Lições das missas dominicais pós-Vaticano II– Parte XXXII
Comento aqui a edição do quarto
Domingo da Quaresma d’O DOMINGO de 11/03/2018.
O desenhozinho de antes dos Ritos
Iniciais é a grande surpresa dessa edição.
Como o Evangelho da Missa Nova
começa, “Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemus”, podemos supor que o homem a
quem Jesus fala é Nicodemos. Uma curiosa semelhança nos faz lembrar outro
personagem: o nosso Nicodemos. Esse personagem comunga. Vejam as fotos abaixo.
Em 2005, no funeral de JPII
Em 2018, em São Bernardo do Campo
Em 2005, quando perguntado sobre
a Confissão Sacramental antes da Comunhão, esse personagem respondeu: “"Não
precisa, eu sou um homem sem pecados", disse, sorrindo. E completou,
afirmando que não sabe "o que é ser um bom católico". "Acima de
tudo, temos de ser bons seres humanos", salientou.” Em 2018, não encontrei
nenhuma menção ao estado de nosso Nicodemos.
Deixo aos leitores as
considerações possíveis neste caso.
Vou agora ao artigo final “Jesus
Revela o Amor de Deus”, do Pe. Nilo Luza, redator do panfleto. As frases que
chamam nossa atenção são estas: “Por causa de sua (de Jesus) opção em favor da
humanidade mais fragilizada, Jesus acabou morrendo na cruz como marginal e
criminoso. Não poupou sua vida; ao contrário, doou-a para que aprendêssemos a
não nos fecharmos em nosso egoísmo, buscado
salvar a nós próprios, mas soubéssemos olhar para o sofrimento de tantos
irmãos e irmãs, solidarizando-nos com eles – especialmente os que habitam as ‘periferias existenciais’. Somente
as pessoas generosas, capazes de amar até a doação da própria vida, pode-se construir uma nova sociedade.” (Grifos
meus.)
A teologia do Pe. Luza nos ensina
que aquela máxima de que devemos nos salvar primeiro para depois tentar salvar
nossos próximos é puro egoísmo. Aquilo que Dom Chautard nos fala sobre o
apostolado (em seu livro A Alma de Todo Apostolado), de que primeiro é preciso
ter vida interior (estar em estado de graça, permanentemente) para depois
tentarmos algum apostolado, ou seja, tentar salvar os outros, já está
ultrapassado na igreja de Pe. Luza.
Destaco também as “periferias existenciais”
das quais nada sei, mas achei muito “chique” a expressão. Seria uma periferia
da existência, algo que estivesse ainda fora da existência (ainda não seria um
ente, ainda não teria ser) e que por nossa ação passaria a ter existência?
Seriam os esquecidos, de que nos fala o Cardeal del Val na sua extraordinária
Ladainha da Humildade: do desejo de ser conhecido, livrai-nos Senhor? São José
estaria na categoria da periferia existencial (quase nada se fala dele nas Escrituras)?
Não sei. Mas o que suspeito, do que sinto um cheirinho aqui, é a velha
lenga-lenga comunistóide da teologia da embromação.
Sim, e também tem a coisa de “construir
uma nova sociedade”. Aqui, lembremos de Iscariotes, que espera exatamente isso
de Jesus. Tendo se decepcionado com Ele, O vendeu por trinta dinheiros. Iscariotes
sempre estava preocupado com os pobres, mas não recusou os trinta dinheiros dos
judeus. Ninguém é de ferro, né?
Temos também, como tem
acontecido, o texto sobre a campanha da fraternidade, assinado pela ex-prefeita
petista (cheia de processos por corrupção), abortista confessa (ver
aqui), autodenominada “missionária na Amazônia”. Continua a falar sobre
violência, sem mencionar o aborto. Suas sugestões são variadas. Ela dá uma
receita para a educação para a paz. Segundo ela, precisamos desenvolver:
consciência de cidadania, ações em redes, novo conceito de segurança, ampliar a
participação nas CEB’s e nos grupos da Pastoral Operária e demais pastorais
operárias. Tudo o que pregam esses teólogos canalhas da teologia da embromação.
Para terminar, e aqui também eu
termino, as palavras do Papa Francisco: “Continuai com a vossa luta e, por
favor, cuidai bem da Mãe Terra”. Mãe Terra em caixa alta? Nossa Mãe, dos
católicos, é só uma: Maria Santíssima. Rezemos pela conversão desse pessoal!
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