08/11/2012

Padre Estevam não assistiu, não viu, não leu, não conhece e não gostou.


Resposta de um padre ao envio do vídeo de um TrueOutSpeak (31/10/2012) de Olavo de Carvalho sobre o Concílio Vaticano II, fazendo um comentário ao livro, recém lançado em português, do prof. Roberto de Mattei.
  
Não  li, não sei quem é este Olavo, presumo que seja mais um dos doidos que ao invés de darem testemunho tornando um missionário em meio as comunidades, mostra-se um acomodado que como diz são Paulo é muito atarefado sem nada fazer. Me faz lembrar dos fariseus com suas hipocrisias. Por favor não me envie mais estas bobagens são de péssimo nível, vergonha para os que se dizem católicos... Só mesmo coisa de quem não tem o que fazer, pessoas assim fazem um desserviço a Igreja e a Cristo. Pe. Estevam

Vocês veem que é uma resposta perfeitamente previsível de um padre “normal” da Igreja pós-conciliar. Nenhuma capacidade de raciocínio, nenhum conhecimento, cheio de chavões – missionário em meio as comunidades --, e cheio de opiniões, inclusive sobre o Olavo de Carvalho, a quem não leu, não assistiu, não viu e não conhece! Chama-o de louco, hipócrita e fariseu.

6 comentários:

manoel carlos disse...

É a síntese de todas as liberdades e afirma o Estado laico como verdadeiramente democrático quando respeita todas as identidades, sem o viés autoritário que quer eliminar algumas. Quando essa liberdade é reconhecida, a pessoa é respeitada em sua prioridade. É um princípio que garante à pessoa a possibilidade de seguir o caminho que considera mais oportuno para realizar seu destino. Por isso a Igreja se empenha pela liberdade de todas as experiências religiosas. Um Estado que reconhece a liberdade religiosa, defende todas as outras liberdades, porque respeita o que dá sentido à vida do outro. No contexto da liberdade religiosa, torna-se de fundamental importância o ensino religioso nas escolas públicas. Os adolescentes constituem o segmento da população que vive em mais alto risco, pois eles se encontram numa situação em que não estão mais sob a autoridade dos pais e ainda não dispõem de maturidade suficiente para orientar autonomamente suas vidas para o bem. A ausência de grandes ideais e valores os deixa vulneráveis a propostas portadoras de destruição e morte. O ensino religioso é o caminho para que sejam ajudados a crescer tendo metas e objetivos positivos para a existência e a elaborar um projeto de vida construtivo de sua pessoa e do bem para a sociedade.

Manoel disse...

angueth essa defesa acima está no blog da CNBB.... CONSIDERO-A UM EQIVOCO,

Antônio Emílio Angueth de Araújo disse...

Caro Manoel,
Salve Maria!

Esta é a Igreja do CVII; a Igreja liberal, contra a qual temos obrigação de lutar.

Ad Iesum per Mariam.

Ambrosius disse...

Caro Prof. Angheth,
Salve Maria!

Depois do CVII o que mais lemos e ouvimos é: a Igreja recuperou isto ou retomou aquilo, sobretudo dizem isto acerca da liberdade religiosa, que com sua declaração a Igreja teria recuperado o seu mais profundo patrimônio. Não se cansam de fazer referências, muito superficiais, aos Padres da Igreja e de reduzir as condenações da liberdade religiosa dos Papas pré-conciliares ao liberalismo absoluto. Mas se esqueceram que a relação entre Igreja e Estado, como propostas pelo liberalismo moderado, tem como fruto direto a heresia do maniqueísmo, como denúncia o Padre Matteo Liberatore no texto "Condição da Igreja oposta ao Estado", veja:

"O liberalismo moderado não pretende, pelo menos em palavras, a supremacia do Estado, mas a sua plena independência da Igreja. Não nega a ordem sobrenatural, mas a ignora e a exclui do ordenamento politico da sociedade. Não obstante, embora menos horrível, todavia não é menos absurdo do que o liberalismo absoluto. Na medida em que aquele se funda no ateísmo, esse se funda no dualismo; esse nega a unidade de Deus, embora não lhe negue a existência. Isto foi sabiamente notado pelo Papa Bonifácio VIII na sua célebre bula Unam Sanctam Ecclesiam, onde ele censura os fautores da absoluta autonomia do Estado o supor que sejam dois os supremos Princípios do mundo. O porquê tal raça de liberais poderia apropriadamente designar-se com o nome de novos Maniqueus.

Certamente se um é o criador da Igreja e outro o criador do Estado, o homem recebe de um Princípio o ordenamento da vida civil e de outro a vida religiosa; nada de mais natural que os dois fins sejam díspares entre si, e consequentemente díspares os dois poderes que a esses dirigem. Somente – como também neste caso, seria o mesmo sujeito submetido a uma e a outra direção – para evitar o contraste dos dois impulsos opostos, que tornasse impossível o movimento, poderia introduzir-se um acordo livremente feito entre os dois motores, por meio de mutuas concessões; quase do mesmo modo que no Maniqueísmo alguns opinaram ter sucedido uma espécie de tratado entre o Princípio bom e o Princípio mau, para que os efeitos de um não destruíssem inteiramente os efeitos do outro. Por outro lado, se um é o Princípio de todo o criado, como ensina a razão e a fé, Unus est altissimus Creator omnipotens [4], a posição liberalesca, como que moderada, não pode subsistir. Se um é Deus, um é o ordenamento do universo, um o fim supremo da criação. Este fim não pode ser outro que o mais sublime, em relação ao ordenador, o mais benéfico, em relação ao ordenado; o que não pode ser outro senão a glorificação de Deus e a beatitude eterna da criatura racional. Este é exatamente o fim que guia a Igreja. A Igreja então não somente é sociedade perfeita (não podendo não ser perfeita aquela sociedade que guia ao perfeitíssimo dos bens), mas ainda é entre todas suprema, porque o seu fim é supremo. A dito fim convém que sejam subordinados todos os outros fins inferiores. Se é verdade que os bens secundários, em relação ao sumo, possuem razão de meios, e que os meios são subordinados ao fim, disto se segue com irrepugnável evidência que todas outras sociedades, quaisquer que sejam, devem se submeter a Igreja e dela receber norma e direção. Como, portanto, querem magnificar o Estado, por quanto se lhe exagere a excelência, ele não pode se esquivar da subordinação a Igreja; embora não se queira transformar esse Estado em Igreja e elevar a Pontífice o governante político. Pois, para fazer isto, precisar-se-ia aceitar a heresia anglicana ou o cisma russo, e mostrar que no Evangelho não existe Pedro, mas Tibério, a quem foi dirigida aquelas palavras de Cristo: Apascenta as minhas ovelhas; constituo-te o fundamento da minha Igreja".
Condição da Igreja Oposta ao Estado, Pe Matteo Liberatore, http://salveregina.altervista.org/matteoliberatore1/

Ambrosius disse...

ifirSanto Agostinho chegou a escrever um opúsculo intitulado "As duas almas" contra doutrina homônima dos maniqueus. De fato, se o poder temporal se fundamenta em um princípio e o espiritual em outro, só podemos ter duas divindades, os maniqueus acreditavam em uma boa e outra era má e assim, só poderiam acreditar em duas almas (uma boa e uma má). Não é de surpreender que depois da declaração da liberdade religiosa vemos o Estado proclamando leis contrárias a lei natural, como não é surpreendente vermos os políticos que proclamam estas leis dizendo serem contra as mesmas por motivos pessoais, mas serem obrigados por motivos políticos a aprová-las: não parecem testemunhar a posse de duas almas?

Me lembrei disso quando li a defesa da liberdade religiosa transcrita pelo Manoel (que com razão a considera um equívoca) do site da CNBB. Como eles adoram falar (e usar) dos Pais da Igreja, o maniqueísmo é uma poderosa ferramenta para afrontar a questão da liberdade religiosa, pois acredito que certamente os Pais da Igreja a tinham em mente quando aceitaram a submissão do Estado à Igreja, pois de outra forma não teriam como rechaçar o culto ao Imperador, que hoje é feito diretamente ao Estado laico, pelos encontros em Assis, onde se reúne o Panteão vivo.

Por fim, a dinâmica da relação entre o poder temporal e o espiritual é muito interessante: toda forma de progressismo, é uma tentativa de influxo do poder temporal sobre o espiritual. Na própria defesa da CNBB não se tem uma distinção dos dois poderes e das duas sociedades, ali pretende-se uma identificação entre a missão do Estado laico e liberal, com a missão da Igreja, quando na verdade tal identificação não existe e as missões de ambos são antagônicas (o Estado liberal tem o erro escandaloso da liberdade como fim ultimo e a Igreja por sua vez ensina que Deus é o fim ultimo do homem). Bom, se não estamos na grande apostasia estamos bem próximos...

Fique com Deus.

Abraço

Reginaldo disse...

O Padre Estevam se expressa precariamente e tortura o vernáculo. A menção a "este Olavo",revela que o sabe inimigo.