05/10/2013

A "diversidade" de opiniões no simpósio da FAJE

Recebo de uma irmã em Cristo os comentários abaixo. Atentem bem para os "piedosos" acadêmicos reunidos com o intuito de que "participantes conheçam posicionamentos diferentes sobre o mesmo assunto e formem suas próprias opiniões, segundo uma visão crítica." São todos fariseus! Explico isso num próximo post. Vejam também: Pluralismo seletivo: “Jesus dialogou com Satanás” (!), mas a FAJE não dá a palavra aos Católicos.  

Caro Prof. Angueth,
 
Perdi um tempinho no Google, para saber quem seriam os conferencistas que terão, segundo a resposta que lhe foi enviada pela FAJE, “posicionamentos diferentes sobre o mesmo assunto” segundo, claro e como não poderia deixar de ser, “uma visão crítica”, num clima de “honestidade intelectual”.
 
Não tive paciência para pesquisar todos os nomes dos “Professores Doutores Empregados de Pontifícias Universidades Católicas ou Congêneres Defendendo a Cartilha Globalista da Nova Ordem Mundial”, então, aqui vai uma pequena amostra do que encontrei com as devidas fontes:
 
Prof. Dr. José Maria Vigil
Teólogo espanhol claretiano, responsável pela Comissão Teológica na América Latina da Associação Ecumênica de Teólogos/as do Terceiro Mundo (ASETT/EATWOT) e colabora com o sítio Servicios Koinonía, além de coordenar todos os anos a edição da "Agenda Latino-Americana Mundial". Segundo o site da Montfort, a obra dele sobre a teologia da libertação foi condenada pelos bispos espanhóis ( http://www.montfort.org.br/old/index.php?)
 
Abaixo algumas de suas opiniões emitidas por ocasião da organização do Fórum Mundial de Teologia da Libertação (FMTL) e Fórum Mundial (FSM), em Dakar, Senegal, a propósito da oficina sobre "Religiões e Paz: A visão/teologia necessária para tornar possà ­vel uma Aliança de Civilizações e de Religiões para o bem comum da humanidade e a vida no planeta".
Suas opiniões podem ser resumidas em poucas palavras: destrua a Igreja Católica, para construir a Aliança de Civilizações e de Religiões, confira em http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/39485-nao-havera-paz-no-mundo-sem-teologia-do-pluralismo-religioso-entrevista-especial-com-jose-maria-vigil
 
 
Prof. Dr. Álvaro Mendonça Pimentel
Doutor em Filosofia pela UFMG, com estágio de pesquisa na Université Catholique de Louvain (Bélgica). Cursou Teologia nas Facultés Jésuites de Paris.  Professor da FAJE. Concentra sua área de pesquisa nas obras do filósofo modernista Maurice Blondel, retirado da lata do lixo para fundamentar teóricos da libertação com a sua teoria (lógica) da Ação (cf. em )
 
Abaixo, um artigo primoroso de sua lavra, transbordante de relativismo e burrice, muita burrice mesmo. Pode ser resumida no seguinte: já que uma ofensa ou crime, punido rigorosamente nos termos da lei, não aplaca a sanha vingativa e nem faz parar de sofrer o agredido/vítima (uma família que teve um filho assassinado, por exemplo) nosso justiceiro FAJISTA propõe outra justiça para equilibrar a convivência social: “Defendo que a intuição do coração ferido, em mim e em outro, intuição cujo nome é “compaixão”, conduza-nos a outra forma de justiça: a justiça do perdão”, ou seja, ele quer Institucionalizar o Perdão. Agora o código penal vai ser assim, a pessoa violenta e criminosa vai ser corrigida e punida violentamente pelo seu desmascaramento que ocorrerá por meio do perdão do agredido. Que lindo, não? Este menino foi para a galera, mas devia mesmo é voltar para a escola para tentar entender que o sistema punitivo do Estado (que não é vingativo, mas impessoal) não existe para amenizar o sofrimento de vítimas, mas para controlar a criminalidade, para impedir que sádicos, assassinos sanguinários, psicopatas incorrigíveis, facínoras, dentre outros, não causem danos ao cidadão comum (e, claro, às classes oprimidas, os menos favorecidos, os excluídos também).
 
Prof. Dr. José Roque Junges
Este fica sem o currículo mesmo. Destaco o vídeo em que é agraciado com a seguinte honraria: Premio Brilhante Herói Mundial, concedido pela Supreme Master (uma senhora muito bonita, oriental, se não me engano) devido ao fato dele não comer carne. Na entrevista concedida à Supreme Master Television, ele larga as seguintes pérolas:
- “ a maneira como os seres humanos, nas últimas décadas, séculos, trataram os animais e a natureza é uma forma totalmente inumana e cruel. Os seres humanos não tem mais aquela relação harmoniosa  com a natureza...” (ai, ai! Ele acreditou no “bom selvagem”. Será que ele consegue apontar que época foi esta? Quando foi que os índios não sapecavam a floresta para a caça ficar mais fácil?)
- “a natureza torna o ser humano melhor e deve ser preservada por necessidade moral”.
- “o animal é um sujeito moral”
- “ir ao supermercado e fazer compras é um problema ético”. (Ele vai ficar feliz comigo, então. Só compro massas Barilla, em defesa da família. Isto é muito ético, não?)
 
Aqui, uma entrevista na UNISINOS sobre o CVII
 
Ele é um bioético e também escreve, fala e acredita em aquecimento global. Alguém pode, por favor, explicar a este bom velhinho que aquecimento global é coisa inventada naquele tempo, no tempo dele, quando a gente amarrava cachorro com linguiça e acreditava em tudo que dava na televisão.
 
Prof. Dr. Manuel Hurtado
Doutor em teologia - Facultés Jésuites de Paris - Centre SÃ?vres. Atualmente é professor no Departamento de Teologia da FAJE. Também ensina teologia sistemática na Facultade de Teologia da Universidade Católica (UCB - Cochabamba - Bolívia). Tem experiência na área de Teologia, com ênfase em Teologia Sistemática (Cristologia, antropologia teológica e teologia trinitária e teologia cristã das religiões).
 
Pequena amostra de sua linha cristológica: “Como dizia acima, um dos grandes desafios e tarefas da cristologia contemporânea é pensar Jesus Cristo, o Verbo de Deus encarnado, na linha da enculturação”
 
Vídeo: Viagem mística: hinduísmo, budismo e taoísmo: (se alguém conseguir me provar que ele entende o que está dizendo, ganha um doce)
 
Artigo: Crer em Jesus Cristo hoje.
 
Artigo: Narrar Jesus dos evangelhos é narrar como Deus acontece no meio de nós (UNISINOS, de novo e de novo)
 
Paro por aqui, Prof. Angueth, com esta pequena amostra da grande "diversidade de posicionamento", que pode ser resumido por 'todos contra uma', destes professores doutores acima pesquisados.
Abraços,
Cristina.

2 comentários:

jofap disse...

A Irmã Cristina fez um trabalho formidável! E não foi só pela parte intelectual da pesquisa, pois, ela deve ter tomado alguns antiácidos para ter estômago e perseverança. Que Maria Santíssima interceda por todos nós!

Jeremias disse...

A Arquidiocese de BH está mesmo bem obrigado, contando com gente como o socialista D José Maria Pires, salvo engano o relativista professor da FAJE Pe João Batista Libanio e outras feras marxistas como acima mencionados, poderiam ser os contribuintes do equus rufus do Ap 6,4.
Ano passado foi o ex frei L Boff da TL,suspeita de ser obra-prima da KGB.
Jesus não dialogou com Satanás, mas o repreendeu, interpelou, mostrou quem ele é; diálogo é outra coisa.
Em nome desse tal badalado "diálogo", muitos altos hierárquicos da igreja estão entregando a rapadura para os comunistas, abnegando à fé em favor de Satã, quer em conluio ou emudecimento com as ideologias.
Como ficaremos diante de Deus: católicos(?), sendo governados por comunistas, escolhidos pelos mesmos?