Denúncia: Faculdade jesuíta convida inimigos da Igreja para dar cursos em Simpósio
(...os alunos da instituição poderão escolher para a participação obrigatória.)
De 2 a 4 de outubro, a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia promoverá seu IX Simpósio Internacional Filosófico-Teológico. Depois da “ilustre” presença do Prof. Dr. Leonardo Boff com a conferência de abertura do Simpósio no ano passado, neste ano, a FAJE convidou para ministrar um seminário (4h/a) a Dra. Roseli Fischmann (USP).
O seminário da Dra. Fischmann tem por título “O caráter educativo da laicidade do Estado” e se realizará conforme a programação do evento nos dias 3 e 4 às 10h no Campus da FAJE.[1] O seminário está entre os cinco eventos simultâneos entre os quais os alunos da instituição poderão escolher para a participação obrigatória.
A Dra. Fischmann faz parte do Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA)[2], que “conta com o apoio do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e seu foco é capilarizar a discussão do tema do aborto sob o prisma da Saúde Pública e retirá-lo da esfera do crime.”[3] Entre seus participantes o GEA declara outras organizações, como por exemplo, as Católicas pelo Direito de Decidir e o Ipas Brasil, que possuem a mesma finalidade, além do Ministério da Saúde e da Secretaria de Política para as Mulheres.[4] Para alcançar seu fim o GEA “produz novos materiais e estimula a difusão de informação e dados de pesquisas através de entrevistas e matérias nos veículos de comunicação do Brasil e no mundo e realiza seminários, colóquios e encontros com mais parceiros nessa iniciativa.”[5] Tudo isso para descriminalizar o aborto. Para se ter ideia da importância do GEA, alguns dos seus membros e o próprio grupo tiveram importância na discussão e julgamento favorável ao aborto de fetos anencéfalos pelo STF na ADPF 54.[6]
Pró-aborto, a Dra. Roseli realizou nos anos de 2007 e 2008 o projeto “Ensino Religioso em Escolas Públicas: legislação e normas e seu impacto sobre a cidadania e os direitos sexuais e reprodutivos”. Tal projeto teve como financiadores as Católicas pelo Direito de Decidir[7] e apoio financeiro da MacArthur Foundation (ambas abortistas) com consultoria do GEA.[8]
Em 2009, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, a Dra. Roseli Fischmann, contrária ao acordo entre o Brasil e o Estado do Vaticano, defendeu a sua inconstitucionalidade e seus perigos[9] [10]. Tendo ela mesma, por conta desta ocasião, pedido a viagem de representante(s) da virulenta ATEA Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos para Brasília.[11]