20/03/2016
Os Inimigos do Homem
17/03/2016
Evolução: o Deus dos ateus.
Publiquei, há algum tempo, um post intitulado Por que a Academia adota a Evolução?. Nele descrevo as razões mais torpes de grandes cientistas e pensadores para acreditarem na "teoria" da evolução. Mas nem sempre estes homens são tão francos. Há os que enfeitam seus discursos com palavras menos torpes e mais enganosas. Abaixo transcrevo um pequeno texto escrito por Stephen Jay Gould e a resposta a ele, dada por David Berlinsk, nas páginas 293 e 294 de seu livro Black Mischief.
Diz Gould: Chimpanzés e gorilas têm sido, há tempos, o campo de batalha de nossa busca por exclusividade, pois se pudermos estabelecer uma distinção inequívoca -- de espécie, não de grau -- entre nós e nossos parentes próximos, podemos encontrar a tão ansiada justificação para a nossa arrogância cósmica. As pessoas educadas aceitam, atualmente, a continuidade evolucionária entre humanos e macacos. Mas estamos tão apegados à nossa herança filosófica e religiosa que ainda procuramos um critério para uma divisão clara entre nossas habilidades e as dos chimpanzés.
Antes da resposta de Berlinsky, duas observações: que vê distinção entre macaco e homem, não é um homem de bom senso; é, segundo Gould, um arrogante cósmico. Outra coisa, a barreira que os homens, aqueles que não são educados, têm para não ver a realidade de nosso parentesco extremo com os macacos é a Filosofia e a Religião que herdamos: ou seja, a filosofia platonica-aristotélica-tomista e a religião Católica.
Bem, agora vamos à resposta de Berlinsky:
Nenhuma distinção em espécie, mas em grau, entre nós e os chimpanzés? Nenhuma distinção? Sério, pessoal? Eis um simples teste operacional: Os chimpanzés são os que estão invariavelmente atrás das grades de suas jaulas. Lá eles se sentam, mastigando solenemente bananas, catando piolhos, andando em círculos, chupando balinhas, esperando o início dos experimentos. Nenhuma distinção? Chimpanzés não podem ler ou escrever; não pintam ou compõem música, ou entendem matemática; não formam comunidades reais, apenas tribos andarilhas sem coesão; não toma refeição e não cozinham; não há registro de suas realizações; acima do puramente superficial, eles mostram pouca curiosidade; nascem, vivem, sofrem e morrem.
Nenhuma distinção? Nenhuma espécie do reino animal se organiza de modo complexo, denso e difícil como é típico das sociedades humanas. Não há algo parecido como uma cultura animal; animais não assume compromisso e não podem contar; não há nenhum traço, no reino animal, de virtualmente nenhuma das poderosas e mal compreendidas capacidades e propriedades da mente humana; em toda a história, nenhum animal contemplou o céu noturno em desconcertado e respeitoso assombro. Os chimpanzés são criaturas estáticas, solenemente ciscando por comida com seus pauzinhos, inspecionando um ao outro a procura de pulgas. Sim, eles são pacíficos se alimentados, e olhando para seus ingênuos olhos castanhos pode-se ver sinais de um grito biológico universal (uma bela manobra que envolve ouvir o que se vê), mas, e daí?
Pois é, e daí? Daí que hoje vivemos um grande dilema: a maior ignorância está na mente dos maiores "intelectuais", professores e cientistas. Este é hoje o dilema do homem comum.
São Patrício, rogai por nós!
Diz Gould: Chimpanzés e gorilas têm sido, há tempos, o campo de batalha de nossa busca por exclusividade, pois se pudermos estabelecer uma distinção inequívoca -- de espécie, não de grau -- entre nós e nossos parentes próximos, podemos encontrar a tão ansiada justificação para a nossa arrogância cósmica. As pessoas educadas aceitam, atualmente, a continuidade evolucionária entre humanos e macacos. Mas estamos tão apegados à nossa herança filosófica e religiosa que ainda procuramos um critério para uma divisão clara entre nossas habilidades e as dos chimpanzés.
Antes da resposta de Berlinsky, duas observações: que vê distinção entre macaco e homem, não é um homem de bom senso; é, segundo Gould, um arrogante cósmico. Outra coisa, a barreira que os homens, aqueles que não são educados, têm para não ver a realidade de nosso parentesco extremo com os macacos é a Filosofia e a Religião que herdamos: ou seja, a filosofia platonica-aristotélica-tomista e a religião Católica.
Bem, agora vamos à resposta de Berlinsky:
Nenhuma distinção em espécie, mas em grau, entre nós e os chimpanzés? Nenhuma distinção? Sério, pessoal? Eis um simples teste operacional: Os chimpanzés são os que estão invariavelmente atrás das grades de suas jaulas. Lá eles se sentam, mastigando solenemente bananas, catando piolhos, andando em círculos, chupando balinhas, esperando o início dos experimentos. Nenhuma distinção? Chimpanzés não podem ler ou escrever; não pintam ou compõem música, ou entendem matemática; não formam comunidades reais, apenas tribos andarilhas sem coesão; não toma refeição e não cozinham; não há registro de suas realizações; acima do puramente superficial, eles mostram pouca curiosidade; nascem, vivem, sofrem e morrem.
Nenhuma distinção? Nenhuma espécie do reino animal se organiza de modo complexo, denso e difícil como é típico das sociedades humanas. Não há algo parecido como uma cultura animal; animais não assume compromisso e não podem contar; não há nenhum traço, no reino animal, de virtualmente nenhuma das poderosas e mal compreendidas capacidades e propriedades da mente humana; em toda a história, nenhum animal contemplou o céu noturno em desconcertado e respeitoso assombro. Os chimpanzés são criaturas estáticas, solenemente ciscando por comida com seus pauzinhos, inspecionando um ao outro a procura de pulgas. Sim, eles são pacíficos se alimentados, e olhando para seus ingênuos olhos castanhos pode-se ver sinais de um grito biológico universal (uma bela manobra que envolve ouvir o que se vê), mas, e daí?
Pois é, e daí? Daí que hoje vivemos um grande dilema: a maior ignorância está na mente dos maiores "intelectuais", professores e cientistas. Este é hoje o dilema do homem comum.
São Patrício, rogai por nós!
01/03/2016
Oração Segundo Santo Afonso - Parte 2
Palestra proferida no dia 04/10/2015, no Colégio Santa Maria em Belo Horizonte. Para assistir a Parte I, clique aqui.
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