Desde que passamos, na Missa nova de Paulo VI,
1. A ter um presidente e não um celebrante; e
2. A celebrar um banquete memorial e não uma Ação Sacrificial,
perdemos totalmente a consciência da eternidade do Sacrifício que Cristo fez por nós. Os católicos não temos a menor idéia de que o Sacrifício incruento que celebramos em todas as Missas é simultâneo, para quem o vê da eternidade, ao Sacrifício cruento que Cristo fez por nós lá no Calvário. O sentido de eternidade como simultaneidade de todos os momentos se perdeu! Daí, a idéia sacrílega de memorial, de lembrança apenas. Essa é uma idéia protestante que a Missa nova incorporou.
Com essa catolicidade decaída, prostituída, vilipendiada, lemos com espantosa tranqüilidade a seguinte notícia (Estado de Minas, Caderno de Esporte, 06/01/2009)[são meus os negritos]:
“O padre Gilson celebrou ontem à noite a missa em ação de graças pelos 88 anos do Cruzeiro, completados na sexta-feira. O presidente Zezé Perrella e o técnico Adílson Batista prestigiaram a cerimônia na sede do clube, na Rua Guajajaras, no Barro Preto.”
Então, como tudo não passou de um banquete de lembrança de algo que ocorreu há milênios, a festança foi prestigiada pelo presidente e o técnico do Cruzeiro. Quem estava (e está) morrendo na Cruz, no madeiro, teve o privilégio de ver, lá embaixo, as duas famosas figuras.
Agnus Dei, qui tollis pecáta mundi: miserére nobis!
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3 comentários:
Angueth,
procure no youtube por vídeos de uma "missa" comemorativa do aniversário do clube atlético mineiro (galo). Adianto que você vai sofrer enquanto vir as cenas.
Eu vi essa Missa(?) num Globo Esporte.
É de arrepiar!
Ricardo2
Enquanto isso, os preclaros Bispos da CNBB só pensam em salvar a Amazônia,sob a proteção da Marina Silva - a alma da floresta.
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