Comento aqui o artigo final d’O
DOMINGO de 06/05/2018, 6º. Domingo de Páscoa, do Pe. Nilo Luza.
O Evangelho é Jo 15, 9-17. O
comentário de Pe. Luza se concentra, acertadamente, no seguinte mandamento de Jesus:
Hoc est preceptum meum, ut diligatis invicem,
sicut dilexi vos (O meu preceito é este: que vos ameis uns aos outros como
eu vos amei).
O Pe. Luza usa aqui uma
estratégia protestante, o livre exame das Escrituras, e me sai com esta: “Jesus
supera o mandamento antigo de amar ‘como a si mesmo’, propondo aos discípulos
amar ‘como eu vos amei’.” Aqui vemos Jesus o revolucionário, o transformador;
Ele que disse muitas vezes que só estava cumprindo a vontade Pai que O enviou.
Em Mc, 12, 28-31, Jesus,
respondendo aos escribas, enumera os principais mandamentos da lei de Deus. Ele
diz que primeiro está este: “Ouve, Israel: O Senhor nosso Deus é o único
Senhor, e amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma,
com todo o teu entendimento e com todas as suas forças”. O segundo, segundo
Jesus é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. E ainda aduz: “Não há
mandamento maior que estes”.
Como pode que tendo dito isto,
Jesus em outro momento teria superado o mandamento antigo? Passará pela cabeça
de alguém fazer uma leitura tão torta das palavras de Nosso Senhor? Digo, além
do Pe. Luza? Como pode Jesus ter dito que não há outro mandamento como aqueles
e depois ter promulgado outro, superando os outros dois?
O que eu teria dito, se estivesse
no lugar do Pe. Luza? Seria o seguinte.
Jesus foi um grande professor e
ele sabia que uma das técnicas mais básicas do ensino é a repetição do mesmo
conceito várias vezes e por vários ângulos, por meio de várias abordagens. O
aluno capta assim todos os aspectos do conceito ou do objeto em análise.
Sabendo como sabia de nossas limitações, Ele não cansa de se repetir. No
Evangelho em questão, Ele tenta ensinar-nos como nos tornar amigo d’Ele e
expressa de outra forma os dois mandamentos que Ele considerava os maiores. E
Ele usa um poder de síntese extraordinário. Sabendo que Deus nos ama no mais
alto grau (como todo o Seu Ser) e que Ele quer que O amemos com todo o nosso
ser (coração, alma, entendimento e forças) e que devemos amar uns aos outros
como nós nos amamos (pois nos amamos com todo o nosso ser), Jesus resume
magistralmente tudo isso com o seu “ut
diligatis invicem, sicut dilexi vos”.
Jesus, com isso, está apenas
repetindo, por outra perspectiva, de outra maneira, com outras expressões, a
mesma coisa que Ele disse no outro Evangelho. Mas, poderia ser diferente? Jesus
poderia mudar de opinião, conforme esteja falando aos escribas ou aos
apóstolos? Só mesmo um deformador como Pe. Luza pode pensar assim.
Para finalizar, lembro ao Pe.
Luza (porque espero que ele já tenha lido), Mt 5, 17. Aqui Jesus parece responder
diretamente ao Pe. Luza: “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas; não
os vim destruir, mas sim para os cumprir”. Jesus que supera, Jesus que
transforma, uma ova!
Um comentário:
Impressiona-me quantas paroquias incautas ou coniventes com o socialismo admitem como acompanhante das S Missas o folheto O DOMINGO da esquerdista Edit Paulus - adotante de uns ex frei Libanio, um ostensivo esquerdista D Sândalo Bernardino, possuidor de bandido preferido, o Lulampião e seus cangaceiros + anexos petistas + TLs!
Idem, a C Nova, o *Santuario de Aparecida esse adotante dos acima, também com calorosa recepção e danças dos satanistas umbandistas et alii idem do animismo ou compartilhando celebrações sincréticas com varias religiões anti cristãs, com o herético protestantismo, embora nomeadas de "ecumenismo" - teatro, farsa & Cia!
Evidente que isso acima tem as digitais do Vaticano para mais ou menos por o esquerdismo de forma geral dar-lhe plena aceitação e incentivo; recordando aquela do papa Francisco aos Stédile, Juán Grabois a mais seus terroristas dos MST, MTST e congêneres das esquerdas: "Façam das suas as minhas palavras"!
* Merece um post, se inexiste aqui...
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