Frei Rufino, um dos primeiros companheiros de São Francisco de Assis, teve uma visão da glória do santo no Céu, por sua humildade, que muito lhe impressionava. Ele fez então a seguinte pergunta ao santo: "Meu caro pai, eu vos suplico dizer-me na verdade que opinião tendes de vós mesmo". E o santo lhe disse: "Na verdade eu me considero o maior pecador do mundo e aquele que menos serve a Nosso Senhor." "Mas," replico Rufino, "como podeis dizer isso de verdade e em consciência, uma vez que muitos outros, como se pode ver claramente, cometem muitos pecados graves, dos quais, graças a Deus, estais isento?"
Ao que São Francisco respondeu: "Se Deus tivesse favorecido esses outros, dos quais fala, com tanta misericórdia como me favoreceu, estou certo de que, por maus que sejam agora, eles teriam sido muito mais reconhecidos pelos dons de Deus do que eu, e o serviriam muito melhor do que eu. E se meu Deus me abandonasse, eu cometeria mais maldades do que nenhum outro..."
Ao que São Francisco respondeu: "Se Deus tivesse favorecido esses outros, dos quais fala, com tanta misericórdia como me favoreceu, estou certo de que, por maus que sejam agora, eles teriam sido muito mais reconhecidos pelos dons de Deus do que eu, e o serviriam muito melhor do que eu. E se meu Deus me abandonasse, eu cometeria mais maldades do que nenhum outro..."
Um comentário:
O venerável S Francisco era tão humilde que, ao lhe dizerem sempre que era santo, por não confiar na própria santidade - bem que poderia ser tentação do diabo para considerar-se santo - na humildade a toda prova, retrucava: "Ainda posso ter filhos e filhas; não se pode pôr fé num homem cujo destino é incerto".
Um excelente antídoto contra o "graças vos dou por não ser como os outros, ladrões...
Postar um comentário