12/09/2011

50 anos de Vaticano II: Simpósio Gaysista na PUC do Pernambuco

O leitor Manoel Carlos pede ao blog para denunciar que "haverá um simpósio gay na universidade católica de pernambuco". Denuncio também a criação de um novo direito, já que o simpósio tem como tema o "Direito Homoafetivo". Este direito surge de uma opção, o que é uma novidade e tanto no campo do Direito.

Aproveito para sugerir a todos a leitura de Goodbye, Good Men: How Liberals Brought Corruption into Catholic Church (Adeus aos Homens Bons: Como os Esquerdistas Trouxeram a Corrupção para dentro da Igreja Católica), de Michael S. Rose. O livro trata da infiltração orquestrada de gays nos seminários católicos dos EUA. Alguém ainda pode dizer que não entende os recentes escândalos sexuais na Igreja?

Mas a Igreja devastada pelo Vaticano II não cansa de inovar e agora abriga numa de suas instituições tal simpósio. O FratresInUnium já havia noticiado o fato, quando comentava sobre a impoluta figura do Bispo (que tristeza ter tal prelado como sucessor dos apóstolos! Santa Margarete Maria Alacoque, rogai por nós!)  de Olinda e Recife.

Aqui em Minas, numa propaganda de rádio da PUC, ouvimos um professor dando uma aula de história e dizendo mais ou menos o seguinte: "E então o iluminismo rompeu com as idéias antigas e modernizou o mundo...". Muito simbólico para a propaganda de uma PUC!!!! O iluminismo, vocês sabem (alguém já disse isso; não me lembro quem) foi aquele período com excesso de iluminadores e escassez de luz.

Os moderninhos dirão que isto não é culpa do Vaticano II, mas de um bispo desvairado. E eu respondo: Hum, hum!

3 comentários:

Wendy A. Carvalho disse...

Senhor Jesus!

JBM disse...

1. Concordo com enfoque católico e até mesmo apóio a veemência. 2. Porém, cumpre indagar: a PUC/Pernambuco promove
Simpósio em um de seus Cursos de Direito? 3. Porque se assim for, a discussão (não religiosa) do tema é inafastável. A formação do Bacharel em Direito (ainda que pela PUC) não pode prescindir da discussão (no âmbito civil) das relações denominadas "homoafetivas". Recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu sobre conversão de "união estável" em "casamento" (CIVIL, VALE REPISAR); adoção de órfãos por casal homossexual e assim por diante. Como poderia um aluno de Direito ficar fora dessa discussão no ãmbito do direito civil e do direito constitucional? Até que ponto uma Universidade Católica poderia suprimir o ensino da matéria, tal como é vista hoje pelos Tribunais Superiores (e não pelas Ordens Religosas).
Essa a reflexão que tomo a liberdade de trazer. Ainda somada a uma sincera indagação: como tratar com amor cristão aquele que psicologicamente não se sente pertencente ao sexo físico? A OMS até já classificou o quadro como distúrbio psiquiátrico. Até o SUS (já tão enfraquecido no suporte da saúde pública em geral) autoriza cirurgia nesses casos de "extremo sofrimento emocional" por parte do "paciente" homossexual, desde que mediante fundamentado e minucioso atestado médico-psíquiátrico. Fraternalmente (e lembrando que não sou homossexual),
JBM

Antonio Emilio Angueth de Araujo disse...

Resposta ao leitor JBM aqui.