Há pouco tempo, escrevi sobre importantes livros sobre o Concílio Vaticano II que ainda não foram traduzidos para o português. Escrevo agora para registrar o lançamento de dois livros importantíssimos sobre a crise da Igreja, ambos traduzidos e lançados por editoras católicas brasileiras. Sim, temos editoras católicas por aqui. Não são a Vozes e a Paulus, obviamente.
São eles:
Catecismo Católico da Crise na Igreja, de Pe. Matthias Budron (FSSPX), Editora Permanência, 2011;
4 comentários:
O "Catecismo..." é sensacional!
Caro amigo-professor Angueth,
Venho te dizer que hoje confesso a Deus, diante da Criação e diante da Trindade Santíssima, que eu só leio a Bíblia porque a Igreja Católica cuidou bem dela e a trouxe até o meu tempo. Reconheço, é claro, que Lutero a traduziu pra mim, mas que foi a Igreja quem me deu a Bíblia.
Um abraço, varão de Deus. Paz de Deus pra sua família.
Prezado Wendy A. Carvalho,
Salve Maria!
Não é correto dizer que foi o Lutero quem traduziu as Sagradas Escrituras primeiro. É sabido que antes dele, as Escrituras já tinham sido traduzidas por 16 vezes em alemão e, inclusive, impressas. E foi Lutero mesmo quem disse: “foi um efeito do poder de Deus que o papado preservou, em primeiro lugar, o santo batismo; em segundo, o texto dos Santos Evangelhos, que era costume ler no púlpito na língua vernácula de cada nação…” (De Missa privata, ed by Jensen, VI, Pg 92). Estas informações podem ser observadas em http://caiafarsa.wordpress.com/lutero-o-primeiro-tradutor-alemao/
Deus nos guie.
In Iesu per Mariam!
Prof. Angueth, parabéns pelo blog!
Caro Sr. Moreira,
Agradeço a sua bondade e ajuda. Mesmo assim, eu não disse que Lutero traduziu a Bíblia primeiro. Eu quis dizer, através de uma figura de linguagem, que a mais famosa e impactante tradução feita (tão impactante a ponto de chegar até mim), não foram as anteriores a Lutero, mas a dele. Sem contar que existe uma diferença enorme entre lerem do púlpito na minha língua vernácula para eu apenas ouvir, e eu mesmo ler. Pode ser que amanhã eu não seja a favor da livre leitura da Bíblia. Deus o sabe.
De qualquer modo, meu objetivo era confessar aquilo que me por esses dias me deixou "mais católico": reconhecer que a Igreja Católica me deu a Bíblia. Eu não reconhecia isto, antes.
Mas estou passando por mudanças de mente interessantes, no que concerne à teologia. Eu até defendo a Igreja Católica na minha faculdade. Meu objetivo, como já disse ao Angueth, se tornou menos debater com católicos do que concordar com eles naquilo que vou examinando aos poucos.
Postar um comentário