16/11/2006

Artigo meu no Mídia Sem Máscara

Saiu hoje (16/11) artigo meu no MSM(http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=5371&language=pt). Reproduzo-o abaixo, pois, irei também reproduzir posteriormente e-mails de leitores, às vezes raivosos, que discordam de minhas idéias.

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Resumo: Pensar em usar o Linux para lutar contra o bicho papão da Microsoft, ou porque o Linux é feito por monges trapistas, é uma quimera.
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Eu nunca pensei que as pessoas chegassem a uma confusão mental tão grande que não soubessem avaliar quando uma coisa é de graça ou não. Este é o caso da discussão sobre o software livre.

Aqui se misturam várias confusões. Primeiro vem a ignorância das leis econômicas, que muitos acham que não existem. Para quem está acostumado com o paradigma das leis da física, basta ser dito o seguinte. Se você desrespeita a lei da gravidade, jogando uma pedra para cima e ficando embaixo esperando o desfecho, você provavelmente sairá com a cabeça dolorida (se a pedra for pequena) ou rachada (se a pedra for um paralelepípedo). Se você (uma sociedade, um país) desrespeita as leis econômicas, você conseguirá pouco (se o desrespeito for pequeno) ou nenhum (caso seja um grande desrespeito) aprimoramento no seu bem-estar (da sociedade, do país).

A diferença das duas leis é que uma lei pode ser desobedecida (a econômica), a outra não. As leis da física são, na verdade, descrições do que acontece, ou seja, a lei da gravidade é uma descrição do que acontece com as pedras quando as jogo para cima. As leis econômicas, como as leis morais, são como receita de bolo. Eu posso mudar uma receita de bolo, mas o resultado será também alterado. Uma sociedade que se entrega, por exemplo, a todo tipo de abusos morais, terá como conseqüência a degeneração dos costumes, a violência e depois a barbárie. Assim, a lei moral é uma receita para ser seguida. Se você não quiser seguir, azar o seu.

Apesar das similaridades, as leis econômicas não são leis morais. Existem homens caridosos, mas não existem economias caridosas. Pode-se fazer caridade com o dinheiro próprio, não com o dos outros. Se você tenta incluir na receita econômica a caridade, o bolo vai desandar.

O tal software de graça não tem nada gracioso. É difícil de imaginar que alguém acredite que um empreendimento como o Linux possa ser realizado por pessoas totalmente despojadas e que não pensam e não precisam ganhar dinheiro. Não é possível pensar no Linux como uma obra de caridade, pois ele é um produto econômico como outro qualquer. Bilhões de dólares são movimentados neste negócio e quem opta por usar o Linux, ao invés do Windows, gasta muito dinheiro!

Tente instalar o Linux em seu computador e começar a operar. Você começará por comprar livros, fazer cursos, participar de chats e comunidades no orkut, etc. O tempo gasto será absurdo (time is money, lembram-se?), até que você consiga fazer as mais triviais operações com o novo sistema operacional. Quando você for adquirir algum software aplicativo específico para funcionar com o Linux, você verá o quão graciosa é sua empreitada.

Ao invés disso, se você for à esquina e comprar o Windows, por digamos R$ 400,00, você começará operar imediatamente, sem maiores problemas. Qual é, então o software mais barato?
Pensar em usar o Linux para lutar contra o bicho papão da Microsoft, ou porque o Linux é feito por monges trapistas, é uma quimera. Ambos os lados estão atuando num mercado de bilhões de dólares, onde, para descontentamento de muitos, as leis econômicas estão em pleno funcionamento.

Uma última palavra: falar em domínio da Microsoft, vá lá. Falar em monopólio da Microsoft é uma piada. Aliás, para entender o que é monopólio não é preciso consultar compêndios econômicos, basta ir ao Aurélio que diz: tráfico, exploração, posse, direito ou privilégio exclusivos. A única exclusividade da Microsoft é ser malhada pelos esquerdistas mundo afora.

12 comentários:

Anônimo disse...

Só algumas perguntas, para checar alguns detalhes (o MSM não está aceitando minha carta, diz que ‘não foi encaminhada.Tente novamente mais tarde').Bem,lá vai:

-O senhor sabe a diferença entre um software livre e um código aberto?
-Sabe o que é uma distribuição de linux? Sabe que o preço delas varia de 50 a 150 dólares?
-Sabe o que é um sistema operacional e um GUI, e que no linux os dois não vêm juntos?
-Notou que o Windows tem tantos softwares e hardwares adequados porque se popularizou, e que o linux está se popularizando?
-Sabe que uma imensa quantidade de aplicativos do Windows têm versão gratuita, até o media player?
-Conhece a estratégia usada por Bill Gates para popularizar o windows, e o preço comparativo entre o Windows 3.5 e o XP(proporcional aos respectivos anos e à tecnologia deles)?
-Sabe que qualquer configuração mais avançada desse sistema operacional leva mais tempo, time and money que uma do linux?
-Sabe que o Windows é ridiculamente fácil de ser acessado por vírus e hackers, e que os seus desenvolvedores não se importam?
-Sabe o que a Fundação Bill e Melinda Gates,do dono da empresa "malhada pela esquerda",tentou fazer? Veja em http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4617&language=pt

Muito obrigado

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Sr. Anônimo,

Se o sr. se identificar e parar de bancar o sabichão, até que poderemos conversar.

Defenda idéias sobre o Linux, ou o software livre. Critique o Bill Gates, ou a Melinda, mas faça isso de forma inteligível.

Pare de usar frases feitas, pois elas são, no dizer de Chesterton, substitutos de pensamento.


Antônio Emílio A. Araujo.

Anônimo disse...

"Se o sr. se identificar..."

Bom, então tá: meu nome é Afonso Sampaio, não tenho site nem sou cadastrado em nenhum blog, e prefiro não declarar meu RG.
(E precisa saber meu nome para me responder ou só para me criticar melhor? Nos dois casos,poderá fazê-lo agora).

"e parar de bancar o sabichão,"

Então fazer perguntas diretas (se elas foram ofensivas, fale,ou imbecis,diga por quê) é o mesmo que bancar o sabichão? Por mim tudo bem, o senhor não precisa respondê-las e eu apenas gostaria de checar detalhes para conhecer melhor sua opinião sobre o linux.

Eu não defendo o linux, a propósito. Eu sei que ele está sendo usado pelo partido comunista chinês e pelo governo federal e que muitos hackers anti- capitalistas(redundância) apóiam esse sistema. Apenas fiz questões sobre ele.

"...,mas faça isso de forma inteligível."

Um artigo do MSM não é inteligível o bastante? Que tal este:
http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=17083 ?
Bom, Bill Gates tem uma fundação abortista, ligada à ONU e se reúne com Bilderbergers (está bom?).

"Pare de usar frases feitas"

Onde estão as frases feitas? Em que pergunta?

Certo, pelo jeito o que escrevi diz muito de mim: conforme sua definição, não penso. Não vou levar a mal esta afirmação,ela foi bastante direta e poderemos, talvez, conversar sobre este pequeno problema. Mas se o senhor conhece Chesterton, sabe que o perigo mesmo seria se meu texto fosse racional e só; não conseguiria dizer 'obrigado' a quem me passa a mostarda.

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Sr. Afonso,

Fiquei feliz em ver que o sr. conseguiu publicar sua carta também no MSM.

Chamei o sr. de sabichão porque o sr. me fez várias perguntas como se tivesse conversando com um bobalhão. Considerar o interlocutor um bobalhão é, na melhor das hipóteses, posar de sabichão.

Quanto às perguntas diretas, nada tenho contra elas, muito pelo contrário. Mas, digamos que os pressupostos de suas perguntas são:

1. Que eu não conheço nada do Windows ou do Linux;

2. Que eu sou um grande defensor do Bill Gates ou da Microsoft;

3. E portanto, que meus olhos devem ser abertos pelo sr. que sabe tudo sobre o malvado Gates e sua esposa;

4. Que enfim, tudo que falei em meu artigo tivesse algo a ver com a personalidade, objetivos e estratégias do sr. Gates;

5. Que sendo eu um bobalhão defensor do Windows eu também fosse enrustido difamador dos softwares livres e do Linux;

6. Que enfim, ao comentar sobre softwares livres eu tivesse, subrepticiamente apoiando a Fundação de Bill e Melinda Gates.

Como não é de nada disso que trata meu artigo, eu vou dispensar o teste ridículo que o sr. elaborou.

Atenciosamente,

Antonio Emilio A. Araujo

Anônimo disse...

Parabéns, professor, por encontrar a íntima relação do esquerdismo com a "religião" ortodoxa do Software "Livre", e expor isto à discussão no site Mídia Sem Máscara.

Sou programador de softwares e também sou Engenheiro Eletricista. Entendo muito bem deste assunto.

Sugiro não perder tempo discutindo com anônimos passionais. Eles seguem a cartilha de Lênin "Xingue-os daquilo que você é!" à risca! Um abraço.

Anônimo disse...

Prezado Antônio,

Foi com satisfação que li o seu artigo a respeito de software livre.
És uma das poucas vozes sensatas dissonantes do consenso esquerdista imbecilizante reinante especialmente no Brasil.
Mando abaixo um artigo que mandei para alguns sites e indivíduos no RS, mas que teve apenas uma resposta de uma senhora envolvida com politica de software livre, a qual está obviamente cega e surda pelo seu apego (consciente ou nao, nao importa) à ideologia socialista.

Ao texto abaixo acrescento:

1) O Sr. Richard Stallman é nada mais que um esquerdista populista, que apesar de dizer que software livre não significa "grátis", jamais conseguiu articular como alguém pode fazer dinheiro divulgando código fonte;
2) A ideologia (isto mesmo, é uma ideologia) de software livre é totalmente alinhada ao comunismo: prega a renúncia a uma fonte de renda legítima, que poderia tirar um país como o Brasil do buraco através de uma imposição (a licensa GPL, que é um dispositivo legal) via um discurso populista.

O que mais lamento é o fato de a maior porção dos defensores de software livre no Brasil serem justamente estudantes de Ciência da Computação e áreas afins, que se submetem a este discurso rejeitando a legitimidade de sua própria atividade profissional como meio de desenvolvimento econômico.

É impossível obter uma resposta sensata. A unica que recebi daquela senhora distorce os fatos. Um exemplo foi a sua justificativa de uso do software livre para combate à corrupção e superfaturamento reinantes no setor publico.
Ora, corrupção é caso de polícia, e o remédio não é impor a renúncia através de "software livre".

O software livre, apesar de não estar claramente associado ao esquerdismo, está em seu cerne totalmente alinhado àquela ideologia.
Renuncia-se a toda e qualquer atividade que possa gerar renda legítima (capaz de alavancar o desenvolvimento de um país inteiro) de forma que apenas reste a "luta de classes" através do conflito pela terra por foice e martelo.

O sonho do comunismo é a volta da nação à era pré-industrial, e a tecnologia de informação é mais uma vítima do seu ódio a toda e qualquer forma de desenvolvimento econômico.

Abraços,

Júlio Lerm
Chicago, IL

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SOFTWARE LIVRE: QUEM TRAZ COMIDA PRA MESA?
Gostaria de apresentar um comentário a respeito do movimento de software livre em face das notícias que vejo através da web do que acontece no Brasil.
Sou formado em Bacharelado (1990) e Mestrado (1993) em Ciência da Computação pelo Instituto de Informática da UFRGS e trabalho nos EUA desde 1998.
Em primeiro lugar, o uso de um determinado software é determinado tão somente pelas suas qualidades intrínsecas, e não por forma alguma de ideologia que esteja por trás de seu desenvolvimento. De nada adianta alguém defender
que um certo produto é o melhor do mundo, ou trará certas vantagens diretas ou indiretas, se este não funcionar corretamente ou não permitir alguém ou alguma empresa fazer o que precisa ou deseja fazer.
Indivíduos motivados têm toda a liberdade de unirem esforços para a implementação de uma idéia. O GNU/Linux tem sido extremamente bem sucedido tão somente pelas suas qualidades e a sua disseminação é facilitada pelo fato mais
obvio de ser uma solução "gratuita".
Mas, de novo, de nada adiantaria o GNU/Linux ser de graça se nao fosse de boa qualidade. A qualidade é resultado tão somente da competencia, esforço e motivaçao dos desenvolvedores, e não derivado da mentalidade politica e
social dos mesmos.
Entretanto, a noção de que a proteção intelectual seja algo inaceitável, imoral, incorreto e que restrinje "liberdades" é uma falácia.
É um direito fundamental do desenvolvedor de uma solução (indivíduo, empresa, etc) de proteger e manter o controle do seu codigo fonte e negociar o seu uso por terceiros.
Se alguma organização ou governo estiver motivado a desenvolver uma solução livre, tem todo o direito de assim fazer. Necessariamente há um custo que deve ser pago por alguém, sejam indivíduos doando o seu tempo e esforço,
empresas ou governo (no caso deste último, que acaba pagando é o contribuinte).
Porém a opção pela "liberdade" do código é uma OPÇÃO e não deve ser imposta indiscriminadamente a todo e qualquer software existente e por vir a ser posto em existência.
O desenvolvimento de software é uma das atividades mais íntegras e moralmente corretas dentre todas as existentes. Em sua forma mais básica (e não por isso menos poderosa), tudo o que é necessário é um pessoa, livros e um
computador. A mente do indivíduo, com estas ferramentas simples, é capaz então de desenvolver algo inovador. Neste processo, este indivíduo dedica dias, meses a fio, noites em claro tentando "matar bugs" e tentando encontrar
soluções para os seus problemas. Nao envolve poluição, corrupção, suborno, roubo, destruição ambiental, tortura, abuso sexual, nada disso. Nao precisa de "pistolao" nem nascer em familia rica. É uma atividade limpa, íntegra.
Isto é fácil de ser compreendido por quem desenvolve software, especialmente estudantes e graduados em Ciência da Computação.
Mas é difícil de ser entendido por quem não sabe o que é programar, como ativistas políticos, apresentadores de TV, cantores de rap e afins...
Tudo o que é necessário é um cérebro, que produz o seu fruto.
E assim, nada mais justo do que este indivíduo buscar a recompensa pelo seu trabalho através da divulgação e venda de licensas.
Mas infelizmente se estabeleceu uma ideologia (Free Software) que condena e revoga este direito básico. Considera-se a proteção do código como algo malvado, corrupto, criminoso.
A divulgação livre do código não é mais uma opção, mas estende-se como uma obrigação fundamental aplicável a todo e qualquer software desenvolvido no mundo.
O fruto do árduo trabalho do "nerd" em frente ao seu computador pertence à "comunidade" antes mesmo de acabado.
Apesar das divagações e retórica do movimento pelo Software Livre, os seus autores e defensores jamais conseguiram e jamais conseguirão explicar com clareza e precisão a seguinte pergunta: como fazer dinheiro pra pagar as
contas.
É precisamente a indústria de software que poderia alavancar o Brasil como potência no mundo, apesar de estar perdendo para países como India e China. Não preciso argumentar sobre este fato.
O Brasil deveria estar fomentando empresas de software capazes de competir no mercado internacional mantendo a proteção dos direitos intelectuais para a geração de divisas e empregos diretos e indiretos.
Software livre pela "liberdade" não paga contas, não traz comida pra mesa, não compra carro e casa, não paga colégio pras crianças.
A noção da gratuidade do software tem aplicações e utilidade em áreas específicas (por exemplo, estabelecimento de um padrão, quebra de um monopólio, softwares educacionais), e aqui não discuto os méritos e sucessos de idéias
como o GNU/Linux.
Mas adotar como uma verdade e imposição absoluta a toda e qualquer atividade de desenvolvimento de sfotware é um erro.
A sua popularidade em um país como o Brasil apenas se explica pela mentalidade de que sempre há alguma entidade maior, onipotente que deve de alguma forma pagar as contas.
Esta entidade é o governo e quem paga as contas são os contribuintes com seus impostos, o que infelizmente parece ser um fato imensamente ignorado pela vasta maioria da população.
Como fazer dinheiro pra trazer comida pra mesa, é uma pergunta que o movimento de "Software Livre" não é capaz de responder.
Abraços,
Julio Lerm

Anônimo disse...

Eu, anônimo ridículo, sem pensamento e sabichão, cito o seu artigo para tentar mostrar o porquê de minhas frases feitas. Espero ser inteligível.

"O tal software de graça não tem nada gracioso."
O linux é um código aberto (isso já é uma empreitada discutível), e para funcionar com mais eficiência, precisa de uma distribuição, que é paga. Por isso eu, posando de sabichão, lhe fiz as primeiras perguntas do questionário ridículo.

"Quando você for adquirir algum software aplicativo específico para funcionar com o Linux, você verá o quão graciosa é sua empreitada."
Por isso fiz a pergunta boboca sobre a adequação de softwares, e sobre os softwares versão gratuita.

"Ao invés disso, se você for à esquina e comprar o Windows, por digamos R$ 400,00,"
Por isso a pergunta sobre os preços respectivos do windows.

"você começará operar imediatamente, sem maiores problemas."
Sem comentários.

"Pensar em usar o Linux para lutar contra o bicho papão da Microsoft, ou porque o Linux é feito por monges trapistas, é uma quimera."
O senhor fala como se a Microsoft fosse inimiga das esquerdas. Por isso a citação do Wnd e do MSM.

"A única exclusividade da Microsoft é ser malhada pelos esquerdistas mundo afora."
Fidel Castro e vários outros militantes esquerdistas não exatamente malham a Microsoft.

Bom, já que eu também tenho que cumprir funções de abrir seus olhos para a temível conspiração do sr.Gates , com o qual o senhor está comprometido e participante, inclusive enrustidamente, para as críticas ao linux, acho que posso agora pude mostrar um pouco a razão de minhas perguntas, sem nenhuma suposição de burrice do senhor. Ao contrário.

Bom, sendo eu também leninista ortodoxo e passional, acusador alheio e defensor intransigente do linux, tenho que dizer que o Manifesto GNU, citado pelo senhor nas cartas do MSM, é assombroso mesmo.

Em suma, peço que o senhor responda ainda a meu questionário, mas isso não posso forçá-lo a fazer. Meus hackers comunistas e movimentos sociais particulares estão de folga hoje, e além do mais minha carta foi encaminhada.
Mais vale uma carta na mão do que duas voando. Não pense que eu seja lunático!

Obrigado

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Caros Marcos e Julio,

Muito obrigado pelos comentários. Julio obrigado também pelo artigo. Eu ia responder a última mensagem do Sr. Afonso, mas acho que o que vocês dois falaram basta.

Penso que vocês acompanharam a reação e a fúria, na seção de cartas do MSM, dos esquerdistas contra meu artigo. Esse povo é uma legião. Fico imaginando o que, no início, o prof. Olavo sofreu com essa corja.

Sim, infelizmente isso é produto da universidade brasileira, que depois de envenenar as ciências humanas agora doutrina o pessoal das exatas e computação. Sou professor de engenharia elétrica e sei como está a situação.

Ao meu exegeta, sr. Afonso, digo apenas que ele tem certa dificuldade de entender o que lê. Tentei fazê-lo entender o que eu escrevi em minha última resposta a ele, mas não adiantou. Paciência.

Um abraço.

Antônio Emílio A. Araújo

Anônimo disse...

Antônio Emílio- O senhor afirmou que a condição para dizer-me qualquer coisa mais relevante seria me identificar, o que fiz, sem resultado.
Chamou-me de sabichão porque lhe perguntei sobre detalhes que pensei serem importantes para desfazer alguns erros do seu texto.
Pediu-me para defender o linux, coisa que não vim para fazer, não faço e não disse que faria.
Pediu-me inteligibilidade para criticar a Microsoft e seu dono, e eu citei o MSM e o Wnd.
Disse que usei frases feitas, e não disse quais eram.
Montou uma situação inexistente em relação ao meu ‘questionário’, imaginou que eu imaginasse que o senhor seria(!) um bobalhão, idéia com a qual afirmei claramente não concordar. Aliás, saber o que é um GUI e qual foi a estratégia de venda da Microsoft não é algo, em geral, para bobalhões.
Achou premissas para minhas perguntas. Bem, elas foram interessantes e até engraçadas, com o único sequer que não apresentei nenhuma delas e não penso nada do que o senhor falou. Foi hiperbólico, muito bom, mas não é isso.
Se o senhor acha que sou membro da corja ou legião enfurecida que odeia o livre mercado, o MSM etc, ou militante esquerdista, sinto dizer que não.Aliás, afirmei também que não defendo o linux (além de tudo) por seu uso pelo Partido Comunista Chinês.
Depois de tudo isso, o exegeta aqui, para o senhor, não entende o que lê.
Então, por favor, leia este comentário. Se puder, os meus anteriores. Ou ignore-o e continue a pensar que eu sou leninista.

Marcos Ludwig- Bom... leia o meu segundo comentário, logo acima daquele do senhor Antônio. Obrigado.

Julio Lerm- Apenas um link:
http://www.oindividuo.com/convidado/Pbarreto.htm

Anônimo disse...

Afonso Sampaio, esse teu sentimento anti-Microsoft atrapalha o teu raciocínio.

Muito dessa tua mentalidade foi moldada pelas mentiras que tu acreditou e pela pintura maligna traçada por pontos de vista tendenciosos. Analise os fatos e tente te livrar disso.

Anônimo disse...

Marcos, imagino que o senhor não pense mais que eu seja um leninista passional. Espero que tenha avaliado essa visão, porque, bem, eu já expliquei que não, certo?
Não sou um esquerdista defensor do linux, espero que isso esteja claro. Se irritou o fato de eu ter acessado o blog, realmente peço desculpas por isso. Se minhas perguntas não seriam respondidas mesmo, melhor seria esperar o MSM parar de dar mensagem de erro e deixar a carta por lá.
A propósito: duas delas são mesmo puramente contra a microsoft, sem nenhum vínculo direto com o artigo.Erro meu.
Realmente, eu não gosto desta empresa, mas tenho opiniões contrárias a ela justamente por suas ações pró-esquerdistas, entendeu? Não acho que ela montou um monopólio. No entanto, algumas perguntas (e não "pressupostos", que até agora não achei) minhas podem ser de fontes tendenciosas. Vou tentar analisar os fatos e conferir.

Bom, parabéns por ter dito algo significativo. Eu agradeço.

Anônimo disse...

Ah, Marcos: apenas um detalhe para definir melhor minha opinião sobre a microsoft:

http://news.com.com/Microsoft+makes+Linux+pact+with+Novell/2100-1016_3-6132119.html


É um dos motivos para meu sentimento contra essa empresa.