Bem, depois de publicar a opinião de Christopher Ferrara sobre as terríveis afirmações do Papa Francisco,
dou agora a minha.
Meu Deus é católico, como também era católico o Deus de São
Paulo, de São Bento, de Santo Agostinho, de Santo Tomás de Aquino, de São
Francisco Xavier (por sinal, jesuíta de verdade), de São Pedro de Alcântara, de
Santa Teresa de Ávila, de Santo Afonso de Ligório, de Santa Cataria de Sena e
de São Padre Pio, por exemplo.
Bem, dizer que Deus não é católico é negar um tanto de
verdades em que todos cremos, entre elas alguns dogmas da Igreja. Vejamos. Se Deus não fosse
católico:
1. Jesus Cristo, que fundou a Igreja, não seria
Deus;
2. A Redenção não teria se dado, e nós não poderíamos
ser salvos;
3. Maria não seria mãe de Deus (teotokos);
4. Quando Ele apareceu a Paulo, no caminho de
Damasco e perguntou: “Saule, Saule, quid
me persequeris?”, Ele não teria usado o pronome pessoal “me” querendo
significar os católicos que Paulo perseguia. Ou seja, perseguir os católicos é
o mesmo, para Nosso Senhor, que persegui-Lo!
5. Ele não estaria presente de Corpo, Sangue, Alma
e Divindade nas Hóstias Consagradas em todas as Igrejas católicas (e não
outras) da face da Terra;
6. Não teríamos os milagres permanentes que Ele
realiza desde de sua Ressurreição: Hóstias que sangram há séculos, corpos
incorruptos (de santos da Igreja) há séculos, as aparições de Nossa Senhora e
Nosso Senhor a santos da Igreja (e não a qualquer um); no século XX, as
aparições de Fátima, o milagre do Sol e São Padre Pio, com suas chagas e seus
milagres.
7. Não teríamos Sua Igreja, que tem sobrevivido até
aos Papas conciliares;
8. Por fim, não teríamos motivo para a esperança de
ver, no futuro, Papas que não causem tanta confusão, não causem tanto prazer ao
mundo, cujo príncipe é Satanás.
Santa Brígida, rogai por nós!
7 comentários:
Professor, salve Maria SSma!!!
Li e reli várias vezes algumas declarações do Papa Francisco, desde o inicio de seu recente pontificado e achei tudo muito estranho - para dizer o mínimo...
Deparei-me com um artigo do sempre necessário Fratres In Unum (http://fratresinunum.com/2013/10/03/diante-das-declaracoes-de-francisco-anestesiar-nos-ou-reagir/)que me forneceu uma chave de interpretação bem interessante: a impulsividade latino-americana, temperada pelo achismo mais improvisado, com eivos de uma simpatia e empatia ampla, geral e irrestrita dão a tônica do modus operandi do Papa.
Vemos que o Papa Francisco possui, neste início, um movimento pendular que oscila entre extremos: as necessidades do Papado e as suas ideias muito pessoais, particulares, próprias, subjetivas sobre ele. Vê-se claramente isso pelas suas declarações aos jovens de Assis; sobre a pax franciscana; sobre a aceitação da Cruz; mas ao mesmo tempo pelas falas e ações "pastorais" como um todo.
Espero que aquilo que o prof. Hermes Nery classificou de ´como um "início de abertura", não se transforme no rompimento do dique...
MMLPimenta
Um outro ponto, agora em específico, sobre de que "Deus não é católico", ficamos com o seguinte pensamento: se Deus não é católico, o mesmo Deus não criou a Igreja e, portanto, a própria figura do Papa de nada vale, pois não se teria a chancela de aprovação divina deste múnus.
Resumindo: a Papa Francisco deu um tiro no próprio pé...
Mais um.
MMLPimenta
Prezado Prof. Angueth,
Gostaria de adicionar o seguinte: Jesus, que é Deus, se batizou. Em que Igreja? Creio que na Católica Apostólica Romana. Salve Maria!.
Professor, salve Maria!
Eu tenho a impressão de que o Papa ainda não se deu conta de que todas as suas palavras são sempre observadas pelo mundo inteiro. Penso que ele se concentra no alvo de suas frases, esquecendo do que irão pensar os demais. Assim, ao conceder uma entrevista a um ateu, o Papa não vê mais nada além da sua conversa com esse ateu.
Nesse sentido, imagino que sua intenção possa ter sido dizer que Deus não existe apenas para os católicos, não ama somente os católicos, e não derrama sua graça apenas sobre os católicos, mas quer que todos se salvem [por meio de sua Igreja]. Dessa forma, julgo as melhores intenções no Papa, conforme ensinou São Francisco de Sales.
Concordo que foi uma afirmação infeliz, pois o mundo irá traduzi-la como relativismo religioso. Mas não creio que o Papa tenha desejado isso, imagino apenas que ele tenha ainda muita inexperiência nesse ministério e um otimismo exagerado.
Gostaria de dar parabéns Professor Angueth por suas palestras, muito boas e instrutivas.
Um abraço!
Prezado Prof. Angueth, o senhor já leu a carta que uma corajosa mexicana escreveu ao Papa Francisco? Se não, veja: http://lacomunidad.elpais.com/lplanas/2013/9/26/perplejidad-carta-al-papa-francisco
Salve Maria!
Aldo
Caro Roberto,
Deus lhe pague. Reze por mim.
Ad Iesum per Mariam.
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