Traduzo e transcrevo abaixo trecho do livro de E. Michael Jone, Libido Dominandi: sexual liberation and political Control. Ele se refere à profunda semelhança entre a psicanálise o o método do criador dos Illuminati, Adam Weishaupt. Iluminismo aqui é a doutrina dos Iluminati.
No coração da psicanálise encontramos Freud, como o paradigmático analista, tendo como papel, em suas palavras, de "padre confessor". A manipulação tanto da confissão quanto do exame de consciência como o coração do Iluminismo é um fato bem estabelecido. Adam Weishaupt foi instruído por jesuítas por oito anos. Na criação de sua sociedade secreta (Illuminati), Weishautp simplesmente tomou os Exercícios Espirituais de Inácio de Loyola, mais especificamente o exame de consciência, e os "iluminou". Weishaupt é um caso exemplo de ambivalência quando se fala de jesuítas. Ele os odiava e, mesmo assim, contou a Friedrich Muenter que, quando jovem, ele quase se tornou um deles. Tirando do exame de consciência todo o conteúdo sobrenatural e removendo os controles sobre a Confissão estabelecidos pela Igreja Católica (principalmente a noção de confidencialidade, intrínseca ao segredo confessional) Weishaupt transformou a confissão num instrumento de manipulação e controle. O exame de consciência fora do ambiente confessional se tornou seelenspionage (espionagem da alma). Ao invés de liberar o penitente do pecado, tornava-o cativo ao seu controlador, suscetível a chantagem e, muito frequentemente manipulado segundo suas paixões, descritas em detalhe ao seu "confessor". Iluminismo não é a adoção da espiritualidade de Inácio; é a sua corrupção.
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