24/03/2007

Ateus solitários da Aldeia Global - Parte III

Michael Novak


COMO MINHA FILHA SE TORNOU AGNO-TEÍSTA

Alguns anos atrás, nossa filha nos revelou que ela se tornara “uma agno-teísta.” (Toda família católica bem ordenada deve ter uma.) Quando ela foi para Duke, ela pensava ser uma atéia. Ela certamente encontrou muito ateísmo na atmosfera de lá. Não que todo mundo fosse ateu; longe disso. Era somente que a suposição subjacente em praticamente todo o discurso público era que qualquer pessoa séria é um ateu. Os religiosos previdentes ficavam calados a respeito de suas crenças.

Mesmo assim, não levou muito tempo para que minha filha conseguisse enxergar através da afetação de ateísmo. Em primeiro lugar, a doutrina fundamental parecia ser a de que tudo que é, veio a ser por meio do acaso e da seleção natural. Em outras palavras, no fundo, tudo é irracional, incerto, sem propósito ou ininteligível. O que mais a aborrecia era a afetação de professores pretendendo que tudo fosse um absurdo, enquanto que em questões mais próximas, eles colocavam toda a sua confiança na ciência, na racionalidade e no cálculo matemático. Ela concluiu que os ateus não aceitam as implicações de seus próprios compromissos metafísicos. Enquanto negam o princípio da racionalidade nas coisas mais profundas, eles se apegam a todas as racionalidades nas coisas superficiais. Minha filha achou isso muito pouco convincente.

Ela decidiu que o ateísmo não pode ser verdadeiro, pois ele é autocontraditório. Ademais, essa autocontradição é obstinada e seu propósito latente é pateticamente aparente. Os ateus querem todo o conforto da racionalidade que emana do teísmo racional, mas sem a dívida pessoal a qualquer Criador, Governador ou Juiz. Essa é a razão de eles se permitirem ser racionalista só até a metade do caminho. A alternativa os torna nervosos.

Minha filha concluiu que era mais razoável acreditar que um Deus existia, que ele fez todas as coisas. Mas ela não podia imaginar que diferença isso faria para ela pessoalmente. Por que tal deus se preocuparia com ela, ou com alguém mais? Que diferença prática para o mundo faria tal deus? Além disso, ele não estava nem um pouco certa sobre como pensar em tal deus, se como imagem ou como conceito. Sobre tudo isso ela se considerou agnóstica. Essa é a razão pela qual ela se definia como uma “agno-teísta.”

Parecia estranho à minha filha que pudesse haver tanta razão no mundo, ao passo que não havia razão para o mundo, mesmo com suas manifestas irracionalidades. (Ela própria experimentou dolorosamente muitas tragédias irracionais entre suas amigas tão promissoras, inteligentes e talentosas que foram abatidas em sua juventude.) Nossa filha não é nenhuma Pollyanna. Ela sempre percebeu o lado obscuro e irracional da vida. O que a surpreende é o grau de racionalidade em tudo, não a presença de absurdidades. O que a surpreende em seus professores é a autocontradição na raiz de suas vidas.


Ver também "Ateus solitários da Aldeia Global" - Parte I e Parte II

24 comentários:

Anônimo disse...

O que vc quer dizer no final do texto com autocontradição da vida dos professores de suas filhas ?

Alexandre

Anônimo disse...

Aqui, exposto pelo Padre Leonel Franca, a origem do ateísmo militante. Deixarei que aguém maior que eu fale por mim.

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Caro Alexandre,

A contradição na vida de um ateu é sempre a mesma. Usando as palavras de Michael Novak:

"Os ateus querem todo o conforto da racionalidade que emana do teísmo racional, mas sem a dívida pessoal a qualquer Criador, Governador ou Juiz. Essa é a razão de eles se permitirem ser racionalista só até a metade do caminho. "

Um abraço. Antônio Emílio.

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Caro Pedro,

Este é um texto admirável. É um dos meus preferidos. Muito boa indicação.

Um abraço. Antônio Emílio.

Anônimo disse...

Estou percebendo ,segundo Fedeli e Felipe Coelho, a influência do panteísmo nas hipóteses científicas modernas, além do atéismo(a influência do Gnosticismo é complexa: houve um grupo de cientistas em Princeton que questionou o estabilishment acadêmico mecanicista, e eram gnósticos; Olavo de Carvalho os elogiou). Lembro agora que Einstein acreditava em deus, mas num deus dos matemáticos, no deus dos físicos, o deus que preenche o Universo e que se identifica com ele. Caramba, isso é um bocado importante, porque não parece ser apenas uma crença singular, mas um sintoma de algo mais profundo. Estou procurando outros exemplares para chegar a alguma conclusão. O senhor saberia de mais cientistas modernos panteístas?

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Caro Afonso,

Há um livro intitulado "A Gnose de Princeton: Cientistas em busca de uma reaproximação entre ciência, filosofia e religião", de Raymond Ruyer, Editora Cultrix. Lá você encontrará muito do que você procura.

Essa aproximação entre ciência, filosofia e religião nada mais é do que a divinização da natureza, ou seja, um panteísmo recheado da "autoridade" da ciência.

Um abraço. Antônio Emílio.

Anônimo disse...

Professor,

o senhor particpa de algum movimento da Igreja

Alexandre

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Caro Alexandre,

Não participo de nenhum movimento na Igreja. Tenho horror a essas pastorais comuno-religiosas.

Antônio Emílio.

Anônimo disse...

Eu sei que isso não tem nada a ver com o assunto, mas... já que falaram em movimentos da Igreja, o que o senhor acha da Opus Dei? E da Comunhão e Libertação? É que eu li algumas cartas de pessoas próximas de Josemaría Escrivá e diziam que ele nunca deveria ser canonizado...

Anônimo disse...

Afonso Sampaio,

Vc conhece o Comunhão e Libertação ?

O que acha deles ?

Alexandre

Anônimo disse...

Alexandre,

Sei muito pouco, mas ouvi de alguém que participava dele que após um tempo sentia-se falando uma linguagem própria, como se estivesse numa 'facção' (desculpe o termo horrível) da Igreja. Não que pensasse estar separado, mas se sentia meio isolado. Quanto à Opus Dei, eu tenho tantos problemas com ela... Há pessoas maravilhosas lá, e muitas daquelas famílias católicas que fazem você dizer "Que beleza!" são de numerários. O problema é que eu vi as ligações de Josemaría Escrivá com o modernismo, e o modo com que são tratados os administradores desse movimento, e por isso pedi a opinião do senhor Antonio sobre ele.

Anônimo disse...

Afonso,

Nem sei o que dizer acerca deste assunto. Participei muitos anos do CL. Depois saí e fiquei um pouco no Focolares.

Hj, por conta da Montfort, da Permanência e do Olavo de Carvalho, percebo que eles possuem erros doutrinários, não em tudo, mas em parcelas importantes.

Isto faz com que se dissemine desntro deles um falso sentido da vida, o qual nunca se realiza e que acaba gerando muita frustração e desalento aos membros.

De qq modo, neles há excelentes pessoas com quem o convívio e a amizade sempre fazem bem.

Anônimo disse...

Os erros doutrinários de movimentos da Igreja remetem um pouco ao Sillon, um 'clube de intelectuais' católico que apareceu na França no início so século XX, com uma revista na época lida por muitos e muito comentada. Se eu não estou enganado, é de lá que saiu Maritain. Esse grupo é que primeiro tentou fazer a união entre 'a religião de Deus que se fez homem e a do homem que se faz Deus', ou seja, tinha simpatias comunistas. Tudo isso sempre em nome da 'justiça', da ´paz' e da 'compreensão'. Maritain, que eu não considero "um mico", (espécie de título dado por Olavo de Carvalho) foi o grande promovedor do Concílio Vaticano II, e para mim só as suas idéias políticas são desprezíveis. Bom, desconfio de muitos movimentos da Igreja, especialmente as 'pastorais', mas também sei que há gente muito boa em alguns deles. Ratzinger, por exemplo, em sua obra "Introdução ao Cristianismo", comete erros gravíssimos: diz que Jesus foi o primeiro homem que se conscientizou de que o homem (o gênero humano, pelo que entendi) é Deus, além de afirmar que no Terceiro Segredo de Fátima o monte que o Papa sobe significa 'o progresso histórico' da Igreja. Isso é doido. Ora, mas falar que o então Cardeal acobertava 'satanistas militantes', como Olavo disse em seu último programa, é um tremendo exagero. Imagino que no CL também existam idéias de valor, como existem mesmo na obra de Ratzinger.

Anônimo disse...

Alguns comentários de Francis Collins, um dos descobridores do genoma humano, que até os 27 era um 'ateu insolente' (aqui)


Sobre a sua conversão aos 27 anos ele diz:“Houve um período em minha vida em que era conveniente não acreditar
em Deus. Eu era jovem, e a física, a química e a matemática pareciam ter todas as respostas para os mistérios da vida. Reduzir tudo a equações era uma forma de exercer total controle sobre meu mundo. Percebi que a ciência não substitui a religião quando ingressei na faculdade de medicina. Vi pessoas sofrendo de males terríveis. Uma delas, depois de me contar sobre sua fé e como conseguia forças para lutar contra a doença, perguntou-me em que eu acreditava. Disse a ela que não acreditava
em nada. Pareceu-me uma resposta vaga, uma frase feita de um cientista ingênuo que se achava capaz de tirar conclusões sobre um assunto tão profundo e negar a evidência de que existe algo maior do que equações. Eu tinha 27 anos. Não passava de um rapaz insolente. Estava negando a possibilidade de haver algo capaz de explicar questões para as quais nunca encontramos respostas, mas que movem o mundo e fazem as pessoas superar desafios.”“Falo de questões filosóficas que transcendem a ciência, que fazem parte da existência humana. Os cientistas que se dizem ateus têm uma visão empobrecida sobre perguntas que todos nós, seres humanos, nos fazemos todos os dias. “O que acontece depois da morte?” ou “Qual é o motivo de eu estar aqui?”. Não é certo negar aos seres humanos o direito de acreditar que a vida não é um simples episódio da natureza, explicado cientificamente e sem um sentido maior. Esse lado filosófico da fé, na minha opinião, é uma das facetas mais importantes da religião. A busca por Deus sempre esteve presente na história e foi necessária para o progresso. Civilizações que tentaram suprimir a fé e justificar a vida exclusivamente por meio da ciência – como, recentemente, a União Soviética de Stalin e a China de Mao – falharam. Precisamos da ciência para entender o mundo e usar esse conhecimento para melhorar as condições humanas. Mas a ciência deve permanecer em silêncio nos assuntos espirituais.”Sobre a posição dos cientistas ateus, como Richard Dawkins:“Essa perspectiva de Dawkins é cheia de presunção. Eu acredito que o ateísmo é a mais irracional das escolhas. Os cientistas ateus, que acreditam apenas na teoria da evolução e negam todo o resto, sofrem de excesso de confiança. Na visão desses cientistas, hoje adquirimos tanta sabedoria a respeito da evolução e de como a vida se formou que simplesmente não precisamos mais de Deus. O que deve ficar claro é que as sociedades necessitam tanto da religião como da ciência. Elas não são incompatíveis, mas sim complementares. A ciência investiga o mundo natural. Deus pertence a outra esfera. Deus está fora do mundo natural. Usar as ferramentas da ciência para discutir religião é uma atitude imprópria e equivocada. No ano passado foram lançados vários livros de cientistas renomados, como Dawkins, Daniel Dennett e Sam Harris, que atacam a religião sem nenhum propósito. É uma ofensa àqueles que têm fé e respeitam a ciência. Em vez de blasfemarem, esses cientistas deveriam trabalhar para elucidar os mistérios que ainda existem. É o que nos cabe.

Anônimo disse...

Professor,

O senhor tem muitos filhos ? como os educou com relação a religião ?
Só sua filha se rebelou com a religião ? O sr atribui a alguma falha sua na formação religiosa dela ?

Atenciosamente, Alexandre

Anônimo disse...

Dear Alexandre

As I understood, Mr. Araujo has only translated this article by Michael Novak from Natioal Review. Araujo himself affirmed in the first post that he would "let those who are greater" than him talk in his place. You can ask your question directly, sending a message for Michael Novak here .
I'm sure he will consider answering.

Anônimo disse...

Poxa gente , desculpa.

vcs tem toda razao

abraços a todos alexandre

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

REPOSTAS HÁ MUITO DEVIDAS.

Desculpe-me se demoro para dar respostas a algumas perguntas do Afonso e do Alexandre.

Sobre a Opus Dei: Sei muito pouco sobre ela. Não posso esconder minha admiração por ela. Subscrevo o que Pedro Sette Câmara disse sobre o Opus Dei(http://www.oindividuo.com/2007/01/24/sobre-a-opus-dei/).

Sobre São Josemaria Escrivá: a canonização católica é feita pelo papa, mas diretamente inspirada pelo Espírito Santo. Portanto, ele é santo e deve estar cuidando de sua Opus Dei. Sei que ele apoiou o Vaticano II e deve ter tido muitos outros defeitos e pecados. Qual santo não teve os seus? O fenômeno da santidade é um grande mistério e depende da Graça de Deus. E o que não depende Dela?

Sobre meus filhos: tenho dois filhos que foram doutrinados pelas escolas por que passaram. Acordei para o fenômeno muito tarde e estou fazendo um trabalho de des-doutrinação. Eles não são católicos. Peço cotidianamente a Deus que me inspire para que eu possa convertê-los.

Um abraço. Antonio Emilio.

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Pedro,

A respeito do texto de Francis Collins, é interessante ver como um cientista "hard core" percebe a insuficiência da ciência para a vida. Mas veja bem: de um lado ele se atém apenas ao "preambula fidei" tomasiano e de outro ele expressa uma visão gnóstica.

Primeiro, a fé é muito mais do que os argumentos filosóficos que a sustentam. Por outro, Deus não está fora do mundo. Ele está aqui, ao nosso lado, todo o tempo, afinal, nós e a natureza somos Sua criação. Os gnósticos é que consideram que ele está num outro mundo e que nós estamos aqui sozinhos. Daí a considerar que a vida espiritual só é realizada noutro mundo é um passo.

Um abraço. Antonio Emilio.

Anônimo disse...

O Criador, ao comunicar o ser à criação, está, de certa maneira, ao lado dela. Mas, na minha opinião, Collins tentou aí dizer algo contra o panteísmo, que afirma que Deus se identifica com o cosmos. Isto é gnóstico em sentido estrito. Num dos Evangelhos falsos (o de Filipe, salvo engano), 'Jesus' diz: "Eu sou o Universo". O problema é que, quando Collins tenta repugnar essa loucura, separa Deus da criação. Não acredito que ele levaria essa idéia às últimas consequências, até um demiurgo, por exemplo. Mas é um erro grave.

Segundo Voegelin, há uma Gnose escancaradamente satânica, imanentista e revolucionária, e uma outra ala, com líderes autonomeados santos, inspirados pelo deus bom (que também pode ser revolucionária: vide Oliver Cromwell e os puritanos americanos). Essa costuma ser transcendentalista, mas tanto a de Esquerda como a de Direita se usam tanto do panteísmo (como é óbvio em Hegel) quanto do ateísmo (como é óbvio em Comte, grande camarada de Georg Friederich)

Anônimo disse...

"Sobre meus filhos: tenho dois filhos que foram doutrinados pelas escolas por que passaram. Acordei para o fenômeno muito tarde e estou fazendo um trabalho de des-doutrinação. Eles não são católicos. Peço cotidianamente a Deus que me inspire para que eu possa convertê-los."

No Brasil, a situação é desesperadora. Enquanto nos Estados Unidos, apenas nas escolas públicas a doutrinação é geral (mas não total, como aqui), em nosso país socialista até as particulares estão cheias de ideólogos. O Salesianos, por exemplo, é terrível. O site Escola sem Partido, indispensável, traz cada novidade sobre esse fenômeno de ocupação de espaços que dá pra chorar. Eu, então, estou bem: no Rio de Janeiro, as grandes universidades são a UFRJ (onde dá aulas Emir dos Crentes), a UFF (onde um Exército Vermelho bate em quem não apóia a revolução), a UERJ (com um departamento de desconstrucionismo que dá efeito: os campi estão caindo aos pedaços) e a PUC (com o reitor jesuíta Jesús Hortal, e a Cambralha, que também dá porrada em quem não é de esquerda.). Os comentários que eu ouvi sobre a Sacramentum Caritatis, sobra a Igreja Católica, sobre a direita, sobre Margareth tatcher, são de uma idiotice do tamanho do fracasso educacional brasileiro.

Veja a teoria de um professor de Geografia:

"A Igreja Católica sabia que a Terra era redonda, mas dizia para os pobres que ela era plana. Por quê? Porque quem controla a informação tem poder, e a Igreja mantinha o povo na ignorância. Mas o que tem a ver o mundo ser plano? Ó, embaixo da Terra ficava o Inferno, com o diabo com aquele garfo, e em cima o Céu. Mas o que representava o Céu? As classes mais altas, a nobreza! A Igreja sabia que a Terra era redonda, se não como é que ela ia fazer o tratado de tordesilhas com quinze graus a oeste? Mas aí, Portugal, que é um país católico, fechado, fez um acordo com o Papa, subornou o Papa, para que ficasse com metade das terras descobertas. Quando a Espanha mandou Fernão de Magalhães e ele chegou um dia antes do calendário espanhol (por causa do fuso horário), a Igreja falou: Deus tá te punindo com mais um dia nessa terra!"

No comments.

Anônimo disse...

Professor, você quer me deixar feliz? :D

Então clique aqui , para um debate entre Sam Harris e Dennis Prager sobre o ateísmo, seimplismente delicioso. O Prager tem um estilo notável, com todo aquele comportamento recatado característico dos judeus ortodoxos. Harris, claro, é razoável. Os paralelos com o debate Olavo de Carvalho-Rodrigo Constantino são tão claros que nem digo nada.

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Pedro,

Muito obrigado pelo link. Vou acessá-lo agora e lê-lo integralmente.

Antônio Emílio.

Anônimo disse...

A palavra de deus ela é tao poderosa que ela fala por si só eu poderia responder todas as suas perguntas mas a biblia ela ja responde por si propria pq as palavras que estão contidas nelas são a palavra de deus,
Aí voces podem falar que foram escritas por um homem sim mas estes homens estavam cheios do espirito santo de deus
pois se isto não fosse verdade o que a biblia diz a respeito dos ultimos tempos que jesus disse q teria muitas mortes pai matando filho, guerras, miseria e mtos se esfriariam na fe e isso foi dito por jesus faz mais de 2000 anos isto esta acontecendo hoje.

Segue um trecho da biblia:

(I Corintios 1:18) - Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
(I Corintios 1:19) - Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
(I Corintios 1:20) - Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
(I Corintios 1:21) - Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
(I Corintios 1:22) - Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
(I Corintios 1:23) - Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.
(I Corintios 1:24) - Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
(I Corintios 1:25) - Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
(I Corintios 1:26) - Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
(I Corintios 1:27) - Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
(I Corintios 1:28) - E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;
(I Corintios 1:29) - Para que nenhuma carne se glorie perante ele.
(I Corintios 1:30) - Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
(I Corintios 1:31) - Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor.