26/01/2022

Barbeitas, meu corretor gramatical, strikes again!

Prof. Barbeitas volta a comentar no post anterior. Foram três comentários, muito elucidativos.

No primeiro, ele diz que foi apenas coincidência que ele tenha me respondido o post de outubro do ano passado justo no dia do falecimento do Prof. Olavo. Devemos acreditar nele? Hum... Não acredito! Aquele que usa as palavras genocida, fascista e anti-vacina num mesmo parágrafo se revela por completo. Aprendi com o prof. Olavo que esquerdismo e mau caratismo e desfaçatez são inseparáveis. Não acredito em você Barbeitas.

Ainda no primeiro comentário, ele reclama de minha grosseria. Essa é boa! O cara vem aqui no meu blog e me chama de fascista, genocida e anti-vacina e quer que eu lhe responda amavelmente. Não espere isso de mim! Mas grosseiro eu não fui, embora firme e direto, coisa que esquerdista não gosta. 

Ele termina seu primeiro comentário assim: "Mas deixo você pra lá: curta aí o seu ódio e a sua doença." Depois de genocida, fascista e anti-vacina, sou eu que derramo ódio? Mas confesso que Barbeitas me deixando para lá me consolou. 

Mas eis que surge um segundo comentário, curto e direto, finalmente. "Ah, sim: mencionei Olavo a propósito dos seus erros de português (a meu ver incompatíveis com a figura que você ostenta), justamente porque reconhecia nele um excelente escritor. Dominava o idioma como poucos."

Concordamos a respeito do Olavo, finalmente. Mas pergunto: que figura ostento, cara pálida? Eu não ostento figura nenhuma e não me tenho em alta conta. Sou especialista em meus defeitos, que são muitos, e não poderia admirar um cara como eu. A propósito, não fique achando que você seja meu único corretor gramatical por aqui. Em minhas quase 1200 postagens por aqui, muitos já me corrigiram, não para me difamar, mas para colaborar comigo, ao contrário de você. A tal figura que ostento está em sua cabeça.

Pensei comigo que Barbeitas tinha, depois do segundo comentário, me deixado realmente para lá. Mas eis que surge um terceiro comentário. Ele diz que menti no primeiro post (o de outubro), que ele disse apenas que eu apoiava genocida e fascista, não que era genocida e fascista. Desafia-me a provar que ele me chamou de genocida e fascista. Diz ainda que muitos que apoiaram regimes fascistas e genocidas não o eram, eram apenas ingênuos ou desinformados, que pensava que eu era um desses. Ele concede, nas entrelinhas, que alguns apoiadores eram realmente fascistas e genocidas. Mas em qual grupo será que ele me colocou; no dos ingênuos e desinformados ou no dos fascistas e genocidas? Vejamos.

Ele concede, em seu comentário ao post de outubro, que eu tive uma carreira de cientista. Diz lamentar que eu a jogue no lixo apoiando fascistas e genocidas. Alguém, em sã consciência, diria que alguém com uma carreira científica, nos tempos de Hitler, Stalin e Mao (citando nomes que ele mesmo citou em seu terceiro comentário) apoiariam esses facínoras por ingenuidade ou desinformação? Vamos dar um exemplo: alguém diria que Martin Heidegger apoiou Hitler por ingenuidade? Não, não quero me comparar ao filósofo, longe disso, cito apenas um exemplo. Portanto, Barbeitas, depois de me elogiar obliquamente, você não poderia me considerar um ingênuo ou desinformado; não, isso não. Então, ao me considerar apoiador de genocida e fascista, você me cola também esses adjetivos.  En passant, você não inclui Fidel Castro na listinha acima; será por quê? 

Ao final do terceiro comentário, ele ainda nos oferece uma pérola: afirma que eu me escondo sob o manto de um catolicismo medieval (esta última palavra entre aspas) que só existe na minha cabeça. Diz que me escondo sob esse manto para promover ódio gratuito. Depois de tudo, eu é quem estou promovendo ódio! Pode?

O coitado não sabe mesmo nada sobre mim. Meu lema é o de Nicolás Gómez Dávila: "Não sou um intelectual moderno inconformado, mas um camponês medieval indignado". Eu acrescentaria, para melhorar o entendimento do sofisticado Barbeitas, camponês medieval católico, como todos. E para mais informar o moderno Barbeitas, a Idade Média foi sim o ápice do catolicismo. Desde lá, estamos numa descida ladeira abaixo. Se eu pudesse sugerir uma leitura para o prof. Barbeitas, eu sugeriria Uma Nova Idade Média, de Nikolai Berdiaev.

Barbeitas, esteja certo do seguinte: não tenho ódio a você. Eu compreendo suas posições e as abomino. Penso que sua mente está deformada e sua alma chagada, mas não tenho ódio, nem repulsa. Diferencio muito bem o homem de suas ideias. Se me conhecesse, você saberia disso. 

Para terminar, faço um convite a você, embora não saiba se você é católico. Venha assistir à Missa Tridentina que assisto, aos domingos, na Capela Nossa Senhora do Líbano, na rua Pouso Alegre 659, às 8h. Essa Missa é medieval! Bateremos um papo depois da Missa. Que tal?

OBS: Se você encontrar alguns outros erros gramaticais, por favor os corrija.

4 comentários:

Juliana disse...

E eis que não posso deixar de atribuir a toda essa história um daqueles prodigiosos chavões: professor Angueth, quanto mais te conheço mais te admiro! Deus o guarde!

Juliana disse...

E eis que diante de toda essa história não posso deixar de atribuir um daqueles prodigiosos chavões: professor Angueth, quanto mais te conheço mais te admiro! Deus o guarde!

Flavio Barbeitas disse...

Prezado, apesar de todas as, vamos dizer assim, palavras fora do lugar de parte a parte, sinto que podemos fumar o cachimbo da paz. De tudo o que escreveu, nesta e nas outras respostas, prefiro guardar o seguinte: "não tenho ódio a você. (...) nem repulsa. Diferencio muito bem o homem de suas ideias".

Fique em paz, Antonio Emílio, não vou mais polemizar. Desejo a você o melhor, pode acreditar.
E, sim, vou pensar seriamente no seu convite.
Deixo-lhe o meu abraço.
F.

Antônio Emílio Angueth de Araújo disse...

Ok, meu caro. Espero mesmo que aceites meu convite. Lá, depois da Missa, fumaremos um cigarrinho de palha! Abraço.