Comento aqui, principalmente, os
artigos finais d’O DOMINGO de 04/03/2018. Um deles é do Pe. Paulo Bazaglia, o
outro de Izalene Tiene, nossa “leiga missionária na Amazônia”, que já
conhecemos do comentário
anterior.
O Evangelho dessa Missa Nova, no terceiro
domingo da Quaresma, é o da expulsão dos vendilhões do Templo. Na Missa de
Sempre é o do Demônio Mudo. Sobre este, veja
o comentário do Padre Élcio, do qual eu destaco:
Quero, no
entanto, salientar a obrigação dos Eclesiásticos. Na verdade, é o respeito e os
interesses humanos que impedem que os superiores eclesiásticos se declarem
publicamente por Deus, por Jesus realmente presente na Hóstia Consagrada.
Lamentam talvez internamente os sacrilégios, mas não falam contra eles. Mantêm
a verdade cativa, e não ousam confessar publicamente a sua fé, ainda mesmo
quando o silêncio é uma espécie de apostasia. Os estragos do demônio mudo nunca são tão deploráveis como quando
exerce a sua tirania sobre os mesmos Pastores. O maior triunfo deste demônio
terrível é encadear a palavra sacerdotal. Ou fecha a boca aos ministros do Senhor, ou não lhes permite que falem
senão com timidez, quando deviam falar com energia. (Negritos são meus)
Quanto ao Evangelho da Missa
Nova, o Pe. Bazaglia dá sua interpretação no artigo O Novo Santuário. Para esse
padre o que Jesus fez foi lutar contra a exploração a exploração dos pobres,
contra “as práticas de injustiça”. Nisso o Pe. Bazaglia está de acordo com o
comentário que encontramos na Bíblia Sagrada, edição pastoral da Paulus. Lê-se
o seguinte comentário, na página 1356 dessa publicação, referente aos
versículos 13-22, do segundo capítulo do Evangelho de São João: “Expulsando os
comerciantes, Jesus denuncia a opressão e a exploração dos pobres pelas
autoridades religiosas”.
Bem, o que Pe. Bazaglia deveria
ter dito e não disse? Os leitores podem ir, por exemplo, à Catena Aurea para
examinar o que disseram os Padres da Igreja sobre esse Evangelho. Cito aqui um
trecho do comentário do bispo Frederick Justus Knecht, na sua obra Um
Comentário Prático da Sagrada Escritura:
Seu corpo é
também um templo do Espírito Santo. Você já o profanou com ocupações indignas?
Tome uma firme resolução de honrar seu corpo como o templo do Espírito Santo, e
nunca o profane!
Muitos
cristãos se comportam irreverentemente na Igreja, na presença do Santíssimo Sacramento.
Essas pessoas merecem ser expulsas do templo com chicote. Nosso Senhor não
quer, é verdade, expulsá-las agora, mas no Dia do Julgamento, Ele as tratará
mais severamente do que tratou os vendilhões do Templo de Jesusalém.
Você agradece
a Deus todos os dias por seu Batismo, e por todas as graças que por ele, sem
nenhum mérito seu, você recebe? Você ama a Deus, que é infinitamente bom, com
todo o seu coração? Como você demonstra esse amor?
Vê-se que Pe. Bazaglia, com sua
lenga-lenga comunista, deixou de nos ensinar coisas muito importantes.
Vamos agora à nossa missionária
da Amazônia, que assina a coluna devotada à Campanha da Fraternidade. Ela
continua a falar da violência contra a mulher e divulga um calendário de
manifestações que inclui até o dia nacional da consciência negra. Esse é o
terceiro artigo a ex-prefeita de Campinas pelo PT, cheia de processos por
corrupção, falando a violência. O que impressiona é a ausência da temática do
aborto, que é, digamos, uma violência que clama aos Céus. Mas é compreensível
que ela disto não fale, pois ela é favorável ao aborto. Nossa missionária,
porta-voz da Campanha da Fraternidade, é militante abortista. Não é um caso
curioso que a CNBB escolha como porta-voz da Campanha da Fraternidade uma
abortista? Vocês acham que o blogueiro enlouqueceu? Vejam só esta
marcha das mulheres, em 2010. Na reportagem há uma foto da nossa
missionária e também uma citação de suas palavras: “O aborto é uma questão de
saúde pública”.
Não posso acreditar que a CNBB
desconheça as ideias de sua porta-voz. Única conclusão possível é que esse
sindicato de bispos é favorável ao aborto. Não estou dizendo que todos os
bispos brasileiros sejam favoráveis ao aborto, mas seu sindicato o é,
indubitavelmente. Ou isto, ou essa missionária já estaria excomungada.
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