17/12/2014

A culpa agora é da frutose: um exemplo de como agem os anti-tudo espalhados por aí.

Comentei, num post recente, acerca dos cientificistas modernos, aquela espécia asquerosa de cientista que usa a ciência para cumprir uma agenda ideológica, filosófica e religiosa; para destruir, enfim, a Civilização Ocidental.

Aos que se surpreenderam em saber que essa gente age à luz do dia, nos mais prestigiosos periódicos científicos do mundo, dou um exemplo recentíssimo (exemplos como esse abundam!). A Veja On Line publica um artigo, sobre um estudo publicado no Journal of Physiology, uma respeitável publicação, acerca do efeito da frutose sobre o mecanismo da fome. O assunto em si é relevante e o estudo envolveu 24 indivíduos (apenas isso) de 16 a 24 anos (apenas nessa faixa de idade), e consta de imagens de ressonância magnética do cérebro dos indivíduos e do registro das impressões dos mesmo sobre a sensação de fome (não li o artigo científico). 

O interessante é o que vem ao final do artigo da Veja, como sendo uma espécie de resumo do estudo: 

Consumir altas quantias de frutose diariamente pode prejudicar o aprendizado e a memória. É o que indica uma pesquisa publicada recentemente no periódico Journal of Physiology. No estudo, conduzido por uma equipe da Universidade da Califórnia, ratos que ingeriram xarope de milho rico em frutose (encontrada em produtos industrializados, como refrigerantes, condimentos e comidas de bebê) tiveram prejuízo na memória e queda no número de sinapses cerebrais. Essa queda nas sinapses acabou por deixar o cérebro mais lento. A boa notícia é que a ingestão de alimentos com ácidos graxos ômega-3 protege contra os danos causados pelo açúcar. 

Viram aí que um estudo cuja amplitude de indivíduos pesquisados é de 24 pessoas, de 16 a 24 anos, que deram impressões sobre fome, pode fundamentar um ataque frontal aos "produtos industrializados, como refrigerantes, condimentos e comidas de bebê" e ainda um elogio rasgado a  ingestão de alimentos com ácidos graxos ômega-3 protege contra os danos causados pelo açúcar. Não seria o caso de sugerir baixa ingestão de frutas? Porque atacar só os produtos industriais?

Isso é cientificismo, não ciência. Isso é ciência a serviço de uma agenda de dominação das mentes. Se surgir uma lei que proíba a frutose de ser usada em alimentos industriais, será baseada neste e em outras impressões trasvestidas de ciência, não se surpreendam. Não se surpreendam também se o Dr. Dráuzio começar a falar sobre isso por aí.

Aos anti-colesterol, anti-fumo, anti-gordura trans (sei lá!), anti-glicose, anti-calorias, se juntam agora os anti-frutose, mas só a dos produtos industrializados, não a que existe nas frutas. 

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito obrigado por postar valiosas informações.
As visitas aqui sempre me trouxeram bons frutos.
Que Deus e a Sagrada Família lhe abençoe e ilumine neste Natal!

Feliza Natal e que o mundo inteiro se rejubile!

Paulo disse...

Onde entra o sufixo "ose" indica açúcar, ainda que sob forma de amido ou já diretamente assimilável, caso frutose; não a sacarose que precisa metabolizar-se e render 1/2 de frutose e 1/2 de glicose, de ação mais lenta, caso do açúcar.
Mas que a ingestão excessiva de qualquer ose sem os antioxidantes para o neutralizar os efeitos deletérios é fato e os chegados em produtos com ose são nervosos, fracos e instáveis, sim.
Homens de melhor estrutura os dispensam e mulheres são as mais aderentes a essas porcarias "osadas" citadas e que lhes rende além do déficit geral somático, ainda ataca-lhes os nervos e imunidade, predispõe a infecções, ao câncer, Alzheimer etc., sem os devidos antídotos anti ose, que são os AGE sem contado com oxigenio e proteínas.
Os ose são os alimentos essenciais de proliferação das células cancerígenas.