Alguns amigos me perguntaram, depois do post sobre o Arcebispo de Maringá, se não se devia escrever algo e enviar a Roma. Eu me mostrei um pouco desanimado e sugeri que rezássemos à Santíssima Virgem.
Agora, D. Fellay confirma que Roma sabe que há bispos e padres hereges; e aos borbotões. Ele diz, em artigo do Fratres: “E eis as palavras que ouvimos da boca do Secretário da Congregação para a Fé [Arcebispo Luis Francisco Ladaria Ferrer, SJ]: ‘O senhor sabe, são os padres, os bispos, as Universidades Católicas que estão repletos de heresias!’ Aí está o que nos disse, em junho de 2009, o Secretário da Congregação para a [Doutrina da] Fé!” Notem a expressão: repletos de heresias!
Um leitor me enviou, em comentário já publicado, um vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=Lf40OrusE-U&t=2m23s) de Dom Anuar Battisti, de Maringá, em que ele nega deslavadamente o dogma Extra Ecclesiam nulla sallus.
E a CNBB vai comemorar 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II. Será temerário dizer, 50 anos de heresia?
6 comentários:
Prof. Angueth, é fácil Roma admitir que existe heresias entre sacerdotes aos montes hoje em dia dentro da Santa Madre Igreja Católica. O problema é se Roma está disposta a enfrentar esses problemas.
N acho que o papa seja um coitadinho da crise.
Tb n aceito a tese dele ser o joão bobo da corte.
Tudo o que o papa faz e que n cai bem, logo vem um e diz, ele foi forçado.
Tb n acho que ele n saiba quem é quem dentro do Vaticano, no mundo pode até ser, mas lá dentro? Ele viva lá!!!
Ele vivia lá, eu quis dizer.
Professor
a tradução do estado servil do hillaire já ficou pronta ?
Att, Alex
Caríssimo Angueth, Laudetur Dominus!
Temerário não é a palavra, pois não é questão de coragem e nem de excesso dela. A palavra para essa proposição é inexato.
Inexato pois a heresia em questão - o modernismo - não surgiu na época do Vaticano II e ela ganhou bastante força dentro da Igreja pelo menos seis décadas antes do Concílio.
Quando se diz "50 anos de heresia", na verdade o que é feito é tratar CVII como causa primeira de toda essa bagunça. E com isso nós caímos em dois erros: o de achar que bastaria anatematizar o CVII e tudo estaria resolvido; e o de acabar jogando o bebê fora com a água do banho, pois de fato há várias abordagens interessantes na letra do Concílio que merecem um tratamento teológico atento que, se for feito de acordo com os métodos escolásticos e positivos corretos, pode trazer grande contribuição no esclarecimento do conteúdo do depositum fidei.
Infelizmente, sentadinhos em nossas escrivaninhas daqui do Brasil estamos sujeitos à tentação de achar que seria muito fácil o papa resolver tudo se quisesse. Só que essa afobação para que o papa resolva tudo é perfeitamente contraditória com o conhecimento de que existe um cisma silencioso dentro da Igreja, e que o resultado mais provável de o papa aplicar um pouco mais de força seria que esses hereges levariam milhões de almas à confusão e à conseqüente perdição.
Pax et Salutis
Prezado Alex, Laudetur Dominus!
Não sei se o Angueth está fazendo a tradução deste livro especificamente.
O Guilherme, que estava levando adiante uma tradução do livro tem andado bem ocupado. Por isso eu e meu irmão, Bruno, nos oferecemos para ajudar na tradução.
Estamos vendo a possibilidade da volta ao ar do blog Caminho Para Roma, que era onde a tradução do livro estava sendo postada capítulo a capítulo.
Assim que tivermos algo mais concreto pediremos ao Angueth que avise por aqui.
Pax et Salutis
Postar um comentário