Nota: Hilaire Belloc, em seu livro As Grandes Heresias, diz: “Hoje, para muitas pessoas, a palavra “heresia” tem a conotação de querelas passadas e esquecidas.” Ele escrevia na década de 1930. Hoje, para quem tem um mínimo de noção da situação em que se encontra a Igreja de Cristo, não existe palavra mais moderna que heresia. Vemos hereges escrevendo livros (e vendendo milhões), fazendo programas de televisão em canais ditos católicos, em nossas famílias e os vemos, infelizmente, nos púlpitos de nossas Igrejas. Quando lemos as histórias da heresia ariana, ficamos sabendo que as Igrejas foram tomadas, no século IV, por padres e bispos hereges, que passaram a professar a terrível heresia de Ário, que negava a Divindade de Nosso Senhor. Hoje, pelo menos sob o ponto de vista histórico, somos privilegiados, pois podemos ver a mesma coisa ocorrendo debaixo de nossos narizes. É uma lição histórica terrível e inesquecível. O caso mais notório, na minha cidade, é de um tal de frei Cláudio, que celebra missas animadas e lotadas de gente e espalha o hálito maléfico e satânico de várias heresias. Segue abaixo, um relato de um amigo de meu filho, o Rafael Macedo, que me autorizou publicar o texto e divulgar o seu nome. Vocês poderão perceber como é a ação de um herege em plena atividade. Há um link no texto para o folheto que é distribuído e as heresias que vão impressas. Este homem é um herege formal e não tem a menor condição de celebrar Missa. Fujam dele, quanto possam, vocês que o assistem, pelo amor a Jesus Cristo e a Virgem Maria. A coisa é toda muito clara e não precisa de muita explicação. Que Deus tenha piedade dos fiéis que assistem às Missas desse herege e inimigo de Cristo!
Neste último domingo (26/02), tive a experiência de assistir a uma Missa do Frei Cláudio, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
Na verdade, acordei pela manhã achando que, pela primeira vez, levaria meu irmão mais velho à Missa Tridentina, como havíamos combinado na noite anterior. Mas ele e minha mãe se manifestaram querendo uma missa "mais animada". Mesmo depois de tentar convencê-los a ir conhecer a Missa de sempre, estavam decididos a ir à Missa nova mesmo.
Então, com o pensamento de que "é melhor uma Missa nova para o meu irmão do que nenhuma" concordei. Foi então que minha mãe me falou: "Vamos à Missa na Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Ouvi falar que o padre de lá é ótimo; super crítico e moderno! Tive excelentes recomendações dele."
Mais uma vez meus conselhos e admoestações sobre Frei Cláudio e a modernidade na Santa Missa foram em vão. Estávamos decididos a "colocar a mão no fogo para ver se arde mesmo!"
Então chegamos à Igreja para a Missa das 11h. Como chegamos cedo, a Igreja não estava tão cheia. Por coincidência, uma senhora da organização me chamou para fazer a primeira leitura. Para não ser indelicado, aceitei. Então fui levado à sacristia e conheci pessoalmente Frei Cláudio. Ele é um senhor que parece ser estrangeiro, de idade, bem alto e que parece ser muito brincalhão. Preferi não ficar de muito "papo" com ele e me limitar a apenas escutar suas instruções sobre a leitura que eu faria.
No começo da celebração me surpreendi com o jeito inusitado como ele iniciou a missa. Com o microfone de boca instalado em seu rosto, subiu o altar, cumprimentou os fiéis com um entusiasmado "Bom dia!" e começou a fazer um resumo do evangelho que seria lido, tudo isso parecendo um showzinho, cheio de piadas que faziam todos darem boas risadas.
Algo que achei bem incomum na Missa ali celebrada, é que, como se pode ver no folheto, a todo momento, inclusive durante a leitura da Palavra, existem trechos em negrito em que os fiéis é que falam. Destaco um texto presente no final do verso do folheto, de autoria do frei, que achei "bem estranho".
Mas a parte da Missa que mais me surpreendeu e me motivou a pegar um papel e caneta para fazer minhas anotações foi a homilia.
O Frei Cláudio já começou falando que a Arca de Noé NUNCA EXISTIU. Que aquilo narrado na primeira leitura não passa de uma bonita parábola. Inclusive ele salientou que boa parte das histórias narradas na Bíblia são apenas parábolas. Ele até brincou: "Gente, tem cientista maluco por aí cavando achando que vai encontrar restos da Arca! (Risadas) Vocês não acham mesmo que eles vão encontrar o lobo mau enterrado lá, né!? (Mais Risadas)".
O arco-íris, que na Palavra é descrito como sinal da Aliança de Deus, e só, foi comentado pelo frei da seguinte forma: "Aqui na primeira leitura, o arco-íris é mostrado como um sinal da Aliança, mas na verdade, como todos sabemos, ele é apenas um fenômeno natural. Como as pessoas da época não tinham conhecimento de ciência, elas o descreviam dessa forma."
Continuando na série de falas preocupantes de sacerdote, ele afirmou categoricamente que o Satanás a que o Santo Evangelho se refere como aquele que tentou Nosso Senhor no deserto NÃO EXISTE, e que no fundo somos nós mesmos.
Após isso continuou sua homilia centrando sua fala especialmente em questões políticas e sociais, falando até da lei "Ficha Limpa".
Numa hora em que ele estava falando de planejamento familiar, me chamou a atenção uma fala dele: "Tudo bem que um casal possa ter 1, 2, 3 ou 4 filhos, mas 10 filhos já vira um problema não só da família né, já vira um problema social! Ter filhos, acima de tudo, exige muita responsabilidade!".
Continuando na abordagem dos problemas sociais do Brasil, ele fala: "Muitas pessoas me perguntam: Padre, nos dias de hoje você seria padre?". Ele coçou a cabeça num tom bem irônico e a "plateia" mais uma vez deu boas gargalhadas. Nessa hora fiquei chateado, pois quantas vocações ele pode ter desencorajado com essa fala!
Minha mãe e meu irmão mais velho andam com uma posição bastante modernista e mundana em relação à Igreja. Porém, até eles mesmos perceberam a bagunça generalizada que é a Missa celebrada pelo frei. Por exemplo, simplesmente não há hora certa para ajoelhar-se, levantar-se e sentar-se. Cada hora uma parte dos fiéis está de um jeito. Se até meu irmão, que já tinha um bom tempo que não ia a uma Missa reparou tal fato, é que a situação ali está complicada! Na saída da Igreja, minha mãe me falou: "É filho, só vindo aqui mesmo que nós saberíamos que a Missa é desse jeito!".
Concluindo, assistir à celebração eucarística do frei Cláudio me fez perceber o quão grave é a crise pela qual nossa Santa Igreja passa. O fator mais agravante de todos, na minha opinião, é que essa foi a missa matinal de domingo mais lotada que eu já presenciei em BH! Quantas pessoas desinformadas não estão tomando como verdade os diversos erros proferidos pelo frei?
No mais, espero ter contribuído para que os problemas presentes na Paróquia do Carmo sejam divulgados e, se Deus quiser, vistos por muitos!