Mais um episódio do sofrimento da Igreja na atualidade. O mundo adorará as palavras do Papa e seu príncipe exultará de alegria.
Ver os links (ênfase no segundo link):
O que o Papa realmente disse
A camisinha do "prostituto" e o Papa.
Santa Catarina de Sena, rogai por nós. Santíssima Virgem, Senhora Nossa, rogai por nós.
17 comentários:
Caro professor, há tempos não escrevo para seu brilhante (e polêmico) blog, porém peço espaço para um desabafo honesto de um leigo que pouco conhece de filosofia ou históra mas tem bom senso o suficiente para enxergar que este mundo está mesmo próximo de virar do avesso. E para afirmar tal comentário não preciso de livros, basta ligar a televisão, de preferência nos canais abertos, para ver o conteúdo que, inadvertidamente, é exposto para famílias até mesmo nos horários de almoço, inclusive para os jovens e as crianças. Meu Deus, as nossas crianças!! Homossexuais, temas de conteúdo obsceno, violência sem limites, carência de observância de princípios básicos de respeito humano. Há futuro para o nosso país? O que esperar dessas crianças e até mesmo dos jovens criados neste ambiente? Difícil acreditar que haverá amanhã! Um abraço!
Leonardo
Angueth,
De fato, as palavras do Papa parecem confusas. Sugerem uma valorização positiva do preservativo, infelizmente. Mas acho que podemos entendê-las do seguinte modo. A Igreja é contra os anticoncepcionais porque acredita que toda relação sexual lícita (entre marido e mulher) deve estar aberta à reprodução. Só que este aspecto (abertura à reprodução) não está em questão numa relação sexual ilícita, como no caso das prostitutas. É até melhor que a relação sexual ilícita não gere filhos (e nem transmita doenças!). Mas isso não tem nada a ver com uma "permissão", pois a consciência das prostitutas não está em questão. Imagine só uma prostituta pensando: "Agora que o Papa liberou, vou usar camisinha". Claro que isso não existe, pois quem está envolvido nesse tipo de atividade não está preocupado com as orientações morais da Igreja, né?
Em outras palavras, a Igreja não quer que as prostitutas "parem de usar camisinha", mas sim que parem de ser prostitutas! Só que, sendo realista, isso não vai acontecer universalmente (por isso Santo Agostinho achava que o Estado podia tolerar a prostituição, sabendo que o pecado é uma realidade desta vida que não podemos extinguir completamente antes da vinda de Cristo). Pois bem, seguindo o pensamento do Doutor Africano, será que diria a uma prostituta para "não deixar que o homem use coito interrompido"? Seria ridículo, como pedir a um ladrão para ter cuidado da propriedade alheia que ele já furtou e não será devolvida! Na verdade, como o Papa disse, pode até significar um ato de responsabilidade que uma prostituta previna a transmissão de uma doença com um preservativo.
Essas considerações não mudam o fato de que toda relação sexual fora do casamento é pecado mortal. Também não significa que a Igreja tenha passado a ver a camisinha como solução para os problemas (o Papa deixou isso claro), como se devêssemos ignorar o pecado e apenas prevenir doenças. Também se mantém o que Paulo VI ensinou na Humanae Vitae, ou seja, que todo impedimento direto à concepção, em um ato CONJUGAL (pois o sexo fora do casamento sequer está em questão), é contra a Lei de Deus.
Ricardo
Antonio,
Logo que li a noticia fiquei triste e preocupado com as palavras do Papa.
Achei suas palavras cheio de voltas,nem um pouco claras.Ai começei,preocupado,a refletir em suas palavras,tentando encontrar algo de bom e que justificasse o que nosso Papa disse.
Em seguida meio venho a mente as palavras de Cristo: " Vá,e não peques mais".
Confesso que me senti confortado com o comentário do Sidney no Contraimpugnantes,pois toda sua análise brilhante e límpida parte daquelas simples palavras de Nosso Senhor que me vieram a mente ontem,enquanto refletia sobre as palavras do Papa.
Concordo 100% com as palavras do Sidney.
Que Nosso Senhor e Nossa Senhora abençõem e protejam o Papa e a Igreja nestes tempos difíceis.
PS:Vi que um outro Flavio começou a comentar no Blog.Para me diferenciar do novo amigo vou,a partir de agora,começar a me identificar como Flavio DG.
abraço e fiquem com Deus.
Flavio DG
O Papa deveria falar somente para o seu rebanho: os católicos. Entretanto, já que os católicos aceitam que há princípios universais da educação sadia, pode ser que o Papa seja (quase) obrigado a dar sua opinião para os cidadãos do mundo civilizado.
Com essa distinção, creio que sua fala fica corretíssima. Mas é preciso tomar muito cuidado, pois os jornalistas gostam de armar ciladas para gerar polêmica. Eles geralmente não estão buscando a verdade, mas leitores que comprem os seus jornais e que, por via indireta, paguem os seus salários.
Todo cuidado é pouco!
Por que você não fica calado?
Pelo que entendi do que o Papa disse, o uso da camisinha por um prostituto, para evitar ser veículo de transmissão de doenças, é um começo de moralidade. Está errado dizer que é melhor usar um meio parcial para evitar transmissão de doença do que não usar nenhum meio? Ele disse que é um princípio de moralidade, e eu particularmente entendi que se o sujeito teve a decência de fazer isto, talvez conseguisse fazer a transição à moral católica, a uma moral mais sadia.
Vocês desejam a volta do século xiii mas participam de um fenômeno bem moderno, do leigo que usa a tecnologia para ter acesso a todas as encíclicas desde o começo da Igreja e pesar, medidar, analisar toda e qualquer palavra que o Papa diz.
Fique com Deus
Deixa eu ver se eu entendi.
O Papa tem 80 e tantos anos.
É um dos maiores teólogos dos últimos 100 anos.
Têm sabe-se lá quantos carismas especiais pela posição que ocupa.
Teologicamente é o pontífice mais bem preparado e o mais enérgico em suas palavras desde talvez Bento XV.
Anda fazendo maravilhas que seriam impensáveis há 20 ou 30 anos, como a possibilidade de fim dos cismas Anglicano, Oriental e até da FSPX.
Foi a única pessoa com coragem de chamar o Islã de violento, estando dentro do mundo islâmico.
Pegou uma igreja assolada pelo esquerdismo e está lutando e falando o que pode contra esse mal.
Aí ele vem e faz uma declaração que, pra variar, é deturpada pela imprensa, e que precisa de mais de 15 minutos para ser bem compreendida à luz da tradição.
Então eis que surge Angueth, o estudioso, o tomista perdido! Estudou tanto que tudo sabe, e pode mandar o papa calar-se!
É um iluminado.
Meu amigo, falar mal da política do Vaticano é lícito. Mas mandar o Papa calar a boca é soberba. No mínimo no mínimo, quando uma declaração papal suscitar ambiguidades de interpretação, deve-se dar-lhe o benefício da dúvida.
Falta-lhe, como à maioria dos tradicionalistas, humildade.
Antônio Araújo
Você mesmo pode fazer com que eu fique calado; é só não visitar o blog. Aqui eu vou continuar falando o que eu quiser! Quanto ao que o Papa disse, o problema é que o caminho do pecado é o arrependimento, não o vício com certos cuidados. Isto foi o que o Sidney falou.
Que história é esta de “vocês”? Quem escreve aqui não é um coletivo, sou eu, apenas uma pessoa que tem nome, identidade e idéias.
Quanto ao século XIII, acho que já falei para você o que pensava.
Em JMJ.
P. Genovese,
Que dizer? Falta-me humildade, claro. Só ao soberbo não falta humildade; só o soberbo orgulha-se de sua humildade! Obrigado por me lembrar disso.
Então, eis que surge o Genovese!, o que não sabe ler e começa a se revoltar pelo que o Angueth não disse. Vou lhe explicar humildemente: eu não mandei o Papa calar a boca; nunca faria isso. O que eu disse é que ele podia ter ficado calado, ter se omitido, ter silenciado, ter pedido ao entrevistador para pular a pergunta, ter poupado os católicos de ouvir do sucessor de Pedro que o vício pode ser o caminho da virtude. Nas palavras de Sidney Silveira: “ninguém dá o primeiro passo para moralizar-se pecando, mas sim arrependendo-se do pecado”. Dizer que alguém poderia ter ficado calado em certa situação não é equivalente a mandá-lo calar a boca; é desejar que o ocorrido não tivesse acontecido; é a expressão de um lamento, de um sofrimento, sofrimento de um católico.
Apenas uma observação final: não sou nem tomista (por falta absoluta de competência), nem tradicionalista (pois já é o bastante ser católico apostólico romano).
Em JMJ.
Caros amigos,
Viva Cristo Rei! Salve Maria!
Quanto a distorção das palavras do Papa pela imprensa, é preciso dizer que, quando se considera o contexto para o qual as palavras são direcionadas, se sabe que elas sofreram interpretações naturais a identidade do contexto, ao qual ela chega. Os pronunciamentos laicistas, comunistas, liberais, maçônicos, etc, quando chegam ao contexto católico, chegam interpretados pela doutrina católica, e isto não pode ser considerado distorção ou instrumentalização, mas o exercício da identidade católica na imprensa. É um otimismo ingênuo, achar que a imprensa plural, mundana e pecadora, não projetará sua identidade na recepção e transmissão de textos. Ainda mais quando estes textos são produtos de uma teologia que se rebaixou ao mundo moderno, para melhor falar a este homem. Já no caso da filosofia escolástica, para retransmitir seus textos, o entendimento daquele que a transmite, precisa ser elevado por essa filosofia, sem a qual os texto apareceriam, sem nenhum sentido.
Pode se dizer que, entre a imprensa católica e a imprensa mundana, há um silencioso combate, uma silenciosa luta e silenciosos anátemas. Nosso Senhor nos advertiu para que fossemos simples como as pombas, mas prudentes como as serpentes. Ainda nos advertiu que não déssemos o que é santo aos cães e nem atirássemos pérolas aos porcos. Mas quando se quer falar ao mundo, se fala a lobos, cães e porcos, mas não se fala aos católicos. Deste modo, não se pode considerar a instrumentalização de informações católicas, quando a imprensa que as recebe, é uma imprensa de cães, porcos e lobos. É natural aos cães e porcos, despedaçarem pérolas, por isso Nosso Senhor não tinha a preocupação de falar ao homem antigo (inculturação), mas aos seus através de parábolas, que não poderiam ser instrumentalizadas e nem distorcidas, por lobos, cães e porcos. Quanta falta faz a própria filosofia escolástica! Quanta falta faz o tomismo! Quanta falta faz a simplicidade das pombas e a prudência das serpentes!
Fiquem com Deus.
Abraços
Então você se permite falar qualquer coisa?
O vício pode não levar à virtude, mas a diminuição do vício sim. Não porque o vício em si causa a virtude, mas porque a vontade da pessoa resolveu se opor ao vício.
Antes do "vá e não peques mais" vem o "atire a primeira pedra quem estiver sem pecado". Ou seja, vem a exortação à prudência e ao exame de consciência profundo. Nós nem sabemos ainda se as perguntas anteriores ajudam a esclarecer o que o papa disse quanto a moralização e humanização. Aliás, o próprio papa diz que a camisinha não é o caminho real e verdadeiro.
O uso é um princípio de moralização porque se a pessoa a usa para não passar doenças, então há esperança de que, já que admite alguns bens, pode vir a admitir outros bens, melhores, e até o supremo Bem.
Nem toda oposição a determinado pecado é virtuosa. E às vezes causamos escândalo ao nos mostrarmos escandalizados demais por outro escândalo, real, exagerado ou até falso.
Antônio Araújo,
Sua petulância não tem limites e por isso você não conta mais com a paciência deste modesto blogueiro. Será seu último comentário publicado. Comentário cheio de asneiras de um ignorante metido a sabichão. Sua ignorância é culpável, como mostra Sidney Silveira em seu último post, e portanto não está ao meu alcance ajudá-lo em nada.
Vá cantar em outro terreiro; AQUI NÃO!
Prezado Prof. Angueth,
Salve Maria!
Nosso P. Genovese, parece u pouco fora da realidade. Por exemplo, no máximo, Bento XVI, é um pontífice melhor teológicamente e mais enérgico do que João XXIII, Paulo VI e João Paulo II. Não há como comparar Bento XVI, com Pio XI e Pio XII, por um motivo bem simples: os dois últimos pontífices pré-conciliares, usavam a autoridade no sentido de impor e obrigar sua vontade, sustentando posições (como a posição da Mortalium Animos e da Humani Generis), que Bento XVI, não tem condições teológicas para sustentar.
Quanto ao fim dos cismas, eles são duvidosos, pois a partir do CVII, para ser católico, é necessário apenas o religioso obséquio, não é mais necessária a fé divina e católica. Se não exigem de nós a fé divina e católica, exigirão dos anglicanos e orientais?
Se lermos o texto de Dom Tissier em comemoração aos 100 anos da Pascendi, veremos que a teologia de Bento XVI, não é tão grande quanto parece. O próprio Bispo da FSSPX e Dom Williansom, protestaram enérgicamente quando foi lançada recentemente a "Opera omnia" do Papa, sem a revisão ou retratação de erros teológicos, como a negação da necessidade de satisfação. Lendo ainda as análises feitas por Padres da FSSPX (como o Padre Petter Scott), fica ainda mais complicado.
Por fim, não é sinal de valor, reconhecer um fato. Assim, se chamar o Islã de violento, por si só é sinal de valor, mais valor teria uma declaração na qual se diz que Maomé na terminologia atual, seria considerado, um pedófilo. Tal declaração existe e foi feita por um Padre da FSSPX, mas essas declarações, ante ao ocorrido em Bagdá, não tem valor nenhum. Ainda assim, no recente Sínodo promovido pelo Papa, um Aiatolá participou e disse que «nenhum problema, nenhuma dificuldade nas relações entre o islã e o cristianismo em qualquer país muçulmano». Nem o Papa e nem os Bispos, disseram nada em sentido contrário. Lamentável...
Fique com Deus.
Abraço
Gederson
Caro Prof. Angueth, no ato anterior de Bento XVI, como doutor privado, ele escreveu um prefácio a obra do Senador italiano Marcelo Pera "Porque devemos nos dizer cristãos". O livro é uma apologia a identidade liberal do cristianismo, veja o que o Papa escreveu no prefácio:
BENTO XVI:
O DIÁLOGO ENTRE AS RELIGIÕES NÃO É POSSÍVEL.
NÃO SE PODE COLOCAR A FÉ ENTRE PARÊNTESES
Caro Senador Pera, nestes dias pude ler o Seu novo livro Porque devemos dizer-nos cristãos. Foi para mim uma leitura fascinante. Com um conhecimento estupendo das fontes e com uma lógica cogente, V. Senhoria analisa a essência do liberalismo a partir de seus fundamentos, mostrando que à essência do liberalismo pertence seu radicamento na imagem cristã de Deus: a sua relação com Deus de quem o homem é imagem e de quem recebemos o dom da liberdade. Com uma lógica irrefutável V. Senhoria faz ver que o liberalismo perde a sua base e destrói a si mesmo, se abandona esse seu fundamento. Não menos impressionado fiquei por sua análise da liberdade e pela análise da pluriculturalidade na qual V.Senhoria mostra a contraditoriedade interna deste conceito e portanto a sua impossibilidade politica e cultural. De importância fundamental é sua análise do que podem ser a Europa e uma Constituição européia na qual a Europa não se trasforme numa realidade cosmopolita, mas encontre, a partir de seu fundamento cristão-liberal, a sua própria identidade. Particularmente significativa é também para mim a sua análise dos conceitos de diálogo interreligioso e intercultural. São Pedro pescava com anzol ou com rede? Montfort http://www.montfort.org.br/index.php?artigo=sao-pedro-anzol-rede&lang=bra&secao=veritas&subsecao=religiao
Ora, se a "essência do liberalismo pertence seu radicamento na imagem cristã de Deus" e a lógica do Senador italiano, é irrefutável, então o que devemos fazer com os mais de 200 anos de condenação ao liberalismo, realizados pelo magistério da Igreja?
Agora aparece este novo livro, no qual ele exerce seu doutorado privado, que tem coisas piores do que a própria questão da camisinha. Veja-se por exemplo, o trecho que ele fala da Igreja:
A Igreja
Paulo, assim, não entendia a Igreja como instituição, como organização, mas como organismo vivo, no qual todos operam para o outro e um com o outro, sendo unidos a partir de Cristo. É uma imagem, mas uma imagem que conduz em profundidade e que é muito realista também somente pelo fato de que nós cremos que, na Eucaristia, verdadeiramente recebemos Cristo, o Ressuscitado. Se todos recebem o mesmo Cristo, então verdadeiramente nós todos somos reunidos neste novo corpo ressuscitado como o grande espaço de uma nova humanidade. É importante compreender isso, e, portanto, compreender a Igreja não como um aparato que deve fazer de tudo – embora o aparato pertença a ela, embora dentro dos limites –, mas antes como organismo vivente que provém do próprio Cristo. Bento XVI - Luz do mundo - Peter Sewald
O corpo é uma instituição, uma vez que é uma criação de Deus. No entanto, em tempos onde a teoria da evolução se sobrepõe a razão, então o corpo não é uma instituição ou uma organização, é apenas um organismo vivo. Ora, a instituição, a organização e o organismo vivo, não se excluem mutuamente. Não se considerarmos a criação como pano de fundo, mas se considerarmos a evolução, existe sim a exclusão. Neste breve trecho, ele quer dizer que a instituição "subsiste no" organismo vivo, não é mais aquilo com o qual o organismo vivo, deve se identificar.
Infelizmente, o exercício do doutorado privado pelo Papa, quando vai em sentido contrário ao que ele afirma como Papa e ao que outros predecessores dele afirmaram, é um magistério paralelo, que coloca em risco a unidade da fé. Quando Romano Amério disse que o magistério havia passado da Igreja para os teólogos, não lhe deram muito crédito. Agora quem o confirma é o próprio Papa, exercendo magistério, como... como... como... teólogo para (como diz o porta-voz da Santa Sé);"... querer aproximar o magistério às pessoas "de uma forma coloquial", ou seja, é o magistério da inculturação!
Deus nos proteja!
Abraço
Gederson
Por favor permitam-me recomendar uma contra-argumentação pertinente demonstrando a retidão das assertivas papais:
A verdade sobre os preservativos
Angueth, sinto mto, mas concordo com o Genovese. Seu post me pareceu mto presunçoso.
O papa não fez mais do que externar o que qualquer católico de bom senso é capaz de concluir analisando a lei de Deus. A teoria do "não vamos pensar no mal menor, só vamos pensar no ideal de perfeição" é linda. Mas o mundo não é heterogêneo e é preciso, sim, evitar o mal maior.
Comentários como o desse post, no limite da argumentação, levam a conclusões absurdas... Como "seria melhor, então que a prostituta transmitisse hiv".
Essa postura de "não vamos nos manifestar sobre o mal menor" é um grande obstáculo ao diálogo com pessoas não católicas. E também com católicos não radicais.
Prostitutas aidéticas existirão por mto tempo e tantas outras situações em que usar camisinha será infinitamente melhor do que não usar. Com ou sem manifestações do papa.
Não vi novidade nenhuma no que disse o papa.
Para ler a resposta à leitora Paulinha, clique aqui.
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