"O homem é confortado, sobretudo, por paradoxos"
G.K. Chesterton
O livro de Jó é, dentre os livros do Antigo Testamento, tanto um enigma filosófico quanto um enigma histórico. É o enigma filosófico que nos interessa numa introdução como esta; assim, dispensemos umas poucas palavras numa explicação geral ou num alerta a respeito do aspecto histórico. Há muito sobrevivem controvérsias sobre que partes desse épico pertencem ao esquema original e quais partes são interpolações de datas muito posteriores. Os doutores discordam, como é do ofício dos doutores; mas, no geral, a tendência da investigação tem sido sempre na direção de sustentar que as partes interpoladas, caso o sejam, são o prólogo e o epílogo, que estão em prosa, e possivelmente o discurso do jovem que faz uma apologia ao final. Não sou competente para decidir tais questões.
Este ensaio de Chesterton será publicado pela revista Guia Prático de Teologia. Futuramente, ele será republicado no blog, corrigido e acrescentado das partes faltantes na primeira publicação. Aguardem. (Nota acrescentada em 30 de julho de 2012.)
6 comentários:
Caríssimo Angueth,
Salve Maria!
Desculpe minha ignorância, mas não conheço o autor G.K. Chesterton.
Você poderia fazer um resumo bibliográfico deste autor? Falar mais sobre ele. De suas características. De seus escritos?
Parabéns pelo Blog.
Júnio.
Caro Júnio,
Salve Maria Santíssima!
Foi para você que Dale Ahlquist escreveu o artigo Quem é esse sujeito, e por que nunca ouvi falar dele?
Eu me tornei muito mais católico depois que conheci G.K. Chesterton. Há alguns livros dele traduzidos para o português (faça uma busca na Livraria Cultura). Eu traduzi alguma coisa dele aqui no meu blog (à esquerda, você encontrará os links para os textos que traduzi). Destaco dois livros dele: “Ortodoxia” e a biografia de Santo Tomás de Aquino (esta, em edição pela Ediouro, juntamente com a biografia de São Francisco).
Para mim, Chesterton é um dos grandes pensadores católicos do séc. XX.
Há virtualmente milhares de sites na Internet dedicados a Chesterton, assim como várias revistas periódicas como a The Chesterton Review. Destaco dois: The American Chesterton Society e G.K. Chesterton.
Depois me escreva sobre o impacto de Chesterton em sua vida.
Deus te abençoe.
Antonio Emilio Angueth de Araujo
Caro Angueth,
Salve Maria Santíssima!
Muito obrigado pelas informações. Vou ler o quanto puder e o mais rápido possível os textos e as obras do grande autor G. K. Chesterton.
Um abraço.
Pax Christi!
Não conhecia o texto! É realmente excelente!
Prezado Professor,
Eu o conheci através do Midia Sem Máscara. Há algum tempo ouvia sobre Chesterton, mas o que me chamou mais a atenção foi sua palestra sobre o livro "Hereges". A leitura do presente texto simplesmente criou um dividor de águas sobre a questão da autoria das coisas. Entendi que o apego do homem moderno pela propriedade intelectual das coisas é uma idiotice. Por isso, não importa quem foi Chopin, ou Michelangelo, ou São Paulo Apóstolo; o importante são as suas obras concebidas na Vontade Divina. Somos todos apenas - e tão somente - instrumentos de sua vontade. Fico imaginando nossos dedos, olhos, cérebro. Eles não recebem "nomes". São apenas nossos "instrumentos" para externarmos nossa criação. Assim entendo sermos nós para Deus. Somos seus dedos, seus pés, seus membros. Individualmente não temos importância alguma. Nossa importância é servirmos ao Todo Poderoso, Esse sim, o Único Autor de todas as obras.
Prezado Angueth,
O texto é fantástico. Não somos mais que instrumentos da obra Divina. Essa é a lição que tiro. Esse negócio que brigar pela autoria disso ou daquilo é uma verdadeira estupidez. Chopin, Bach, Beethoven, Michelangelo são apenas canais da Graça de Deus, o verdadeiro Autor de tudo que existe. Suas pessoas não tem a menor importância, como nós mesmos.
É a grande lição de humildade que todos devemos saber.
abraços
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