo coisas, como num pesadelo. Este princípio aplica-se a mil coisas, a instituições insignificantes, assim como a verdadeiras, à convenção assim como à convicção. São pessoas como Joana D’arc, que sabia por que as mulheres usavam saia, que mais tinha justificativa para não usá-las; são pessoas como São Francisco, que simpatizava com festas e com o aconchego do lar, que mais tinha direito de se tornar um mendigo nas ruas. E quando, na ampla emancipação da moderna sociedade, a Duquesa diz que não vê razão para que ela não brinque de pular carniça, ou o Deão declara que não vê nenhuma válida razão canônica para que ele não fique de cabeça para baixo, devemos dizer a essas pessoas, com uma paciente benevolência: “Adia, portanto, a operação que contemplas até que tenhas percebido, por meio de reflexão madura, que princípio ou preconceito violas. Então, brinca de pular carniça e ponha-se de ponta cabeça e que o Senhor esteja convosco.”
Dentre as instituições que estão sendo assim atacadas, não inteligentemente mas muito estupidamente, está a fundamental criação humana chamada Núcleo Familiar ou Lar. Esta é uma coisa típica que os homens atacam, não porque vêem seu significado, mas porque não a vêem em absoluto. Eles a golpeiam cegamente, de um modo inteiramente fortuito e oportunista; e muitos deles a poriam abaixo sem nem mesmo deterem-se para perguntar por que ela foi um dia posta de pé. É verdade que apenas poucos deles teriam confessado seu objetivo com tantas palavras. Isso apenas prova quão cegos e descuidados eles são. Mas eles caíram no hábito do mero distanciamento e gradual desapego da vida familiar; algo que é amiúde meramente acidental e desprovido de qualquer teoria definida. Mas embora seja acidental, ela é, não obstante, anárquica. E ela é ainda mais anárquica por não ser anarquista. Parece ser em grande medida instituída sobre a irritação individual; uma irritação que varia com o indivíduo. Conta-se meramente que neste ou naquele caso um temperamento particular foi atormentado por um ambiente particular; mas ninguém explica sequer como o mal surgiu, muito menos se pode-se evitar o mal. Conta-se que nesta o naquela família a vovó fala muita tolice – que, Deus sabe, é verdade –; ou que é muito difícil ter um relacionamento intelectual íntimo com Tio Gregório sem dizer-lhe que ele é um tolo, que é realmente o caso. Mas ninguém considera seriamente o remédio, ou mesmo a doença; ou se a dissolução individualista existente é realmente um remédio. Grande parte desse negócio começou com a influência de Ibsen, um poderosíssimo dramaturgo e um debilíssimo filósofo. Suponho que Nora, da Casa de Bonecas, estava destinada a ser uma pessoa inconseqüente; mas certamente sua ação mais inconseqüente foi sua última. Ela reclamava de não estar ainda preparada para cuidar de crianças, e então passou a apreender o máximo das crianças, de modo a estudá-las mais de perto.
Há um único e simples teste dessa negligência do pensamento científico e do senso de uma ordem social; a negligência que nos deixa agora sem nada, exceto uma confusão de exceções. Li milhares de vezes, em todos os romances e jornais de nossa época, certas frases sobre o justo direito do jovem à liberdade, sobre a injusta alegação dos mais velhos em controlar, sobre a concepção de que todas as almas devem ser livres ou todos os cidadãos iguais, sobre a absurdidade da autoridade ou a degradação da obediência. Não estou discutindo essas questões diretamente, no momento. Mas o que me estarrece, num sentido lógico, é que ninguém nesta miríade de romancistas e jornalistas parece sequer pensar em formular a próxima e mais óbvia questão. Parece nunca ocorrer-lhes indagar o que acontece com a obrigação oposta. Se a criança é livre de início para desconsiderar os pais, por que os pais não são livres para desconsiderar a criança? Se o Sr. Jones, pai, e o Sr. Jones, filho, são apenas dois cidadãos livres e iguais, por que deve um cidadão viver às custas de outro cidadão pelos primeiros quinze anos de sua vida? Por que o Sr. Jones mais velho deve alimentar, vestir e abrigar, de seu próprio bolso, outra pessoa que é inteiramente livre de qualquer obrigação para com ele? Se a brilhante e jovem coisa não pode ser solicitada a tolerar sua avó, que se tornou algo aborrecida, por que deveria a avó ou a mãe ter tolerado a brilhante e jovem coisa num período de sua vida em que ela não era, em absoluto, brilhante? Por que eles laboriosamente cuidaram dela num período em que suas contribuições à conversação eram raras vezes epigramáticas e nem sempre inteligíveis? Por que Jones, o pai, banca comida e bebida de graça a alguém tão desagradável quanto Jones, o filho, especialmente nas fases imaturas de sua existência? Por que ele não pode jogar o bebê pela janela; ou, de qualquer modo, expulsar o garoto de casa? É óbvio que estamos tratando de uma relação real, que pode ser igualdade, mas que não é certamente similaridade.
Alguns reformadores sociais tentam esquivar-se dessa dificuldade, eu sei, por meio de vagas noções acerca do Estado ou de uma abstração chamada Educação, que eliminaria a função parental. Mas isto, como muitas noções de pessoas firmemente científicas, é uma louca ilusão, da natureza de um mero luar. Ela se fundamenta nessa estranha e nova superstição, a idéia de infinitos recursos de uma organização. É como se funcionários públicos crescessem como grama ou se reproduzissem como coelhos. Há, por suposto, um interminável suprimento de pessoas assalariadas, e de salários para elas; e elas responsabilizar-se-iam por tudo o que os seres humanos fazem por si mesmos; incluindo o cuidado com as crianças. Mas os homens não podem ter como meio de vida a criação dos filhos dos outros. Eles não podem proporcionar um tutor para cada cidadão; quem seria o tutor dos tutores? Os homens não podem ser educados por máquinas; e embora possa haver um robô pedreiro ou varredor, nunca haverá um robô diretor de escola ou professora. O efeito real dessa teoria é que uma pessoa assediada tem de cuidar de cem crianças, em vez de uma pessoa normal cuidar de um número razoável delas. Normalmente, aquela pessoa normal é impelida por uma força natural, que não custa nada e não exige salário; a força da afeição natural pela sua prole, que existe mesmo entre os animais. Se você suprime essa força natural, e a substitui por uma burocracia paga, você é como um idiota que tem de pagar para que girem a roda de seu moinho porque se recusa a usar o vento ou a água que ele pode conseguir de graça. Você é como o louco que rega cuidadosamente seu jardim com um regador, ao mesmo tempo em que segura um guarda-chuva para se proteger da chuva.
Tornou-se, agora, necessário recitar estes truísmos; pois somente fazendo isto, começamos a ter um vislumbre daquela razão da existência da família, pela qual comecei este ensaio a demandar. Eles eram todos familiares aos nossos pais, que acreditavam nos elos de parentesco e também nos elos da lógica. Hoje, nossa lógica consiste principalmente de elos perdidos; e nossa família predominantemente de membros ausentes. Mas, de qualquer modo, este é o fim correto no qual começar qualquer investigação deste tipo; e não no final ou nos restos de alguma trapalhada pessoal, pela qual Dick se tornou descontente ou Susan foi-se embora. Se Dick ou Susan desejam destruir a família porque não vêem utilidade nela, digo o que disse no início; se eles não vêem a utilidade dela, é melhor que eles a preservem. Eles não têm nada que, nem mesmo, pensar em destruí-la até que tenham visto a sua utilidade.
Mas ela tem outras utilidades, além o fato óbvio de significar um trabalho social necessário sendo feito por amor, quando não pode ser feito por dinheiro; e (é preciso quase ousar insinuar) presumivelmente ser retribuído com amor, na medida em que nunca pode ser retribuído com dinheiro. Deste simples lado da questão, a situação geral é fácil registrar. O existente e geral sistema da sociedade – sujeito, em nossa própria época e cultura industrial, a muitos abusos grosseiros e a problemas dolorosos – é, contudo, um sistema normal. É a idéia de que a comunidade é composta de diversos pequenos reinos, dos quais um homem e uma mulher se tornam o rei e a rainha e nos quais eles exercem uma razoável autoridade, sujeita ao senso comum da comunidade, até que aqueles sob seus cuidados cresçam e fundem reinos similares e exerçam autoridade similar. Esta é a estrutura social da humanidade, muito mais antiga do que todos os seus registros e mais universal do que quaisquer de suas religiões; e todas as tentativas de alterá-la são palavras ao vento e pura estupidez.
Mas a outra vantagem do grupo pequeno está não tanto negligenciada, mas não é simplesmente percebida. Temos aqui, novamente, alguns extraordinários delírios espalhados pela literatura e jornalismo de nosso tempo. Esses delírios existem agora em tal grau que podemos dizer, para todos os propósitos práticos, que quando uma coisa é afirmada mil vezes como uma verdade óbvia, ela é quase certamente uma falsidade. Tal tipo de afirmação pode ser especialmente percebida aqui. Há inegavelmente algo a ser dito contra a domesticidade e a favor do afastamento geral na direção da vida em hotéis, clubes, escolas, assentamentos comunitários, etc.; ou a favor da vida social organizada aos moldes do grande sistema comercial de nossa época. Mas a sugestão verdadeiramente extraordinária é amiúde feita de que essa fuga do lar é uma fuga para uma maior liberdade. A mudança é realmente apresentada como favorável à liberdade.
A qualquer um capaz de pensar, ela é, claro, o exato oposto. A divisão doméstica da sociedade humana não é perfeita, sendo humana. Ela não alcança uma completa liberdade; uma coisa algo difícil de ser feita ou mesmo definida. Mas é uma simples questão de aritmética que ela coloca um maior número de pessoas no controle supremo de algo, e capaz de moldá-lo segundo seu gosto pessoal, do que o fazem as vastas organizações que controlam externamente a sociedade; sejam estas sistemas legais, comerciais ou mesmo meramente sociais. Mesmo se considerarmos apenas os pais, é evidente que há mais pais que policiais, ou políticos, ou dirigentes de grandes companhias, ou proprietários de hotéis. Como sugerirei a seguir, o argumento realmente se aplica diretamente aos filhos assim como diretamente aos pais. Mas o principal é que o mundo exterior ao lar está agora sob uma rígida disciplina e rotina e é somente no lar que há lugar para a individualidade e liberdade. Qualquer um que ponha o pé para fora de casa é obrigado a entrar numa procissão, todos indo no mesmo caminho e, em grande parte, obrigados a usar o mesmo uniforme. Os negócios, especialmente os grandes, são agora organizados como um exército. É, como diria alguém, um tipo de militarismo moderado sem derramamento de sangue; como diria eu, um militarismo sem as virtudes militares. Mas, de qualquer forma, é óbvio que cem funcionários de um banco ou cem garçonetes de uma casa de chá estão mais organizados e sob controle do que os mesmos indivíduos quando voltam para suas moradias ou habitações, que portam seus quadros favoritos e as fragrâncias de seus cigarros vulgares favoritos. Mas isto, que é tão óbvio no caso comercial, não é menos verdade no caso social. Na prática, a busca do prazer é simplesmente a busca da moda. A busca da moda é simplesmente a busca da convenção; que é, neste caso, uma nova convenção. A dança de jazz, os passeios de carro, as grandes festas e entretenimentos em hotéis, não proporcionam nenhum prazer maior, para alguém de gosto realmente independente, do que o fizeram as modas do passado. Se uma rica jovem senhora deseja fazer o que todas as outras ricas jovens senhoras fazem, ela se divertirá muito, simplesmente porque a juventude é divertida e a sociedade é divertida. Ela deleitar-se-á em ser moderna exatamente como sua avó vitoriana se deleitou em ser vitoriana. E também pelo mesmo motivo; mas é o deleite da convenção, não o deleite da liberdade. É perfeitamente saudável para todos os jovens, de todos os períodos históricos, agruparem-se até certo ponto, e imitarem entusiasticamente uns aos outros. Mas nada há nisso de particularmente recente e, certamente, de particularmente livre. A garota que gosta de raspar a cabeça, maquiar seu nariz e usar saias curtas encontrará o mundo organizado para ela e marchará alegremente com a procissão. Mas a garota que acaso goste de ter seus cabelos batendo em seus calcanhares, ou de usar adornos bárbaros e vestidos que se arrastam pelo chão, ou (mais terrível de tudo) de deixar seu nariz no estado natural – ela será, não obstante, bem aconselhada a fazer tais coisas em sua própria casa. Se a duquesa deseja brincar de pular carniça, ela não deve começar de repente a pular como um sapo no salão do Hotel Babylon, quando ele estiver lotado de casais praticando profissionalmente o mais recente tipo de dança, para a instrução da sociedade. Será mais fácil a duquesa brincar de pular carniça, para a admiração de suas amigas íntimas, no velho hall recoberto de lambris de carvalho do Castelo Fitzdragon. Se o deão ficar de ponta cabeça, ele fará isso com maior facilidade e graça na calma atmosfera do Decanato, do que tentando interromper algum compromisso social já organizado com propósitos filantrópicos.
Se há essa rotina impessoal nas coisas comerciais e mesmo sociais, é ocioso dizer que ela deve existir nas coisas políticas e legais. Por exemplo, as punições do Estado devem ser generalizações abrangentes. São somente as punições da família que podem ser adaptadas ao caso individual. Se Joãozinho pega um dedal de uma caixa de costura, sua mãe pode agir muito diferentemente segundo ela saiba que ele fez isso de brincadeira, por maldade, para vender para alguém ou para causar problemas a alguém. Mas se Joãozinho pega um dedal numa loja, a lei não somente pode, mas deve puni-lo segundo a regra feita para todos os ladrões de loja ou de prata. É somente a disciplina doméstica que pode mostrar qualquer simpatia ou especialmente qualquer humor. Não digo que a família sempre faz isso: mas digo que o Estado nunca deve tentá-lo. Assim, mesmo se considerarmos somente os pais como príncipes independentes, e os filhos apenas como súditos, a liberdade relativa da família pode e amiúde trabalha a favor destes súditos. Mas desde que os filhos sejam crianças, eles serão sempre súditos de alguém. A questão é se eles deverão ser distribuídos naturalmente pelos seus príncipes naturais, como diz o velho ditado, que normalmente sentem por eles o que ninguém mais sente, uma afeição natural. Parece-me claro que essa distribuição normal proporciona a maior quantidade de liberdade a um maior número de pessoas.
Meu protesto contra o afastamento anti-doméstico é que ele é estúpido. As pessoas não sabem o que estão fazendo; porque não sabem o que estão desfazendo. Há uma multitude de manifestações modernas, das maiores às menores, que vão do divórcio a um piquenique. Mas cada uma é uma fuga ou evasão; e especialmente uma evasão da questão em tela. As pessoas têm de decidir de modo filosófico se desejam a ordem social tradicional ou não; ou se há qualquer particular alternativa a ser desejada. Nas atuais circunstâncias, elas tratam a questão pública meramente como uma mistura ou mescla de questões pessoais. Mesmo em sendo anti-domésticas, elas são demasiadamente domésticas em seu teste da domesticidade. Cada família considera apenas seu próprio caso e o resultado é meramente estreito e negativo. Cada caso é uma exceção a uma regra que não existe. A família, especialmente no estado moderno, necessita de considerável correção e reconstrução; muitas coisas necessitam, no estado moderno. Mas o palácio da família deve ser preservado, destruído ou reconstruído; não se deve deixá-lo cair aos pedaços, tijolo por tijolo, porque ninguém tem qualquer sentido histórico do objeto da alvenaria. Por exemplo, os arquitetos da reconstrução devem reconstruir a casa com portas amplas e fáceis de abrir, para a prática da antiga virtude da hospitalidade. Em outras palavras, a propriedade privada deve ser distribuída com suficiente e decente igualdade para permitir uma margem a relações festivas. Mas a hospitalidade de uma casa será sempre diferente da hospitalidade de um hotel. É perfeitamente correto que os jovens da família Brown e os da família Robinson se encontrem, se misturem, dancem, se exponham ao ridículo, segundo o plano de seu Criador. Mas haverá sempre alguma diferença entre a família Brown entretendo a família Robinson e a família Robinson entretendo a família Brown. E será uma diferença a favor da variedade, da pessoalidade, das potencialidades da mente do homem; ou, em outras palavras, da vida, da liberdade, e da busca da felicidade.