Gostei do que li ontem, Angueth, no livro "Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica," do Alister McGrath. Me ajudou a compreender as indulgências sem preconceito:
"As Noventa e Cinco Teses representavam um protesto contra a venda de indulgências que objetivava levantar recursos para a reconstrução, em Roma, da basílica de São Pedro. A teoria que dava embasamento à venda de indulgências era confusa, mas parece apoiar-se na ideia de gratidão do pecador pelo perdão de seus pecados. Uma vez que os pecadores tinham certeza de haver sido perdoados pela igreja, que atuava em nome de Cristo, eles normalmente desejariam expressar sua gratidão de forma positiva. Gradualmente, a doação de dinheiro para a caridade, inclusive diretamente para os fundos eclesiais, passou a ser encarada como uma maneira comum de se expressar pelo perdão recebido. Deve-se destacar que, de acordo com a mentalidade da época, isso não significava que um pecador comprasse o perdão. A doação era uma consequência do perdão, não uma condição para isso. Contudo, até a época de Martinho Lutero, esse conceito fora distorcido e interpretado de maneira equivocada."
Só posteriormente alguns católicos pensaram nas indulgências como compra de perdão, mas isso não era ensinado na Igreja, né? Lutero protestou contra aquelas pessoas.
Um comentário:
Gostei do que li ontem, Angueth, no livro "Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica," do Alister McGrath. Me ajudou a compreender as indulgências sem preconceito:
"As Noventa e Cinco Teses representavam um protesto contra a venda de indulgências que objetivava levantar recursos para a reconstrução, em Roma, da basílica de São Pedro. A teoria que dava embasamento à venda de indulgências era confusa, mas parece apoiar-se na ideia de gratidão do pecador pelo perdão de seus pecados. Uma vez que os pecadores tinham certeza de haver sido perdoados pela igreja, que atuava em nome de Cristo, eles normalmente desejariam expressar sua gratidão de forma positiva. Gradualmente, a doação de dinheiro para a caridade, inclusive diretamente para os fundos eclesiais, passou a ser encarada como uma maneira comum de se expressar pelo perdão recebido. Deve-se destacar que, de acordo com a mentalidade da época, isso não significava que um pecador comprasse o perdão. A doação era uma consequência do perdão, não uma condição para isso. Contudo, até a época de Martinho Lutero, esse conceito fora distorcido e interpretado de maneira equivocada."
Só posteriormente alguns católicos pensaram nas indulgências como compra de perdão, mas isso não era ensinado na Igreja, né? Lutero protestou contra aquelas pessoas.
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