Acabo de ler o livro de Romeu Tuma Júnior; é um livro
realmente bombástico. Muitas coisas me chamaram a atenção, mas três ficarão na
minha memória.
A primeira delas é uma foto que aparece no segundo conjunto
de fotos do livro. O autor aparece com a boina de Che Guevera. Bem, o homem foi
secretário nacional de Justiça. é advogado e afirma ser especialista em
Segurança Pública e Polícia Judiciária; é ainda delegado de classe especial da
Polícia Civil de São Paulo e primeiro chefe da Interpol em São Paulo. Isto é
apenas um resumo de seu vasto currículo, que aparece no livro. Pois bem, como
um homem desses, sendo o que é, acha bonito posar com a boina de
um dos maiores assassinos que pisaram o solo da terra? Que o senhor ao seu
lado na foto usasse a boina, eu entenderia.
Talvez um trecho do livro revela um pouco da confusão. O
autor diz, na página 77: “A verdade nua e crua é que o governo – que se diz de
esquerda, democrático, social, preocupado como os direitos humanos e que
repudia a ‘ditadura’ – tem sob seu comando uma polícia que grampeia as pessoas,
seleciona trechos de conversas, pinça frases, descontextualiza diálogos, cria
enredos e manda gente para a prisão por achismo
e dedução”. Romeu Tuma pensa que pelo governo ser de esquerda (na verdade,
comunista) ele não poderia fazer o que fez; ele parece desconhecer que todo
governo comunista faz exatamente isto!
A segunda coisa é a primeira, de duas, referências à CNBB
(página 319): “Com sua [de Fernando Haddad] proximidade de anos com a
Arquidiocese de São Paulo, além da intimidade de Gilberto Carvalho com a
Igreja, a ausência ou abstenção da Cáritas, que é uma seriíssima instituição,
diga-se de passagem, estava garantida.” Aqui estão algumas evidências de como a
CNBB e seus bispos comunistas se relacionam há anos com os políticos do PT e
como tais bispos são os responsáveis pelos comunismo implantado no Brasil. Veja
que até articulação para ausência em reuniões importantes, para não dar quórum,
ou para que a votação seja tal ou qual, a CNBB se presta a fazer. E o Gilberto
Carvalho é aquele que revela ao próprio Romeu Tuma Júnior que
carregava malas de dinheiro, vinda da extorsão de empresários locais, da
prefeitura de Santo André, quando Celso Daniel era ainda vivo, para entregar a José
Dirceu. Este é o amiguinho da CNBB, a ligação entre o governo e a CNBB.
A terceira coisa é a segunda referência à CNBB (página 496),
em que num depoimento de Romeu Tuma Júnior, já caído em desgraça e frente à
Comissão de Ética Pública da Presidência da República, diz: “Estranhei a
insistência de um membro, representante da CNBB e muito ligado a Gilberto
Carvalho, no sentido de induzir que eu avaliasse a possibilidade de me afastar
do cargo para me preservar e preservar o governo”. Aqui vemos o padreco
comunista, amigo da mão direita de Celso Daniel, aquele das malas de
dinheiro, servindo de emissário do governo na tal
comissão cujo nome é curiosíssimo: ética pública. Sei, para essa corja existe
ética pública, aquela que admite o mensalão, e ética privada, aquela que
ninguém vê.
Leiam o livro, vale a pena; ele é uma fresta na podridão do
PT.
Um comentário:
Dia 11/08/2010: o grande bispo Dom Manuel Pestana enviou abaixo a carta destinada aos bispos do Brasil - uma severa advertência - para os que, talvez, seriam dos grandes responsáveis por o marxismo solidificar no país, por silencio e/ou conivência.
“Caros irmãos no Episcopado.
Suportem-me, que o menor dos irmãos lhes possa dirigir uma palavrinha amiga, mas angustiada de quem se prepara, temeroso, para partir.
Pelo amor de Deus! Estamos diante de uma situação humanamente irreversível. A América Latina, outrora “Continente da Esperança”, como a saudava João Paulo II, hoje mergulha na antecâmara do terrorismo vermelho, aliás, como prenunciava aos pastorinhos de Fátima a Senhora do Rosário.
Podem parecer, a essa altura, resquícios de uma idade de trevas, mas tudo acontece como se ouviu em dezembro de 1917 (“a Rússia comunista espalhará seus erros pelo mundo, com perseguições à Igreja, etc.”). Assusta-me a corrupção dentro da Igreja, o desmantelamento dos seminários, a maçonização de Cúrias e Movimentos.
Horroriza-me a frieza com que olhamos tal estado de coisas. Somos pastores ou cães voltados contra as ovelhas? Somos ou não, alem disso, cúmplices de uma política atéia empenhada em apagar os últimos traços da nossa vida cristã?
Perdoem-me, mas não poderia deixar de falar, sem me sentir infiel à minha consciência e à minha Igreja.
Parabéns a Dom Luiz Gonzaga Bergonzini e a Dom Henrique Soares da Costa”.
Já pensou, o Brasil sob as patas dos marxistas, implantando o satanismo à luz do dia e os bispos - salvo exceções - caladiiiinhos; deveriam estar a essas horas esbravejando contra o marxistas do PT e outros!
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