Estando uma vez diante do SS. Sacramento, num dia de sua oitava [provavelmente, em 16/06/1675], recebi graças muito grandes de Deus, e senti-me impelida pelo desejo de corresponder-lhe de algum modo de de pagar-lhe amor com amor. Ele disse-me:
"Não podes corresponder melhor do que fazendo o que já tantas vezes te pedi. Eis aqui este Coração que tanto tem amado os homens, que a nada se tem poupado até se esgotar e consumir para lhes testemunhar seu amor; e em reconhecimento não recebo, da maior parte deles, senão ingratidões por meio das irreverências e sacrilégios, tibiezas e desdéns que usam para comigo neste Sacramento de amor. E o que muito mais me custa é tratar-se de corações a mim consagrados os que assim me tratam. Por isso peço-te que seja constituída uma festa especial para honrar meu Coração na primeira sexta-feira depois da oitava do Corpo de Deus. Comungue-se, nesse dia, e seja feita a devida reparação por meio de um ato de desagravo, para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo que esteve exposto sobre os altares. E eu te prometo que meu Coração se dilatará, para derramar com abundância os benefícios de seu divino amor sobre os que lhe tributarem esta honra e procurarem que outros a tributem"
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