Ano passado, escrevi um post sobre Nossa Senhora e o Islã, a propósito
das eleições na França. Muitos, quando palestro sobre as aparições de Fátima,
me perguntam sobre o Islã. Teria Nossa Senhora se esquecido do Islã. Não teria
ela percebido a nossa situação atual? Por que ela falou apenas dos erros da
Rússia e não de Maomé?
São questões interessantes que devem ser mais
bem respondidas, por pessoas mais informadas e estudiosas que este modesto
blogueiro. Contudo, quero citar aqui, duas análises, feitas em épocas muito
diferentes, por dois personagens muitíssimo diferentes. No entanto, as análises
são similares.
A primeira, feita nos anos 1920, menos de uma
década depois de Fátima, por Bertrand Russel, conhecido comunista (dentre
outras coisas) inglês. Naquela década, ele visitou a Rússia, menina dos olhos
de todos os fabianos, comunistas e simpatizantes europeus e americanos.
Começava aí uma constante em toda a história de ocidentais simpatizantes que
visitavam a Rússia: eles mentiam descaradamente sobre a situação lá existente.
Suas descrições nos faziam pensar que o paraíso na terra tinha sido finalmente
realizado.
Pois bem, nessa década, Russel fez um paralelo
entre Islã e comunismo. Tal paralelo é memorável, pois devemos nos lembrar de
que o Islã estava reduzido a quase nada. Depois de séculos de ameaça islâmica
sobre a Europa, aqueles eram tempos em que os muçulmanos não tinham a menor
condição de ameaçar nossa civilização. Russel disse o seguinte:
O bolchevismo combina as características da
Revolução Francesa e aquelas do surgimento do Islã... Marx ensinou que o
comunismo está fatalmente predestinado a acontecer; isso produz um estado de
espírito não muito diferente daquele dos primeiros sucessores de Maomé...
Dentre as religiões, o bolchevismo deve ser considerado ao lado do islamismo,
em contraposição ao cristianismo e ao budismo. Cristianismo e budismo são
religiões primariamente pessoais, com doutrinas místicas e amor à contemplação.
Islamismo e bolchevismo são religiões práticas, sociais e não espirituais, que
desejam conquistar o império deste mundo.
Vemos aqui que Nossa
Senhora sabia muito bem que os erros da Rússia incluíam o Islã, pois ambos se
ligavam ao príncipe deste mundo. Outra coisa interessante é que Russel
considera o bolchevismo uma religião. Ele não deixa de ter razão.
Outra citação que
quero reproduzir é a de Carlos, o Chacal. Sim, daquela figura nojenta, daquele
terrorista. Ele escreveu um livro, em 2003, intitulado Islã Revolucionário, onde
afirma:
Somente
uma coalizão entre marxistas e muçulmanos pode destruir os EUA.
Para quem não
entende como os governos socialistas/comunistas europeus estão promovendo a
invasão islâmica da Europa e para quem ainda duvida que Nossa Senhora soubesse
das coisas em 1917, ficam aqui as duas citações.
Nossa Senhora de
Fátima, rogai por nós!