Traduzo e transcrevo abaixo trecho da introdução do importantíssimo livro de E.
Michael Jone, Libido
Dominandi: sexual liberation and political Control, a que algumas vezes já
me referi aqui no blog.
Tal como a história da pornografia é uma história de
progresso (tecnológico, não moral, claro), assim a exploração da compulsão tem
sido explorada de modo cada vez mais explícito durante os últimos duzentos anos
de nossa era revolucionária. O que começou como a servidão do pecado, tornou-se
eventualmente controle financeiro e o que se tornou aceito como transação
comercial [compra de pornografia pela Internet, por exemplo] tomou a forma de
controle político. A revolução sexual é contemporânea da revolução política do
tipo que começou na França em 1789. Isso significa que não falamos de vício
sexual quando usamos o termo revolução
sexual, mas da racionalização do vício sexual, seguido da exploração
financeira desse vício, seguido pela mobilização política da mesma coisa como
uma forma de controle. Como a “liberação” sexual tem o caos social como uma de suas
sequelas inevitáveis, ela engendra quase desde o momento inicial a necessidade
de controle social.
Não é nenhum segredo agora que a luxúria é também uma forma
de dependência. Minha opinião é a de que o regime atual sabe disso e explora a
situação em seu próprio benefício. Em outras palavras, “liberdade” sexual é
realmente uma forma de controle social. Estamos, na realidade, diante de um
sistema gnóstico de duas verdades. A verdade exotérica, aquela propagada pelo
regime por meio da propaganda, da educação sexual, dos filmes de Hollywood, do
sistema universitário – a verdade, em outras palavras, para o consumo geral – é
que a liberação sexual é liberdade. A
verdade esotérica, aquela que informa o manual de operação do regime – em outras
palavras, o pessoal que se beneficia da “liberdade” – é o exato oposto, ou
seja, que a liberação sexual é uma forma de controle, um modo de manter o
regime no poder pela exploração das paixões do ingênuo, que se identifica com
suas paixões, como se elas fossem propriamente suas, e com o regime que ostensivamente o capacita a gratificar-se delas. Às pessoas que sucumbem a suas paixões
desordenadas são oferecidas racionalizações do tipo que inundam as páginas da
Internet e que são assim moldadas por uma poderosa força política por aqueles
que são mais habilidosos em manipular o fluxo de imagens e racionalizações.
Como o laissez-faire
econômico, as primeiras ideias experimentais de como explorar o sexo como uma
forma de controle social surgiram também durante o Iluminismo. Se o universo era
uma máquina cuja força motora era a gravidade, a sociedade era também uma máquina
cuja força motora era o auto-interesse, e o homem, do mesmo modo, dessacralizado,
era uma máquina cujo combustível era a paixão. Dali, não precisamos de muita
imaginação para entender que o homem que controlasse a paixão, controlaria o
homem.
2 comentários:
O pansexualismo, de fato, faz parte da dominação por animalizar as pessoas e a luxuria desenfreada e instigada, disse um certo santo, é coisa de porcos, tendo por fim no momento atual, num dos fronts, enfraquecer as mentes para breve ou futuro dominio!
1º mandamento do Decálogo de Lênin: "Corrompa a juventude e dê-lhe toda liberdade sexual".
Como o *comunismo é subsidiario da maçonaria-ONU-NOM, o resto v entende!
*Idem o nazifascismo.
Interessantíssimo esse texto. Gostaria de ler outras traduções de trechos dessa obra.
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