Comento aqui o artigo final d’O
DOMINGO de 01/04/2018, Domingo de Páscoa, do Pe. Paulo Bazaglia. Pe. Bazaglia é
já nosso conhecido nestes comentários. Está sempre presente com suas ideias
distorcidas.
O Evangelho que merece seu
comentário é Jo 20, 1-9. Maria Madalena vai avisar os apóstolos João e Pedro
que o sepulcro está vazio. Eles correm, para verificar.
O artigo do Pe. Bazaglia é
intitulado Sinais da Ressurreição, título muito apropriado! Além de platitudes,
ele insiste numa ideia antiga, que ele não cansa de repetir. Desta vez, ele a
expressa da seguinte forma: “A corrida dos dois discípulos ao sepulcro é a
corrida simbólica da fé, e quem chega primeiro é o Discípulo Amado. Chega antes
quem ama e vive a relação do amor e da amizade com Jesus. É o último a ver os
sinais, mas o primeiro a acreditar.” É impressionante como num trecho tão curto
cabe tanta besteira!
Primeiro, parece que João e Pedro
apostam uma corrida até o sepulcro, cada um tentando ganhar. Um novo, o outro
velho e o novo ganha a corrida. Mas não ganha porque é mais novo, mas porque
ama. De quebra, insinua-se aqui que Pedro, o primeiro papa, não amava Jesus,
não vivia a relação do amor e da amizade com Jesus. Depois, o padre denomina
essa corrida a “corrida simbólica da fé”. Eu a denominaria a corrida simbólica
da dúvida, da estupefação, da surpresa, mas não da fé. Só depois, no final da
passagem é que se informa: “ele viu e acreditou”. Além disso, o evangelista nos
diz: “eles não haviam compreendido a escritura”.
Mas como essa ideia distorcida do
Pe. Bazaglia é antiga, eu já a comentei aqui, no Domingo da Páscoa de 2009, na
parte XVII destes comentários. Quem
se interessar pode ler o antigo comentário aqui.
2 comentários:
Professor,
O Senhor teria materiais ou textos sobre São Bruno e a Ordem dos Cartuxos?
Um abraço.
Bruno L.S. (Porto Alegre / RS)
Não tenho, caro Bruno, além daquelas mais comuns, que aparecem nas Histórias da Igreja, ou da história mesma de São Bruno, seu xará.
Com Deus!
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