Dois personagens da antiguidade, do séc. III, dois irmãos. O primeiro sacerdote, o segundo leigo. Entre eles, um ódio que só floresce entre irmãos.
Nicéforo, vendo que esse ódio o levaria ao Inferno, pede insistentemente ao irmão o perdão, de todas as formas possíveis. Saprício frustra todas as tentativas do irmão, mesmo quando é preso numa perseguição aos cristãos de Antioquia. Inicialmente ele se recusa bravamente a sacrificar aos deuses e é condenado a morte por decapitação. Nicéforo o segue pelas ruas de Antioquia pedindo-lhe perdão, mas ele recusa.
Deus então retira a imensa graça dada a Saprício, a graça da palma do martírio. Ele promete sacrificar aos deuses. Nicéforo ainda tenta animar o irmão, mas em vão. Ele então se oferece: "Eu sou cristão e confesso por meu Deus a Jesus Cristo, a que este negou. Deixai-o e matai-me a mim em vez dele."
Martírio não é algo circunstancial. Não depende dos poderosos de plantão, muito menos do verdugo executor. Martírio é graça que Deus dá apenas a quem merece. O sacerdote não mereceu porque cultivava ódio em seu coração.
São Nicéforo, rogai por nós!
Um comentário:
Suas postagens fizeram falta! Deus o abençoe!
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