Graças à Sra.
Chesterton, tivemos acesso a algumas observações do gênio inglês sobre o Natal,
escritas aqui e ali e coletadas por sua secretária, Dorothy Collins. O Sr.
Chesterton está muito ocupado para dar qualquer declaração no momento. A Sra.
Chesterton nos enviou os pequenos textos, quatro no total, a tempo de os
publicarmos durante o Advento de 2012. Agradecemos a gentileza e a confiança.
Até o Natal, publicaremos os outros três textos.
A antiga frase “o Natal está chegando” é especialmente
apropriada para uma época em que esta é quase a única coisa a respeito da qual
sabemos algo: que ela está chegando. Pode ser verdade, num sentido mais amplo,
que o Natal esteja chegando: no sentido de que o Natal está voltando. O Natal
pertence a uma ordem de ideias que nunca realmente pereceu, e seu
desaparecimento é agora pouco provável. Ele teve de início uma espécie de
glamour de uma causa perdida; foi como um por do sol eterno. São as coisas que
nunca morrem que ganham a reputação de estarem moribundas.
Somos constantemente lembrados, especialmente por aqueles
céticos empedernidos que parecem nunca ser capazes de dar um passo além em suas
concepções, que muitos costumes do Natal são coisas pagãs. O que essas pessoas
não veem é um fato muito interessante: que se essas coisas são pagãs, elas
sobreviveram o paganismo. Se essas tradições foram tão fortes que sobreviveram a
tão tremenda insurreição, como foi a mudança de toda a religião da Europa, a
queda do império universal e o surgimento da Igreja universal, não parece
impossível que elas possam sobreviver a alguns poucos mecanismos elétricos e a
tateantes e ineficientes leis educacionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário