Comento aqui, principalmente, os
artigos finais d’O DOMINGO de 25/02/2018. Um deles é do Pe. Paulo Bazaglia, o
outro de Izalene Tiene, nossa “leiga missionária na Amazônia”, que já
conhecemos do comentário
anterior.
O Evangelho dessa Missa, segundo
domingo da Quaresma é o da Transfiguração. Vamos ver o que nos dizem a Igreja
pós-Vaticano II desse extraordinário acontecimento. No comecinho da parte do
folheto intitulado Ritos Iniciais, sempre vem um texto, que não faz parte dos
tais ritos, mas como vem depois do título, parece que sim. A mensagem do
folheto, que não há como não considerar uma mensagem oficial, é a dos mandatários
da Igreja no Brasil. Na sua parte final está a mensagem principal dos bispos comunistas
do Brasil: “a Fé nos garante ser possível transfigurar a sociedade marcada pela
violência e a vida de quem foi despojado de sua dignidade”.
Então, se entendemos bem a
mensagem comunista, ela é a seguinte: Jesus subiu ao Monte Tabor, levando três
apóstolos, transfigurou-Se na frente deles, conversou com Moisés e Elias, para
nos ensinar que podemos transfigurar a sociedade em que nós vivemos.
Essa é também a mensagem que o
artigo do Pe. Nilo Luza nos dá num dos artigos finais do folheto. Pe. Luza não
é tão sucinto quanto a mensagem inicial, talvez até escrita por ele mesmo, já
que é o redator do folheto. Ele usa muitas palavras vazias e enganosas, mas sua
mensagem é clara: “Somos convidados a subir a montanha com Jesus, fazer a
experiência de sua transfiguração e escutar a voz do Mestre, que nos pede
fidelidade no seguimento e nos aponta o que deve ser transfigurado ou
transformado na realidade em que vivemos”.
Segundo a exegese distorcida do
Pe. Luza, Jesus nos convida a “fazer a experiência de sua transfiguração”. É
como se Jesus dissesse para os três apóstolos: “Estão vendo como é fácil?
Venham aqui que Eu vou ensiná-los. Isso, fiquem de pé, façam isso e aquilo, e,
vejam!, vocês se transfiguraram! Agora, vocês desçam e ensinem ao mundo o
processo. Não, Moisés e Elias, não estarão disponível para as gentes. Ensinem
apenas a transfiguração.”
Mas Pe. Luza diz mais, claro. Ele
diz que o seguimento de Jesus significa transfigurar e transformar a realidade
em que vivemos. Descobrimos, com o Pe. Luza, que os marxistas de todos os
matizes (e como existem matizes!) são aqueles que aprenderam a verdadeira
mensagem da transfiguração (assim, com letras minúsculas). Vejam vocês que o
slogan “Um outro mundo é possível” e a condensação da Transfiguração do Monte
Tabor. Nesse sentido, Pe. Luza transforma Marx num discípulo aplicado de Jesus.
Não é uma gracinha esse Pe. Luza, redator do folheto O Domingo?!
Num outro post, veremos o verdadeiro
significado da Transfiguração. Traduzirei um trecho do “A Practical Commentary
on Holy Scripture” [Comentário Prático da Sagrada Escritura], do bispo Frederick
Justus Knecht, livro que recomendo a todos.
Por ora, nos ocupemos da leiga
missionária na Amazônia, Izalene Tiene. Ao que parece, essa senhora, pelo menos
provisoriamente é a porta voz da Campanha da Fraternidade, pois a coluna dessa
campanha é assinada novamente por ela. Izalene, conforme comentei no post
anterior, é ex-prefeita de Campinas, do PT, e está cheia de processos por
corrupção nas costas, o que não é novidade nessa legenda. Talvez, ao longo da
campanha, alguns outros “companheiros” irão escrever também a coluna. Sugiro
alguns: Zé Dirceu (companheiro de frei Beto lá em Cuba), Zé Genoíno, Lula, etc
Vocês sabem, a campanha versa sobre
a violência. Pelo menos até agora, nenhuma palavra sobre os 60 mil brasileiros
que morrem por ano, assassinados neste pobre país!
Mas o mais interessante do texto
é uma referência à Laudato Si (em que
a colunista diz ser o fundamento da Doutrina Social da Igreja, elogiando sua
espiritualidade), e uma proposta da conversão de todos.
A Laudato Si, vocês sabem, é a encíclica do Papa Francisco que apoia
uma fraude científica, a do aquecimento global. Mas não só apoia a fraude, ela
apóia também todas as iniciativas baseadas nessa fraude.
Mas dirão os leitores que se a
Izalene está propondo a conversão de todos, ao menos em alguma coisa a leiga
missionária da Amazônia está em consonância com os ensinamentos de sempre da
Igreja. Afinal, Quaresma é tempo de conversão. Talvez o blogueiro esteja de
implicância com a pobre missionária.
Vejamos a frase da ex-prefeita do
PT: “Cabe a nós, mulheres e homens da cidade e do campo, cuidar da criação, colaborando
com Deus, denunciando as práticas que devastam a natureza. Devemos estimular
uma ‘conversão ecológica’ nos nossos
grupos e comunidades e em todos os espaços da sociedade”.
Ah!, agora sim. Uma conversão
ecológica, hein? Que tal?
Em conclusão, com o folheto de hoje
aprendemos que a mensagem da transfiguração ainda vive, mais que nunca, em
todos os matizes do comunismo, que é o continuador da mensagem de Nosso Senhor
no Monte Tabor. Aprendemos também que nesta Quaresma, tempo de conversão,
devemos nos empenhar ao máximo na conversão ecológica proposta pela ilustre
Izalene do PT. Ah!, e não se esqueça da espiritualidade da Laudato Si.
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