Comento algumas coisas, em negrito, sobre as cartas. As repostas do editor do MSM estão em itálico.
Correção de conteúdo
enviada em 20/11/2006
Existe um artigo no seu portal que é no mínimo uma ode à falta de conhecimento sobre o assunto. o tema "16/11 - Software livre: de graça? Pensar em usar o Linux para lutar contra o bicho papão da Microsoft, ou porque o Linux é feito por monges trapistas, é uma quimera." Não retrata nem de longe a realidade e o senhor Antônio Emílio A. de Araújo teve a infelicidade de escrever sobre algo sem embasamento algum. Caso vocês queiram posso passar valores reais, tabelas, e até gráficos explicando o assunto, tudo com embasamento em mercado e conhecimento de anos de trabalho me e de vários outros proficionais da área de TI. Gostaria que esse artigo fosse corrigido ou removido, e sei que posso contar com a colaboração de vocês, pois em momento algum acreditei que vocês quisessem passar informações errada e essa dica é a minha contribuição para seu portal. Quero apenas que informações sejam dadas de forma clara, objetiva, e com base em fatos e não em opinião.
Obrigado pela atenção.
Jailton Caldeira Junior
Prezado Sr. Jailton:
Gratos pelo seu contato.
Infelizmente, o sr. não explica o que é que está errado no artigo em questão, dando a impressão de que apenas acha que ele está errado, o que é uma avaliação pessoal, e acredita que isso basta para que o referido artigo seja removido. O assunto abordado no artigo não foi escrito para e por técnicos mesmo, porque o ponto central da questão não é técnica, como o próprio autor do texto deixa claro. A análise versa sobre outro aspecto que infelizmente, muitos leitores resolveram não entender, ou não conseguiram entender. Estamos recebendo inúmeros contatos de leitores que apresentam diplomas, informações técnicas, dão "carteiradas" do tipo "eu sei do que estou falando porque tenho os diplomas, cursos, etc e tal", em tamanha quantidade que estamos com a impressão de que o futuro do Brasil está garantido tantos são os técnicos, gênios e mestres numa área tão sensível e vital como a informática, que, aparentemente, existem no país. Porém, poucos dos e-mails enviados perceberam o ponto para o qual o autor desejou chamar a atenção, e que tem pouco a ver com detalhes técnicos ou conceitos abstratos envolvendo o software livre.
Atenciosamente,
Editoria MÍDIA SEM MÁSCARA.
"Entendidos" contra "defensor do Windows"
enviada em 20/11/2006
Percebi que muitos dos leitores que enviaram comentários sobre o artigo do Antônio Emílio A. de Araújo fizeram questão de exaltar seus conhecimentos em operadores de sistemas operacionais e técnicos em informática. Embora entendam tanto do assunto, ao que parece, precisam de maior carga de leitura e estudo para chegarem entender o propósito de um simples artigo.
Luis Gustavo Gentil Machado Farias
Ainda o Software Livre
enviada em 19/11/2006
Alguns pontos merecem ainda ser discutidos sobre o artigo do prof. Emílio de Araújo e eu gostaria de poder fazê-lo agora:Em primeiro lugar, não se vai à “esquina” para comprar “um Windows”. Só se ele estiver falando na esquina da Av. Rio Branco com a Rua da Carioca (no Rio de Janeiro) para comprar um CD pirata. O lugar certo de se comprar um software é em uma loja onde o indivíduo vai comprar uma licença de uso, que pode ter mais ou menos restrições. No caso do Windows XP, essa licença só se aplica a um computador. Se o professor Emílio tiver dois computadores em casa ou mais alguns na universidade pública, ele terá de comprar uma licença do Windows para cada um dos seus computadores. Aliás, a Microsoft fere as leis de mercado ao fazer com que o seu produto seja visto como uma mercadoria, porque software, assim como informação, não são mercadorias. Se fossem, ao adquiri-las, o comprador teria garantidos para si, a propriedade, a posse e o usufruto do bem adquirido. O que não ocorre quando se vai na esquina “comprar um Windows”, pois você não pode vendê-lo, copiá-lo, doá-lo, redistribuí-lo nem modificá-lo. Você não é DONO da mercadoria. Afinal se o Bill Gates deixasse você ser o dono da "mercadoria" que ele vende, ele não seria o homem mais rico do mundo. Outra coisa, o sistema operacional sozinho não faz absolutamente nada. O usuário terá no mínimo que comprar uma suite de aplicativos se ele quiser ter pelo menos uma máquina de escrever em casa ou no escritório.Em segundo lugar, essa “guerra santa” entre Linux e Windows não faz o menor sentido para o usuário final. Isso é uma questão de escolha pessoal. O professor não aceita falar em monopólio, mas segundo ele mesmo pesquisou no Aurélio, monopólio significa “tráfico, exploração, posse, direito ou privilégio exclusivos”. Mas não é disso que estamos falando? Qual é a empresa competidora da Microsoft em sistemas operacionais para computadores pessoais? Não é a IBM. Nem tampouco a Apple. O comprador de um PC não tem escolha. Nesse sentido, viva o Linux! Se ele é bom ou não, se atende melhor ou não, vai da cabeça de cada um. Infelizmente ele vem de uma iniciativa comunista na mais pura acepção da palavra. Mas isso não impede que se ganhe dinheiro com ele, ou não haveriam empresas de porte como a Novell e a própria IBM dando-lhe suporte. Só não é possível lucrar com o Linux do modo como a Microsoft quer lucrar, ou seja, vendendo software como uma mercadoria em uma prateleira de supermercado.
Wolmar Murgel Filho
O sr. Wolmar não entende o que lê, mas tem uma lingua ferina. Chama-me de consumidor de software pirata sem sequer me conhecer.
Depois vem com a pérola "porque software, assim como informação, não são mercadorias". O que são, então os softwares? Atenção produtores de softwares! Vocês estão produzindo algo transcendente pensando que estivessem produzindo algo imanente.
Ele me pergunta: Qual é a empresa competidora da Microsoft em sistemas operacionais para computadores pessoais? Ué! o FSF/GNU com seu Linux e é exatamente disso que estamos falando!
Ah! Sim. O resto é baboseira anti-Microsoft, confirmando o monopólio de que falei em meu artigo.
Software livre: De graça?
enviada em 17/11/2006
Parabéns professor. Ainda há professores da rede pública confiáveis, já são raros. O falatório contra a Micosoft é generalizado. Apelidaram o Sr. Bill Gates de " Bill Gato". Todo mundo fala no Linux, mais todo mundo instala o do " Bill Gato ". É a mesma coisa contra o Tio Sam, mais ninguém vive sem ele. Na hora do pega pra capá, acionam os imperialistas.
Um abraço
Elisur Bueno Velloso
Linux X Windows
enviada em 17/11/2006
Caro Prof. Emílio,
Muito bom o artigo sobre a "caridade digital" Linux X Windows. Afinal, a mencionada lei econômica existiria até na mais cruel ditadura comunista: "There is no free lunch". Nada é de graça. Nem o Linux, nem o Bolsa família do Lula. Alguém sempre paga a conta...É uma grande satisfação poder ler seus artigos aqui neste sítio.
Continue escrevendo!
Álvaro Polati
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